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Escola Estadual de Educação Profissional - EEEP Ensino Médio Integrado à Educação Profissional Curso Técnico em Produção de Moda - Área da Produção de Moda II - Projeto de Moda I - Marketing de Moda II - Eventos de Moda I - Pesquisa de Tendências e Produção de Imagem II - Técnicas e Linguagens Multimídias Governador Vice Governador Secretário Executivo Assessora Institucional do Gabinete da Seduc Cid Ferreira Gomes Francisco José Pinheiro Antônio Idilvan de Lima Alencar Cristiane Carvalho Holanda Secretária da Educação Secretário Adjunto Coordenadora de Desenvolvimento da Escola Coordenadora da Educação Profissional – SEDUC Maria Izolda Cela de Arruda Coelho Maurício Holanda Maia Maria da Conceição Ávila de Misquita Vinãs Thereza Maria de Castro Paes Barreto Escola Estadual de Educação Profissional – EEEP Ensino Médio Integrado á Educação Profissional Técnico Integrado em Produção de Moda 1 APOSTILA DE ÁREAS DA PRODUÇÃO DE MODA II MÓDULO 1 1.PASSO-A-PASSO DA PRODUÇÃO DE MODA----------PÁG.02 MÓDULO 2 2.DESFILE----------PÁG.05 MÓDULO 3 3.CENOGRAFIA----------PÁG.10 MÓDULO 4 4.ILUMINAÇÃO ----------PÁG.18 MÓDULO 5 5. FOTOGRAFIA----------PÁG.21 MÓDULO 6 6.SOM – TRILHA SONORA----------PÁG.27 MÓDULO 7 7.VITRINISMO----------PÁG.34 BIBLIOGRAFIA----------PÁG.49 Escola Estadual de Educação Profissional – EEEP Ensino Médio Integrado á Educação Profissional Técnico Integrado em Produção de Moda 2 MÓDULO 1 1.PASSO-A-PASSO DA PRODUÇÃO DE MODA 1.2.Pauta e cliente 2.1 Reunião de pauta e briefing 2.2 Revistas Especializadas 2.3 Revistas Customizadas 2.4 Catálogos 2.5 Look Books 2.6 Publicidades 2.7 Sites 2.8 Desfiles 2.9 Filmes para TV 2.10 Avaliando perfil do cliente e montando orçamento 1.3.Cronograma de trabalho e pesquisa 3.1 O que é um cronograma? Como executá-lo. 3.2 Pesquisa: a importância e como executar. 3.3 Pesquisa direcionada: referência de imagens e marcas 1.4. Produção de moda 4.1 Iniciando uma produção de moda 4.2 Carta de produção e cheque caução 4.3 Produção nas lojas e empresas Escola Estadual de Educação Profissional – EEEP Ensino Médio Integrado á Educação Profissional Técnico Integrado em Produção de Moda 3 4.4 Romaneio 4.5 Organizando o material produzido 4.6 Organizando o local de trabalho 1.5. Edição e prova de roupa 5.1 Editar – significado e importância 5.2 Onde e como editar os looks 5.3 Pontos importantes na edição 5.4 Fotografando e creditando os looks editados 5.5 Material editado e material não aproveitado 5.6 Prova de roupa 1.6. Dinâmica de trabalho 6.1 Check List 6.2 Foto 6.2a – organizando camarim 6.2b – acompanhando uma foto 6.2c – documentos necessários 6.3 Desfile 6.3a – organizando camarim 6.3b – acompanhando um desfile 1.7. Equipe de apoio Escola Estadual de Educação Profissional – EEEP Ensino Médio Integrado á Educação Profissional Técnico Integrado em Produção de Moda 4 7.1 Equipe – conceito e importância 7.2 Equipe para trabalhos fotográficos 7.3 Equipe para desfiles e filmes para TV 7.4 Como “brifar” a equipe de apoio? 7.5 Material do staff 1.8. Crédito, devolução e finalização 8.1 Desmontando a cena de trabalho 8.2 Creditando um editorial 8.3 Creditando uma publicidade 8.4 Devolução da produção 8.5 Montando um portfólio Escola Estadual de Educação Profissional – EEEP Ensino Médio Integrado á Educação Profissional Técnico Integrado em Produção de Moda 5 MÓDULO 2 2.DESFILE Produção de Desfile: por trás do Glamour (desfile de Jesus del Pozo) Quando as luzes se apagam e o desfile começa poucos conseguem imaginar o intenso trabalho da equipe (muitas vezes reduzida) para que toda essa engrenagem funcione. O Modalogia conta como são as várias semanas antes do desfile do estilista espanhol Jesus del Pozo e o dia D! O planejamento de um desfile começa muito antes da definição do calendário oficial. São inúmeros detalhes que vão desde a definição do menu do coquetel, passando por toda a infraestrutura do evento e finalmente a lista de convidados. Para o desfile do Jesus del Pozo os preparativos começaram em julho. O primeiro passo foi montar um check-list com tudo o que iríamos precisar. Este ano o que complicou foi a decisão de fazer o desfile no próprio estúdio e não na Ifema, um espaço localizado em Madri, onde acontece a Cibeles Madri Fashion Week. O motivo foi a comemoraão do 35o aniversário da marca. http://www.modalogia.com/wp-content/uploads/2009/10/desfile-madri06.jpeg http://www.modalogia.com/index.php?s=jesus+del+pozo Escola Estadual de Educação Profissional – EEEP Ensino Médio Integrado á Educação Profissional Técnico Integrado em Produção de Moda 6 Aí começa a loucura: iluminação, música, cenografia, segurança, pessoal para o sitting (lugar onde senta cada convidado) e recepção, sinalização, buffet para o coquetel pós-desfile, maquiagem e cabeleireiro, regidor (quem controla a saída das modelos), contratação de equipe para filmar e fotografar o desfile, casting, passe de modelos, fitting (provas da coleção)… e a lista ainda vai longe. Do lado da assessoria de imprensa o ritmo também é pesado: release, lista de convidados, envio de e-mails, ligações, confirmações e uma imprensa que só confirma (e cancela) no último minuto. A semana anterior ao desfile é a mais tensa, como não poderia deixar de ser. É o momento de consertar tudo o que insiste em dar errado e tentar colocar em prática os últimos itens do check-list. http://www.modalogia.com/wp-content/uploads/2009/10/desfile-madri1.jpeg http://www.modalogia.com/wp-content/uploads/2009/10/desfile-madri01.jpeg Escola Estadual de Educação Profissional – EEEP Ensino Médio Integrado á Educação Profissional Técnico Integrado em Produção de Moda 7 O desfile estava marcado para o dia 21 de setembro, segunda-feira. No domingo, a equipe já está montando tudo. O showroom cede espaço para toda a parafernália de som e luz. Segunda continua a correria. O sitting é modificado umas dez vezes. O motivo? A imprensa e os convidados ainda estão confirmando e cancelando presença. São 19 horas. O desfile começa às 21h. As modelos ainda não chegaram. Estão atrasadas. O staff segue enlouquecido, tentando acertar os últimos detalhes, em especial o sitting. As primeiras câmeras de televisão e fotos começam a chegar para filmar o backstage (ainda inexistente, já que não tem http://www.modalogia.com/wp-content/uploads/2009/10/desfile-madri02.jpeg http://www.modalogia.com/wp-content/uploads/2009/10/desfile-madri03.jpeg Escola Estadual de Educação Profissional – EEEP Ensino Médio Integrado á Educação Profissional Técnico Integrado em Produção de Moda 8 modelos). As beldades chegam às 19h30, entre elas, a brasileira Daiane Conterato. Um passe super rápido para que entendam onde tem que parar e onde tem que voltar. Treinam uma vez, duas e correm para a maquiagem e cabeleireiro. O staff começa a se arrumar para o desfile. Uma avalanche de convidados começa a chegar. Tem que ter memória boa para lembrar onde vai cada um sentado porque não dá tempo de olhar na lista. É preciso ser rápido. Um ônibus que vem da Ifema está atrasado. Cerca de um terço dos jornalistas está nele. Chega Dona Elena, filha do Rei Juan Carlos da Espanha. O protocolo é claro: ela chega, todo mundo senta, o desfile tem que começar. As luzes se apagam e a música começa. No backstage, Jesus está tranqüilo. Checa várias vezes cada modelo. Muda um decote para deixar os ombros a mostra, grita pela costureira para que ajuste a lateral do vestido(faltando dois minutos para a modelo entrar na passarela). Laços são feitos e desfeitos. Dois maquiadores fazem os últimos retoques: ela com eyeliner e ele com um pouco de pó. Os cabeleireiros acertam os penteados. Um espirra laquê, outro segura o rabo de cavalo para deixar o cabelo milimetricamente ajustado. O monitor mostra as modelos desfilando e um misto de emoção e nervosismo toma conta da equipe, afinal, foram dois meses e meio de trabalho intenso para 20 minutos de espetáculo. O desfile termina, Jesus del Pozo sai para os aplausos, emocionado. Beija a mão da Infanta e volta para o backstage. As luzes se acendem e mais uma temporada termina. Em seis meses tem mais! http://www.modalogia.com/wp-content/uploads/2009/10/desfile-madri04.jpeg Escola Estadual de Educação Profissional – EEEP Ensino Médio Integrado á Educação Profissional Técnico Integrado em Produção de Moda 9 ETAPAS A SEREM SEGUIDAS PARA PRODUÇÃO DE UM DESFILE DE MODA Para o início, a escolha do local é fundamental, juntamente compatível com a temática do desfile. É preciso pensar no número de espectadores, com salas de apoio a imprensa e um possível local de comemoração após o desfile. Não pode esquecer que o acesso deve ser fácil, com amplo estacionamento, segurança e telefones. É preciso pensar nos formatos das passarelas, que tem um papel importante nos desfiles. Deve ser montado de uma forma que dê visualização ao público para a observação do espetáculo. Espaço amplo para os cinegrafistas e fotógrafos. Lugares reservados à imprensa e convidados ou compradores mais fiéis. Pelo menos com uma semana de antecedência, as roupas devem estar prontas e preparadas nas araras, separadamente, para cada manequim. Nas araras estará a ordem da seqüência das entradas dos profissionais, junto com uma ficha anexada a cada look, com todos os detalhes da roupa, desde cabelos, maquiagem, meias, sapato, acessórios, até o modo de como o manequim deve compor o personagem na passarela (andar, dançar, correr, etc). Antes de programar o evento, é necessário que já tenha idéia dos profissionais e itens que farão parte do desfile. São eles: local; produção gráfica (release, convites, informativos, assessoria de imprensa, placas indicativas); manequins (com medidas do corpo, altura, sapatos, peso); transporte