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Halitose: Causas e Tratamentos

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ESTOMATOLOGIA 
HALITOSE 
Não é considerada uma doença, mas uma alteração crônica 
e endógena do odor bucal ou odor da respiração. 
− Odor desagradável que pode indicar um 
desequilíbrio local ou sistêmico 
− Limitações e restrições no convívio social 
− Não deve ser confundida com mau hálito 
transitório, decorrente de: ingestão de alho, cebola, 
mau hálito matinal ou fumantes 
− Prevalência incerta: em algumas populações cerca 
de 50% 
 
❖ CLASSIFICAÇÃO 
− Halitose genuína 
− Pseudo halitose 
− Halitofobia 
 
 HALITOSE GENUÍNA 
➢ Local de origem 
− Intraoral ou bucal (76%) 
− Extraoral: vias aéreas, TGI e Disturbios 
Metabolicos Sistemicos 
 
➢ Etiologia 
− Aumento de carga bacteriana ou substrato na 
superfície da cavidade orofaríngea, trato 
respiratório ou esofago – causando assim o 
odor desagradável 
 
➢ Causa intraoral 
− Degradação proteolítica por microrganismos 
orais (gram – anaeróbios) que possuem 
compostos Sulfuricos Voláteis (CSVs) 
− Sulfeto de Hidrogenio (H2S) 
− Metil Mercaptana (CH3SH) 
− Dimetilsulfeto (CH3)2S) 
• Língua e Saburra Lingual 
▪ Principais causa intraoral 
− 25 cm2 de superfície irregular 
− Células descamadas, restos alimentares, 
fungos e bactérias 
− Bactérias anaeróbias 
• Doença Periodontal 
− Bacterias capazes de produzir CSVs 
− Bolsas periodontais, placa bacteriana e lacais 
e sangramento 
− Correlaçao com halitose muito menor do que 
a saburra lingual 
 
• Xerostomia 
− Maior acumulo de placa bacteriana e saburra 
lingual 
− Aumento da carga bacteriana e CSVs 
 
▪ Causa Extraoral 
− Aumento de certos metabolitos na circulação 
sanguínea 
− Outros compostos voláteis além dos (CSVs) 
− Formados ou absorvidos em qualquer parte 
do organismo como fígado, intestino, rins, etc 
− Diabéticos: hálito cetonico 
− Problemas hepáticos: odor sulfúrico 
− Insuficiencia renal: odor de peixe 
(dimetilamina e trimetilamina) 
• Vias aéreas 
− Todas lesões com necrose de tecido e 
supuração 
− Tonsilite crônica ou aguda, faringite, 
abscesso pulmonar, pneumonia, 
bronquite, etc. 
• Trato Gastrointestinal 
− Esofagite de regurgitação: refluxo devido 
a função inapropriada do esfíncter 
esofágico 
− Constipação intestinal e produção de 
gases: podem ser absorvidos e 
transportados pelo sangue 
− 
• Outros fatores: 
− Doença periodontal: bactérias capazes de 
produzir compostos sulfúricos voláteis são 
encontradas no sulco gengival e nas 
bolsas periodontais (em grande 
quantidade nessa ultima) 
− Cavidades extensas de carie: causa 
acumulo alimentar, gerando placa 
(substrato propicio para ação das 
bactérias) 
− Procedimentos cirugico: presença do 
sangue, coagulo e o processo de 
cicatrização 
− Próteses 
− Diastema ou falha em reconstituição de 
pontos de contato 
− Tumores, ulceras, infecções, inflamação 
 
ESTOMATOLOGIA 
• Diagnostico 
− Identificar a causa 
− Perguntar a queixa da halitose 
− Fazer anamnese + testes diagnósticos 
− Se for uma halitose genuína e a causa oral 
for confirmada, fazer tratamento e 
orientações, se a causa for negativa deve 
fazer o encaminhamento para uma 
avaliação medica 
 
❖ TESTES 
 TESTES ORGANOLÉPTICO 
− Teste subjetivo 
− É feito no período de pior hálito 
− Não deve utilizar enxaguatorio ou 
dentifrícios em ate 2h antes do teste 
− O CD irá avaliar de 0 a 10 o quão 
desagradável é o hálito do paciente, 
devendo ser tratado em uma distancia de 
20cm 
− Como é um teste subjetivo é passível ao 
erro, pois depende muito de cada 
dentista e da sua condição olfatória 
 
 HALITOMETRIA 
− Mais usado a nível de pesquisa 
− É capaz de detectar e quantificar 
compostos sulfúricos voláteis 
▪ Vantagens 
− Mais conveniente (não constrange) 
− Fácil de ser executado 
− É objetivo 
▪ Desvantagens 
− Só serve para condição de halitose com 
causa intraoral 
− Requer equipamento especifico 
− Não identifica qual o composto sulfúrico 
volátil esta presente 
− Uso de enxaguante e dentifrios altera a 
leitura. 
 
 
 
 
 
 CROMATOGRAFIA GASOSA 
▪ Vantagens: 
− Sensibilidade e especificidade alta 
− Identifica dimetilsulfeto (causa extraorais) 
 
▪ Desvantagens 
− Alto custo 
− Disponível em centros especializados 
− Requer equipamento específicos 
 
