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1 UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO CAMPUS PETROLINA CURSO NUTRIÇÃO BROMATOLOGIA I ADRIANA DA SILVA SANTOS CAROLINE CABRAL DOS SANTOS SILVA KELLY CRISTINNE BARBOSA FERREIRA RENATA FREIRE ALVES GONDIM RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA DETERMINAÇÃO DE GLÚTEN EM FARINHA DE TRIGO PETROLINA-PE 2020 2 ADRIANA DA SILVA SANTOS CAROLINE CABRAL DOS SANTOS SILVA KELLY CRISTINNE BARBOSA FERREIRA RENATA FREIRE ALVES GONDIM RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA DETERMINAÇÃO DE GLÚTEN EM FARINHA DE TRIGO Trabalho solicitado pela Profª Drª Kéllen W. C. Viana, como parte das exigências da disciplina de Bromatologia I, da Universidade de Pernambuco, Campus Petrolina, como requisito parcial para a obtenção de nota. PETROLINA-PE 2020 3 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO............................................................................................................4 2 OBJETIVOS.................................................................................................................4 2.1 OBJETIVOS GERAIS................................................................................................4 2.2 OBJETIVOS ESPECIFICOS......................................................................................4 3 MATERIAIS................................................................................................................5 4 EQUIPAMENTOS....................................................................................................5 5 METÓDOS.................................................................................................................5 6 CÁLCULOS...............................................................................................................6 7 RESULTADOS..........................................................................................................6 8 CONCLUSÃO............................................................................................................6 9 REFERÊNCIAS.........................................................................................................7 4 INTRODUÇÃO: O glúten corresponde à fração proteica dos grãos de trigo. As principais proteínas que podem formar o glúten são a gliadina, glutenina, a venina, secalina e hordeína, porém, sua composição depende do cereal a qual foi extraído o fariná-ceo.O centeio e a cevada apresentam a secalina e a hordeína, a aveia apresenta a ave- nina e o trigo apresenta gliadina e glutenina.Quanto maior o teor de glúten melhor é a qualidade da farinha de trigo, visto que um teor inferior a 20% resulta em uma massa que facilmente se quebra durante a cocção. Há pessoas que possuem intolerância ao glúten, apresentando a doença celíaca, uma intolerância à ingestão de glúten, contido em cereais como cevada, centeio, trigo e malte, em indivíduos geneticamente predispostos, caracterizada por um processo inflamatório que envolve a mucosa do intestino delgado, levando a atrofia das vilosi- dades intestinais, má absorção e uma variedade de manifestações clínicas. Nesses casos, é recomendada uma dieta sem a presença do glúten, substituindo por alimentos preparados com farinhas específicas como farinha de arroz, amido de mi lho, fécula de batata, farinha de soja, polvilho entre outras. Existem leis no Brasil, em vigor desde 1992, que abordam a presença de glúten em alimentos e que indicam a obrigatorieda-de de advertências sobre o consumo do mesmo em alimentos industrializados (Lei nº 8.543, dez.1992 ). OBJETIVOS OBJETIVO GERAL: Verificar a presença do glúten na farinha de trigo. OBJETIVOS ESPECÍFICOS: Obter o glúten na farinha de trigo; Quantificar o glúten presente na farinha de trigo; Descrever teoricamente os fatores que afetam a formação do glúten. 5 MATERIAIS E EQUIPAMENTOS MATERIAIS Balança analítica Estufa Tamis (peneira) de malha 100 Dessecador Béquer 250 mL Proveta 50 mL Vidro de relógio Bastão de vidro Espátula metálica Pinça metálica REAGENTES: Solução satura de iodo Solução de cloreto de sódio (NaCl) a 5% m/v Amostra; Farinha de trigo METÓDOS: 1) Foi pesado, com auxílio de espátula, 20 g da amostra em um béquer de 250 mL. 2) Foi adicionado 10 mL, medidos com auxílio da proveta, de solução aquosa de cloreto de sódio a 5%. 