para equipamentos e todas as pessoas envolvidas; roupas (com devidos acessórios e sapatos que serão utilizados); entradas (chamada também de espelho, é a ordem de entrada das manequins); alimentação (para todos os envolvidos na produção); som (equipamentos, técnicos e trilha sonora de acordo com o tema do evento); maquiador; cabeleireiro; passarela; ensaio; prova de roupa; decoração; estilo (tudo tem que representar o espírito pretendido pelo diretor, marca e estilista); abertura / final (devem ser impactantes); tempo de duração (o desfile não pode se estender muito, pois se torna cansativo, em média 30 minutos é o recomendável). Escola Estadual de Educação Profissional – EEEP Ensino Médio Integrado á Educação Profissional Técnico Integrado em Produção de Moda 10 Para Silveira (2004) o desfile deve representar o tema proposto pelo estilista. Luz, som, espaço, roupas, convites, tudo deverá compor a apresentação. O início do espetáculo deve ser importante, mantendo o ritmo de desenvolvimento e fechando em grande estilo. Novamente os clãs dos “formadores de opinião” têm seu papel no processo de avaliação dos resultados, e é principalmente pela platéia que a imprensa formula seus primeiros comentários, podendo consagrar um estilista ou mesmo acabar com a carreira deles. TÓPICOS PARA PESQUISA • Apresentar os principais detalhes de Produção que valorizam os Desfiles de Moda. • Contratação e Gestão de Serviços e R.H. para trabalhos de moda. • Vender, Negociar e Lucrar com seu trabalho de Produção. • Criação: Briefing, Brainstorming • Pesquisa: Visita, Análise Técnica e Definição de Locais para Desfiles • Planejamento: Previsão Orçamentária, Cronograma, Definição de Equipes de Trabalho, Seleção do Elenco (casting), Contratação de Serviços de Terceiros, Gestão de Talentos. • Comunicação e Marketing: Meios de Divulgação, Comercialização, Negociações • Qualidade e Segurança: Aspectos Gerais • Legislação aplicada e Administração de Contratos • Produção Artística: Iluminação, Sonorização, Trilha Sonora, Cenografia, Palco, Passarela, Camarins, Acomodações da Platéia, Adaptação de Espaço Físico, Ambientação. MÓDULO 3 3.CENOGRAFIA Cenografia é a uma arte, técnica e ciência de projetar e executar a instalação de cenários para espetáculos. Alguns autores confundem com um segmento da arquitetura. Entretanto, a arquitetura cênica ou arquitetura cenográfica se ocupa mais especificamente da geração dos cenários arquitetônicos internos ou externos. A cenografia é parte importante do espetáculo, pois conta a época em que se passa a história, e conta o local em que se passa a história, pelo cenário podemos identificar a personalidade dos personagens. http://pt.wikipedia.org/wiki/Arte http://pt.wikipedia.org/wiki/T%C3%A9cnica http://pt.wikipedia.org/wiki/Ci%C3%AAncia http://pt.wikipedia.org/wiki/Cen%C3%A1rio http://pt.wikipedia.org/wiki/Arquitetura_c%C3%AAnica http://pt.wikipedia.org/wiki/Cen%C3%A1rio Escola Estadual de Educação Profissional – EEEP Ensino Médio Integrado á Educação Profissional Técnico Integrado em Produção de Moda 11 Para os gregos antigos, a cenografia era a arte de adornar o teatro e a decoração de pintura que resulta desta técnica. Para o Renascimento, a cenografia foi a técnica que consiste em desenhar e pintar uma tela de fundo em perspectiva. Já no sentido moderno, é a ciência e a arte da organização do palco e do espaço teatral. A palavra se impõe cada vez mais em lugar de decoração, para ultrapassar a noção de ornamentação e de embalagem que ainda se prende, muitas vezes, à concepção obsoleta do teatro como decoração. A cenografia marca bem seu desejo de ser uma escritura no espaço tridimensional (ao qual seria mesmo preciso acrescentar a dimensão temporal), e não mais uma arte pictórica da tela pintada, como o teatro se contentou em ser até o naturalismo. A cena teatral não poderia ser considerada como a materialização de problemáticas indicações cênicas: ela se recusa a desempenhar o papel de “simples figurante” com relação a um texto preexistente e determinante. Entre os profissionais envolvidos nas atividades de cenografia estão cenógrafo, cenógrafo assistente, cenotécnico, contra-regra, pintor, maquinista, forrador, estofador aderecista, pintor de arte, maquetista. TEXOS RELACIONADOS AO ASSUNTO PS. Sobre a passarela da Água de Coco 10.06.2010 Ah, a magia dos desfiles de moda. Há muita coisa entre o espectador sentado na fila A e as roupas que o levaram até lá. Para a Água de Coco, que mostrou sua coleção de primavera-verão 2010/11 agora há pouco no SPFW, há mais ainda. O top cenógrafo Marton pegou Blog LP pela mão e nos mostrou a montagem da sala de desfile, instantes dele começar. É verdade, seu início estava previsto para as 17hs. Mas quando o relógio dizia que era hora de começar, ainda se ouvia o bate-e-estaca da equipe cenotécnica e o diretor do desfile estava no chão, com um paninho, ajudando a enxugar a água que havia vazado pela longa e brilhante passarela branca. http://pt.wikipedia.org/wiki/Renascimento http://pt.wikipedia.org/wiki/Teatro http://pt.wikipedia.org/wiki/Naturalismo http://msn.lilianpacce.com.br/home/ps-sobre-a-passarela-da-agua-de-coco/ http://msn.lilianpacce.com.br/ Escola Estadual de Educação Profissional – EEEP Ensino Médio Integrado á Educação Profissional Técnico Integrado em Produção de Moda 12 Montagem do cenário da Água de Coco Sim, água. Eram 4 mil litrosdela, no total. O projeto de Marton incluia espelhos d’água cuja superfície era na mesma altura da passarela (o que, de certa forma, deu um medinho nas modelos do casting, que desfilaram todas sobre salto altos); uma estrutura de partes de isopor desalinhadas com aparência de pedra, de onde essa água saiu em determinado momento; mais um enorme painel de leds ao fundo, que exibvia uma paisagem – uma referência ao tema da coleção, os patrimônios históricos e naturais do Brasil. Tudo montado ao longo de 24 horas, com uma equipe de aproximadamente 40 pessoas. Hoje ainda tem desfile na sala 02 do prédio da Bienal. Quanto tempo vai levar pra desmontar isso tudo, Marton? “Uns 30 minutos. Desfazer a magia, quem diria, é muito mais fácil do que fazê-la. Pier Balestrieri, da sala de desfile para a sala de estar Pier Balestrieri é formado em arquitetura e urbanismo – mas se engana quem acha que foi esse o motivo pelo qual teve longas reuniões com a CET. Ele é um cenógrafo a serviço da moda, e foi por ela que fechou as duas pistas da rua Augusta, desviou linhas de ônibus e montou uma arquibancada lá, onde Marcelo Sommer mostrou sua coleção de outono-inverno 2004. http://msn.lilianpacce.com.br/portfolio/pier-balestrieri-homem-objeto/ Escola Estadual de Educação Profissional – EEEP Ensino Médio Integrado á Educação Profissional Técnico Integrado em Produção de Moda 13 Pier Balestrieri, o cenógrafo. Desfile de outono-inverno 2006 de Sommer foi apenas um dos muitos projetos cenográficos que assinou para desfiles de moda. Em se tratando de Sommer (que, diga-se de passagem, foi seu coleguinha de escola), muitos mesmo: ele trabalhou ao lado do estilista em outras apresentações marcantes, incluindo a de outono-inverno 2006, onde fez chover na sala 1 do prédio da Bienal. Dois caminhões-pipa bombeavam a água, que escorria numa piscina debaixo na passarela – como diz Pier, “não podia ser uma chuvinha, tinha que ser uma torrente”. E quem se lembra da primavera-verão 2005 de Alexandre Herchcovitch? Foi Balestrieri que fez daquelas 30 mil flores coloridas um cenário. E então, um outro caminhão na porta do SPFW, climatizado para que as flores não murchassem antes do show (fotos na galeria). Mais: lounges nas semanas de moda, ambientações para eventos fashionistas (como a chegada de Louboutin por aqui + os 50 anos da Barbie) e exposições de arte estão inclusas em seu CV. http://msn.lilianpacce.com.br/home/festa-vermelha-para-louboutin/ http://msn.lilianpacce.com.br/home/festa-expo-da-barbie/ http://msn.lilianpacce.com.br/home/festa-expo-da-barbie/ Escola Estadual de Educação Profissional – EEEP Ensino Médio Integrado á Educação Profissional Técnico Integrado em Produção de Moda 14 Pier Balestrieri, o designer de objetos. A luminária "Yuri" foi feita com tecido do assento da Transbrasil! A novidade é que a lista das coisas que ele ainda não fez acaba de ficar menor. Pier lança agora sua marca de objetos de decoração, com o (incrível!) nome “Homem Objeto” – um deles estava até no Prêmio Moda Brasil. A idéia é reciclar itens que já existem, os transformando com novos materiais. “Sempre tive essa vontade. Olhava para um vaso e tinha vontade de fazer dele uma luminária”, explica. E é isso que ele está fazendo, com uma estética retro- futurista. Por exemplo: o tecido que forrava os bancos da companhia aérea Transbrasil vira a cúpula de um abajur; uma ilustração esquecida numa gaveta vira um papel de parede inesperado. Primeiro foram feitas algumas luminárias (mas pode esperar por mesas, biombos e poltronas mais pra frente). “Quero ter uma produção significativa antes de abrir uma loja ou showroom. Enquanto isso, meu retorno é continuar viajando e garimpando coisas, que é o que eu mais gosto de fazer”, conta. Nesse esquema de produção, as peças ganham aspecto exclusivo. Além de feitas uma a uma, ainda recebem nome próprio – Yuri, Fernando e Adriano são nomes de homem, mas na concepção de Pier, são homens-objetos. Quer saber como comprar? Entre em contato pelo site dele! http://msn.lilianpacce.com.br/home/premio-moda-brasil-atracoes-musicais/ http://www.pierpto.com.br/ Escola Estadual de Educação Profissional – EEEP Ensino Médio Integrado á Educação Profissional Técnico Integrado em Produção de Moda 15 Pier Balestrieri, de cenógrafo a designer de objetos! Você conhece o