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GESTAO DE TI_PIM I-NOTA 8

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UNIVERSIDADE PAULISTA UNIP - EAD
TECNÓLOGO EM GESTÃO DA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
PAULO RICARDO MOREIRA COSTA
PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR: PIM I
São José dos Campos
2019
PAULO RICARDO MOREIRA COSTA
PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR: PIM I
Trabalho de conclusão do 1º bimestre para
obtenção do título de graduação em Tecnó-
logo em Gestão da Tecnologia da Informa-
ção apresentado à Universidade Paulista –
UNIP EAD
Orientador: Prof. Dr. Antônio Palmeira
São José dos Campos
2019
Resumo
Este projeto tem o objetivo de implanta um terminal de computador para divulga-
çªo de informaçıes sobre atividades para parques urbanos da cidade de Sªo Paulo.
Neste terminal forneceremos informaçıes pertinentes ao parque como: quando foi
criado, sua história, qual a Ærea de abrangŒncia, quantos visitantes suporta, qual a sua
fauna e �ora, consulta de localizaçıes no interior do parque para que seus visitantes
nªo se pecam, quantas lanchonetes e suas localizaçıes, quantos banheiros pœblicos e
suas localizaçıes, enfermarias e suas localizaçıes, Æreas de segurança em caso de
emergŒncias, a importância de preservaçªo do parque para cidade e sociedade, alØm
dos cursos e ginastica ao ar livre fornecidos e seus calendÆrios, a existŒncia de outros
parques próximos, uma estatística de parques por habitantes, assim como a lógica
que existe em manter um parque, sendo todas estas informaçıes reunidas em vÆrios
totens em vÆrios pontos do parque.
Visando metodologia do desenvolvimento sustentÆvel, nosso totem serÆ autô-
nomo, utilizando uma CPU de baixo consumo, sem a necessidade de ventilaçªo, fonte
externa, monitor LED, mouse �trackball� alimentado por energia solar, sustentado por
baterias gel e com atualizado do sistema via rede �wi��.
Palavras-chave: Fundamentos de Sistemas Operacionais, Lógica, Estatística e
Desenvolvimento SustentÆvel.
Abstract
This project has the objective of implanting a computer terminal for popularization
of information about activities for urban parks of the city of São Paulo. In this terminal
we will supply pertinent information to the park as: when it was created, his/her history,
which the inclusion area, how many visitors support, which his/her fauna and flora,
consultation of locations inside the park so that their visitors are not sinned, how
many snack bars and their locations, how many public bathrooms and their locations,
infirmaries and their locations, areas of safety in case of emergencies, the importance
of preservation of the park for city and society, besides the courses and gymnastics
outdoors supplied and their calendars, the existence of other close parks, a statistics
of parks for inhabitants, as well as the logic that exists in maintaining a park, being all
these information gathered in several totems in several points of the park.
Seeking methodology of the maintainable development, our totem will be autonomous,
using a CPU of low consumption, without the ventilation need, source expresses, monitor
LED, mouse “trackball” fed by solar energy, sustained by batteries gel and with updated
of the system through net “wifi.”
Keyword: Foundations of Operating systems, Logic, Statistics and Maintainable
Development.
Lista de ilustraçıes
Figura 1 � Parques da cidade de Sªo Paulo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16
Figura 2 � Sistemas Operacionais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20
Figura 3 � Dell Optiplex 3060 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21
Figura 4 � Dell Optiplex 3060 Frente e Verso. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22
Figura 5 � Monitor TANCA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23
Figura 6 � Antena wi� de longa distância a prova d’Ægua . . . . . . . . . . . . . 25
Figura 7 � Placa solar: Risen . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26
Figura 8 � Controlador de carga . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28
Figura 9 � Inverso de fase 12V / 110V . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28
Figura 10 � Bateria Gel 12V 30Ah . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29
Figura 11 � Totem visªo: Frontal, inclinada, latera e traseira . . . . . . . . . . . . 30
Figura 12 � Figura do terminal montado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 34
Figura 13 � Fluxograma de funcionamento do sistema . . . . . . . . . . . . . . . 35
Lista de gr�cos
GrÆ�co 1 � GrÆico em barras . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 49
Gr�co 2 � Gr�co de pizza . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 49
Gr�co 3 � Gr�co de linhas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 50
Lista de tabelas
Tabela 1 � Lógica e seus conectivos lógicos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 38
Tabela 2 � Conjunçªo p�q (p e q) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 39
Tabela 3 � Disjunçªo p v q (p ou q) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 39
Tabela 4 � Disjunçªo exclusiva p v q (ou pou q) . . . . . . . . . . . . . . . . . . 40
Tabela 5 � Condicional: p � q (Se. . . entªo) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 41
Tabela 6 � Bicondicional: p < -> q( p se e somente se q) . . . . . . . . . . . . . 42
Tabela 7 � Parques lineares por Ærea . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 45
Tabela 8 � Tabela em modo ROL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 48
Tabela 9 � Pesquisa de danos as folhas com 8 grupos de folhas . . . . . . . . 52
Lista de abreviaturas e siglas
CPU Unidade Central de Processamento
IBGE Instituto Brasileiro de Geogra�a e Estatística
LED Diodo Emissor de Luz
PMVA Projeto Município Verde Azul
PNUMA Programa das Naçıes Unidas para o Meio Ambiente
PVSA Projeto Ambientes Verdes e SaudÆveis
SO Sistema Operacional
SVMA Secretaria do Verde e do Meio Ambiente
UCs Unidade de Conservaçªo
SumÆrio
1 INTRODU˙ˆO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
2 FUNDAMENTOS DE SISTEMA OPERACIONAL . . . . . . . . . . . 17
2.1 Diferença entre �software� aberto e fechados . . . . . . . . . . . 18
2.2 Descriçªo dos equipamentos utilizado . . . . . . . . . . . . . . . . 20
2.3 Sistema Operacional utilizado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30
2.4 Funcionamento do Totem . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32
2.5 Fluxograma do sistema . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 34
3 LOGICA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37
4 Estatística . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 43
4.1 `reas da Estatística . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 43
4.2 Organizaçªo de dados - tabelas e grÆ�cos . . . . . . . . . . . . . 46
4.3 Moda, mediana e mØdia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 50
4.3.1 Probabilidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 56
5 DESENVOLVIMENTO SUSTET`VEL . . . . . . . . . . . . . . . . . . 59
5.1 Re�orestamento de Æreas degradadas . . . . . . . . . . . . . . . . 60
5.2 Trilhas ecológicas com orientaçıes botânicas. . . . . . . . . . . . 62
5.3 Resgatando espØcies nativas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 62
5.4 Maus tratos a natureza . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 63
5.4.1 PODA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 64
5.5 Turismo sustentÆvel . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 64
6 Conclusªo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 67
ReferŒncias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 69
15
1 INTRODU˙ˆO
Com base na pÆgina do Governo do Estado de Sªo Paulo, os habitantes da
cidade podem contar com mais de 30 reservas ecológicas.
Estes parques e reservas estaduais sªo um privilØgio da cidade de Sªo Paulo,
com uma abrangŒncia (30%) de Ærea coberta por Mata Atlântica.(GOVERNO DO ES-
TADO DE SˆO PAULO, 2019/02)(GOVERNO DO ESTADO DE SˆO PAULO, 2019/02)
Conforme informado na pÆgina da Prefeitura de Sªo Paulo- Verde e Meio
ambiente, ao todo possuímos 107 parques municipais.
Como mencionamos anteriormente, estes parques sªo um patrimônio da cidade
e uma importante ferramenta para a preservaçªo da biodiversidade. Nossos parques
tambØm podem ser considerados espaços de sócio educativos ambientais, oferecendo
cursos e o�cinas.
Existem outras opçıes para seus visitantes, como atividades de lazer, prÆtica
de esporte e apresentaçıes culturais, porem sua principal vocaçªo Ø ofertar espaços
contemplativos, trilhas, lagos e paisagens naturais. Os parques podem ser:
Urbanos � sªo aqueles que estªo situados dentro da cidade caracterizada por
proteger trechos de mata dentro do perímetro urbano, alØm de possuir um sistema
próprio de administraçªo com portaria, zeladoria e proteçªo física ao seu redor (ex.:
gradis). Conta tambØm com um Conselho Gestor, que Ø consultivo, cuja o seu maior
foco Ø a proteçªo da biodiversidade.
Lineares � estes parques lineares possuem uma funçªo especí�ca, visa prote-
ger as margens de rios e córregos, porem podem oferecer alguns recursos de lazer,
de acordo com o seu espaço disponível. Outra característica Ø ser geralmente aberto
(sem gradis) e com pouca ou nenhuma infraestrutura administrativa.
Naturais � parques naturais sªo Unidades de Conservaçªo (UCs), com o
principal objetivo de proteger e preservar a �ora e a fauna silvestre.
As UCs podem ser classi�cadas como `reas de Proteçªo Integral (elas �cam
100% fechados para qualquer atividade).
As Æreas de Uso SustentÆvel (que permitem o convívio humano, desde que o ma-
nejo seja responsÆvel). (PREFEITURA DE SˆO PAULO - VERDE E MEIO AMBIENTE,
2019/02a)
O conceito moderno de Unidade de Conservaçªo (UC) surgiu com a criaçªo
do Parque Nacional de Yellowstone, nos EUA, em 1872. Os objetivos eram
buscar a preservaçªo de atributos cŒnicos, a signi�caçªo histórica e o potencial
para atividades de lazer. (PREFEITURA DE SˆO PAULO - VERDE E MEIO
AMBIENTE, 2019/02b)
16
Nosso equipamento serÆ desenvolvido, visando o atendimento ao pœblico, e
fornecerÆ informaçıes pertinentes ao parque que estiver instalado.
