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Patologia Prática

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4º Período 
PATOLOGIA I 
1ª AULA PRÁTICA – PROCESSOS 
ADAPTATIVOS 
 LÂMINA: Papiloma. 
 ÓRGÃO: Pele. 
 ETIOLOGIA: infecção por vírus HPV – vírus 
papiloma humano. 
 
o Nessa lâmina, conseguimos observar o folículo 
piloso e glândulas sebáceas. 
o Pele é plana. 
o Estrutura na parte superior da lâmina: parecido com 
dedo – crescimento em forma de torre (cresce para 
fora) – não é normal. 
o Devido à infecção, ocorre um estímulo proliferativo 
do epitélio, formando lesões de crescimento externo 
com aspecto de papilas ou torres epiteliais -> pode 
ser na área de pele, vulva, pênis, mucosa. 
o Lesão parecida com verruga. 
o O vírus levou a adaptação -> hiperplasia. 
o Células grandes, brancas, núcleo pequeno -> efeito 
que o vírus causa no epitélio. 
o As células superficiais do epitélio apresentam um 
halo perinuclear, processo denominado coilocitose. 
 
 CONCLUSÃO DIAGNÓSTIC A: Processo 
adaptativo do tipo hiperplasia (patológico). 
 DOENÇA: Condiloma acuminar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 LÂMINA: Hiperplasia de Próstata. 
 ÓRGÃO: Próstata. 
 ETIOLOGIA: aumento dos níveis de testosterona e 
da 5-alfa-redutase em homens a partir dos 60 anos. 
 
o Glândula alveolar -> cada “buraco” produz secreção -
> libera conteúdo dentro da luz. 
o Encontra músculo liso (sustenta) e tecido 
conjuntivo (mais claro). 
o Mais vermelho: fibra de músculo liso ou fibra 
muscular lisa -> misturado com tecido conjuntivo -> 
envolve todas as glândulas. 
o Célula vermelha: cilíndrica -> realiza a produção; 
o Célula-tronco se localiza embaixo da supracitada e 
se diferencia naquela. 
o Observa-se no menor aumento do microscópio a 
dilatação e aumento de volume das glândulas 
prostáticas (hipertrofia). Além de aumento do 
número de glândulas, para identificação da próstata 
é importante observar a existência de um tecido 
fibroso muscular envolvendo as glândulas. 
 
 CONCLUSÃO DIAGNÓSTIC A: processo de 
adaptação do tipo hiperplasia e hipertrofia -> 
patológico, pois traz danos ao paciente, como 
aumento da frequência urinária. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 4º Período 
 LÂMINA: Hiperplasia glândula cística do 
endométrio. 
 ÓRGÃO: Útero. 
 ETIOLOGIA: estímulo hormonal no período da pós-
menopausa que pode ter como causa tumores de 
ovário. 
 
o Na lâmina, o endométrio se encontra superiormente, 
enquanto o miométrio inferiormente. 
o Endométrio normal: estímulo – fase proliferativa 
(processo fisiológico). 
o Alteração: aumento do volume das glândulas 
endometriais – começa a produzir muita secreção – 
que deixam o útero com aspecto cístico 
(hipertrofia), além do aumento do número de 
glândulas. 
o Para diferenciar da próstata é importante identificar 
o miométrio. 
o A mulher pode apresentar sangramentos que 
alertam para a possibilidade da hiperplasia. 
o Na macroscopia, encontra-se “buraco” -> lesão 
cística – glândula dilatada. 
o Tipo de lesão precisa ser removida e analisada, pois 
pode estar presente nesse epitélio alterações pré-
malignas. 
 
 CONCLUSÃO DIAGNÓSTIC A: Processo 
adaptativo do tipo hiperplasia e hipertrofia. Lesão 
patológica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 LÂMINA: Atrofia testicular. 
 ÓRGÂO: Testículo. 
 ETIOLOGIA: criptorquidia (mais comum) – no qual 
o testículo fica aprisionado na cavidade peritoneal ou 
canal inguinal e sofre com o aumento de temperatura 
local, impedindo o desenvolvimento do epitélio 
germinativo. 
 
o Observa-se redução do tamanho dos túbulos 
seminíferos. 
o O espaço entre os túbulos aumenta (espaço 
intertubular). 
o Células maiores: mais jovens. 
o Na luz não tem/não está formando espermatozoide 
mais. 
o Em maior aumento, observa-se a redução do número 
de células germinativas e o não desenvolvimento dos 
espermatozoides. 
 
 CONCLUSÃO DIAGNÓSTIC A: Processo 
adaptativo do tipo atrofia – patológico. 
 PROGNÓSTICO: maior chance de desenvolvimento 
de câncer de testículo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 4º Período 
 LÂMINA: Infarto renal. 
 ÓRGÃO: Rim. 
 ETIOLOGIA: Obstrução da artéria renal geralmente 
por trombo. 
 
o Ocorre uma necrose por falta de O2 -> sangue. 
Obstrução vascular. 
o Na lâmina é possível ver: corpúsculo renal e túbulos 
contorcidos. 
o No menor aumento ainda se observa a estrutura 
renal, com corpúsculos e túbulos contorcidos. 
Entretanto, no maior aumento, confirmamos que a 
maioria das células tubulares não apresentam mais o 
núcleo (cariólise) – núcleo degradou = células 
necróticas – e algumas células apresentam núcleo 
pequeno (picnose). 
o Além disso, observamos o citoplasma intensamente 
vermelho, ou seja, eosinófilo. 
o Morte -> necrose – não produz mais nada 
(irreversível). 
 
 CONCLUSÃO DIAGNÓSTIC A: Processo 
necrótico de coagulação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 LÂMINA: Infarto agudo do miocárdio. 
 ÓRGÃO: Coração. 
 ETIOLOGIA: Obstrução total da artéria coronária. 
 
o Vermelho: músculo. 
o Coração menos denso (mais frouxo) – cheio de 
espaço: forma “caminho” na fibra muscular = 
processo inflamatório. 
o Células pequenas: neutrófilos – indica inflamação. 
o Observação após 48h. 
o No menor aumento, a área do infarto, ou seja, de 
necrose, fica com separação evidente das fibras 
musculares cardíacas devido ao edema inflamatório, 
rico em neutrófilos (células da inflamação). 
o No maior aumento, confirmamos a cariólise 
(ausência de núcleo), a picnose (núcleo pequeno) e a 
eusinofilia citoplasmática (citoplasma fica muito 
vermelho). 
 
 CONCLUSÃO DIAGNÓSTIC A: Processo de 
necrose de coagulação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 4º Período 
 LÂMINA: Necrose de liquefação. 
 ÓRGÃO: Cérebro. 
 Obstrução da artéria cerebral por um trombo. 
 
o O que está soltando: pia-máter. 
o O que está dentro, denso: parênquima do cérebro. 
o Observa-se no menor aumento que devido a 
degradação do cérebro, formou-se uma lesão, que 
poderá ser confirmada em maior aumento formando 
uma lesão neurodegenerativa, em que, nesse 
aumento, pode ser confirmado pelas células 
espumosas. 
o Células espumosas: macrófagos (cheio de lipídeo), 
ou seja, macrófagos que fagocitaram fosfolipídeos. 
 
 CONCLUSÃO DIAGNÓSTIC A: Processo de 
necrose de liquefação. 
 AVC isquêmico.

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