trabalho do cenógrafo Pier Balestrieri. Seus projetos envolvem a moda onde quer que ela esteja – ao redor da modelo daquele desfile do SPFW, no bar onde a mulher apoiou seu cotovelo na festa daquele estilista famoso no shopping Iguatemi ou logo ali, em cima de uma mesa, no Prêmio Moda Brasil. A novidade é que ele acaba de lançar uma marca que não foi feita para uma sala de desfile, e sim para sua sala de estar. Quer saber mais? Então clique lá no Portfólio e descubra o que ele já fez + o que vem por aí! Jean-Michel Bertin está aqui. Sabe quem é ele? 24.09.2009 Jean-Michel Bertin é um “faz tudo”. E faz tudo bem! Por isso é tão difícil descrever o francês em uma só frase: ele é da moda (trabalhou em campanhas da Hermès e num editorial da “W” ao lado de Mario Sorrenti); é da música (Já assistiu o clipe pra faixa “We Are Your friends” do Justice? A direção de arte é dele!); é do showbusiness (como cenógrafo, criou palcos pra artistas como Yelle e Kanye West); e é das artes (Bertin que pensou o espaço pra exposição “Histories de Mode”, de Christian Lacroix, entre outras). A partir de hoje (24/09), o multiartista vai incluir no seu currículo uma intervenção de arte na unidade paulistana da Surface to Air. É que, a convite da Lacoste, Bertin veio participar do festival multimídia Evolução Francesa, que a grife promove com artistas franceses – lembra da passagem do duo Yazbukey por aqui? em design de móveis pela “L’Ecole des Arts Decoratifs de Paris“, mas diversidade é sua real especialidade. Depois de trabalhar numa agência de design por alguns anos, se envolveu com a direção de arte. Como a ocupação o colocou em contato com diversas áreas, ele aproveitou para trabalhar com cada uma delas. Fazer parte do time do Surface to Air Studio foi uma boa: ele acabou trabalhando no set dos comerciais “Emprise” e “Blason” (o primeiro da linha de relógios de Marc Jacobs pra Louis Vuitton, e o segundo da linha de jóias de Pharrell Williams pra mesma grife), assinou o cenário da campanha realista/fantástica “Human After All“, da Diesel, e participou do novo vídeo da dupla de DJs Duck Sauce=Atrak+Armand – o site anuncia que o resultado sai ainda nesse mês! http://msn.lilianpacce.com.br/home/pier-balestrieri-cenografo-homem-objeto/ http://msn.lilianpacce.com.br/portfolio/pier-balestrieri-homem-objeto/ http://msn.lilianpacce.com.br/portfolio/jean-michel-bertin-lacoste/ http://www.surface2airparis.com/site/?pg=film&action=film&film_id=4 http://msn.lilianpacce.com.br/sem-categoria/lacoste-red-jean-michel-bertin/ http://evolucaofrancesa.com.br/blog/ http://msn.lilianpacce.com.br/home/yazbukey-lacoste-evolucao-francesa/ http://msn.lilianpacce.com.br/home/yazbukey-lacoste-evolucao-francesa/ http://www.surface2airparis.com/site/?pg=film&action=film&film_id=17 http://www.surface2airparis.com/site/?pg=film&action=film&film_id=16 http://www.surface2airparis.com/site/?pg=film&action=film&film_id=13 http://www.myspace.com/ducksaucenyc Escola Estadual de Educação Profissional – EEEP Ensino Médio Integrado á Educação Profissional Técnico Integrado em Produção de Moda 16 Uma foto, uma legenda 17.06.2008 Poucas horas antes do primeiro desfile do dia, cai toda a cenografia do segundo andar, aqui na bienal Anexo: Lista de cenógrafos do Brasil • Arlindo Alves de Sousa Junior • Alfredo Pereira da Silva Filho • Anísio Medeiros • .Aby Cohen http://msn.lilianpacce.com.br/home/uma-foto-uma-legenda/http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Arlindo_Alves_de_Sousa_Junior&action=edit&redlink=1 http://pt.wikipedia.org/wiki/Alfredo_Pereira_da_Silva_Filho http://pt.wikipedia.org/wiki/An%C3%ADsio_Medeiros http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=.Aby_Cohen&action=edit&redlink=1 Escola Estadual de Educação Profissional – EEEP Ensino Médio Integrado á Educação Profissional Técnico Integrado em Produção de Moda 17 • Cláudio Lucchesi • Clóvis Graciano • Cyro Del Nero • Daniela Thomas • Ed Andrade • Edivanilson Procopio de lima • Flávio Rangel • Flávio Império • Francisco Muzzi • Gabriel Vilela • Gert Seewald • Hélio Eichbauer • Henrique Manzo • Joaquim Lopes de Barros Cabral • José de Anchieta (José de Anchieta Costa) • José Carlos Serroni (J.C. Serroni) • José Leandro de Carvalho • Juarez Machado • Juliana Fernandes • Luciana Bueno • Maria Bonomi • Naum Alves de Souza • Nani Brisque • Oséias de Trindade • Paulinho Maia • Pernambuco de Oliveira • Raul Belém Machado • Reinaldo Rodrigues, Barcelona • Renato Lage • Romolo Lombardi • Ronald Teixeira • Rosa Magalhães • Rute Frare • Ulisses Cohn • Victor Akkas • [[Wasth Rodrigues] • Zé Henrique de Paula • Zé Matielo http://pt.wikipedia.org/wiki/Cl%C3%A1udio_Lucchesi http://pt.wikipedia.org/wiki/Cl%C3%B3vis_Graciano http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Cyro_Del_Nero&action=edit&redlink=1 http://pt.wikipedia.org/wiki/Daniela_Thomas http://pt.wikipedia.org/wiki/Fl%C3%A1vio_Rangel http://pt.wikipedia.org/wiki/Fl%C3%A1vio_Imp%C3%A9rio http://pt.wikipedia.org/wiki/Francisco_Muzzi http://pt.wikipedia.org/wiki/Gabriel_Vilela http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Gert_Seewald&action=edit&redlink=1 http://pt.wikipedia.org/wiki/H%C3%A9lio_Eichbauer http://pt.wikipedia.org/wiki/Henrique_Manzo http://pt.wikipedia.org/wiki/Joaquim_Lopes_de_Barros_Cabral http://pt.wikipedia.org/wiki/Jos%C3%A9_de_Anchieta_%28diretor%29 http://pt.wikipedia.org/wiki/Jos%C3%A9_Carlos_Serroni http://pt.wikipedia.org/wiki/Jos%C3%A9_Leandro_de_Carvalho http://pt.wikipedia.org/wiki/Juarez_Machado http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Juliana_Fernandes&action=edit&redlink=1 http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Luciana_Bueno&action=edit&redlink=1 http://pt.wikipedia.org/wiki/Maria_Bonomi http://pt.wikipedia.org/wiki/Naum_Alves_de_Souza http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Nani_Brisque&action=edit&redlink=1 http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Paulinho_Maia&action=edit&redlink=1 http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Pernambuco_de_Oliveira&action=edit&redlink=1 http://pt.wikipedia.org/wiki/Raul_Bel%C3%A9m_Machado http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Reinaldo_Rodrigues%2C_Barcelona&action=edit&redlink=1 http://pt.wikipedia.org/wiki/Renato_Lage http://pt.wikipedia.org/wiki/Romolo_Lombardi http://pt.wikipedia.org/wiki/Ronald_Teixeira http://pt.wikipedia.org/wiki/Rosa_Magalh%C3%A3es http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Rute_Frare&action=edit&redlink=1 http://pt.wikipedia.org/wiki/Ulisses_Cohn http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Victor_Akkas&action=edit&redlink=1 http://pt.wikipedia.org/wiki/Z%C3%A9_Henrique_de_Paula http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Z%C3%A9_Matielo&action=edit&redlink=1 Escola Estadual de Educação Profissional – EEEP Ensino Médio Integrado á Educação Profissional Técnico Integrado em Produção de Moda 18 MÓDULO 4 4.ILUMINAÇÃO -Características da luz: intensidade, natureza, direção e cor. -Clima da imagem (relação entre luz principal, de compensação e de fundo) -Fotometria (relação de iluminação) e exposição com histograma -Luz natural, flash e continua (tungstênio, HMI e kinolight), características e diferenciais -Acessórios de iluminação -Procedimento para iluminação em estúdio -Prática de montagem de iluminação -Esquemas de iluminação: Fotometria: aprendendo a medir a luz Como o nome já diz, fotografia significa escrever com a luz. Nesse aspecto a câmera fotográfica funciona como o olho humano. Na realidade nós não vemos os objetos e sim a luz refletida destes que chegam até nossos olhos. Dessa maneira o que passa pela lente da câmera fotográfica é a luz refletida dos objetos. Medir a quantidade exata de luz necessária para formar a imagem no sensor ou filme fotográfico é o que chamamos de fotometria. A maioria dos iniciantes, fotógrafos amadores e muitos profissionais, confiam totalmente na medição automática das câmeras. Algumas compactas digitais nem possuem um modo manual para o próprio fotógrafo fazer as regulagens, mas as medições automáticas podem cometer erros, assim como as regulagens automáticas do White Balance. Existem situações em que o próprio fotógrafo http://lorenti.org/2008/01/20/fotometria-aprendendo-a-medir-a-luz/ Escola Estadual de Educação Profissional – EEEP Ensino Médio Integrado á Educação Profissional Técnico Integrado em Produção de Moda 19 tem que decidir quais regulagens usar, senão corre o risco de perder a imagem que está fazendo. Três fatores são importantes para realizar a fotometria: o ISO, a velocidade do obturador e a abertura do diafragma. Quando a câmera está no automático ela decide quais valores empregar nessas variáveis levando em conta a quantidade necessária de luz. Mas, vamos ver o que muda quando usamos o modo manual. Fotômetro É o aparelho que mede a quantidade de luz existente no ambiente e fornece as regulagens necessárias para a câmera capturar a imagem. Existem fotômetros externos e toda câmera possuí um fotômetro interno. Através desse aparelho podemos mudar as variáveis segundo nossas necessidades e obter uma leitura se a exposição está correta. Velocidade ISO O ISO (International Standards Organization, uma espécie de ABNT internacional), é o padrão escolhido para delinear a sensibilidade das películas (filme). Muitos outros padrões existiram, como o ASA (Americano) e o DIN (Alemão). Quanto maior o ISO do filme, maior é a sua sensibilidade a luz, porém pior é a qualidade de imagem. Isso se dava porque os filmes mais sensíveis possuíam grãos de prata maiores, que causavam uma granulação na foto. Então o ISO 50 era usado em dias com muito sol ou em estúdio por conta de sua alta qualidade