 TRATAMENTO DAS CAUSAS DE HALITOSE 
− Remoçao de sírios de infecção e retenção de 
microorganismo 
− Clorexidina para uma redução mais significativa 
de compostos sulfúricos voláteis (65%), porem, 
possui a desvantagem de pigmentação de dentes 
e língua e redução do paladar, nunca sendo usada 
continuamente, só em período especifico (após 
cirurgias principalmente) 
− Enxaguatorios bucais: são moderadamente 
efetivos na redução dos compostos sulfúricos 
(25%), sendo seu efeito maior mascarador, dura 
de 2 a 3h apenas. 
LESÕES EROSIVAS E 
ULCERATIVAS 
• LESÕES FUNDAMENTAIS 
− Erosão: rompimento superficial do tecido 
epitelial da mucosa bucal sem exposição do 
tecido conjuntivo. 
− Ulcera: perda de continuidade do 
revestimento epitelial com exposição do tecido 
conjuntivo subjacente. Forma-se entao uma 
pseudomembrana 
− Fissura: é uma ulcera retilínea. Canto de boca 
• LESÕES EROSIVAS E ULCERADAS 
− Aborda um grupo extenso e variado de lesões 
− Traumáticas (natureza física ou química): 
reparo rápido entre 3 a 4 dias 
− Infecciosa (vírus, bactérias ou fungos – 
Candida) 
− Imunomediadas (pênfigo, E.A.R) 
− Quadro sistêmico ou sindrômico 
− Neoplásicas (por formações de área de 
necrose) 
Kamila
Realce
Kamila
Realce
Kamila
Realce
ESTOMATOLOGIA 
• ASPECTOS SEMIOLOGICOS QUE DEVEM 
SER CONSIDERADOS COM VISTA AO DIAGNOSTICO 
− Manifestação primaria ou secundaria (pós-
vesicula ou bolha) 
− Localização: herpes recorrente intraoral em 
geral ocorre em mucosa queratinizada 
− Tamanho: ulcerações virais podem se 
apresentar pequenas e arredondadas 
− Número de lesões: trauma em geral se 
apresenta por lesão única 
− Aspectos das margens: ulceras aftosas 
recorrentes tem margens bem demarcadas 
− Profundidade: lesões de fundo imunitário são 
em geral superficiais 
− Coloração: ulceras aftosas recorrentes 
mostram halo eritematoso evidente 
− Duração: ulcerações herpéticas mostram ciclo 
de uma ou duas semanas 
 
• OUTROS SINAIS E SINTOMAS PARA AUXILIAR 
− Linfadenopatia 
− Fenômenos prévios a instalação 
− Caráter recidivante o não 
− História familiar 
− Presença de outros órgãos afetados 
(genitais, pele, mucosa ocular....) 
 
❖ ULCERA AFTOSA RECORRENTE – UAR 
− Chamadas de Ulceraçoes aftosas 
recorrentes; Estomatite aftosa 
recorrente 
− Doença comum 
− Distribuição mundial 
− Ocorrência varia entre 5 e 25% 
− Tendência familial 
− Feminino: masculino -> 2:1 
− Primeira manifestação pode ocorrer nos 
primeiros meses de vida, porem mais 
comum entre 10 e 20 anos de idade 
− se for removida cirurgicamente 
reparação ocorre entre 2 a 3 dias 
 
 
 UAR minor – Mikulicz 
− 85% dos casos 
− Única ou múltiplas 
− Superficial, de contorno 
arredondado 
− Entre 2 a 10mm (geralmente uma a 
quatro lesões) 
− Mucosa de revestimento, não 
queratinizada 
− Reparação 10 a 14 dias 
− Menor tempo de duração 
− Menor taxa de recorrência 
 
 
 UAR major – Sutton 
− Forma clinica mais ‘’agressiva’’ da 
afta 
− É mais profunda 
− Demora mais para reparar 
− Menos comum (10% dos casos) 
− De 1cm a 3cm 
− Sintomatologia dolorosa bastante 
intensa 
− Persiste de 3 a 8 semanas 
− Em alguns casos, evidencia-se 
notável fibrose (pode formar uma 
cicatriz) 
 
Kamila
Realce
Kamila
Realce
ESTOMATOLOGIA 
 UAR tipo herpetiforme 
− Rara (5% dos casos) 
− Ulcerações rasas, múltiplas, 1 a 3mm 
− Mais comum em mucosa de 
revestimento 
− Lembra clinicamente herpes simples 
− Não há estagio vesicular 
− Não apresenta sinais prodomicos 
− Frequentemente concomitantes com 
outras manifestações da síndrome de 
Behçet 
 
• ETIOPATOGENIA 
−Diferentes subgrupos de pacientes parecem 
responder a diferentes causas para UAR 
− Diversas teorias foram discutidas ao longo da 
história: teoria infecciosa / teoria imunologia – 
perfil autoimune / teoria genética – tendência 
família 
− A herança de um defeito no sistema 
imunológico propiciaria a produção das 
ulcerações na mucosa da boca, nos indivíduos 
susceptíveis, diante da introdução de um 
antígeno, que poderia ser microbiano, através 
da barreira mucosa 
− a resposta imune anormal do tipo celular tem 
sido considerada a responsável pela UAR 
− por motivos pouco conhecidos, antígenos 
comuns presentes no epitélio, interpretados 
como estranhos pelo sistema imune, 
desencadeariam a resposta, mediada 
principalmente por linfócitos T citotóxicos, 
contra as células epiteliais 
− a identidade desses antígenos permanece 
desconhecida 
• FATORES LOCAIS E SISTEMICOS 
− Estresse: pois tem uma resposta importante 
em cima do sist. Imunológico, fazendo 
liberação de hormônios na classe dos 
corticoides, baixando a imunidade do paciente 
− Doenças sistêmicas (AIDS, doença de Crohn, 
doença celíaca e doença de Behçet) 
− Deficiência nutricional: relacionada a redução 
da queratinaçao da mucosa, deixando-a assim 
mais suscetível 
− Alergia 
− Alteração hormonal 
− Interrupção do tabagismo 
 
• RECORRENCIA DA DOENÇA SÃO RESULTADO DE: 
− Uma imunodesregulaçao 
− Uma diminuçao da barreira mucosa 
− Elevado estimulo antigênico 
 