Referenciando data de criaçªo, história do parque, biodiversidades, localizaçªo
do usuÆrio, mapas e rotas, atividades culturais e a localizaçªo dos principais pontos do
parque.
Forneceremos tambØm informaçıes e localizaçªo referente a outros parques da
cidade, tais como: onde existe um parque com cachoeira ou onde existe um parque
que possua um zoológico aberto.
Este equipamento terÆ como principal referŒncia a sustentabilidade, pois, pos-
suirÆ alimentaçªo solar com suporte por baterias de gel, e seus equipamentos serªo
de baixo consumo.
A CPU nªo possuir ventilaçªo interna, com fonte externa e suas medidas
serªo muito pequenas, com monitor LED �touch�, com isto a construçªo da estrutura
do totem serÆ menor.
Figura 1 � Parques da cidade de Sªo Paulo
http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/upload/MSC_PQS.jpg
17
2 FUNDAMENTOS DE SISTEMA OPERACIONAL
Existem vários Sistemas Operacionais, porém, sua complexidade pode variar
depende de que funções é provido, e para que computador esteja sendo usado. Certos
sistemas são responsáveis por gerência de muitos usuários, outros podem até controlar
dispositivos de equipamento físico como bombas de petróleo.
Um sistema operacional tem o seu princípio de iniciação de processos que
necessitará para funcionar corretamente. Esses processos poderão ser arquivos que
necessitam de ser frequentemente atualizados, ou arquivos que processam dados úteis
para o sistema.
Poderemos ter acesso a processos do Sistema Operacional a partir do gerenci-
ador de tarefas, onde se encontram todos os processos que estão em funcionamento
desde a inicialização do sistema operacional até a sua utilização atual. O sistema
operacional é uma coleção de programas que:
• Inicializa o equipamento físico do computador;
• Fornece rotinas básicas para controle de dispositivos;
• Fornece gerência, escalonamento e interação de tarefas;
• Mantém a integridade de sistema;
• Chaveamento entre programas;
• Controle e programação de dispositivo de hardware;
• Gerenciamento de memória;
• Gerenciamento de processos;
• Escalonamento de tarefas;
• Comunicação entre processos;
• Processamento de exceções e de interrupção.
Podemos dizer que um processo ou tarefa é uma porção de um programa em
alguma fase de execução. Assim como, um programa pode consistir em várias tarefas,
cada uma com funcionamento próprio ou como uma unidade (talvez se comunicando
entre si periodicamente).
Nos computadores multiusuário, o Sistema Operacional é muito mais complexo.
Pois, tem que administrar e executar todas as funções e pedidos de usuários e garantir
18
que eles nªo interferiram entrem si. Possuem outra funçªo importante, o de compartilhar
todos os dispositivos conectados a ele que sªo seriais por natureza (dispositivos que
geralmente só poderiam ser usados por um usuÆrio de cada vez, como impressoras e
scanners). (LOPES, 2017/03)
2.1 Diferença entre �software� aberto e fechados
Existem vÆrios categorias de Sistemas Operacionais, porem cada um com sua
particularidade, os sistemas operacionais mais comuns que existem para computadores
no mercado sªo: Microsoft Windows, Mac OS X e Linux.
Microsoft Windows � A empresa Microsoft desenvolveu o sistema operacional
Windows em meados da dØcada de 80. Durante todos esses anos após o primeiro
Windows, muitas outras versıes foram criadas.
As mais recentes sªo:
� Windows Vista (2007)
� Windows 7 (2009)
� Windows 8 (2012)
� Windows 2010
O Windows vem instalado na grande maioria dos computadores novos vendidos.
Isto faz com que ele seja um dos Sistemas Operacionais mais difundidos e populares.
Mac OS X � este Ø o sistema operacional desenvolvido pela Apple Inc. Ele vem
instalado apenas em computadores (Mac).
Todas as versıes recentes sªo conhecidas como Mac OS X e os nomes especí-
�cos de cada uma delas sªo:
� Mavericks, lançada em 2013;
� Mountain Lion, em 2012;
� Lion, em 2011;
� Snow Leopard que foi criada em 2009.
A Apple tambØm oferece uma versªo chamada Mac OS X Servidor que estÆ
desenhado para executar nos servidores.
19
Linux Ubuntu – este é um Sistema Operacional de código aberto. Isto significa
que pode ser modificado e distribuído por qualquer pessoa ao redor do mundo. Uma
das suas vantagens é que ele é de código aberto, ou seja, que não é necessário pagar
por ele e ainda é possível escolher entre as diferentes versões que existem.
Nos computadores domésticos, o Linux apesar de ser uma licença gratuita é
muito pouco utilizado, mesmo sendo um sistema pouco vulnerável a vírus, sua utilização
é pouco difundida, mas a maioria de servidores nas empresas, usam Linux pelo fato de
fácil personalização.
As versões mais populares são Fedora, Debian,Ubuntu e Linux Mint, existem
licenças geralmente utilizada para servidores como: Red Hat Enterprase Linux e Ubuntu
Servidor.
Red Hat Linux foi uma distribuição de Linux, criada e mantida pela Red
Hat até ser descontinuada em 2004. Em 2003, a empresa Red Hat decidiu
descontinuar a distribuição, em favor da distribuição com suporte empresarial,
o Red Hat Enterprise Linux. Wikipédia (2019/03)
Os “softwares” de código fechado são aqueles distribuídos com uma licença
e não pode ser modificado ou adaptado pelo usuário, como é o caso do IOS e do
Windows.
Já os “softwares” de código aberto são os opostos, pois, neles é possível ser
modificado pelo usuário, devido a este fato é distribuído gratuitamente. Podemos citar o
Android e o Linux.
Assim como “interface” gráfica do usuário de cada sistema operacional tem uma
aparência diferente, portanto, se você mudar de um sistema para outro, no início você
terá uma certa dificuldade.
Entretanto, não se preocupe, as “interfaces” geralmente são desenhadas para
serem fáceis de usar e os princípios básicos são quase sempre os mesmos para
qualquer sistema.
Uma grande vantagem dos “softwares” abertos em relação aos de código
fechado seria:
Ocusto – Pois, usar uma licença de “software” de código fechado é necessário
pagar por ela, já o “software” de código aberto é distribuído publicamente e de forma
gratuita.
O serviço – Os “softwares” de código fechado oferecem suporte técnico e
atualizações somente durante a vida útil do produto, ao contrário dos “softwares” de
código aberto, no qual você terá suporte de outros usuários, e poderá trabalhar em
colaboração com outros usuários para melhorar o serviço.
20
Segurança � No quesito segurança os �softwares� de código fechado, força
vocŒ a aceitar o nível de segurança que o seu provedor oferece. Diferentemente dos
�softwares� de código aberto, podem ser modi�cado e implementado qualquer recurso
de segurança extra pelo usuÆrio. (LIVRE, 2019/03a)
Figura 2 � Sistemas Operacionais
https://cdn-images-1.medium.com/max/800/0*L2V8UzMLcidPPuBy.jpg
2.2 Descriçªo dos equipamentos utilizado
Na criaçªo do nosso terminal de consulta, utilizaremos um totem com as meno-
res dimensıes possíveis.
JÆ na composiçªo dos equipamentos, utilizaremos os de baixo consumo e
preferencialmente com o menor tamanho, pois, desta forma o totem a ser utilizado, terÆ
as menores proporçıes diminuindo assim o seu custo.
Veremos agora os equipamentos utilizados e suas especi�caçıes:
I) CPU
Utilizaremos a CPU Dell Optiplex 3060, pois, alØm de possuir dimensıes meno-
res, o sistema de resfriamento do processador Ø atravØs de dissipador.
� Processador � Intel fi Pentium� Gold G5500T (3.2 GHz, memória transitória de
4MB)
� Sistema operacional � Ubuntu Linux
� Memória RAM � 4 GB (1x4GB), DDR4, 2400 MHz
� Disco rígido (HDD) � SATA 2.5� de 500 GB (7200 RPM)
� Wireless � Sem placa LAN wireless
� Adaptador de porta sØrie/PS2 (ativo)
21
� Fonte de alimentaçªo externa � 65W
� Voltagem de Alimentaçªo � 19,5 �volts�
� Voltagem de Entrada � 100 � 240 Volts Ac (Bivolt)
Figura 3 � Dell Optiplex 3060
https://i.dell.com/sites/imagecontent/products/PublishingImages/optiplex/3000-series/3060-micro/deskt
op-optiplex-3060-MicroFF-pdp_06.jpg
Dimensıes e peso
1) Largura 3,6 cm
2) Profundidade 17,8 cm
3) Altura 18,2 cm
4) Peso mínimo 1,18 kg
22
Figura 4 � Dell Optiplex 3060 Frente e Verso.
https://i.dell.com/sites/imagecontent/products/PublishingImages/optiplex/3000-series/3060-micro/deskt
op-optiplex-3060-MicroFF-pdp_05.jpg
Portas e slots
1) Botªo liga/desliga
2) Tomada de Æudio universal
3) Saída de linha
4) Portas USB 3.1 de 1.“ geraçªo
5) Parafuso de orelhas
6) Slots knock-out para antenas wireless
7) RJ-45
8) Portas USB 2.0 (1 com ativaçªo inteligente)
9) Portas USB 3.1 de 1.“ geraçªo
10) Anel para cadeado
11) Slot de segurança K
12) Display Port
13) Porta HDMI
14) Conexªo de energia
23
(INC., 2019/03)
II) Monitor
O monitor TANCA TMT-520 foi desenvolvido com a tecnologia “touch screen”, a
mais procurada nos segmentos de automação comercial, sendo referência em tecnolo-
gia, “design”, alta resistência e confiabilidade.