de imagem e cor, enquanto o ISO 3200 é utilizado em situações com pouca luz, gerando imagens granuladas. Nas digitais esse padrão foi mantido, mas o mesmo problema da qualidade da imagem se mostrou. Em ISOs mais elevados as imagens acabam gerando uma aberração cromática chamada de ruído. Obturador O obturador é uma cortina que se abre e fecha permitindo a entrada da luz. Sua velocidade é medida em frações de segundos. Quanto menor a velocidade, maior é a quantidade de luz que atinge o sensor ou o filme. A velocidade do obturador é importante em momentos onde a ação se desenrola de maneira rápida. Objetos em movimento necessitam de uma alta velocidade de obturação (a partir de 1/500 avos de segundo) para que não saiam borradas, enquanto objetos em repouso podem usar velocidades mais lentas. Muitas câmeras compactas não possuem um obturador mecânico, sendo que a velocidade de captura é simulada pela ativação do sensor. Algumas DSLR da Nikon possuem um obturador híbrido, onde a velocidade de captura e conseguida através do acionamento mecânico e do sensor, conseguindo assim um menor desgaste do obturador e um conseqüente aumento de sua vida útil. Diafragma Escola Estadual de Educação Profissional – EEEP Ensino Médio Integrado á Educação Profissional Técnico Integrado em Produção de Moda 20 É uma íris dentro da lente. Ela funciona mais ou menos como a nossa pupila. Com muita luz ela se fecha e com pouca luz ela se abre. Seu tamanho é medido em f/stops e quanto menor o número maior é a abertura. Então uma lente em f/2,0 está com o diafragma bem aberto, para ser usado em situações depouca luz e um diafragma em f/32 está bem fechado, usado em situações com muita luz. A abertura do diafragma influencia diretamente a profundidade de campo, que é aquele desfoque que ocorre atrás do assunto focado. Se o diafragma estiver bem aberto você vai ter pouca profundidade de campo e tudo que estiver na parte da frente e na parte de trás do objeto fotografado vai estar desfocado. Com o diafragma bem fechado toda a foto vai ficar nítida. Compensação de Exposição Embora nem todas as câmeras compactas possuam um modo manual, quase todas elas possuem o recurso de Compensação de Exposição. Ele é representado nas câmeras digitais como um quadrado dividido na diagonal. Em uma das metades do quadrado temos o símbolo positivo e na outra metade o negativo. Também pode ser representado no painel de controle da câmera pela sigla EV. Esse recurso existe para que o fotógrafo minimize situações onde o fotômetro interno da câmera possa a vir a se enganar. Se o objeto fotografado ficar muito escuro na imagem, é só colocar a compensação de exposição em +1 e a câmera vai deixar entrar um pouco mais de luz para realizar a foto. O contrário também é possível sendo que nas fotos muito claras é necessário regular a compensação para -1. Mas como isso tudo funciona? Essas três variáveis trabalham juntas e, dependendo da situação, o fotógrafo deve escolher as regulagens mais adequadas. Por exemplo: Vamos imaginar que estamos em uma peça de teatro. Essa é uma situação bem complicada. Pouca luz e a proibição de usar o flash. Nessa situação você tem que usar uma velocidade de obturador onde as pessoas em movimento não fiquem borradas. Aumentando a velocidade de obturação conseqüentemente uma quantidade de luz menor vai entrar pela lente. Nesse caso é necessário abrir mais o diafragma. Mas, quanto mais o diafragma é aberto, menor vai ser a profundidade de campo. Nesse caso o ISO é elevado Escola Estadual de Educação Profissional – EEEP Ensino Médio Integrado á Educação Profissional Técnico Integrado em Produção de Moda 21 (1600 ou 3200) para que eu possa ter um diafragma em uma abertura média (f/3,5) e um obturador em velocidade necessária para congelar os movimentos (1/90). Se a câmera estivesse no automático essas regulagens seriam bem diferentes e as fotos não seriam satisfatórias. No fim tudo é regulado para que uma mesma quantidade de luz passe pela lente, dependendo da situação temos que ter uma prioridade nas regulagens. Cabe ao fotógrafo e não a câmera decidir que velocidade, abertura e ISO utilizar. Curiosidades. - As lentes mais claras, com diafragma f/2,8 costumam ser as mais caras, justamente por permitir fotografias em ambientes mais escuros, utilizando ISOs mais baixos; - Geralmente as lentes de menor qualidade são mais nítidas no centro do que nas bordas. Ao usar um diafragma em f/16 é possível aproveitar só a área central da lente, o que aumenta a nitidez da mesma. - As câmeras mais modernas (e conseqüentemente mais caras) estão melhorando muito a qualidade das imagens em ISOs mais altos. A Canon Eos 5D possuí uma qualidade ótima em ISO 1600. - A pouca profundidade de campo pode ser usada de modo muito criativo, principalmente em retratos, dando uma qualidade especial no desfoque no fundo do objeto fotografado. MÓDULO 5 5. FOTOGRAFIA Uma sintética visita à história da fotografia de moda Analisada pelo ponto de vista da linguagem fotográfica, a Fotografia de Moda pode ser dividida em 3 grandes períodos : FOTOGRAFIA CLÁSSICA – AS ORIGENS DA MODA Cronologicamente vai desde o 1914 (considerada a data de nascimento da FdM) até os 1950s. http://www.iif.com.br/site Escola Estadual de Educação Profissional – EEEP Ensino Médio Integrado á Educação Profissional Técnico Integrado em Produção de Moda 22 Socialmente trata-se de um período bastante homogêneo, onde a figura feminina é co-protagonista em uma sociedade burguesa e masculina. Este grande período abrange vários estilos como o pictorialismo do Baron Adolphe de Meyer, a teatralidade de Horst e Cecil Beaton, o construtivismo de George Hoyniguen Huene, o surrealismo de Man Ray e Erwin Blumenfeld, o fotojornalismo e a fotografia instantânea ao ar livre de Martin Munkacsi. Características de referência visual de todo este período são a composição das imagens segundo o padrão clássico da arte figurativa (perspectiva real), e a utilização da postura corporal da modelo para induzir a sensação desejada no espectador. Principais fotógrafos deste período: Baron de Meyer, George Hoyningen Huene, Horst P Horst, Steichen, Cecil Beaton, Man Ray, George Platt Lynes, Martin Munkacsi. Escola Estadual de Educação Profissional – EEEP Ensino Médio Integrado á Educação Profissional Técnico Integrado em Produção de Moda 23 FOTOGRAFIA MODERNA: DE 1950 A 1980 - GLAMOURIZAÇÃO DA MODA A 2ª guerra mundial obrigou as mulheres a entrar ativamente na vida social, o que provocou grande emancipação da figura feminina. Nada nos papéis sociais masculinos e femininos foi mais igual ao período anterior à segunda guerra. Esta enorme mudança social influencia também a figura feminina na representação da fotografia de moda. A mulher não é mais um *elegante cabide*, um manequim que assume poses para representar a condição social que o rico marido pode oferecer, mas um ser pensante, individual com uma personalidade real, e profunda. Ela tem *atitude* e isso deve aparecer na representação fotográfica. O fotógrafo que mais representa esta mudança é Richard Avedon, considerado o precursor desta nova visão da mulher. O período MODERNO é muito rico e engloba momentos diferentes. Temos a época do New Look de Cristian Dior, os fotógrafos da Swinging London, o período da emancipação sexual da mulher, e finalmente a apoteose e completa glamourização do fenômeno da moda dos anos 1980. A composição fotográfica utiliza o padrão clássico da perspectiva com o objetivo de criar a tridimensionalidade na imagem. A modelo passa a adquir movimento e aparece em um mundo real, ela pensa, age e tem paixões. Os modelos são escolhidos pela personalidade e o fotógrafo procura a expressão desta personalidade nas suas fotografias. A figura da mulher é glamourizada e ressaltar a beleza é o objetivo principal do fotógrafo. Fotógrafos deste período são: Richard Avedon, Irvin Penn, David Bailey, Guy Bourdin, Helmut Newton, William Klein, Débora Tuberville, Sara Moon, Herb Ritz, Bruce Weber, Peter Lindberg, Steven Meisel. Escola Estadual de Educação Profissional – EEEP Ensino Médio Integrado á Educação Profissional Técnico Integrado em Produção de Moda 24 Escola Estadual de Educação Profissional – EEEP Ensino Médio Integrado á Educação Profissional Técnico Integrado em Produção de Moda 25 FOTOGRAFIA PÓS MODERNA: DE 1980 até hoje – DESGLAMOURIZAÇÃO DA MODA. Acontece a segunda grande revolução juvenil, a partir de 1967, quando os jovens se rebelavam contra um sistema político e depois de 1977, quando os jovens se revoltam contra o mundo da imagem. No âmbito da fotografia de moda a grande indigestão de imagem, a extrema falsidade da imagem da modelo comparada com a realidade da vida de muitas delas, e o desejo de uma nova forma de expressão leva alguns fotógrafos a procurar um novo estilo fotográfico. Primeiro objetivo é quebrar com todos o paradigmas, as regras os padrões aplicados ate hoje. Os conceitos de composição, iluminação, atitude do modelo, padrão de beleza utilizados até aquele momento são totalmente renegados. O objetivo da fotografia é revolta, provocação e choque. As ferramentas técnicas utilizadas são composição e iluminação que induzem a sensação de bi dimensionalidade, dominantes de cor que deixam o tom de pele desagradável, luz que cria sombras nos olhos,posturas corporais deselegantes, expressões de modelo sofridas ou falta de expressão. Paralelamente cores vívidas e surreais, cenários oníricos, situações Escola Estadual de Educação Profissional – EEEP Ensino Médio Integrado á Educação Profissional Técnico Integrado em Produção de Moda 26 improváveis. Algumas imagens são emblemáticas desta época: a mais famosa é uma imagem de de Juergen Teller que mostra uma modelo famosa nua, recém acordada, descabelada, fumando, em um apartamento nada glamouroso . Outras imagem de Jurgen Teller são de um jovem se jogando do teto de um prédio, e um terno caríssimo segurado em um cabide queimando. Paralelamente David Lachapelle mostra um close de uma mulher chiquérrima fazendo o gesto de cheirar droga… só que no lugar do comum pó branco estava uma carreira de diamantes, ou a imagem varias vezes apresentada de uma cena medieval com castelo e cavalo mas com uns tons caricaturais e cores irreais. Esta época também traz vários outros estilos como punk, tecno-surrealismo, heroin chic, sexy-trash. Fotógrafos desta época são Corinne Day, Juergen Teller, David Lachapelle, Terry Richardson, Mario Sorrenti. Escola Estadual de Educação Profissional – EEEP Ensino Médio Integrado á Educação Profissional Técnico Integrado em Produção de Moda 27 TÓPICOS PARA PESQUISA • Fotografia em estúdio. • Fotografia de Eventos sociais (casamentos, aniversários etc). • Fotografia de publicidade • Fotografia de revistas. • Fotografia de Moda. • Fotografia comercial • Fotografia industrial. • Fotografia de nu artístico • Fotografia de modelos MÓDULO 6 6.SOM – TRILHA SONORA Uma trilha-sonora (português brasileiro) ou banda sonora (português europeu), conhecida em inglês como soundtrack[1] é, tecnicamente falando, "todo o conjunto sonoro de um filme, incluindo além da música, os efeitos sonoros e os diálogos."