3) Com auxílio de um bastão de vidro, misturou-se bem até formar uma massa aglomerada compacta. 4) A massa permaneceu em repouso por 30 minutos. 5) À essa massa foi adicionado água até cobri-la. Após, permaneceu em repouso por mais 30 minutos. 6) O aglomerado foi lavado com água corrente sobre um tamis de malha 100, apertando e amassando levemente com as mãos. 7) Continuou-se a lavagem da massa até que a água corresse clara sem adquirir coloração azul ao se adicionar uma gota da solução saturada de iodo. 8) A massa e os fragmentos que eventualmente passaram pelo tamis foram reunidos. 9) Essa massa foi transferida para o vidro de relógio (previamente aquecido em estufa a 105 ºC por uma hora e resfriado em dessecador até a temperatura ambiente e pesado). 10) O vidro de relógio com a massa foi levado para estufa a 105°C, durante 5 horas. 11) O vidro de relógio contendo a amostra seca foi resfriado em dessecador até temperatura ambiente e pesado. 12) As operações de aquecimento e resfriamento foram repetidas até peso constante. 6 CÁLCULOS: 𝐺𝑙ú𝑡𝑒𝑛 𝑠𝑒𝑐𝑜 % 𝑚/𝑚 = 100 𝑥 𝑚 𝑝 m = massa em gramas de glúten seco (Peso do vidro de relógio + amostra após secagem – Peso do vidro de relógio previamente pesado) p = massa em gramas da amostra de farinha de trigo. Repetição Peso vidro relógio Peso amostra (farinha de trigo) Peso glúten úmido (após lavagem) Peso de vidro + glúten Peso vidro + glúten seco % Glúten seco 1 32,917 19,87 5,429 34,876 34,862 9, 78% 2 30,866 19,813 4,557 32,517 32,488 8,18% RESULTADOS: Repetição 1; 𝐺𝑙ú𝑡𝑒𝑛 𝑠𝑒𝑐𝑜 % 𝑚/𝑚 = 100 𝑥 𝑚 𝑝 34,862 – 32,917 = 1,945m 100 𝑥 1,945 19,87 = 9,78% Repetição2; 𝐺𝑙ú𝑡𝑒𝑛 𝑠𝑒𝑐𝑜 % 𝑚/𝑚 = 100 𝑥 𝑚 𝑝 32,488 – 30,866 = 1,622m 100 𝑥 1,622 19,813 = 8,18% CONCLUSÃO: O glúten constituído essencialmente por duas proteínas, gliadinas e gluteninas, requer associação à água através da homogeneização por força mecânica que viabilizará assim a absorção da pela massa promovendo sua hidratação, contribuindo assim, para a formação do complexo proteico que dará origem ao glúten. A partir disso, é nítido que alterações mesmo que mínimas podem fluir diretamente no desempenho funcional do glúten, comprometendo assim, o crescimento e a elasticidade da massa importante à preparação de pães, por exemplo. Inclui-se dentre as alterações: teor de água insuficiente, manipulação excessiva da massa. Além disso, o conteúdo quantitativo de glúteo está intimamente relacionado à fatores ambientais e genéticos antecedentes ao cultivo, estando assim, sua concentração suscetível a incidência solar, reposição hídrica e presença ou ausência de nutrientes no solo (Zhu & Khan, 2002). Alguns estudos sugerem que a proporção de glúten é determinante à textura da massa sendo dividida entre trigo mole e trigo durum em que o 7 princípio para distinção se baseia na quantidade de proteína tendo em vista a sua importância à constituição do complexo proteico. O trigo mole por ter baixo teor proteico apresenta textura muito fina a qual é destinada à preparação de bolos e biscoitos enquanto o trigo durum por seu alto teor proteico é usado para preparação de macarrão eespaguetes. Os atributos devidos ao glúten se dão basicamente pela presença da proteína. Uma massa com o conteúdo proteico elevado apresenta mais substratos aminos disponíveis para associar-se ao oxigênio, podendo assim, alcançar elevada capacidade de expansão, por exemplo. Enfim, através dos expostos acima percebe-se que a expansão e elasticidade atribuídas ao glúten deve-se desde o cultivo à manipulação onde fatores tanto como a exposição ao sol, a água e a nutrientes quanto a força bruta destinada à manipulação da massa, teor de água adicionado e o tempo necessário à obtenção da textura desejada da massa são fatores extremamente determinantes à formação ou inviabilização da formação do glúten. REFERÊNCIAS: Scheuer, Patrícia. TRIGO: CARACTERÍSTICAS E ULTILIZAÇÃO NA PANIFICAÇÃO. UFCG, 2011. Disponível em: http://www.deag.ufcg.edu.br/rbpa/rev132/Art13211.pdf . Acesso em: 20 de outubro de 2020 http://www.deag.ufcg.edu.br/rbpa/rev132/Art13211.pdf
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