Com base metálica robusta, o monitor de toque oferece precisão na operação,
minimizando erros de digitação por contar com a tecnologia resistiva de 5 fios que
proporciona excelente sensibilidade ao toque e aumenta a eficiência no atendimento.
Especificação:
• Tela de toque de 15 polegadas (ca. 38 cm)
• Tecnologia resistiva 5 fios
• Resolução de 1024 × 768
• “Drivers” plataforma (Windows) e (Linux)
• “Interface” de touch USB
• “Interface” de video VGA
• Dimensões: 335 × 350 × 180 mm (AxLxP)
• Peso: 5500 g(TANCA, 2019/03)
Figura 5 – Monitor TANCA
https://www.tanca.com.br/assets/conteudo/uploads/tps520png5c599983378f1.png
24
III) USB wi� antena 13dbi ao ar livre à prova d’Ægua 5 m Omni cabo USB
O modelo WIDEMAC WM-N8000 foi projetado especi�camente para instalar o
WIFI em caminhıes, navios, caravanas e caravanas. A antena WIFI à prova d’Ægua
com cabo USB pode ser instalada em qualquer suporte ou parede externa para obter
WIFI gratuito de redes abertas, ou de longa distância pœblica.
Graças à antena WIFI USB 13dbi ao ar livre à prova d’Ægua para ser colocado
do lado de fora dos edifícios para ter livre redes abertas ou conectar longa distância.
Ser omnidirecional, mesmo se vocŒ mudar de local, sempre detectarÆ todas as redes
disponíveis nas proximidades.
O modelo WM-N8000 se destaca por:
� Chip RT3070 wi-� de alta potŒncia atØ 2000mw max
� Adaptador USB 2000mW para WIFI
� Chipset Ralink RT3070L
� Antena 13dBi SMA
� Antena wi� muito poderosa 2000mW
� Compatível com auditoria WIFI Beini, Wi�slax etc.
A antena Ø completamente impermeÆvel à Ægua. Para uso ao ar livre com
âncoras de parede.
VocΠpode trabalhar com qualquer computador que tenha uma porta (USB)
disponível e Windows XP, Vista, Windows 7/8 / 8.1 / Windows 10 / Mac os. TambØm Ø
compatível com Linux, e �plug and play�, Ø um dos poucos dispositivos wi-� que podem
ser colocados no modo monitor. VocŒ pode atØ usÆ-lo em um mac (a aplicaçªo (Mac)
requer o, OS 10, 3, 10.4 ou 10,5).
Padrıes em conformidade: 802.11b / g IEEE, padrªo USB2.0 (tambØm compatí-
vel com uUSB 1.1)
Interface: USB 2.0 mini USB
Chipset: ralink rt3070
Antena: 13 omni-direcional dbi
25
Figura 6 – Antena wifi de longa distância a prova d’água
https://tienda.siliceo.es/img/descriptions/5682828f41588-ANTENA-WIFI-ROCKET-5M--CABLE-USB--
OUTDOOR-omnidireccional-1.jpg
(SILICEO, 2018)
IV) Placa Solar
• Marca: Risen Solar
• Modelo: RSM36-6-150P
• Potência máxima:150 W
• Formato de venda: Unidade
• Unidades por kit: 1
• Largura: 67 cm
• Comprimento: 147 cm
• Tipo da placa: solar Policristalino
1) Especificação do Produto
• Dados elétricos*
• Potência máxima (Pmax): 150W
• Tensão de máxima potência (Vm): 18,3V
• Corrente da máxima potência (Im): 8,20A
26
• Tensão de circuito aberto (Voc): 22,3V
• Corrente do curto-circuito (Isc): 8,81A
• Tipo de células: Silício Policristalino.
• Eficiência do módulo: 15,15%
• Tolerância de potência: + - 3%
• Dimensões (mm): 1480 × 680 × 30 (mm)
• Peso (Kg): 11,0
*Todos os parâmetros das características elétricas são testados nas condições
STC: 1000W/m², AM1.5, 25ºC
Obs: em sistemas isolados da rede elétrica é obrigatório o uso de controlador de carga
e bateria compatível com o painel (bateria de 12V, ou duas baterias de 12V formando
24V se for o caso do painel 24V).
A tensão de saída do painel não é regulada em 12V, para isto que precisa do controlador
de carga e da bateria.(COMÉRCIO, 2019/03b)
Figura 7 – Placa solar: Risen
https://minhacasasolar.fbitsstatic.net/img/p/painel-solar-150w-risen-solar-rsm36-6-150p-79224/265563.
jpg?w=800&h=800&v=no-change
V) Controlador de carga solar
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Característica do controlador de carga solar �Sun Energy� 40A, mppt:
� Identi�caçªo automÆtica dos sistemas de tensªo 12/24.
� Visor LED digital com um sistema de interaçªo simpli�cado, tornando seu
manuseio simples e conveniente.
� Estende a vida œtil da bateria atravØs da sua tecnologia de algoritmo de ponta.
� Possuí quatro modos operacionais.
� Alta durabilidade, podendo ser utilizado em ambientes hostis.
� Possui diversos de indicaçıes de �status�.
Proteçıes do controlador de carga solar sun energy:
� Proteçªo de dados � Os parâmetros serªo salvos mesmo em caso de falha do
sistema.
� Proteçªo do limite de potŒncia de entrada � Quando a potŒncia do sistema
fotovoltaico excede a potŒncia nominal, o controlador irÆ limitar a potŒncia do
sistema no valor nominal de potŒncia, evitando assim que o controlador seja
dani�cado.
� Proteçªo de conexªo inversa da bateria � A conexªo inversa da bateria nªo irÆ
dani�car o controlador de carga, mas o sistema irÆ parar de funcionar.
� Proteçªo contra altas temperaturas � Quando a temperatura interna do controla-
dor estiver acima do normal, o controlador reduzirÆ a carga ou interromperÆ o
carregamento.
� Proteçªo contra curto-circuito do terminal de entrada do sistema fotovoltaico �
Quando houver curto-circuito, o controlador irÆ parar sem nenhum dano.
� Proteçªo de carga reversa à noite � Evita que a bateriaseja descarregada à
noite.
� Proteçªo de sobrecarga � Quando a corrente de carga exceder 1,25 ou 1,5
vezes a corrente nominal a carga irÆ parar de carregar.
� Proteçªo contra conexªo inversa do painel solar � A conexªo inversa do painel
solar nªo irÆ dani�car o sistema.
� A prova d’Ægua - Nível de proteçªo: IP32
28
Figura 8 � Controlador de carga
https://images.tcdn.com.br/img/img_prod/609952/controlador_de_carga_solar_sr_40a_12_24v_mppt_
1376_3_20180125115049.jpg
(SHOP, 2017/03)
VI) Inversor de fase 12V / 110V
O inversor 12Vcc/127Vca �Hayonik� permite ligar equipamentos que consumam
atØ 300W constantemente. Possui na saída 01 tomada em acordo com o novo padrªo
brasileiro de tomadas elØtricas (03 pinos) e conta 01 saída (USB) (5V/0,5A) para
alimentar pequeno eletrônicos, como celulares ou MP3 �Players�.
O Inversor de 300W �Hayonik� tambØm protege a bateria e aumenta sua via
œtil, desligando automaticamente a carga, quando a bateria estÆ muito descarregada
(10V+/-0,5V) e quando possui tensªo superior a 15V.(COMÉRCIO, 2019/03a)
Figura 9 � Inverso de fase 12V / 110V
https://minhacasasolar.fbitsstatic.net/img/p/inversor-de-300w-12v-127v-onda-modificada-hayonik-hay3
00w-79259/265598.jpg?w=800&h=800&v=no-change
29
VII) Bateria Gel
Especificações:
• Tensão: 12 volts;
• Capacidade nominal: 30ah;
• Terminal: T15;
• Peso: 9,6 kg;
• Dimensões: 16,5cm x 17,5cm x 12,5cm (C x L x A). ((DURAN), 2019/03)
Figura 10 – Bateria Gel 12V 30Ah
https://images.tcdn.com.br/img/img_prod/302929/bateria_gel_global_12v_30ah_ciclo_profundo_cadeir
a_de_rodas_2109_1_20181113134548.jpg
VIII) Totem GT PRO PNE
O Terminal de autoatendimento GT PRO PNE com “touch screen” proporciona
ao usuário todos os acessos através da tela de toque, inclusive para portadores de
necessidades especiais (PNE).
Especificações Técnicas
Características
• Produzido em: Aço Carbono ou Inox;
• Revestimento: Várias opções de cores.
Outros
• Porta com Chave;
30
� Sapata Niveladora;
� Montagem: Montado.
Dados TØcnicos
� Dimensıes: (L x A) mm: 560 x 1200;
� Peso: 40 kg;
� Padrªo de Cor: Branco / Personalizado;
� Monitor LCD 15�;
� �Touch screen� (Tela de Toque);
� Sistema de Som;
� Sensor de presença. (TECNOLOGIA, 2019/03)
Figura 11 � Totem visªo: Frontal, inclinada, latera e traseira
Própria criado a partir das fotos do site com o auxílio do Corel Draw
2.3 Sistema Operacional utilizado
Iremos utilizar o Linux Ubuntu 64 bit’s como plataforma do nosso sistema opera-
cional por inœmeras razıes, podemos citar agumas:
Licença grÆtis � Podemos baixar o Ubuntu totalmente de graça e sempre o
sistema completo, nªo existem versıes �Home Basic� ou �Starter�, vocŒ sempre terÆ o
que hÆ de melhor em software livre sem precisar desembolsar nenhum valor.
31
Segurança– O Windows pode ser considerado um sinônimo para vírus, no
Ubuntu você tem uma margem de segurança muito maior, existem pessoas que utilizam
Linux a mais de 15 anos e nunca pegaram um vírus sequer.