[2] Isso também inclui peças de um programa de televisão ou de jogos eletrônicos. Pode incluir música original, criada de propósito para o filme, ou outras peças musicais, canções e excertos de obras musicais anteriores ao filme. A definição de "trilha sonora" se expandiu na década de 1990, com coletâneas do tipo "Music Inspired By".[3] Alguns exemplos bem sucedidos dessa tendência foram as trilhas de O Corvo (nos EUA[4]) e Trainspotting (no Reino Unido[5]). Um filme pode popularizar uma obra musical já existente, mas menos conhecida pelo grande público. 2001 - Uma Odisseia no Espaço deu uma popularidade sem precedentes ao poema sinfónico Assim falou Zaratustra, de Richard Strauss. O filme Elvira Madigan, de Bo Widerberg, ao utilizar o concerto para piano n.º 21 de Wolfgang Amadeus Mozart, popularizou de tal forma esse tema musical que, apesar de já existir há muito, passou a ser cognominado de Elvira Madigan. As edições das bandas sonoras em álbum têm sido lançadas de dois modos: ou se trata da edição da banda sonora de um filme ou são colecções de várias peças de um certo autor criadas especificamente para alguns filmes - como, por exemplo, Bernard Herrmann, Ennio Morricone ou Nino Rota. História Desde a primeira e histórica projeção dos irmãos Lumière, em 1895, as imagens da 7º arte já tinham um acompanhamento musical.[6] Porém, o fundo musical era geralmente uma improvisação solo feita por pianistas ou http://pt.wikipedia.org/wiki/Portugu%C3%AAs_brasileiro http://pt.wikipedia.org/wiki/Portugu%C3%AAs_europeu http://pt.wikipedia.org/wiki/Trilha_sonora#cite_note-0 http://pt.wikipedia.org/wiki/Trilha_sonora#cite_note-berch19-1 http://pt.wikipedia.org/wiki/Programa_de_televis%C3%A3o http://pt.wikipedia.org/wiki/Jogos_eletr%C3%B4nicos http://pt.wikipedia.org/wiki/Trilha_sonora#cite_note-allmusic-2 http://pt.wikipedia.org/wiki/O_Corvo_%28filme%29 http://pt.wikipedia.org/wiki/EUA http://pt.wikipedia.org/wiki/Trilha_sonora#cite_note-riaa1-3 http://pt.wikipedia.org/wiki/Trainspotting_%28filme%29 http://pt.wikipedia.org/wiki/Reino_Unido http://pt.wikipedia.org/wiki/Trilha_sonora#cite_note-bpi1-4 http://pt.wikipedia.org/wiki/Poema_sinf%C3%B3nico http://pt.wikipedia.org/wiki/Also_sprach_Zarathustra_%28Strauss%29 http://pt.wikipedia.org/wiki/Richard_Strauss http://pt.wikipedia.org/wiki/Elvira_Madigan http://pt.wikipedia.org/wiki/Bo_Widerberg http://pt.wikipedia.org/wiki/Wolfgang_Amadeus_Mozart http://pt.wikipedia.org/wiki/Bernard_Herrmann http://pt.wikipedia.org/wiki/Ennio_Morricone http://pt.wikipedia.org/wiki/Nino_Rota http://pt.wikipedia.org/wiki/Lumi%C3%A8re http://pt.wikipedia.org/wiki/Trilha_sonora#cite_note-5 Escola Estadual de Educação Profissional – EEEP Ensino Médio Integrado á Educação Profissional Técnico Integrado em Produção de Moda 28 organistas, e a música raramente coincidia com as narrativas da tela.[7] À partir de 1910 começaram a ser editadas partituras para piano e orquestra, que transmitiriam os "climas" apropriados para cenas específicas. No entanto, o problema de sincronização entre cena e trilha sonora ainda não tinha sido resolvido.[8] Só na década seguinte se chegou à uma solução para este impasse, com a encomenda dos primeiros scores, ou seja: música incidental feita exclusivamente para determinado filme.[9] Categorias • Banda sonora para a televisão o Bandas sonoras televisivas o Hinos desportivos (português europeu) ou Hinos esportivos (português brasileiro) • Gravações do elenco o Musicais o Peças de teatro Bandas sonoras cinematográficas As banda sonora para cinema (português europeu) ou trilha-sonora para cinema (português brasileiro), tais como as televisivas, normalmente incluem excertos da música instrumental composta para o filme (ou programa televisivo) e canções que nele se ouvem. Na década de 1990, popularizou-se o conceito de inclusão de canções inspiradas pelo filme (ou programa). De um modo geral, tratava-se apenas de uma jogada de marketing para atingir mais público, e os álbuns sofreram com tal. No entanto, alguns desses álbuns eram bastante superiores à média.[3] De qualquer modo, as bandas sonoras assemelham-se a álbuns de compilações de vários intérpretes. Música do filme A música do filme está de harmonia com o diálogo e a imagem, estabelecendo o tom de um filme. Independentemente de ser clássica, jazz, electrónica ou qualquer outro género, todo o material musical expressamente composto ou exibido num filme pode ser definido como a música do filme. Pelo contrário, um álbum que seja uma banda sonora não contém necessariamente a música do filme, uma vez que muitas das canções que apresenta podem não ter sido gravadas tendo o filme como objectivo (por exemplo, as constantes em American Graffiti, The Big Chill, Dirty Dancing) ou podem nem ter sido exibidas no filme (por exemplo, Batman Forever). http://pt.wikipedia.org/wiki/Trilha_sonora#cite_note-6 http://pt.wikipedia.org/wiki/Trilha_sonora#cite_note-7 http://pt.wikipedia.org/wiki/Trilha_sonora#cite_note-8 http://pt.wikipedia.org/wiki/Portugu%C3%AAs_europeu http://pt.wikipedia.org/wiki/Portugu%C3%AAs_brasileiro http://pt.wikipedia.org/wiki/Portugu%C3%AAs_brasileiro http://pt.wikipedia.org/wiki/Portugu%C3%AAs_europeu http://pt.wikipedia.org/wiki/Portugu%C3%AAs_brasileiro http://pt.wikipedia.org/wiki/Televis%C3%A3o http://pt.wikipedia.org/wiki/Trilha_sonora#cite_note-allmusic-2 Escola Estadual de Educação Profissional – EEEP Ensino Médio Integrado á Educação Profissional Técnico Integrado em Produção de Moda 29 Temas cinematográficos Tal como a Música do Filme, os Temas Cinematográficos são retirados dos filmes. A diferença é que, enquanto os álbuns de Música do Filme apresentam as gravações originais, as colecções de Temas Cinematográficos reúnem material gravado por intérpretes que não tiveram envolvidos com o filme. Música de desenhos animados As origens da história da música de desenhos animadosestão intimamente ligadas ao trabalho do compositor Carl Stalling, o qual trabalhou nos estúdios de animação Warner Bros. durante duas décadas. Stalling trilhou um novo caminho ao seguir a trajectória visual da acção no écran por oposição às regras aceites de composição. O resultado - não alicerçado nos tradicionais tempo, ritmo e desenvolvimento temático - foi de grande extremismo, à medida que a melodia, o estilo e a forma se misturavam em som e imagem intimamente ligados. Essa fórmula continua a ser a actualmente utilizada nas composições desenvolvidas para a animação, embora, desde a era do rock, as canções pop também tenham destaque nas produções de desenhos animados, por vezes com vultos da pop, como Celine Dion e Peabo Bryson , Elton John e Phil Collins. Algumas séries televisivas de animação foram também baseadas em bandas de rock ficcionais como Josie & the Pussycats e Jabberjaw (nota: esta última foi exibida no Brasil com o nome Tutubarão). Terminologia • Cues: cada trecho de música de um filme, por menor que seja, é chamado de cue. Fazendo uma analogia com a música popular, ela seria equivalente à faixa de um disco, com a diferença de poder durar apenas alguns segundos.[16] • Decupagem: a decupagem, ou spotting em inglês, é o processo que define aonde a música vai estar presente no filme, de acordo com a cena escolhida.[17] • Leitmotif: recurso musical associado à personagens e eventos específicos, empregado de forma recorrente.[18] Ela foi a técnica favorita de Max Steiner (1888-1971), considerado o pai da música do cinema.[19] • Mickeymousing: é uma técnica de composição onde os movimentos da imagem da tela têm um paralelo sincronizado na orquestração. É freqüentemente associada à desenhos animados (daí o nome), e têm como função exercer um efeito cômico.[20] O mickeymousing é considerada uma técnica controversa.[21] • Música original: o termo música original do filme refere-se à parte musical instrumental composta exclusivamente para determinado filme. Seu equivalente em inglês é score, traduzido literalmente como partitura.