• DIAGNOSTICO E TRATAMENTO 
− O diagnostico se baseia em suas manifestações 
clinicas e anamnese e não na biopsia 
− É preciso sempre considerar as possibilidades 
de envolvimento sistêmica: doença de Behçet, 
doença de Crohn, colite ulcerativa e infecção 
por HIV 
− Recomenda-se investigação hematológica: 
ferro (ferritina e transferrina), vitamina B 
(folato e vitamina B12) e zinco 
− Na tentativa de se obter alivio sintomático 
(cauterização) 
− Corticoterapia (bochechos de corticoide, 
pomadas, géis) 
− Laserterapia 
− Antibacterianos 
− Anestésicos 
− Vitaminas, zinco 
− O tratamento segue apresentando 
característica não especifica em função da falta 
de esclarecimento definitivo de sua 
etiopatogenia 
− Os casos mais complexos e graves exigem a 
prescrição de terapia sistêmica, associada ou 
Kamila
Realce
Kamila
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ESTOMATOLOGIA 
não a procedimentos e medicamentos de uso 
tópico 
− As medicações mais utilizadas: corticosteroides 
e agentes imunossupressores (dapsona, 
colchicina, talidomida 
 
❖ Úlcera Traumática 
− Traumas mecânicos, físicos e químicos (ac 
fosfórico, aspirina, álcool, agentes clareadores) 
− Agudas ou crônicas 
− Acidentais ou iatrogênicas (peças de mao, 
remoção abrupta de rolos de algodão, pro 
instrumental) 
− Etiologia quase sempre relatada pelo paciente 
− Mais comuns são mordidas involuntárias 
− Ulceras terminas: alimentos excessivamente 
quentes 
− Ulceras pós anestésica: particularmente em 
crianças 
− Ulcerações gengivais por escova 
− Ulcerações produzidas por aparelhos protéticos 
e ortodônticos 
− Certas ulceras traumáticas podem persistir por 
muito tempo, tendo um aspecto de uma ulcera 
profunda podendo se assemelhar por carcinoma 
epidermoide 
− Fazer biopsia 
 
 
▪ Tratamento 
− A terapêutica varia de acordo como tipo 
do trauma e tamanha 
− Lesões iatrogênicas podem demandar 
sutura 
− Cuidados sintomáticos locais ou sistêmico 
geralmente (analgésicos, antissépticos) 
 
❖ Ulcera Psicogenica ou Factícia 
− São ulceras autoinduzidas, ações de autoinjuria 
que resultam em danos físicos 
− Desordens de ordem psiquiátrica ou emocional 
− Pacientes buscam atenção medica ou cuidados 
familiares 
− Mais frequente entre mulheres 
− Lesões cutâneas são mais comuns 
− Lesões orais são decorrentes de hábitos de 
mordiscar 
− Lesionar a mucosa oral com algum artefato 
pontiagudo (caneta, clips, unha) 
− Locais comuns: língua, mucosa jugal e lábios 
− Caráter crônico e recorrente 
− Ulceras irregulares, centro deprimido, fundo 
fibrino-hemorragico 
− São geralmente acompanhadas de área 
queratótica 
− Entidades separadas das ulceras traumáticas 
devido a etiologia particular e a dificuldade 
diagnostica que podem apresentar 
− Paciente raramente não relata 
❖ DOENÇAS IMUNOMEDIADAS 
− Grande parte são ulceradas e erosivas 
− Advem de falhas do sistema imune 
− Afetam pele e mucosas na maioria das 
vezes, não necessariamente ao mesmo 
tempo 
− Maioria aparece na mucosa oral com 
manifestações primarias 
− Lesão vesico-bolhosas, erosivas, 
ulceradas, descamadas e ceratóticas 
− Quase sempre acompanham de dor 
− Etiopatogenia: ainda é pouco incerta 
ESTOMATOLOGIA 
− Autoimune vem da perda de tolerância 
imunológica, ataque à próprias estruturas 
− Mediados por Linfócitos T(citotóxicos – 
liberam citocinas) ou Linfócitos B (liberam 
anticorpos), eles reconhecem estruturas 
estranhas 
− Drogas, microorganismos são antienos 
que acabam gerando o que chamamos de 
resposta cruzada (o anticorpo ou citocina 
produzido para atacar a eles ataca 
qualquer parte do corpo) 
− Diagnostico: baseia-se na combinação da 
anamnese, exame clinico, histopatologia 
(biopsia) e exames complementares 
(radiográficos) 
− Algumas lesões comente precisa apenas 
de uma biopsia e já pode se dar o 
diagnostico 
− São doenças crônicas (sem cura e duram a 
vida toda) e cíclicas, com períodos de 
remissão e recidiva 
− Lesão só em pele, mucosa e em ambos 
podendo aparecer ao mesmo tempo ou 
em tempos distintos. Pode aparecer em 
mucosa ocular e genital também. 
 