Controle do “software” – No Ubuntu você não é “obrigado” a instalar um
programa adicional, um “toolbar”, reinicializar o sistema para completar uma atualização.
No Ubuntu você é quem determina o que quer instalar, seja as atualizações
mais tarde você fará isso, ou ainda se o sistema pedir para reiniciar o computador e
você disser que não, a mensagem não vai mais aparecer naquela sessão.
Instalação de aplicativos– Uma das facilidades do Ubuntu é quando deseja
instalar um programa basta abrir a Central de Programas que possui uma aparência de
“Lojinha” de aplicativos, semelhante as dos dispositivos móveis, tudo isso com 90% dos
softwares realmente úteis e grátis.
E para instalar qualquer aplicativo é necessário digitar a senha de usuário,
logo outra pessoa não-autorizada vai poder instalar qualquer aplicativo no seu sistema
operacional, sem mencionar que existem na internet milhares de pacotes com extensão
DEB, pacotes que funcionam como os EXE do Windows permitindo a instalação em
dois cliques.
Interface gráfica moderna - O Ubuntu possui um conceito novo de busca
inteligente que pode se dizer que foi copiando no Windows 8, que são as SmartScopes.
Uma simples pesquisa na barra menu do Ubuntu (Drash) permite que você
encontre todo o tipo de mídia relacionada a sua busca, sejam aplicativos instalados,
disponíveis para instalar, artigos na Wikipédia, músicas no SoundCloud, vídeos do
YouTube são só alguns exemplos.
Estabilidade do sistema– Quando pensamos em “travamentos“ podemos
associa-los a grande falta de estabilidade do sistema, principalmente no sistema
Windows, quem já não presenciou a famosa “Tela Azul da Morte“.
A grande verdade é que além de ser quase impossível travar os sistemas
Linux, muito raramente (para não dizer nunca) tem um erro crítico deste tipo.
No Linux esse erro se chama “Kernel Panic“ e o número de pessoas que o
presenciou é o mesmo que viu o ”pote de ouro no fim do arco-íris.“
Outra vantagem é que o Linux consome menos memória, se um programa trava
ele não trava o sistema inteiro.
O Linux é usado em servidores críticos, como os computadores da estação
espacial internacional e é praticamente inquebrável, pelo menos para usuários comuns,
ou seja, você pode deixar seu computador ligado tanto tempo quando o seu hardware
32
suportar.
Instalação de “driver” – Esta é outra vantagem, não precisar instalar qualquer
driver, pois diferente do Windows, os melhores drivers já vem incluídos no Kernel Linux,
sendo necessário apenas você instalar os drivers da sua placa de vídeo caso queira
um desempenho superior para jogos.
Integrado com as redes sociais e com a internet – Caso você seja um usuá-
rio que utilize as redes sociais, Facebook, Twitter, YouTube, ainda tem várias contas de
e-mail, conversa via Skype, via Google Talk, via chat do Facebook, com o Ubuntu tudo
isso é concentrado em um único lugar, na barra superior.
Suporte– Todo sistema novo é natural nos sentirmos meio perdidos ao começar
a usar, com o Ubuntu não seria diferente, o Ubuntu possui a maior comunidade Linux
que existe, são milhões de pessoas dispostas a te ajudar em grupos nas redes sociais
em fóruns na internet.
O suporte costuma ser muito rápido e em pouco tempo a sua dúvida será
respondida. Além de existirem milhares de sites e blogs como o Diolinux, com várias
dicas para você instalar programas, temas, otimizar o seu sistema e solucionar os seus
problemas.(SIMIONI, 2013/12)
2.4 Funcionamento do Totem
Nosso terminal funcionará como um site local, uma intranet. Criaremos a página
do parque local e alimentaremos todas as informações necessárias e pertinentes ao
usuário, mesmo sendo um portador de necessidades especiais (sego, surdo, mudo ou
cadeirante), forneceremos informações como:
• Data de criação e história do parque;
• Biodiversidades;
• Lanchonetes;
• Banheiros públicos;
• Pontos de serviços e atendimento ao usuário;
• Localização, rotas e trilhas;
• Agenda cultural;
• Informações de outros parques .
33
O terminal possuirá uma fonte de alimentação própria, tornanduo assim auto
susentável, além de possuir equipamentos de baixo consumo e quase livre de manu-
tenção.
Ele possuirá um sistema de consulta por comando de voz ou por toque no visor,
ao se posicionar a frente do totem o terminal, o mesmo reconhecerá a presença da
pessoa e uma voz dirá:
-“Cumprimento seja bem vindo ao parque xxx
- Qual informação deseja?
-Toque na tela ou diga pausadamete a informação que deseja“.
Em seguida em inglês, e ai seguira o roteiro pergunta e respondendo as infor-
mações solicitadas, lembrando que a todo momento que o terminal ficar inativo, entrará
em modo de hibernação.
Criaremos o site através do “LAMP”, aplicativo do Linux Ubuntu similar ao
“Apache” para criação de “site”.
Em seguida criaremos um servidor para o site em um ponto central do parque,
para transmitir o site pela intranet via “wifi”, para os outros totens instalados ao longo
do parque.
Lembrando que toda e qualquer alteração necessária ao parque, bastará criala a
partir do “site”do servidor, desta forma todas as estações estaram sempre atualizadas,
não havendo a necessidade de carregar uma a uma das estações.
Nas estações em suas configurações determinaremos o tipo de inicialização de
acordo com o tipo de usuário (administrador ou usuário parque).
Determinaremos um “IP” fixo do servidor nas estações, não permitindo qualquer
alteração pelo usuário ao sistma, fazendo assim com quea estação siga exatalente o
conteúdo programado.
Como estamos utilizano uma plataforma Linux, o Ubuntu, teremos a certesa
de que tudo que determinarmos nas configurações, sejam permições, exclusões, será
executa conforme nossas determinações, afinal de contas é linux, determinamos o que
queremos fazer.
34
Figura 12 � Figura do terminal montado
Fonte própria crido a partir do Corel Draw
2.5 Fluxograma do sistema
A partir deste �uxograma, determinaremos o funcionamento do nosso terminal
de consulta (Totem).
35
Figura 13 � Fluxograma de funcionamento do sistema
Própria criado a partir do Visio
37
3 LOGICA
Podemos nos manifestar atravØs de nossos pensamentos sobre qualquer as-
sunto, na realidade todos nós pensamos desde a infância, mesmo sem conhecer
nenhuma regra de lógica. E o que Ø lógica? Podemos de�nir lógica como:
�Lógica Ø a ciŒncia do pensamento exato� .
Existe outra de�niçªo para lógica.
�Lógica Ø o conjunto de leis que permite realizar o pensamento puro� .
Baseados nestes conceitos, Ø que podemos citar uma expressªo verdadeira
que ouvimos bastante: �estou pensando� .
Outra de�niçªo de�ne alógica como: �a ciŒncia da verdade� , ou seja, nosso
pensamento teria uma �nalidade œnica, nos conduzir à verdade. PorØm, para se chegar
à verdade Ø preciso pensar certo.
Sabemos que para pensar certo Ø necessÆrio ter conhecimento das leis da
lógica, entretanto um pequeno conhecimento das leis nªo representa um resultado
positivo, devemos conhecer tambØm as leis que regem o assunto.
Desta forma podemos obter resultados certos e que podem ser expressos na
lógica atravØs da palavra �verdade� .
A Lógica nos ensina a utilizar as regras estabelecidas de modo formal, com a
aplicaçªo na metodologia, orientando, desta forma o ensino das diversas ciŒncias.
O raciocínio lógico se torna necessÆrio na maior parte de nossos dias, nas mais
diversas atividades no cotidiano.(AMARAL, 2003)
38
Tabela 1 � Lógica e seus conectivos lógicos
Tipo de
Operaçªo
Conecivo
Estrutura
Lógica
Exemplos
Conjunçªo � p e q
O Parque Burle Marx Ø na zona sul
e O Parque TatuapØ Ø na zona
leste.
Negaçªo ‹ Nªo p
O parque da Aclimaçªo nªo Ø na
zona leste
Disjunçªo
Inclusiva
v p ou q O Parque das `guas Ø na zona
leste ou O Parque Anhanguera Ø
na zona norte
Disjunçªo
Exclusiva
v Ou p ou q
Ou o Parque Anhanguera Ø na
zona norte ou o Parque da
Aclimaçªo Ø no centro oeste
Condicional -> Se p entªo q
Se o Parque Burle Marx Ø na zona
sul entªo o Parque Anhanguera Ø
na zona norte
Bicondicional < ->
p e somente se
q
O parque Anhanguera Ø na zona
norte se e somente se o Parque
Trote for na zona norte
Fonte própria, a partir das proposiçıes citadas
Portanto vimos atravØs da tabela acima que a operaçªo da conjunçªo liga duas
ou mais proposiçıes simples pelo conectivo � e�. Veremos outro exemplo
Vamos ao Parque TatuapØe ao Parque Vila do Rodeio. Montando a tabela verdade
para esta proposiçªo composta destacando os valores possíveis.
39
Tabela 2 � Conjunçªo p�q (p e q)
P Q P � Q
V V V
V F F
F V F
F V F
Fonte própria, a partir das proposiçıes citadas.
� P: Vou ao Parque TatuapØ
� Q: Vou ao Parque Vila do Rodeio
Observando a proposiçªo resultante desta conjunçªo, só serÆ verdadeira quando
as proposiçıes simples individuais forem verdadeiras.
Sabemos que a operaçªo da disjunçªo inclusiva , liga duas ou mais proposi-
çıes simples pelo conectivo � ou �. Vejamos um exemplo:
Vou ao Parque Anhanguera ou ao Parque Vila do Rodeio. Montaremos a tabela
verdade para proposiçªo.