[2] http://pt.wikipedia.org/wiki/Desenhos_animados http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Carl_Stalling&action=edit&redlink=1 http://pt.wikipedia.org/wiki/Warner_Bros http://pt.wikipedia.org/wiki/Celine_Dion http://pt.wikipedia.org/wiki/Peabo_Bryson http://pt.wikipedia.org/wiki/Elton_John http://pt.wikipedia.org/wiki/Phil_Collins http://pt.wikipedia.org/wiki/Phil_Collins http://pt.wikipedia.org/wiki/Brasil http://pt.wikipedia.org/wiki/Trilha_sonora#cite_note-15 http://pt.wikipedia.org/wiki/Trilha_sonora#cite_note-16 http://pt.wikipedia.org/wiki/Trilha_sonora#cite_note-17 http://pt.wikipedia.org/wiki/Max_Steiner http://pt.wikipedia.org/wiki/Trilha_sonora#cite_note-18 http://pt.wikipedia.org/wiki/Trilha_sonora#cite_note-19 http://pt.wikipedia.org/wiki/Trilha_sonora#cite_note-20 http://pt.wikipedia.org/wiki/Partitura http://pt.wikipedia.org/wiki/Trilha_sonora#cite_note-berch19-1 Escola Estadual de Educação Profissional – EEEP Ensino Médio Integrado á Educação Profissional Técnico Integrado em Produção de Moda 30 • Source music: no jargão da indústria cinematográfica, é a música que tanto os espectadores quanto os personagens do filme ouvem. Um exemplo clássico do uso de source music é Sam (Dooley Wilson) tocando "As times goes by" no filme Casablanca (1942).[22] • Tema: um tema (theme, em inglês[23]) é, em geral, "a parte mais reconhecível em uma obra ou trecho musical".[24] • Temp tracks: uma abreviação de temporary tracks, são peças musicais pré-existentes utilizadas como referência para a composição da música original.[25] Os temp tracks que o diretor George Lucas utilizou para Guerra nas Estrelas - composições de Antonín Dvořák, Franz Liszt e Gustav Holst - serviram de guia para John Williams compor seu premiado score, por exemplo.[26] Sonoplastia Sonoplastia é a comunicação pelo som. Abrangendo todas as formas sonoras - música, ruídos e fala, e recorrendo à manipulação de registos de som, a sonoplastia estabelece uma linguagem através de signos e significados. Sonoplastia (do Lat. sono, som + Gr. plastós, modelado) é um termo exclusivo da língua portuguesa que surge na década de 60 com o teatro radiofónico, como a reconstituição artificial dos efeitos sonoros que acompanham a acção. Esta definição é extensiva ao teatro, cinema, rádio, televisão e web . Antes designada como composição radiofónica, tinha por função a recriação de sons da natureza, de animais e objectos, de acções e movimentos, elementos que em teatro radiofónico têm que ser ilustrados ou aludidos sonoramente. Incluía ainda a gravação e montagem de diálogos e a selecção, a gravação e alinhamento de música com uma função dramatúrgica na acção ou narração. O sonorizador, auxiliado por um contra-regra que produzia efeitos sonoros em directo (foley effects / bruitage), tais como a abertura de uma porta à chave e o consequente fechamento, passos caminhando em pisos de diferentes superfícies, ou o galope de um cavalo efectuado com casca de coco percutida, ou ainda auxiliado por um operador de som que manipulava os discos de efeitos sonoros de 78 RPM, controlava a mistura dos vários elementos sonoros com a voz gravada. A sua posterior associação à televisão e ao cinema documental toma subtis variações e formas, recorrendo aí com maior incidência à selecção de músicas para o acompanhamento de sequências de imagem, ou como música de fundo de uma narração. Todo o som utilizado em uma construção sonora audiovisual tem o objetivo de ilustrar/destacar movimentos ou ações que ocorrem na sequência de uma cena, diálogo, locução, etc. ´ A montagem do áudio na sonoplastia pode conter elementos que reforcem a naturalidade do que está ocorrendo, ou fazer com que o receptor tenha uma percepção diferente do que seria o som natural daquela ação. Para a realização de criações sonoras, podemos classificar os efeitos sonoros em dois tipos: http://pt.wikipedia.org/wiki/Casablanca http://pt.wikipedia.org/wiki/Trilha_sonora#cite_note-21 http://pt.wikipedia.org/wiki/Trilha_sonora#cite_note-22 http://pt.wikipedia.org/wiki/Trilha_sonora#cite_note-23 http://pt.wikipedia.org/wiki/Trilha_sonora#cite_note-24 http://pt.wikipedia.org/wiki/George_Lucas http://pt.wikipedia.org/wiki/Star_Wars_Epis%C3%B3dio_IV:_Uma_Nova_Esperan%C3%A7a http://pt.wikipedia.org/wiki/Anton%C3%ADn_Dvo%C5%99%C3%A1k http://pt.wikipedia.org/wiki/Franz_Liszt http://pt.wikipedia.org/wiki/Gustav_Holst http://pt.wikipedia.org/wiki/John_Williams http://pt.wikipedia.org/wiki/Trilha_sonora#cite_note-25 http://pt.wikipedia.org/wiki/Comunica%C3%A7%C3%A3o http://pt.wikipedia.org/wiki/Som http://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%BAsica http://pt.wikipedia.org/wiki/Fala http://pt.wikipedia.org/wiki/Linguagem http://pt.wikipedia.org/wiki/Semi%C3%B3tica http://pt.wikipedia.org/wiki/Teatro http://pt.wikipedia.org/wiki/Cinema http://pt.wikipedia.org/wiki/R%C3%A1dio http://pt.wikipedia.org/wiki/Televis%C3%A3o http://pt.wikipedia.org/wiki/Web http://pt.wikipedia.org/wiki/Operadores_de_som http://pt.wikipedia.org/wiki/Document%C3%A1rio http://pt.wikipedia.org/wiki/Narra%C3%A7%C3%A3o http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Naturalidade&action=edit&redlink=1 Escola Estadual de Educação Profissional – EEEP Ensino Médio Integrado á Educação Profissional Técnico Integrado em Produção de Moda 31 Efeitos editoriais - Sâo eventos sonoros que não exigem grande complexidade de obtenção e manipulação, por exemplo: ruídos de computador, buzinas, assovios, etc. Efeitos principais - São eventos sonoros que necessitam um trabalho de produção e pesquisa mais elaborados. Muitas vezes a criação daquele som demanda um grande tempo para ser alcançada e demanda um grande esforço criativo do sonoplasta. Por exemlo: som de uma nave espacial que percorre velocidades enormes, sons de animais extintos, etc. DJ (disc jockey)DJ mixando composições. Um disc jockey (DJ ou dee jay) é um artista profissional que seleciona e roda as mais diferentes composições, previamente gravadas para um determinado público alvo, trabalhando seu conteúdo e diversificando seu trabalho em radiodifusão em frequência modulada (FM), pistas de dança de bailes, clubes, boates e danceterias. Etimologia do termo O termo disc jockey foi primeiramente (e ainda é) utilizado para descrever primeiramente a figura do locutor de rádio que introduziam e tocavam discos de gramofone, posteriormente, o long play, mais tarde compact disc laser (CD) e atualmente, empregam o uso do mp3. O nome foi logo encurtado para DJ. Hoje, diante dos numerosos fatores envolvidos, incluindo a composição escolhida, o tipo de público alvo, a lista de canções, o meio e o desenvolvimento da manipulação do som, há diferentes tipos de DJs, sendo que nem todos usam na verdade discos, alguns podem tocar com CDs, outros com laptop (emulando com softwares), entre outros meios. Há também aqueles que mixam sons e vídeos (VJs), mesclando seu conteúdo ao trabalho desenvolvido no momento da apresentação musical. Há, no entanto, uma vasta gama de denominações para classificar o termo DJ. http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Efeitos_editoriais&action=edit&redlink=1 http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Efeitos_principais&action=edit&redlink=1 http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:DJ_mixing.jpg http://pt.wikipedia.org/wiki/Artista http://pt.wikipedia.org/wiki/Radiodifus%C3%A3o http://pt.wikipedia.org/wiki/Frequ%C3%AAncia_modulada http://pt.wikipedia.org/wiki/FM http://pt.wikipedia.org/wiki/Danceteria http://pt.wikipedia.org/wiki/Locutor http://pt.wikipedia.org/wiki/R%C3%A1dio http://pt.wikipedia.org/wiki/Gramofone http://pt.wikipedia.org/wiki/Long_play http://pt.wikipedia.org/wiki/Compact_disc http://pt.wikipedia.org/wiki/Laser http://pt.wikipedia.org/wiki/CD http://pt.wikipedia.org/wiki/Mp3 http://pt.wikipedia.org/wiki/Laptop http://pt.wikipedia.org/wiki/Software http://pt.wikipedia.org/wiki/VJ Escola Estadual de Educação Profissional – EEEP Ensino Médio Integrado á Educação Profissional Técnico Integrado em Produção de Moda 32 Técnicas e estilos No rádio, os DJs contribuíram para a consolidação do movimento Rock and Roll à partir da segunda metade dos anos 50, como a maior manifestação cultural da juventude do século XX; nomes de artistas tão díspares como Elvis Presley e The Beatles, não teriam alcançado o estrelato não fosse o empenho dos DJs originais. Nessa mesma época começavam a surgir os DJs jamaicanos, conhecidos como seletores, que inicialmente tocavam principalmente discos estadunidenses de R&B nos sistemas de som, e faziam sucesso principalmente entre a população menos privilegiada que não tinha condições de ter rádio ou toca-discos. Com o advento da discoteca em meados dos anos 70, os DJs também ganharam fama fora do rádio e foram para as pistas de dança. Nas pistas, os DJs que atuaram até o meio da década de 1990 utilizavam apenas discos de vinil em suas apresentações. Em que pese o fato de já existirem CDs antes disso, não haviam equipamentos que permitissem o sincronismo da música entrante com a música em execução (ajuste do pitch para posterior mixagem). A forma como esta ação de mixagem é realizada, aliás, é o principal diferencial entre os profissionais desta área. Um DJ tem a percepção musical de saber quais composições possuem velocidades (mensuradas em batidas por minuto) próximas ou iguais, de forma que uma alteração em um ou dois por cento da velocidade permite com que o compasso das mesmas seja sincronizado e mixado, e o público não consiga notar que uma faixa está acabando e outra está iniciando, pois as duas faixas estão no mesmo ritmo, métrica e velocidade. DJs das décadas de 1980 e 1990 sincronizavam a composição mixada (entrante) regulando a velocidade do prato do toca-discos, com o cuidado de fazer com que a agulha não escapasse do sulco do vinil (que na prática faz com que a música "pule") e também com que o timbre da voz da música não ficasse, por demais, alterada com a velocidade muito alta ou muito baixa do prato. Esta alteração da velocidade era possível