❖ LIQUEN PLANO 
− A característica clinica mais comum é ele 
se apresentar reticular, o qual apresenta 
inúmeras estrias 
− É uma doença inflamatória crônica muco-
cutänea 
− Atinge pele, couro cabeludo, mucosas e 
unhas 
− Etiologia incerta (pode ser multifatorial) 
− Patogeese e mecanismo envolve LT 
citotóxicos, e suas citocinas destroem 
queratinócitos. LT tem um antígeno 
externo apresentado a eles mas fabricam 
citocinas contra cel. queratin. do próprio 
corpo 
− Doença comum, sendo a mucosa oral mais 
afetado 
− Afeta pessoas de 30 a 60 anos 
− Predileção pelo gênero feminino 
− Hipótese relacionadas a causa: problemas 
imunológicos, psicogênicos, neurológicos, 
infecciosos e medicamentos 
− Apresentações clinicas: reticular, erosivo, 
bolhoso. 
❖ PENFIGÓIDE BENIGNO DAS MUCOSAS OU 
PENFIGÓIDE CICATRICIAL 
− Após biopsia: desprendimento do epitélio 
em relação ao tec. Conj., formando uma 
fenda subepitelial (forma uma bolha que 
logo se rompe e forma ulceras) 
− Acomete +mulheres, entre os 50 e 60 
anos 
− Ocorre em mucosas, tanto ocular, oral e 
genital 
− Patogênese: auto-anticorpos que atacam 
estruturas como hemidesmossomos, que 
ligam queratinócitos à membrana basal 
− Recomenda-se em caso de pênfigo e 
penfigoide que seja submetido a teste de 
imunofluorescência para evidenciar 
anticorpos que atacam as estruturas do 
corpo 
− Agravante da doença: comprometimento 
ocular. Pode ser formado o simbléfaro 
que é a adesão entre as conjuntivas 
bulbas e palpebral, podendo levar a 
cegueira 
− Em suspeita e confirmação de penfigóide 
benigno das mucosas, o CD deve 
encaminhar o paciente para o 
oftalmologista rapidamente. 
❖ SÍNDROME DE BEHÇET 
− Biópsia nesse caso não dará o diagnóstico, 
apenas os exames reumatológicos 
(encaminhar sempre para o 
reumatologista nesse caso) 
− É uma doença inflamatória sistêmica 
(uma vasculite, ou seja, inflamação dos 
vasos) 
− Desordem multissistemica (no corpo todo) 
− As ulceras são orais, genitais, inflamações 
oculares também ocorrem, pode envolver 
a pele, articulações e TGI, SNC, pulmões e 
rins 
Kamila
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ESTOMATOLOGIA 
− Etiologia desconhecida, mas pode ser 
causada por bactérias, vírus, metais 
pesados 
− Tem forte relação com HLA-B51, que é 
um antígeno presente nos leucócitos de 
algumas pessoas 
− Atende +adultosjovens 
− O envolvimento oral (lesões em boca) 
ocorre em 73% dos casos, sendo a maioria 
ulceras menores. Em mucosa labial, 
alveolar, palato e orofaringe 
− Envolvimento ocular acontece em 80% 
dos casos 
− Lesões cutâneas ocorrem através de 
pápulas eritematosas. 
− Ulceras genitais tendem a gerar mais 
cicatrizes: importância de uma boa 
anamnese para pesquisar outros sinais no 
paciente 
− Tratamento: a base de corticoides e 
imunossupressores 
− Em casos +graves: paciente pode ter 
hemorragias pulmonares, hemorragias 
TGI, no SNC, paralisia e demência 
− a ausência dessas complicações mais 
graves, torna o prognostico bom. 
 
❖ GENGIVITE ULCERATIVA NECROSANTE (GUN) 
− Causada pela associação de vários gêneros 
bacterianos 
− Geralmente ocorre na presença de estresse 
psicológico 
− Estresse: vai liberar corticoides, e isso faz 
com que altere os níveis de linfócitos 
(diminui a resposta do sist. imune) e libera 
adrenalina que causa a isquemia localizada, 
levando a uma necrose local 
− Relacionada também: HIV, tabagismo, 
trauma local, deficiência nutricional e o 
sono inadequado 
▪ Sinais e sintomas: 
− Papilas intensamente inflamadas, 
edemaciadas e hemorrágicas 
− Áreas de arranchamento (falta de tecido) 
− Perda da estrutura triangular comum das 
papilas, podendo haver crateras na posta 
dessa papila 
− Pseudomembranas (ulceras) 
− Odor extremamente fétido 
− Dor intensa 
− Linfoadenopatia (linfonodos aumentados e 
doloridos) 
− Febre e mal estar 
− Prognóstico bom: fácil de resolver, com 
raspagem ou antimicrobiano 
 
 
 
❖ PENFIGO VULGAR 
− Auto-anticorpos que são produzidos 
contra os desmossomos, os quais ligam 
células epiteliais a célula epitelial 
− Celulas epiteliais se desprendem 
− No local da fenda, forma-se uma bolha, 
que se rompe facilmente e forma a ulcera 
no local 
− Imunofluorescência é recomendada para 
evidenciar os anticorpos 
− Ulceras podem estar por toda mucosa, 
desde pequena ate ulceras profundas. 
− Em boca pode gerar um quadro de 
gengivite descamativa assim como o 
penfigóide 
Kamila
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ESTOMATOLOGIA 
− Comum apresentar bolhas e ulceras em 
pele 
− Tratamento: com corticóides 
 
 
 
❖ ERITEMA MULTIFORME 
− Condição mucocutanea bolhosa e 
ulcerativa 
− É uma doença imunologicamente mediada 
e de etiologia incerta 
− Patogenese: relacionada a necrose de 
queratinócitos 
− Ocorre também reação antígeno-
anticorpo na superfície de parede de 
vasos (pode haver destuiçao de vasos) 
− Pode estar relacionada a ação de vírus 
(herpes), bactérias (micoplasma 
pneumonie), exposição a drogas e 
medicamentos, que gera ataque aos 
queratinócitos por ação cruzada 
− Ínico agudo 
− Possui variação clinica, mas o mais 
frequente são as ulcerações em pele e 
mucosa 
− Comum em homens adultos jovens 
− Sintomas prodomicos antes do 
surgimento das lesões: febre, mal estar, 
dores de cabeça e dor de garganta 
− Estudos com imunofluorescência não são 
muito uteis para o diagnostico, apenas 
para descartas outras doenças bolhosas 
− Fase leve: tem ulcerações que afetam 
primeiro a mucosa oral. 
− Fase mais grave: eritema multiforme 
maior, as ulcerações e descamações 
ocorrem em toda pele e mucosas, pode 
causar até necrólise epidérmica toxica. 
− Pele: lesões vermelhas, planas, redondas 
e com coloração vermelho-escuro, podem 
se tornar bolhas com centro necrótico. 
Algumas aparecem com anéis 
eritomatosos circulares e concêntricos, 
com aspecto de ‘’tiro ao alvo’’ e centro 
necrótico 
− Boca: placas eritematosas com necrose 
epitelial, evoluem para erosões rasas e 
ulcerações com bordas irregulares. 
Crostas hemorrágicas na região do 
vermelhão do lábio é comum. São 
dolorosas 
 