Tabela 3 � Disjunçªo p v q (p ou q)
P Q P v Q
V V V
V F V
F V V
F F F
Fonte própria, a partir das proposiçıes citadas
� P: Vou ao Parque Morumbi
� Q: Vou ao Parque Piqueri
Concluímos que a proposiçªo resultante da disjunçªo inclusiva só serÆ falsa
quando as proposiçıes simples individuais forem falsas.
JÆ a estrutura da disjunçªo exclusiva Ø � ou pou q�
40
Podemos exemplificar: Ou irei ao Parque Anhembi ou irei ao Parque Piqueri, ao
montarmos a tabela verdade teremos:
Tabela 4 – Disjunção exclusiva pv q (ou pou q)
P Q P v Q
V V F
V F V
F V V
F F F
Fonte própria, a partir das proposições citadas
• P: Irei ao Parque Anhembi
• Q: irei ao Parque Piqueri
Podemos observa a diferença entre a disjunção inclusiva e exclusiva! Como
o seu próprio nome diz “exclusiva” a proposição resultante da disjunção exclusiva só
poderá ser verdade “V”, se uma das partes for “F” e a outra “V”, (isto independente da
ordem) não sendo possível acontecer “V” nos dois casos, para que isto aconteça a
proposição resultante desta operação será falsa.
Na estrutura condicional refere-se a “Se p então q”.
Se o Parque Anhanguera é um parque então ele é uma área pública.
• P: Parque Anhanguera é um parque
• Q: Ele é uma área pública
Utilizaremos nesta estrutura os termos, suficiente e necessário.
Observamos o seguinte, se o Parque Anhanguera é um parque suficientemente
ele é uma área de laser. Logo ele é uma pública necessariamente ele é o Parque
Anhanguera.
Temos como regra, o que está à esquerda da seta é sempre condição suficiente
e o que está à direita é sempre condição necessária. (p � q).
Tabela Verdade da estrutura condicional.
Repare que a condicional só será falsa se a antecedente (o lado esquerdo da
seta) for verdadeiro e a consequente (o lado direito) da seta for falso.
41
Tabela 5 � Condicional: p � q (Se. . . entªo)
P Q P � Q
V V V
V F F
F V V
F F V
Fonte própria, a partir das proposiçıes citadas
JÆ uma estrutura formada por duas condicionais ela Ø chamada deBicondicio-
nal , � p se e somente se q�.
Exemplo: O Parque Aricanduva tem uma Ærea maior que o Parque Rio Verde,
se e somente se , o Parque Rio Verde tiver uma Ærea menor que o Parque Aricanduva.
� P: O Parque Aricanduva tem uma Ærea maior que o Parque Rio Verde,
� Q: Parque Rio Verde tiver uma Ærea menor que o Parque Aricanduva.
Entªo o Bicondicional Ø equivalente Æ:
� P � Q (Se O Parque Aricanduva tem uma Ærea maior que o Parque Rio Verde,
entªo Parque Rio Verde tiver uma Ærea menor que o Parque Aricanduva)
� Q � P( Se Parque Rio Verde tiver uma Ærea menor que o Parque Aricanduva,
entªo O Parque Aricanduva tem uma Ærea maior que o Parque Rio Verde).
Logo esta Bicondicional , nos mostra uma condiçªo su�ciente e necessÆria.
O Parque Aricanduva tem uma Ærea maior que o Parque Rio Verde Ø condiçªo
su�ciente e necessÆria para o Parque Rio Verde ter uma Ærea menor que o Parque
Aricanduva.
A proposiçªo resultante da bicondicional , só serÆ falsa se as proposiçıes
individuais tiverem valores diferente.
Negaçªo: ‹p
P: O Parque Itaim estÆ localizado na regiªo da zona leste.
‹P : O Parque Itaim nªo estÆ localizado na regiªo da zona leste.
Q: X Ø Par
42
Tabela 6 – Bicondicional: p< -> q( p se e somente se q)
P Q P < –> Q
V V V
V F F
F V F
F F V
Fonte própria, a partir das proposições citadas
¬Q: X não é par
Estas tabelas verdades são apenas um meio de saber os valores das proposi-
ções consideradas.
Vejamos um exemplo da Conjunção “E”
Analisemos a sentença como uma promessa.
“Irei brincar E irei ao Parque Itaim “
O que podemos espera dessa proposição (promessa)?
Que uma pessoa irá brincar e também vai ao Parque Itaim:
(V e V= V) Promessa “V”álida
Então;
• Suponhamos que ele só vá brincar e não vai ao Parque Itaim:
(V e F = F) Promessa “F”alsa
• Suponhamos que ele não vai brincar e somente vai ao Parque Itaim:
(F e V = F) Promessa descumprida, “F”alsa
• Suponhamos que ela não vai brincar e nem vai ao Parque Itaim:
(F e F=F) Promessa “F”alsa
• Concluímos, que o que torna a proposição verdadeira no caso daconjunção é
que ambas as partes sejam “V”.(AMARAL, 2003) (TRIGO, 2019/03)
43
4 Estatística
O termo Estatística também conhecido como ciência exata, tem como um
dos seus objetivos, a coleta e apresentação de dados em tabelas, gráficos ou, mais
especificamente, na organização e apresentação de contagens e medições.
Podemos por exemplo extrair, informações e parâmetros como: quantidade de
parques por habitantes no estado de São Paulo.
Uma das técnica que a Estatística nos fornece, é extrair informação de dados,
que muitas vezes são incompletos, porém, na medida em que nos fornece uma infor-
mação útil sobre o problema em estudo, nos auxiliam a obter uma melhor compreensão
das situações que representam.
Por exemplo: São Paulo possui uma população de 14.71 milhões de habitantes,
com apenas 107 parques no total dentro de sua área, então o que podemos retirar
destas informações.
Podemos por exemplo saber o que representa em porcentagem quantos parque
existem para cada habitante:
=((107/14.710.000)*100) = 0,0727396%
Ou seja, teríamos 0,07% de parques por habitantes, de onde se conclui que não
existe parque suficiente para população de habitantes de São Paulo. (INFORMAÇÃO,
2019/03) (LIVRE, 2019/03b)
4.1 Áreas da Estatística
Dentro da Estatística existem três áreas: Estatística Descritiva, Estatística Infe-
rencial e Probabilística.
Estatística Descritiva – Sua área é responsável por descrever e sumariar os
dados obtidos em uma pesquisa. Existem algumas fases do método da Estatística
Descritiva:
• Coleta de dados;
• Planejamento;
• Definição do problema;
• Análise e interpretação dos dados (exposição dos números resumo);
• Apresentação dos dados.
44
Estatística Inferencial – Sua área é responsável pelos fundamentos e teorias
das probabilidades, ou seja, preocupa-se com a análise dos dados e suas interpreta-
ções. Na prática é utilizada na maioria dos estudos para se obter uma conclusão do
que foi abordado.
Já na Estatística Inferencial, possuímos as seguintes fases:
• Estimação de parâmetros;
• Testes de hipótese.
As informações coletadas através de uma contagem ou medições, precisão ser
classificadas como:
Dados:
• Primários;
• Secundários.
Estes dados se referem à uma variável, que pode ser classificada como:
Variável
• Quantitativa;
• Ordinal;
• Qualitativa.
Variável quantitativa – Esta variável se expressa através de números com
todas as suas propriedades.
Exemplo: área de um parque
Tais variáveis podem classificadas em discretas (quando assumem valores
inteiros) e em contínuas (quando assumem valores pertencentes ao conjunto dos
números reais).
Exige que se anote cada elemento da população.
Exemplo: Parques lineares por área(WHATELY et al., 2008/outubro, pag.42).
Variável ordinal – Nesta variável os indivíduos ou elementos, podem ser clas-
sificados em número de categorias mutuamente exclusivas, porém, essas categorias
apresentam uma segunda categoria em uma ordem lógica.
Exemplo: Divisão de categorias dos parques
45
Tabela 7 – Parques lineares por área
Parque Área (m²)
Itaim 21.000
Aricanduva 125.000
Rio Verde 38.180
https://www.socioambiental.org/banco_imagens/pdfs/10367.pdf (Pag. 42, tabela 1)
1) Parques Lineares;
2) Parques Urbanos;
3) Parques Naturais.
Variável qualitativa – Nesta variável os elementos ou indivíduos, podem ser
classificados em número de categorias mutuamente exclusivas.
Exemplos: Parques urbanos por região (zonas) da cidade
1) Parques Urbanos
• Zona norte;
• Zona sul;
• Zona leste;
• Zona oeste;
• Zona central.
Classificação dos tipos de parques por zona:
2) Zona central
• Parques Lineares;
• Parques Urbanos;
• Parques Naturais.
46
Variáveis qualitativa e ordinal – Nesta variável utilizaremos uma Simples
contagem.
Exemplo: sexo dos habitantes por parque
• Masculino
• Feminino
• Outro
Amostra
Seria uma parte ou uma porção de um produto que nos permita conhecer a
qualidade do mesmo.
Exemplo: Amostras de parques por 3 regiões:
Zona Leste, Zona Sul, Zona Norte
Com 2 elementos
• Zona Sul e Zona Norte
• Zona Leste e Zona Sul
• Zona Leste e Zona Norte
Amostra sistemática – Os elementos são selecionados para a amostra por um
sistema preestabelecido.
Os parques devem estar organizados por região.
Exemplo: amostra de Parques Urbanos – a cada 20 parques seleciona-se o
vigésimo.
Amostragem estratificada - Usa-se esse processo quando os parques se
apresentam divididos em grupos distintos. Seleciona-se uma amostra dentro de cada
grupo.