em toca-discos que possuem o botão chamado pitch. O toca-disco mais famoso, nesta época, era o Technics SL-1200 MK-2, que até hoje é vendido e procurado por profissionais e amantes do vinil pela robustez e força que o seu motor de tracção directa apresenta. Após a popularização do CD, fabricantes como Pioneer, Technics e Numark desenvolveram aparelhos do tipo CD player com recursos próprios para DJ. Conhecidos como CDJs, possuem botões especiais para alteração de pitch, de retorno da faixa, de marcação de ponto (efeito cue) e looping. O timbre da música passou a ser controlado (opcionalmente) por um acionador específico, normalmente conhecido como Master Tempo. Com este recurso, mesmo que a composição esteja extremamente acelerada (ou desacelerada), o timbre da voz, teclados, guitarras, etc. é mantido, driblando de certa forma a capacidade de percepção do público, em notar que determinado som está tocando em velocidade diferente da normal. Além disso, não há mais o risco de o disco pular, apesar de o cuidado em se limpar as mídias de CD ser o mesmo, pois uma mancha em uma mídia óptica pode prejudicar e até interromper a canção http://pt.wikipedia.org/wiki/Rock_and_Roll http://pt.wikipedia.org/wiki/Rock_and_Roll http://pt.wikipedia.org/wiki/Anos_50 http://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A9culo_XX http://pt.wikipedia.org/wiki/Elvis_Presley http://pt.wikipedia.org/wiki/Elvis_Presley http://pt.wikipedia.org/wiki/The_Beatles http://pt.wikipedia.org/wiki/Jamaica http://pt.wikipedia.org/wiki/R%26B http://pt.wikipedia.org/wiki/Sistemas_de_som http://pt.wikipedia.org/wiki/R%C3%A1dio http://pt.wikipedia.org/wiki/Toca-disco http://pt.wikipedia.org/wiki/Discoteca http://pt.wikipedia.org/wiki/Anos_70 http://pt.wikipedia.org/wiki/R%C3%A1dio http://pt.wikipedia.org/wiki/D%C3%A9cada_de_1990 http://pt.wikipedia.org/wiki/Disco_de_vinil http://pt.wikipedia.org/wiki/Disco_de_vinil http://pt.wikipedia.org/wiki/CD http://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%BAsica http://pt.wikipedia.org/wiki/Pitch http://pt.wikipedia.org/wiki/Batidas_por_minuto http://pt.wikipedia.org/wiki/Anos_80 http://pt.wikipedia.org/wiki/Anos_90 http://pt.wikipedia.org/wiki/Toca-discos http://pt.wikipedia.org/wiki/Timbre http://pt.wikipedia.org/wiki/Voz http://pt.wikipedia.org/wiki/Technics_SL-1200 http://pt.wikipedia.org/wiki/Technics_SL-1200 http://pt.wikipedia.org/wiki/Pioneer http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Numark&action=edit&redlink=1 http://pt.wikipedia.org/wiki/CD_player http://pt.wikipedia.org/wiki/Vocal http://pt.wikipedia.org/wiki/Teclado_%28m%C3%BAsica%29 http://pt.wikipedia.org/wiki/Guitarra Escola Estadual de Educação Profissional – EEEP Ensino Médio Integrado á Educação Profissional Técnico Integrado em Produção de Moda 33 em execução. Outra facilidade destes equipamentos é marcar o ponto de início da música (designado cue point). Assim, um DJ com um simples toque no botão pode retornar ao ponto de partida poucos segundos antes de mixar a música sobre a que está sendo executada. Atente-se aqui para o fato de que, além do talento musical obrigatório a um DJ em se conhecer aproximadamente o tempo das composições que ele pretende mixar durante sua apresentação, o mesmo também deve conhecer onde, quando e se uma composição ou determinada versão desta possui uma região (geralmente sem vocal, com batidas secas e pouco ou nenhum aparecimento de guitarras e teclados) popularmente conhecida como quebrada, onde é possível entrar a próxima composição sem que o resultado fique confuso (com dois vocais de canções diferentes "falando" ao mesmo tempo, por exemplo). Este capricho é obrigatório para profissionais que fazem mixagens ao vivo, tanto com vinil quanto com CDs. O DJ é,no fim das contas, um animador de eventos. Este deve conhecer canções o suficiente para saber como e quando mixá-las, deve sentir a vibração do público que o está ouvindo, e saber mudar um estilo na hora certa, para que a pista não esvazie. Deve ser o mais eclético possível, ou deixar bastante claro ao seu público e ao seu contratante qual é seu estilo ou tendência. Existem DJ especializados em raves. Outros, que se dedicam a canções que já fizeram sucesso a oito, dez ou vinte anos atrás. Compactos As versões das canções que um DJ utiliza não são, geralmente, as mesmas versões que normalmente se ouve em videoclipes ou estações de rádio. Para cada nova canção que é lançada no mercado, desde a década de 1970, a gravadora lança um disco (ou CD) específico, denominado compacto, para aquela canção. No caso do vinil, um compacto também pode ser de sete polegadas, dez polegadas ou doze polegadas. Em CD, este é conhecido como 5 (cinco) polegadas. Um compacto é um vinil ou CD que possui uma mesma canção em várias versões, produzidas especialmente para mixagens ou amantes de versões alternativas. Enquanto uma versão normal de canção possui normalmente de três a quatro minutos de duração, uma versão de compacto pode durar até quinze minutos, com grandes introduções, quebradas, edições, reprises de vocal etc.. Estas versões alteradas também são conhecidas como remixagens, versões 12, versões club, versões estendidas e dub. Um compacto também pode conter versões instrumentais e a cappella. Enquanto um álbum de coletânea de determinado artista pode possuir um nome qualquer, um compacto sempre tem o nome da canção que nele está gravada, mesmo que o disco tenha apenas uma versão da canção que o nomeia. Composição digital Já no fim do século XX, com a popularização do formato MPEG-1 layer 3 (popularmente conhecido como MP3) para canções digitais, de programas de compartilhamento de arquivos como o Napster e o surgimento de programas http://pt.wikipedia.org/wiki/Rave http://pt.wikipedia.org/wiki/Videoclipe http://pt.wikipedia.org/wiki/D%C3%A9cada_de_1970 http://pt.wikipedia.org/wiki/Single http://pt.wikipedia.org/wiki/A_cappella http://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A9culo_XX http://pt.wikipedia.org/wiki/MP3 http://pt.wikipedia.org/wiki/Programa_de_computador http://pt.wikipedia.org/wiki/Compartilhamento_de_arquivos http://pt.wikipedia.org/wiki/Napster Escola Estadual de Educação Profissional – EEEP Ensino Médio Integrado á Educação Profissional Técnico Integrado em Produção de Moda 34 de edição musical, surgiu uma nova casta de editores musicais auto- denominados DJs. Apesar de estes possuírem, as vezes, até certo talento para música, pois precisam alterar uma faixa para mixar na anterior, tem seu trabalho extremamente facilitado e, portanto, não são bem vistos por profissionais que executam seu trabalho ao vivo em clubes, casas, discotecas e eventos. A mixagem em computador é feita de forma caseira, e não há o julgamento do público ao trabalho sendo feito ao vivo. O que o público irá ouvir é uma mixagem feita em estúdio e já gravada. Caso uma canção seja alterada e mixada com a anterior, mas o resultado não seja o esperado pelo editor (timbres, batidas ou compassos dessincronizados, por exemplo), a ação de mixagem pode ser desfeita e refeita quantas vezes forem necessárias. Assim, o resultado final é uma mixagem tão perfeita quanto artificial. Porém, grandes DJs também fazem uso destes programas para criação de sequências de múltiplas canções denominadas megamixes, de participações de curta duração em programas de rádio e até mesmo de novas versões dessas canções, que não existam em seus respectivos compactos. Existem hoje em dia softwares capazes de simular na tela de um computador dois toca discos ou cdjs e um mixer, com inúmeros recursos iguais ou até superiores aos melhores equipamentos,além de alguns poderem ser baixados gratuitamente pela internet,esses softwares estão se popularizando por serem uma alternativa a quem deseja discotecar e não pode investir muito. Entre esses programas destacam-se o Virtual DJ,Traktor,Deckadance,MixVibes,BPM Studio,PCDJ entre outros. MÓDULO 7 7.VITRINISMO O vitrinismo é considerado hoje uma área do chamado Visual Merchandising, ou seja, a técnica de mercado que se baseia em seduzir o cliente por meio do elo visual. É criar uma aparência que estimule, de forma onsciente ou não, o consumidor a comprar. Estudiosos do vitrinismo dizem que uma exposição bem elaborada dos produtos pode ser responsável, de uma maneira geral, por algo entre 50% a 75% das vendas ( índice aumenta ou diminui de acordo com o segmento do varejo). Subestimar o poder das vitrines é um erro se levarmos em conta que elas são parte de uma nova forma de consumir: hoje, as pessoas buscam nas compras sensações diferentes, diversões, estímulos, e não apenas a satisfação de suas necessidades pessoais. Apesar disso, muitos lojistas não têm acesso a informações sobre a área e não sabem exatamente o que uma vitrine pode fazer na imagem de uma empresa. http://pt.wikipedia.org/wiki/Megamix Escola Estadual de Educação Profissional – EEEP Ensino Médio Integrado á Educação Profissional Técnico Integrado em Produção de Moda 35 É por isso que nos preocupamos em preparar esse material especial para você. Boa leitura e ótimas vendas! A Importância do Merchandising Relembrando Só para relembrar, Kotler (o “pai” do assunto) diz que marketing é o conjunto de ações que engloba a identificação das necessidades do consumidor, o desenvolvimento de produtos (ou serviços) que atendam à essas necessidades, a defi nição dos preços cobrados nesses produtos (ou serviços), a sua adequada distribuição e, finalmente, a promoção desses produtos (ou serviços), de modo a tornar mais fácil a venda. Ou, falando mais resumidamente, o marketing consiste em: - identifi car as necessidades do consumidor; - desenvolver produtos que atendam a essas necessidades; - calcular o preço; - planejar