 
 
 
 
Kamila
Realce
Kamila
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ESTOMATOLOGIA 
❖ SÍNDROME DE STEVEN JOHNSON 
− É um eritema multiforme maior. 
− É a forma mais grave da doença, 
geralmente desencadeada por 
medicações e drogas em um geral. 
− Afeta pele e mucosa oral, ocular e genital 
− Pode haver problemas oculares 
semelhantes ao do penfigóide 
− Necrolise epidérmica toxica, que é uma 
agravante ainda maior da doença, ocorro 
devido a apoptose de células epiteliais. 
Tem uma intensa descamação grave e 
extensa, parecendo que o paciente foi 
queimado. (forma rara da doença, 
acomete pessoas mais velhas) 
− Histologicamente não é um diagnostico 
definitivo: processo inflamatório com 
formação de novos vasos sanguíneos. 
Observa vesículas intraepiteliais, com 
necrose dos ceratinócitos basais e 
infiltrado inflamatório. 
− Diagnóstico: é mais clinico e por 
eliminação de ouras condições através de 
histopatológico e imunofluorescência 
− Tratamento: retirar medicamentos que 
podem estar desencadeando a doença e 
tratar o herpes, usar corticoides 
sistêmicos. Casos graves é feito 
tratamento na unidade de queimados 
 
 
❖ LÚPUS ERITEMATOSO SITEMICO 
− Doença autoimune sistêmica 
− Predominância em mulheres em idade 
fértil 
− Heterogeneidade clinica e imunológica: 
tem grande variedade de sintomas e sinais 
e de atuantes do sistema imune 
 
▪ Sintomas 
1. Artralgia: dor articular 
2. Depressão 
3. Febre e perda de peso 
4. Artrite: inflamação das articulações 
5. Manchas na pele (aspecto asa de 
borboleta no rosto) ou até ulceras na pele 
6. Anemia 
7. Lesões bucais (ulceras e erosões): região 
do palato, mucosa jugal e gengiva. 
− pode envolver vermelhão do lábio 
inferior 
− grau de ulcerações, dor, eritema e 
hiperceratose são variáveis. 
− No lúpus eritematoso cutâneo 
crônico, as lesões são muito 
parecidas com as do liquen plano 
erosivo 
8. comprometimento dos rins e do coração 
− dor no colágeno (resposta autoimune 
contra o colágeno) 
− tem a produção de anticorpos contra 
diversas células, atacando o núcleo e 
citoplasma 
− é multifatorial com predisposição 
genética e fatores ambientais em 
conjunto para causar. 
− Mais comum em mulheres brancas 
− Diagnostico: clínico (encaminhas sempre 
ao reumatologista se haver suspeita) + 
exame de FAN 
− Histologicamente: vasculite (infiltrado 
inflamatório intenso em vasos) 
 
ESTOMATOLOGIA 
LESÕES PIGAMENTADAS 
− Chamada também de Lesões Negras 
− Podem ser encontradas em diversas 
regiões da mucosa e apresentar diversos 
tipos, tamanho e caracteristicas 
− variações do padrao de normalidade 
(pigmentação racial/melanica – gengiva) 
− Manifestaçoes de doenças sistêmicas 
(Doença de Addison) 
− Presença de corpos estranhos (tatuagens 
por amálgama) 
− Neoplasias malignas (melanoma) 
− Origem do pigmento: extrínseca e 
intrínseca 
 
• PIGMENTAÇAO EXTRÍNSECA 
− É exógeno, que não foi produzido por 
nenhum tipo celular e sim implantado na 
mucosa 
− É algum procedimento, como amalgama, 
acidental de restauração. 
− Mesmo com pacientes edêntulos 
podemos nos deparar com a 
pigmentação, pode ter ocorrido quando o 
paciente possuía algum dente ainda com 
restauração 
 
• PIGMENTAÇAO INTRÍNSECA 
− O mais frequente é a melanina, pigmento 
produzido pelos melanócitos 
− Existem outros como hemoglobina, 
hemossiderina... porem estão mais 
frequentes em outros tipos de lesão 
(trauma ou hemorragias na mucosa) 
− Se possuir melanina, fazer manobra de 
vitropressao: exame complementar que 
se utiliza para ajudar no diagnostico 
(provocando isquemia nos tecidos) 
 
• CORES DAS LESOES PIGMENTADAS 
− As cores estão relacionadas com o tipo de 
e local de deposito dos pigmentos 
− Roxo/Violeta: origem vascular, não 
pigmentar, podendo variar 
− Cinza/Azul: pode ocorrer pelo amalgama 
− Marrom/Preto: melanina, amalgama 
 
 
• APRESENTAÇOES CLINICAS 
− Difusas: extensas e espalhas 
− Múltiplas: várias máculas, pigmentação 
melanicas em várias regiões na gengiva 
− Únicas: uma lesão mais focal, delimitada, 
unilateral 
 
• ANAMNESE – informações importantes 
− Há quanto tempo a lesão estana cavidade 
bucal? 
− Observar se o paciente tem outras lesões 
na pele (face, perioral, mãos ou pés) 
− Quais medicamentos faz uso? (cloroquina 
– pode causar pigmento) 
− É fumante? (nicotina) 
− Tem outros sinais/sintomas sistêmicos? 
(como dores abdominais, perda de peso) 
• CARACTERISTICAS CLINICAS 
− Bordas: se são delimitadas ou irregulares 
− Forma 
− Cor: se a cor é uniforme ou tem variçao da 
tonalidade (grau de malignidade) 
− Tamanho: se é pequena ou extensa 
• EXAMES COMPLEMENTARES 
− Radiografias: suspeitas de pigmentações 
− Diascopia/vitropressão: pra determinar 
se é uma lesão pigmentar ou se tem 
alteração vascular 
− Biópsia: para estabelecer um diagnóstico 
definitivo, pois estabelecem diagnostico 
diferencial com o melanoma 
 