Exemplo: amostra de Parques Lineares e Parques Urbanos com trilhas, (pes-
soas, cadeirante). (RIGONATTO, 2019/03) (GUEDES, 2019/03) (WHATELY et al.,
2008/outubro)
4.2 Organização de dados - tabelas e gráficos
Para realizar uma organização de dados coletados, a coleta de dados pode
envolver diversas atividades como: observações de campo, opinião pública, registros
históricos ou mapeamento de áreas.
47
Dependendo da quantidade de dados capturados na coleta, poderá haver uma
quantidade de informações muito grande, tornando assim difícil a sua interpretação,
então torna-se necessário obter uma Estatística Descritiva dos dados, um resumo que
pode ser apresentado em forma de tabelas, gráficos e ou indicadores numéricos. (RA-
MOS, 2015/28 out)
Vejamos um exemplo retirado do relatório técnico Socio Ambiental :
Pesquisa com usuários dos parques
A pesquisa com usuários de todos os parques em funcionamento na cidade de
São Paulo. Esta pesquisa foi produzida pelo Datafolha com o objetivo de traçar um
perfil destes nos 38 parques abertos à população1 e além de uma avaliação geral dos
usuários em relação aos parques que frequentam.
Foram realizadas 2.683 entrevistas, em média 70 por parque, durante o período
de 30 de maio a 9 de junho de 2008.
Os principais resultados da pesquisa são apresentados a seguir:
Trata-se de uma pesquisa quantitativa, com abordagem pessoal dos entrevista-
dos nos parques públicos municipais da cidade de São Paulo, através da aplicação de
questionário estruturado com cerca de 30 minutos de aplicação.
As entrevistas foram iniciadas entre 7h e 8h, conforme o horário de abertura do
parque, e encerradas entre 18h e 20h, de acordo com os horários de fechamento dos
portões dos parques.
Perfil do usuário:
• Frequentador 59% Masculino
• 39 anos Média de idade
• 69% estudaram até ensino médio
• 87% pertencem à Classe B (45%) e C (38%)
• 80% Moram perto do parque que frequentam
• 98% moram na capital
(WHATELY et al., 2008/outubro, 66, III)
Podemos verificar dois tipos de dados nestas informações, os dados Brutos
descritos acima e dados Rol, logo em seguida nesta tabela abaixo.
Vejamos agora um exemplo de tabela a partir das informações acima:
48
Tabela 8 – Tabela em modo ROL
PERFIL DO USUÁRIO COM IDADE MEDIA 39 ANOS
Pertencentes a Classe C 38%
Pertencentes a Classe B 45%
Frequentador Masculino 59%
Estudantes até o ensino médio 69%
Moram perto do parque que frequentam 80%
Moram na Capital 98%
Fonte própria baseada nos dados da pesquisa
Vejamos agora uma representação gráfica destas mesmas informações:
Caso ache que os números não contribuem para apresentar com clareza as infor-
mações da pesquisa, podemos utilizar uma outra maneira mais eficiente de apresentar
esses dados, através de um gráfico.
49
Gráfico 1 – Gráico em barras
Fonte própria a partir da pesquisa acima.
Gráfico 2 – Gráfico de pizza
Fonte própria a partir da pesquisa acima
50
Gráfico 3 – Gráfico de linhas
Fonte própria a partir da pesquisa acima
4.3 Moda, mediana e média
A Média, moda e mediana são medidas obtidas através de um conjunto de
dados que podem ser usados para representar todo o conjunto.
Estas medidas resultam em tendência e formam um valor central, em razão
deste fato chamamos de medidas de centralidade.
A Moda, é chamada assim, pelo fato de um dado mais frequente de um conjunto.
Exemplo:
Zona leste, Zona Norte, Zona Sul, Zona Norte, Zona Leste, Zona Norte.
A moda é Zona Norte, pois foi o dado que foi mencionado mais vezes, dizemos
que estamoda é trimodal, podem existir conjuntos bimodais, com duas modas e
amodais, com nenhuma moda.
Estas medidas resultam em tendência e formam um valor central, em razão
deste fato chamamos de medidas de centralidade.
A Moda, é chamada assim, pelo fato de um dado mais frequente de um conjunto.
Exemplo:
Zona leste, Zona Norte, Zona Sul, Zona Norte, Zona Leste, Zona Norte.
A moda é Zona Norte, pois foi o dado que foi mencionado mais vezes, dizemos
51
que esta moda é trimodal, podem existir conjuntos bimodais, com duas modas e
amodais, com nenhuma moda.
Mediana - É o conjunto de informações numéricas e que estiver organizado em
ordem crescente ou decrescente, a sua mediana será o número que ocupa a posição
central da lista.
Exemplo: utilizaremos o exemplo da pesquisa de parques.
Perfil do usuário:
• 59% Frequentador Masculino
• 39 anos Média de idade
• 69% estudaram até ensino médio
• 45% pertencem à Classe B
• 38% pertencem à Classe C
• 80% Moram perto do parque que frequentam
• 98% moram na capital
Irémos remover o primeiro valor de 59% só para ter mais de um exemplo.
Logo teremos em Rol: 38%, 39%, 45%, 69%, 80%, 98%, então a mediana seria
57%, porque:
A mediana como o próprio nome menciona, seria o termo do meio, entretanto
neste problema possuímos 6 termos, logo seria: M=6+1/2=3,5, o que equivale ao
terceiro e quarto termos, então solução deste problema será somar os dois números e
dividir por dois, como os números já estão na ordem crescente, não é necessário fazer
mais nada além da seguinte operação:
45+69/2=114/2=57
A mediana seria então 57
Agora com todasas informações teremos em Rol: 38%, 39%, 45%, 59%, 69%,
80%, 98%, então a mediana seria 59%, porque:
Novamente a mediana como o próprio nome menciona, seria o termo do meio,
como agora possuímos 7 termos asolução seria seria: M=7+1/2=4, o que equivale ao
quarto termos, então solução deste problema será, 59% .
Média - Ou média aritmética simples, como é conhecida, é composta pelo
resultado da soma de todos os termos de um conjunto de dados, dividida pelo número
de termos que foram somados.
52
Veremos a média com base no problema anterior:
Temos: 38%, 39%, 45%, 59%, 69%, 80%, 98%, ou seja a média de publico que
visitou o parque foi:
38+39+45+59+69+80+98 / 7=
428 / 7 = 61,1428
Média Ponderada - Geralmente os cálculos envolvendo média aritmética simples,
as ocorrências possuem exatamente uma mesma importância, podemos dizer o mesmo
peso. Logo teremos podemos dizer que todas as ocorrências possuem o mesmo peso
relativo.
Entretanto, existem alguns casos onde estas ocorrências têm importância re-
lativa diferente. Devido a este fato, o cálculo da média deve conter esta importância
relativa ou também pode ser chamado de peso relativo. Esta média é chamada de
média aritmética ponderada.
Para realizarmos o cálculo desta operação, devemos multiplicamos cada valor
do conjunto por seu peso, ou seja, sua importância relativa.
Veremos a tabela de uma pesquisa com relação a danos as folhas:
Número de folhas analisadas e porcentagem para cada tipo de dano encontrados
em cada um dos 8 grupos de plantas analisadas.
Tabela 9 – Pesquisa de danos as folhas com 8 grupos de folhas
Grupos Grupo de
Folhas
Manchas
Vermelhas
Manchas
Amarelas
Necroses Cloroses Herbivoria
Grupo 1
24 41,7% 33,3% 0,0% 50,0% 8,3%
53
Grupos Grupo de
Folhas
Manchas
Vermelhas
Manchas
Amarelas
Necroses Cloroses Herbivoria
Grupo 2
120 10,0% 53,3% 0,0% 77,8% 10,0%
Grupo 3
24 50,0% 0,0% 100,0% 50,0% 0,0%
Grupo 4
12 8,3% 21,0% 100,0% 100,0% 0,0%
Grupo 5
24 37,5% 29,0% 100,0% 100,0% 0,0%
Grupo 6
72 16,7% 5,5% 16,7% 33,3% 40,2%
Grupo 7
36 0,0% 55,5% 33,3% 33,3% 0,0%
Grupo 8
48 8,3% 45,8% 25,0% 25,0% 39,6%
https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/upload/meio_ambiente/arquivos/publicacoes_Registro_seminario_areasverdes.pdf
(pag.47)
Qual a média ponderada entre os grupos de folhas e manchas vermelhas.
Em primeiro lugar temos que converter os números percentuais em reais.
Grupos
Grupo de Folhas Manchas Vermelhas
54
Grupos
Grupo de Folhas Manchas Vermelhas
Grupo 1
24 41,7%
Grupo 2
120 10,0%
Grupo 3
24 50,0%
Grupo 4
12 8,3%
Grupo 5
24 37,5%
Grupo 6
72 16,7%
Grupo 7
36 0,0%
Grupo 8
48 8,3%
Grupos
Grupo de Folhas Manchas Vermelhas
55
Grupos
Grupo de Folhas Manchas Vermelhas
Grupo 1
24 0,417
Grupo 2
120 0,1
Grupo 3
24 0,5
Grupo 4
12 0,83
Grupo 5
24 0,375
Grupo 6
72 0,167
Grupo 7
36 0
Grupo 8
48 0,83
Logo a expressão ficaria assim:
(24*0,417)+(120*0,1)+(24*0,5)+(12*0,83)+(24*0,375)+(72*0,167)+(36*0)+(48*0,83)
=
(0,417+0,1+0,5+0,83+0,375+0,167+0+0,83)
10,008+12+12+9,96+9+12,024+0+39,84 = 104.832 = 32,56664
56
3219 3219
Logo a média ponderada entre os testes dos grupos de folhas é 32,56664
(MOREIRA, 2019/03)
4.3.1 Probabilidade
A o estudo da probabilidade teve início a partir dos jogos de cartas, roletas e
dados. Este seria um dos motivos pelo qual existe uma grande variedade de exemplos
de probabilidade, associados a jogos de azar, pois nos permite calcular as chances de
que uma carta, número ou experimentos aleatórios possam ocorrer.