os pontos-de-venda; - promover o produto; Sempre com o intuito de facilitar a venda ao consumidor. Cada um dos tópicos acima se divide em outros, que devem ser cuidadosamente analisados pelo profissional de marketing. Nesse fascículo, nós vamos nos ater a um deles mais especificamente: a promoção do produto. A promoção pode ser feita de diversas formas, sendo a propaganda a mais conhecida. Mas também há outros meios, como por exemplo a assessoria de imprensa e o merchandising. E é uma das ferramentas do merchandising que mas nos interessa agora: a vitrine. Dúvidas? supera@optisol.com.br 3 O que é merchandising O Merchandising é qualquer técnica, ação ou material promocional usado no ponto- de-venda que proporcione informação e melhor visibilidade a produtos, marcas ou serviços, com o propósito de motivar e infl uenciar as decisões de compra dos consumidores. Ele é a ferramenta responsável pela apresentação destacada de produtos na loja, criando espaço e visibilidade, de maneira tal que acelere sua rotatividade. Isso pode ser feito pela apresentação externa da loja (fachada e vitrines) e apresentação interna, com a disposição dos móveis e utilização de outros materiais de comunicação (pôsteres, adesivos de chão, displays de chão e de balcão, faixas de gôndola, etc). Em resumo, o merchandising ajuda a trabalhar o ponto-de-venda por meio da decoração para ambientar os produtos e a comunicação na loja, de forma a induzir e motivar os clientes à compra. A Apresentação Externa da Loja Os aspectos externos da apresentação da loja são extremamente importantes para atrair o consumidor, pois são responsáveis por causar a primeira impressão que ele tem sobre a qualidade e o tipo de loja. É importante lembrar que a imagem que o ambiente externo passa tem que ser compatível com que está dentro da loja. Por isso, é importante considerar aspectos como visibilidade,tamanho, estilo arquitetônico, material de acabamento, fachada, comunicação externa, vitrines e conservação da loja, que são o que projetam a Escola Estadual de Educação Profissional – EEEP Ensino Médio Integrado á Educação Profissional Técnico Integrado em Produção de Moda 36 sua imagem. Desses aspectos, um dos mais relevantes, e que agora veremos mais a fundo, são as vitrines. A Apresentação Interna da Loja Assim como é importante usar estratégias para atrair o público na área externa da loja também é necessário utilizar algumas técnicas para fazer com que o cliente, que já está dentro dela, permaneça o maior tempo possível e realize as compras. A apresentação interna da loja faz com que o cliente seja envolvido, através do uso de vários elementos, como layout, temperatura, cores, aroma, iluminação e som. Como o consumidor é sensorial, portanto será atraído por esses estímulos. As vitrines internas da loja têm a função de encantar o cliente que já foi atraído pela vitrine externa, e assim mostrar a maior quantidade possível dos produtos que a loja oferece. A Vitrine A vitrine tem como principal função atrair o cliente para o interior da loja. Por isso, ela é considerada o cartão de visita. As vitrines externas da loja são uma oportunidade a mais de fazer com que o cliente que passa preste atenção à sua loja, portanto devem ser atraentes para estimular o cliente no momento decisivo da compra. Deve ser um espaço formador de imagem e uma área de exposição e demonstração para os novos lançamentos de mercadorias, usando cenários e temas que possuam correspondência à imagem de sua loja. Falando de outra forma, as vitrines procuram não só apresentar uma amostra representativa do tipo de produtos que a loja oferece, mas também estimular que os consumidores entrem na loja. A Importância da Vitrine A vitrine, aliada a uma boa comunicação visual, é uma poderosa ferramenta de marketing direto e pode fazer a diferença frente à concorrência. Especialistas em comunicação visual no varejo estimam que uma vitrine bem feita possa ser responsável por uma fatia entre 30% e 40% das vendas. A importância de saber como apresentar bem seu produto ao cliente é ainda maior para as pequenas e médias empresas. Isso porque, na maioria das vezes, elas não terão a mesma possibilidade das grandes redes varejistas de investir em outras formas mais caras de marketing, como propaganda. Por isso é tão importante apostar nessa ferramenta para alavancar as vendas e, sempre que possível, buscar informações e capacitação na área. Dúvidas? supera@optisol.com. Tipos de Vitrine As vitrines podem ser classifi cadas de acordo com a sua forma e posição. • Vitrine frontal: são aquelas que fi cam na frente da loja, e que por isso têm maior exposição. São também conhecidas como vitrine de rua. • Vitrine de trânsito: essas vitrines são construídas ao longo da entrada e dentro da loja, sempre em áreas de grande movimento de consumidores. • Vitrine central: são as vitrines em relevo feitas para serem vistas de todos os lados. Justamente por isso, são localizadas em ponto estratégico no estabelecimento. Ou ainda pelo seu formato. • Vitrines fechadas: como sugere o nome, é parecida com um box. Ainda são comuns de se encontrar. Escola Estadual de Educação Profissional – EEEP Ensino Médio Integrado á Educação Profissional Técnico Integrado em Produção de Moda 37 • Vitrines abertas: são as vitrines que não seguem o mesmo padrão das vitrines fecha das. Esse tipo de vitrine está cada dia mais presente em shoppings, em lojas de tamanho reduzido e também as grandes lojas de departamento. As Partes de Uma vitrine Uma vitrine pode ser composta de três partes. O piso, que é simplesmente o piso da loja, ou um tablado que levanta e dá destaque a ela. As laterais, que são os painéis que compõem as paredes laterais. O fundo, que é o plano de trás de uma vitrine. E, por fi m, o teto, que limita a sua altura. Como Montar uma Vitrine Atrativa Pesquisas comprovam que os consumidores ficam em média de 5 a 10 segundos em frente de uma vitrine. É essencial, então, que ela seja o mais atrativa que puder, para tentar prolongar esse tempo. Para compor uma vitrine espetacular, é preciso estar atento a inúmeros macetes e dicas. Ela deve ser voltada para a área de maior visualização, a fi m de maximizar o seu efeito, e deve priorizar a altura de 1,30 a 1,80m, que é o campo de visão médio das pessoas. Tenha especial atenção à disposição das formas, cores, conceitos e simbologias. Importante é ter bem definido o público alvo da loja, o que possibilita investir em uma comunicação visual eficiente. Também é ideal que a vitrine sempre reforce o conceito comercial e agregue valor aos produtos. Leve em consideração ainda a luz, o apelo visual e o grau de objetividade de acordo com o público. Para os homens, por exemplo, a composição pede um chamado mais racional, que leve em conta os preceitos de realização profissional e familiar. Para as mulheres, entretanto, o trabalho deve ser desenvolvido na base emocional, valorizando a organização de cores e formas. Especialistas recomendam que a campanha da vitrine seja reelaborada a cada mês e que os produtos sejam trocados toda a semana. Mas o tempo depende muito do que é mais adequado para cada loja. Planejamento e público-alvo O planejamento é fundamental na hora de compor uma boa vitrine. Antes de sair espalhando os produtos, é preciso avaliar o perfil do negócio e da clientela, definir os objetivos de vendas e o público-alvo. A localização do estabelecimento também influencia. Está em um bairro operário? Num shopping? Na área central da cidade? A cidade é grande? Média, interiorana? Tudo isso conta na hora de decidir a decoração. Um perfi l mais popular de consumidor, por exemplo, pode preferir vitrine com maior quantidade de produtos (sem poluir), pois isso representa mais preços e variedades que dirão a ele se são acessíveis ou não. Ao passo em que um público médio valoriza vitrines mais elaboradas, limpas e com programação visual distinta. Iluminação Ponto crucial, a iluminação requer atenção cuidadosa e criteriosa, para que contribua sempre para o realce do produto, e nunca para a confusão visual do Escola Estadual de Educação Profissional – EEEP Ensino Médio Integrado á Educação Profissional Técnico Integrado em Produção de Moda 38 consumidor. Dois tipos de iluminação são os mais usados: luz pontual, tipo “spot”, que pode ser concentrada em cada produto que se quer destacar (boa pedida para óculos); ou luz difusa, geralmente para compor o plano de fundo ou o ambiente por inteiro. Em geral, recomenda-se que a quantidade de luz na vitrine seja maior do que a luz externa. Cores As cores têm a peculiaridade de interferir no humor ou na emoção das pessoas, desanimar ou inspirar uma compra ou ativar um estado emocional (é a chamada psicodinâmica das cores). Muitas despertam impulsos de compra sem que o cliente sequer se dê conta disso. São importantes. Na verdade, não existe uma regra ou receita para o uso de cores que não seja o bom senso. Mas uma boa dica é evitar trabalhar mais de três ou quatro cores diferentes, para não causar poluição visual. Importante também é harmonizar as cores dos produtos com as do ambiente. Recomenda-se evitar muito brilho (afinal, quem tem que brilhar na vitrine é o produto). Loja de shopping X loja de rua As vitrines nesses dois pontos de comércio têm a mesma importância, porém devem ser trabalhadas de forma diferente. Nas lojas de shopping, o consumidor geralmente tem mais tempo para parar,analisar, pensar, apreciar; ao contrário das lojas de rua, que precisam de uma comunicação ainda mais rápida com o consumidor que está de passagem, apressado. Nesse segundo caso, o ideal é trabalhar o uso de displays e outras imagens que chamem a atenção
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