 PIGMENTAÇOES INTRÍNSECAS 
1. Pigmentação fisiológica ou Melanose Racial 
− Mais frequente em pacientes de pele 
escura 
− Surge decorrente a maior atividade dos 
melanócitos 
− Coloração marrom/acastanhada 
(intensidade variável) 
− Gengiva é o local mais acometido 
− Se apresenta bilateral 
− Pode acometer mucosa jugal, língua, 
lábios, comissura labial, etc 
− Margem menos definida em outros áreas 
− Não é necessário nenhum tratamento 
ESTOMATOLOGIA 
 
 
2. Mácula Melanótica 
− Alteração de cor plana marrom e 
uniforme 
− É bem definida 
− Bem arredondada/oval 
− É mais frequente de lesões únicas 
− Acometem mais o vermelhão do lábio 
− São menores do que 1cm 
− Frequente em mulheres 
− Não apresentam nenhum risco de 
transformação em melanoma 
− Normalmente realiza biopsia para 
estabelecer o diagnostico e descartar a 
possibilidade de ser um melanoma em 
estágio inicial 
 
 
 
 
3. Nevus ou Nevo Melanocítico 
− se refere a más formações da pele, da 
mucosa 
− origem congênita ou de 
desenvolvimento 
− representa uma prolifereaçao benigna 
e localizada de células que são 
provenientes da crista neural (células 
nevicas) 
− a coloração depende da quantidade de 
pigmentos e da localização do 
pigmento 
− se desenvolve durante a infância 
− estão presentes ate os 35 anos de 
idade 
− frequente em mulheres 
− difícil fazer um diagnostico diferencial 
entre o melanoma e nevus 
− não requer um tratamento 
− normalmente precisa fazer a biopsia 
para descartar a possibilidade de ser 
um melanoma. 
 
ESTOMATOLOGIA 
 
 
4. Melatoacantoma 
− é incomum 
− pode causar uma pigmentação rápida 
e difusa 
− ocupa grande parte da mucosa 
− coloração bem heterogênea (áreas 
mais escuras que outras) 
− acometem pessoas entre a 3º e 4º 
década de vida, principalmente 
pessoas negras e mulheres 
− pode desaparecer sozinho 
− muitas vezes realiza a Biopsia para 
estabelecer o diagnostico 
(melacantoma ou melanoma) 
− o próprio procedimento da biopsia 
pode levar uma regressão espontânea 
− qualquer local da mucosa pode ser 
acometido 
− evolução rápida, por isso é bom fazer a 
biopsia 
 
5. Síndrome de Peutz-Jeghers 
− Doença sistêmica 
− Desordem genética 
− Rara 
− Associada a mutação de um gene 
localizado no cromossomo 19 
− Clinicamente: múltiplas lesões 
− Se apresenta por manchas 
subcutâneas 
− Não requerem nenhum tratamento 
− Não tem risco de transformação em 
melanoma 
− Causa a presença de pólipos intestinais 
− Pode ter um risco aumentado para 
diversos órgãos 
− Variam desde um Marrom mais claro 
até um mais acinzentado 
− Tamanho: 1 a 4mm 
− Pode acometer a mucosa nasal, mãos 
e pés. 
 
6. Doença de Addison 
− Se caracteriza por uma hipofunçao da 
adrenal (diminuição dos hormônios 
adrenocorticais – podendo estimular a 
hipófise anterior a secretar ACTH, esse 
aumento estimula a secreção do 
Hormonio -estimulador de 
melanócitos e esse hormônio ira 
estimular um deposito de maneira 
difusa da melanina pelos melanócitos) 
− Manchas marrons difusas 
− Podem acometer vários sítios da 
mucosa (língua, palato, gengiva) 
− Os depósitos de melanina pode 
aparecer em outros lugares do corpo 
7. Melanose do fumante 
− não é considerada uma lesão pré-
neoplasica 
− a produção de melanina é uma resposta 
protetora da mucosa, decorrente do calor, 
fumaça e outros agentes agressores 
(nicotina) 
− frequente em mulheres 
− se apresenta de forma difusa na região da 
gengiva 
− não requer nenhum tratamento 
 
 
8. Pigmentação Pós-inflamatória 
− Se desenvolve mais em indivíduos negros 
− É mais uma pigmentação reativa 
− Acomete pacientes com pigmentação 
liequenoide 
Kamila
Realce
ESTOMATOLOGIA 
− Coloração é um marrom claro 
− Tratamento: tratar a inflamação 
liequenoide 
− Não requer nenhum tratamento da 
pigmentação 
 
 
9. Pigmentaçoes por medicamentos 
− A patogênese é desconhecida, varia com o 
tipo de medicamento 
− Pode envolver desde um acumulo de 
melanina até um acumulo dos 
metabolitos desses medicamentos 
− Geralmente decorre de um uso sistêmico 
e prolongado desses medicamentos 
− Coloração varia desde um Azul até um 
Cinza 
− Acometem apenas o palato 
− Antimaláricos: quinacrina, cloroquina e 
hidroxicloroquina 
− Azidotimidina ou zidovudina (AZT) 
− Tetraciclina, minoclina e clorpromazina 
− Anticoncepcionais e cetoconazol 
− Tratamento: substituição do 
medicamento, ou o paciente use por um 
tempo e depois não necessite mais 
 
 
 