E o que seria um experimento aleatório seria como uma pesquisa na qual
repetiríamos as mesmas condições, porém, seus resultados são diferentes.
Exemplo:
Perfil do usuário:
• 59% Frequentador Masculino
• 39 anos Média de idade
• 69% estudaram até ensino médio
• 45% pertencem à Classe B
• 38% pertencem à Classe C
• 80% Moram perto do parque que frequentam
• 98% moram na capital
Com base na pesquisa realizada nos parques e seus usuários, afim de conhecer
seu perfil, se fosse realizada em outro período, as informações com certeza seriam
diferentes as apresentadas.
Porque, a pesquisa realizada foi feita com informações de amostras, com isto o
número de frequentadores masculinos poderia ser de 43%.
Em um parque de São Paulo (1) uma ave rara, aparece a cada 80 visitantes que
passeiam pela trilha. Destes visitantes aproximadamente 28% são crianças.
Por esta trilha passeiam também, homens e mulheres, sendo assim, iremos
considerar os eventos de forma independente para efetuar nosso cálculo.
57
Qual a probabilidade de um visitante passar na trilha e ser uma criança que
consiga ver a ave rara em questão?
Probabilidade de ser criança: PV = 28% ou P(C) = 0,28.
A probabilidade de visualizar a ave rara: P(v) = 1/80 ou P(v) = 0,08.
• Sabendo que os eventos são independentes, a probabilidade de ambos os
eventos ocorrerem será o produto das probabilidades de cada evento. P(C e v)
= 0,28 * 0,08 = 0,0024.
• Então a cada 100 visitantes, 2,24 crianças que conseguiram visualizar a ave
rara.
• Qual a probabilidade de um visitante ser um homem e que consiga visualizar a
ave rara?
• Eventos “homem” e “mulher” são complementares.
Probabilidade de ser homem: P(M) = 1 - P(H) ou P(M) = 1 - 0,28 = 0,72
Probabilidade de visualizar a ave rara:
P(c) = 1/28 ou P(c) = 0,28.
Já que estes eventos são independentes, a probabilidade de ambos ocorrerem
ao mesmo tempo será o produto das probabilidades de cada evento.
P(C e v) = 0,72 * 0,28 = 0,2016 ou P(C e v) = 20,16%
Então a cada 100 visitantes, existem 20,16 homens conseguiram avistar a ave
rara.
(INFORMAÇÃO, 1998)
59
5 DESENVOLVIMENTO SUSTETÁVEL
Na América Latina, existe uma concentração de áreas urbanas muito grande,
esta concentração nas últimas décadas vem crescendo de forma cada vez mais
desordenada, entre elas está a cidade de São Paulo.
Com uma população estimada pelo censo em 2018 de 45.538.936 de habi-
tantes, sendo que a população do último censo de 2010 era de 41.262.199
com uma densidade demográfica de 166,23 hab/km², sem mencionar o cres-
cimento da frota de veículos que chegou a 27.332.100 veículos. (INSTITUTO
BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA - IBGE, 2017)
Devido este crescimento socioeconômico da cidade de São Paulo, a geração de
impactos causados tanto ao meio ambiente, quanto a população é muito grande, em
particular os ambientes urbanos são muito vulneráveis a contaminação de seu solo, ar
e recursoshídricos.
Com base neste quadro de vulnerabilidade, o Programa das Nações Unidas
para o Meio Ambiente (PNUMA) passou a entender que a gestão efetiva de ambientes
naturais e ambientes urbanos, merecem dos gestores públicos, uma prioridade igual na
compilação e análise de informações sobre o estado do meio ambiente, com respaldo
no desenvolvimento de políticas urbanas ambientais sustentáveis.
Estas áreas, além de proporcionarem lazer e o contato da população com a
natureza, também se configuram como os dos últimos espaços remanescentes para a
conservação da biodiversidade em zonas urbanas.
Este trabalho será baseado em um conjunto de levantamentos, estudos e
análises desenvolvidos no âmbito do Projeto Ambientes Verdes e Saudáveis (PAVS),
desenvolvida par criar políticas públicas integradas na Cidade de S. Paulo, desenvolvido
pela Secretaria do Verde e do Meio Ambiente, juntamente com a Secretaria Municipal
de Saúde, em cooperação com o PNUMA, e coordenado pelo Instituto Socioambiental
(ISA).
Estes estudos e análises tem por objetivo a preservação de áreas verdes como
espaços adequados para o exercício de qualidade de vida.
Um outro projeto importante para população é o Projeto Município Verde Azul -
PMVA, da Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo, com uma proposta
de racionalidade estrutural para a gestão do meio ambiente artificial urbano.
O projeto considera a dinâmica existente na ocupação urbana, entre os limites
da área construída, dos espaços livres e a cobertura arbórea.
Tornando assim a implantação do conceito de Floresta Urbana, muito mais
eficaz trazendo benefícios traduzidos em economia de recursos para as cidades, tendo
60
em vista, que não seriam necessários, grandes investimentos em eventuais ações de
desassoreamento de rios e córregos, de tratamento de água, bem como um menor
consumo de energia elétrica pelos aparelhos de ar condicionado. Sem mencionar a
contribuição para a prevenção dos riscos à saúde da população, além da atenuação
do calor exalado pelas áreas edificadas, concretos e asfaltos, juntamente com uma
maior captação de material particulado em suspensão e de CO2, favorecendo, assim,
a mitigação dos efeitos das mudanças climáticas.
Um dos princípios do PMVA, é de tanto estimular quanto provocar os municípios
do Estado de São Paulo, a adotar ações ambientalmente corretas, e executadas, pela
administração pública, através de dispositivos de gestão e metas propostas renovadas
anualmente, com base em 10 diretivas ambientais:
1) Esgoto Tratado;
2) Lixo Mínimo;
3) Mata Ciliar;
4) Arborização Urbana;
5) Educação Ambiental;
6) Habitação Sustentável;
7) Uso da Água;
8) Poluição do Ar;
9) Estrutura Ambiental;
10) Conselho Ambiental.
5.1 Reflorestamento de áreas degradadas
O Protocolo de Quioto evidenciou, perante as autoridades internacionais, a
crise ambiental representada pelo aquecimento global, com o objetivo da adoção de
metas de redução de emissão de gases causadores do efeito estufa na atmosfera, em
especial, o dióxido de carbono.
A parti deste protocolo, foi criado o mecanismo “cap and trade”, ou “limitar e
trocar”, e foi determinada a adoção de um limite mundial para a emissão de gases
causadores do efeito estufa, bem como a determinação das cotas de emissão de gás
carbônico comercializáveis, na forma de créditos de carbono.
61
Em paralelo, foi identificado um movimento voluntário de diminuição e compen-
sação de emissões por parte de pessoas físicas e instituições ao redor do mundo.
Baseado nesta diminuição foi realizado um estudo, com o objetivo de calcular a
quantidade de dióxido de carbono emitido como resultado do funcionamento do Parque
Municipal Vila dos Remédios, na zona oeste de São Paulo.
Enfatizou-se o plantio de mudas para compensação das emissões. O cálculo
incluiu o consumo de energia elétrica, gás e combustíveis dos equipamentos de jardi-
nagem e agrícolas que são utilizados no Parque, a medição da produção de resíduos
sólidos e seu transporte para o local de destinação final.
Foi medido também o transporte de suprimentos, mudas e mercadorias para
o Parque, o transporte residência-parque de todos os funcionários e o transporte de
pessoal externo que presta serviços ao Parque.
Com base nestas medições os resultados obtidos, mostram uma emissão anual
de aproximadamente 48,5 toneladas de dióxido de carbono, quantidade a ser compen-
sada pelo plantio de 347 mudas por ano.
Embora o Parque já compense suas emissões através da conservação de seu
Bosque de Mata Atlântica, o plantio de mudas será realizado, tanto nas dependências
do Parque quanto nas escolas e praças do bairro, visando conscientizar a população,
tentando assim, incentivar uma mudança de hábitos na população.
Pesquisa de geração de resíduos recicláveis e não recicláveis no Parque Vila
dos Remédios
O Parque Municipal Vila dos Remédios, na zona oeste de São Paulo, não possui
um sistema de lixeiras para coleta seletiva.
Entretanto, o Parque possui uma parceria estabelecida com uma cooperativa
de reciclagem local que mantém duas cicléias para recolhimento de material reciclável
nas dependências do Parque.
Seu principal objetivo é estimar a quantidade de resíduos sólidos totais e reci-
cláveis produzidos nas áreas do parque.
Foi realizada uma pesquisa durante um período de dois meses no Parque, e
todo o lixo produzido foi coletado, separado e pesado. Concluiu-se que quantidade de
resíduos recicláveis, correspondeu a 23,6% do total produzido, cerca de 38kg por mês.
Atualmente, estes resíduos são direcionados para aterros sanitários juntamente
com os rejeitos não recicláveis.
Baseando-se nos resultados, foi realizado um planejamento para a instalação
de lixeiras sinalizadas, para a separação dos resíduos recicláveis, necessária para
62
que ocorra a destinação destes para as cicléias e um posterior recolhimento pela
cooperativa de reciclagem.
Este oferecimento de serviço de coleta seletiva no Parque tem, também, impor-
tância educativa para o público frequentador, afim de promover a conscientização para
a questão do lixo e a adoção de atitudes sustentáveis.