10. Melanoma Oral 
− Neoplasia maligna 
− Origem melanocitica 
− Pode se desenvolver em qualquer sitio da 
mucosa a onde exista melanócitos 
− Quando acomete a mucosa tem 
diagnóstico pior (mais agressivo) 
− Acomete pessoas com mais de 50 anos 
− Predileção pelo sexo masculino 
− Frequente em palato (40%), mas também 
acomete gengiva 
− Encontra desde uma mácula até como 
uma placa tecidual (crescimento tumoral) 
− Pode ter a superfície da lesão ulcerada 
− Assimetrico 
− Bordas irregulares 
− Pigmentação difusa e heterogênea 
− Geralmente o diâmetro é maior que 6mm 
− O paciente pode relatar dor ou parestesia 
− Dependendo da agressividade ou do 
momento do diagnostico pode verificar 
mobilidade nos dentes na região da lesão 
− Em alguns casos os pacientes podem ser 
assintomático 
− É uma neoplasia fatal 
− Prognostico ruim, pela grande chance de 
metástase 
− Tratamento: remoção cirúrgica radical 
com margem de segurança extensa 
− Geralmente a quimioterapia e a 
radioterapia são unificazes contra o 
melanoma 
 
 PIGMENTAÇOES EXTRÍNSECAS 
1. Tatuagem por amalgama 
− Lesão plana 
− Azulada / acinzentada 
− Pode ocorrer durante a restauração 
− Geralmente acomete a gengiva e a 
mucosa alveolar 
− Consegue ver na radiografia regiões 
radiopacas se as partículas forem grandes 
(25% dos casos) 
− Realiza biopsia para excluir a 
possibilidade de ser um melanoma e pode 
encontrar as partículas de amalgama 
também 
 
 
ESTOMATOLOGIA 
LESÕES BRANCAS 
− Geralmente se observa áreas esbranquiçadas ou 
um branco acinzentado na mucosa bucal 
− Tem variações do padrao de normalidade 
(leucoedema) 
− Lesões reacionais: ceratose friccional e 
estomatite nicotínica 
− Lesões de origem autoimune: liquen plano 
− Lesões infecciosa: candidíase e Sífilies 
secundária 
− Lesões geneticamente determinadas: Nevo 
branco esponjoso 
− Essas lesões surgem devido a alterações no 
processo de renovação do epitélio (aumento do 
epitélio) e quadros de hiperqueratose 
− Essa placa branca devido a hiperqueratose do 
epitélio NÃO é removível com raspagem 
▪ Processo: 
1. Anamnese é fundamental (através dela 
que se obtem as informações) 
2. Avaliação clínica: para determinar as 
características clinicas da lesão 
3. Biópsia: para estabelecer o diagnostico 
definitivo 
• LEUCOEDEMA 
 
− É uma variação do padrao de normalidade sem 
conotação patológica 
− É um achado clinico comum, principalmente em 
pacientes negros 
− Se apresenta com uma aparência ligeiramente 
esbranquiçada e brilhante (mucosa jugal) 
− Bilateral 
− O diagnosticoclinico: vai distender a mucosa e 
se a lesão desaparecer significa que é um 
leucoedema 
 
 
 
 
 
• CERATOSE FRICCIONAL 
 
− Placas brancas provocadas por fatores 
traumáticos 
− Geralmente de forma única ou isolada 
− Ex: próteses mal adaptadas, dentes fraturados, 
aparelho ortodôntico, trauma de mastigação... 
− Tratamento: remoção do agente causador 
(regridem) 
 
• CERATOSE DO TABACO 
 
− Placa branca fina 
− Pode ser confinada na área de contato com 
tabaco de mascar ou rapé 
− Pacientes que tem o habito de colocar e deixar 
o tabaco em contato com a mucosa, e 
justamente a agressão dos componentes 
podem levar a formação dessa placa branca. 
− Potencial de malignidade é baixo 
− Tratamente: orientar o paciente sobre os 
riscos que ele corre e remoção do agente 
causador 
− Biópsia: se a lesão for mais intensa, muito 
verruciforme ou ulcerada 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ESTOMATOLOGIA 
• LESAO QUIMICA DA MUCOSA ORAL 
− Lesões produzidas pelo uso inadequado de 
substancias químicas 
− Acontece quando o paciente com alguma dor 
de dente e quer resolver sozinho 
− Utilizam diretamente próximo ao dente 
aspirina, gasolina, e outros medicamentos 
podendo levar a uma queimadura do tecido 
− Aspecto esbranquiçado na mucosa 
− Diagnostico é simples, pois com a anamnese 
bem feita o próprio paciente confessa 
− Orientar o paciente que se ele não aplicar o 
medicamento no local da dor a lesão irá 
regredir naturalmente 
− Pode ser encontrada: mucosa jugal, fundo de 
vestíbulo. 
 
• ESTOMATITE NICOTÍNICA 
 
− Lesão branca resultante da ação do calor 
crônico provocado pelo tabaco ou por alguma 
bebida quente consumida com regularidade 
− Aparece na região de limite entre o Palato 
Duro e Palato Mole 
− Característica difusa 
− Apresenta pápulas avermelhadas: são os 
ductos e glândulas salivares menores, que 
estão inflamados 
− Considerada lesão benigna e não apresenta 
riscos de transformação maligna 
− Não precisa fazer nenhum tipo de tratamento 
e biópsia 
 
 
 
 
 
• QUEILITE ACTÍNICA 
 
− Lesão branca 
− Descamativa 
− Ulcerada 
− Mais frequente no vermelhão do lábio inferior, 
devido a exposição a radiação solar 
− É uma lesão que tem potencial de malignidade, 
deve-se entao ficar atento as características 
− Orientar o paciente para evitar a exposição 
direta a luz, pedir para fazer o uso de protetor 
solar, chapéus, protetores labiais 
− Se houver ulceras persistentes e áreas mais 
endurecidas o melhor é indicar/realizar uma 
biopsia para ver o grau de alteração tecidual da 
lesão e assim estabelecer o melhor tratamento 
para o paciente 
 
• MUCOSA MORDISCADA 
 
− Lesão benigna 
− Provocada pelo hábito de morder a mucosa 
− Na linha de oclusao encontrada com maior 
frequencia, mas também pode se encontrar no 
lábio inferior, bordo lateral da lingual. 
− Essa característica clínica, resulta no aumento 
de queratina devido ao trauma crônico 
− Placas brancas de superfície regular 
− Podem ser únicas ou múltiplas, dependendo de 
como o paciente executa o habito 
 
 
 
 
 
 
ESTOMATOLOGIA 
• NEVO BRANCO ESPONJOSO 
 
 
− Doença relativamente rara, determinada 
geneticamente e transmitida por traço 
autossômico dominante 
− Fazer perguntas na anamnese para o paciente: 
A quanto tempo ele percebeu essa alteração 
na mucosa? Se tem desde a infância ou 
adolescência? Se em outros membros da 
família também tem essa alteração de cor da 
mucosa? 
− Se apresenta como uma placa simétrica 
− Coloração branca ou acinzentada 
− Forma difusa 
− Geralmente são espessos e corrugados 
− São assintomáticos 
− Pode se manifestar bilateralmente 
 
• LINQUEN PLANO RETICULAR 
 
− Doença mucocutânea inflamatória crônica 
− As células da membrana basal de pele e 
mucosas são destruídas por linfócitos T 
citotóxicos 
− Pacientes são assintomáticos 
− Pode ser realizado uma biopsia para 
estabelecer o diagnóstico definitivo 
− Nos casos onde tem áreas erosivas e ulceradas, 
pode ser necessário indicar uso de 
corticosteroides tópico, para diminuir a 
sintomatologia 
 
 
 
• SÍFILIS SECUNDARIA 
 
− Manifestaçao da fase secundária da sífilis, 
infecção bacteriana sistêmica causada pelo 
Treponema pallidum 
− Placa esbranquiçada e elevada 
− Pode se apresentar de forma ulcerada 
− Lesões são irregulares 
− São mais comuns na mucosa jugal, mas 
também pode acometer a língua, palato, 
lábios, etc. 
− Examinar a pele do paciente, pois pode 
apresentar manchas vermelhas indolores 
(palmas das mãos e plantas do pé) 
− Diagnostico: só é confirmado através dos 
exames de sangue (deve encaminhar o 
paciente para um infectologista) 
− Não requer nenhum tratamento da cavidade 
bucal, se o paciente já trata a doença, a lesão 
ira regredir espontaneamente 
 
• CANDIDÍASE PSEUDOMEMBRANOSA 
 
− Infecção fúngica oportunista por Candida 
(Candida albicans) 
− Sempre existe um fator local ou sistêmico que 
gera um desequilíbrio do meio bucal e favorece 
ao surgimento dessa infecção 
− fatores predisponentes: imunodeficiência, 
diabetes melito, hipoparatireoidismo, 
hipossalivação, higiene oral deficiente, 
distúrbios endócrinos, uso de próteses, etc. 
− ter forma de cortorno arredondado irregular 
− geralmente surgem no palato, língua e 
principalmente na mucosa jugal 
− são lesões removíveis, se destacam quando 
passa uma gaze 
− tratamento: uso de antifúngicos (tópicos) 
ESTOMATOLOGIA 
• LEUCOPLASIA 
 
− Conceito (OMS): mancha ou placa branca que 
não pode ser retirada e não pode ser 
caracterizada clinica ou patologicamente como 
qualquer outra doença 
− É um termo clinico: nao implica uma alteração 
tecidual histopatológica especifica. NÃO É UM 
DIAGNÓSTICO!!! 
− Pode apresentar uma hiperqueratose, ou 
displasia leve, moderada, intensa ou até 
carcinoma in situ ou CEC 
− Etiologia: tabaco, álcool, radiação ultravioleta, 
traumas, carência nutricional, microrganismos 
(EBV), leucoplasia pilosa (HIV) 
− Lugares comuns: mucosa jugal, gengiva e 
vermelhão do lábio, se apresentar em outros 
sítios é uma característica de maior grau de 
agressividade 
− Tamanho: se for maior que 2cm é indicativo de 
maior agressividade 
 
 
▪ Tratamento: 
− Diagnostico definitivo: biopsia 
− Displasia moderada ou grave: remoção 
− Acompanhamento 
− Orientar o paciente a abandonar o habito de 
fumar / eliminar traumas/ realizar uma boa 
alimentação 
 
▪ Diagnostico diferencial 
− Liquen plano 
− Ceratose friccional 
− Ceratose da bolsa de tabaco 
− Mucosa mordiscada 
− Leucoedema 
− Essas alterações devem ser descartadas antes 
que o diganostico de leucoplasia possa ser 
estabelecido. 
• LEUCOPLASIA PILOSA ORAL 
 
− Relacionada ao Vírus Epstein- Barr (EBV) 
− Comum encontrar em pacientes HIV-positivos 
(imunossuprimidos) 
− Lesão branca bem delimitada 
− Varia de estrias verticais na borda da língua, 
até uma placa mais achatada de aspecto 
papilar filiforme ou corrugada 
− Bilateral 
− Tem uma distribuição simétrica 
− Não é destacável 
− Necessário realizar uma biopsia para 
estabelecer o diagnóstico 
− Não tem necessidade de um tratamento 
especifico, normalmente regridem quando o 
quadro imunológico do paciente se estabiliza 
 
• CARCINOMA VERRUCOSO 
 
− Variante do Carcinoma Espino Celular 
− Clinicamente ele se apresenta como uma 
massa branca exofitica 
− Superfície verrucosa 
− Geralmente relacionado pela infecção do 
papiloma vírus 
− Tamanho de 1cm (lesão inicial) 
− Localização frequente mucosa jugal, mas pode 
acometer o palato e a mucosa alveolar 
− Acomete fumante com idade acima de 60anos 
− Biópsia de suma importância, para estabelecer 
o diagnóstico 
− Tratamento: remoção cirúrgica da lesão 
• A 
• A 
• A 
• Aa 
• A 
• a 
 
 
ESTOMATOLOGIA

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