5.2 Trilhas ecológicas com orientações botânicas.
Nos modelos atuais da educação brasileira aplicadas no Ensino Fundamental e
Médio no campo das Ciências está muito distante de construir nos alunos uma visão
embasada em valores humanos correlacionando-a com a Tecnologia e a Sociedade.
A Botânica adquire uma complexidade muito maior, pois seu ensino, na maioria
das vezes teórico e descritivo, se tornam desestimuladores aos alunos.
Entretanto sabe-se que existem muitos professores que “fogem” das referidas
aulas por insegurança em falar do assunto.
As maiores dificuldades são o desenvolvimento de atividades práticas que
possam despertem a curiosidade do aluno.
O objetivo desta proposta se resume em propiciar aos estudantes de Ensino
Fundamental e Médio aulas práticas de Botânica, enfatizando questões ambientais
como preservação da biodiversidade, importância dos vegetais no âmbito econômico,
utilizados de forma sustentável.
5.3 Resgatando espécies nativas
O desmatamento causa impactos negativos, podendo alterar a diversidade
biológica piorando a qualidade ambiental.
Mesmo com a crescente consciência sobre a importância da riqueza biológica,
a introdução de espécies arbóreas exóticas continua sendo praticada mesmo sendo
considerada, atualmente, a segunda maior ameaça mundial à biodiversidade.
O este projeto traz uma análise qualitativa das espécies existentes e plantadas
na região da Vila Maria/ Vila Guilherme - SP, confrontadas com uma análise bibliográfica
dessas espécies com a finalidade de se conhecer as interações das mesmas com a
fauna, assim como, os possíveis impactos causados pelas espécies exóticas, o risco
de algumas espécies se tornarem invasoras e os benefícios das espécies nativas.
Incentiva-se ainda o resgate da vegetação nativa na área de estudo, indicando
um programa de replantio de espécies nativas para a região.
Todos os dados analisados foram extraídos do banco de dadosda unidade
63
de Áreas Verdes durante o período de abril de 2005 a junho de 2010, estimando a
presença de 44% de espécies nativas e 56% de espécies exóticas.
Os plantios realizados no período de junho de 2009 a junho de 2010 mostram
que foram plantadas 74% de árvores nativas e 26 % de árvores exóticas, indicando
que há uma preferência atual de se plantar espécies nativas.
O Município de São Paulo possui 3 viveiros que abastecem as 31 Unidades
de Áreas Verdes e demais unidades da PMSP, são eles: Viveiro Manequinho Lopes,
Arthur Etzel e o Harry Blossfeld, nesses viveiros encontramos mais de 200 espécies de
árvores para plantio em áreas municipais, sendo que, mais de 140 delas são árvores
nativas.
A arborização urbana deveria ser constantemente avaliada. Devido ao cresci-
mento desordenado das cidades, as árvores vêm sendo substituídas por arranha-céus
urbanos, o impacto causado ao meio ambiente é constante e todo manejo adequado
realizado é de suma importância para minimizar os efeitos desses impactos.
O replantio de árvores nativas deve ser pensado e avaliado, dentro do quadro
atual de cada região, tendo em vista que as condições de solo, temperatura, bem como,
o agravante da poluição modificaram as características originais do meio ambiente
em que as árvores nativas viviam, entretanto, sua reintrodução pode resgatar as
características originais do local.
Certas espécies exóticas bem adaptadas podem ser utilizadas na arborização
urbana, desde que, seja observado os critérios de segurança, como o monitoramento
dessas espécies a fim de se evitar a contaminação biológica, através de outras espécies
invasoras ou a toxicidade das espécies para humanos e animais, por exemplo.
5.4 Maus tratos a natureza
Toda e qualquer interferência que provoque danos às árvores, como por exemplo:
expor ou cortar raízes, envenenar, fazer anelamento, colocar pregos, cordas, arames ou
qualquer outro objeto que provoque ferimento para a árvore ou soterrar o colo da árvore
por cimento, entulho, terra ou qualquer outro material, são proibidos e penalizados.
Na existência de ferimentos mecânicos no tronco de uma árvore, haverá, futura-
mente a formação de calos nesses locais, que são estruturas pouco flexíveis. Sendo
assim a pouca flexibilidade facilita a quebra de tronco sob a ação de ventos, além de o
exemplar perder a sua arquitetura original.
A ferida provocada serve de porta de entrada para fungos, bactérias e insetos,
que comprometem a saúde da árvore, mesmo que esta lesão se feche.
64
5.4.1 PODA
Na arborização urbana, basicamente é autorizada a pode em quatro situações:
• Para adequar o formato durante seu desenvolvimento;
• Para eliminar ramos com pragas ou mortos;
• Quando possam causar acidentes;
• Quando causam danos aos equipamentos urbanos.
Lembrando que a poda é uma agressão a um organismo vivo, portanto, não
se faz necessário a podas para fins estéticos, já que provocam estresse na planta e
deixam áreas expostas para entrada de patógenos.
Todas as podas de exemplares arbóreos devem seguir as contidas no Manual
Técnico para Poda de Árvores (SVMA), que diz o seguinte:
“Os galhos devem ser cortados de maneira que não lesione a região conhecida
como colar, também não deve ser distante desta região já que ela promove a cicatriza-
ção do corte, pois de outra maneira pode aumentar a chance de proliferação de fungos
e insetos e pode dificultar o processo de oclusão do ferimento”.
A supressão da vegetação de porte arbóreo, em propriedade pública ou privada,
no território do Município de São Paulo, fica subordinada à autorização, por escrito, do
Administrador Regional competente, ouvido o Engenheiro Agrônomo responsável.
De acordo com a Resolução nº 124 /CADES/2008 a poda drástica somente será
admitida como medida preparatória para supressão completa do exemplar arbóreo
incluindo o seu destocamento, mediante vistoria e Laudo Técnico e Fotográfico.
5.5 Turismo sustentável
Com o passar do tempo o turismo deixou de ser um sinônimo apenas de lazer e
passou a ser visto como um modo para agilizar o desenvolvimento de muitas regiões e
localidades.
Entretanto para que tudo ocorra de forma eficaz é indispensável um bom plane-
jamento. Existem diferentes tipos de planejamentos no ramo turístico e a aplicação de
cada um deles vai depender da realidade de cada região.
Pesquisas reconhecem que o turismo é uma atividade significativa para a eco-
nomia, mas que também pode acabar provocando muitos danos ao meio ambiente.
65
Com base nesta pesquisa foi designado que é importante fazer a aplicação do
“turismo sustentável”, que significa satisfazer as necessidades dos turistas, da comuni-
dade receptora e ao mesmo tempo proteger a área de danos ambientai, preservando-os
para as futuras gerações.
Não é de hoje que escutamos falar sobre desenvolvimento sustentável, ele
permite melhorar a qualidade de vida das regiões receptoras, proporcionando benefícios
econômicos e sociais sem prejudicar a área ambiental.
O desenvolvimento sustentável está relacionado aos princípios de sustentabili-
dade social, cultural, ecológica, econômica, espacial e política. E essa sustentabilidade
só poderá ocorrer de maneira eficaz e proveitosa através de um modelo de planeja-
mento que possa privilegiar todas as suas dimensões.
O planejamento do turismo sustentável é um processo baseado em análise e
avaliação, visando desenvolver e melhorar o potencial das atividades turísticas gerando
qualidade ambiental, e bem-estar social.
Logo, o planejamento é necessário para facilitar a viabilidade, a organização,
e a sustentabilidade da atividade e servindo também para amenizar impactos nega-
tivos. Sendo assim, o processo de planejamento é indispensável para que haja um
desenvolvimento equilibrado e harmônico.
67
6 Conclusão
Definimos a partir deste trabalho o conceito e a importância de se escolher um
sistema operacional adequado para execução de processos e tarefas com eficiência e
eficácia, além do estudo das suas vantagens como: custo e benefícios.
Outra função deste trabalho seria a determinação de equipamentos menos
prejudiciais ao meio ambiente, pois foi realizado um projeto de um terminal de consulta
para usuários de Parques urbanos e lineares, podendo ser implementado de forma
rápida eficiente.
Um terminal em forma de totem, totalmente sustentável, pois, além de possuir
seu próprio suporte de energia limpa, a maioria dos equipamentos utilizados, são de
baixa ou quase nenhuma manutenção. Foram escolhidos de forma a causar o menor
dano possível ao meio ambiente.
Colocamos em prova também, alguns sofismo relativos a lógica, além de nos
certificamos que podemos utilizar lógica em muitas situações, e que suas tabelas
verdades, se bem e corretamente utilizadas nos fornece informações precisas.
Realizamos também cálculos estatísticos, de modo a verificar relação de parques
por habitantes.
Cálculo de danos causados a natureza, pela ganância e o poder do ser humano,
não visionando os danos causados ao longo do tempo, tanto para si mesmo quanto
para o meio ambiente.
Verificamos também que estes cálculos, nos levou a números muito pequenos
no que diz respeito ao “laser” e qualidade de vida para população do estado de São
Paulo.
Embora o território do estado seja tão grande, a população não possui parques
suficientes para seu “laser” e uma melhor qualidade de vida.
A importância e a conscientização da preservação e conservação do meio
ambiente são vitais para o planeta, tais como:
• Ar puro através da proteção das matas e florestas,
• Água por intermédio da preservação das nascentes
• Controle de emissão de gases prejudiciais ao meio ambiente.
Este seria um dos passos para um desenvolvimento sustentável.
68
O que se necessita realmente são políticas e diretrizes voltadas a preservação
do meio ambiente e a necessidade de interação e fiscalização da população com a
legislação ambiental vigente.
Só assim o cidadão poderá contribuir efetivamente para um real desenvolvimento
sustentável, com a preservação da fauna, florae seus ecossistemas.
69
Referências
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70
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