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Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região
Poder Judiciário - Justiça do Trabalho
O documento a seguir foi juntado aos autos do processo de número 1001072-41.2019.5.02.0007
em 31/10/2019 12:37:16 - 9783ad4 e assinado eletronicamente por:
- CLEYCIANO BALBINO DA SILVA
Consulte este documento em: 
https://pje.trt2.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam
usando o código:19103112361404600000157485966
 
 
 
 
Rua Zelinda Zanella, 17 - sala 11, Centro São Bernardo do Campo -SP- CEP: 09721-210 Tel:+55 (11) 
4348-5660 (11) 9 4067-8053 (11) 9 5481-6507 
faebadvocacia@gmail.com 
EXCELENTISSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ FEDERAL DA 7ª VARA DO 
TRABALHO DO FORO CENTRAL DE SÃO PAULO – SP. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Processo nº. 1001072-41.2019.5.02.0007 
 
 
MAURICIO PEDRO DA SILVA, já qualificado nos 
autos da RECLAMAÇÃO TRABALHISTA, que move em face de EMPRESA 
BRASILEIRA DE CORREIOS E TELEGRAFOS, por seus procuradores infra-
assinados, vem, mui respeitosamente, perante Vossa Excelência, em atenção ao 
prazo concedido em audiência apresentar suas RAZÕES FINAIS, pelos motivos 
de fato e de direito a seguir aduzidos: 
 
Em que pese o esforço da Reclamada na tentativa de 
esquivar-se de sua responsabilidade, fato é que durante a instrução processual 
restou devidamente comprovado que durante o labor o Reclamante esteve sujeito 
a toda sorte, de riscos a sua saúde, tendo em vista a irresponsabilidade da 
Requerida. 
 
A Reclamada inutilmente tenta eximir-se da 
responsabilidade no presente caso, arguido para tanto a ausência de dolo. Tais 
teses não devem prosperar, assim, embora argumente a cerca de seus 
protocolos de prevenção de acidente, tais cuidados não forma eficazes no caso 
em testilha. 
 
Assim, os eventos alegados na inicial estão lastreados 
em provas irrefutáveis, tais como, laudos e exames médicos, CAT, etc. Desta 
forma, é claríssima a responsabilidade da Reclamada, uma vez que, 
os alegados procedimentos preventivos não foram capazes de evitar o referido 
 
 
 
 
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acidente de trabalho, inclusive provado por meio de laudo pericial elaborado 
nestes autos. 
 
Dessa forma, de rigor o dever de indenizar que deve 
recair sobre a Reclamada. 
 
I- DO MÉRITO 
 
Apesar das refutações da Reclamada acerca de sua 
responsabilidade em indenizar materialmente a Reclamante, aduzindo que a 
pensão vitalícia evidencia supostamente seria “bis in idem”, posto que além da 
indenização teria direito a aposentadoria do INSS. 
 
Ora completamente descabida tal alegação, uma vez 
que a aposentadoria, como a própria reclamada dispõe, seria concedida pelo 
INSS, pois possui característica previdenciária, e a pensão vitalícia possui caráter 
de indenização civil. Conforme as recentes decisões desse Egrégio Tribunal do 
Trabalho da 2ª Região são completamente cabíveis a condenação ao pagamento 
da pensão vitalícia, uma vez que houve a redução da capacidade física e laboral 
da Reclamante conforme resta exposto pela documentação acostada. Sendo 
assim de rigor a condenação da Reclamada ao pagamento do 
pensionamento vitalício conforme fundamentado na exordial. 
 
 
Ao contrário do que tenta fazer crer a Reclamada, 
sua equiparação a Fazenda Pública se aplica apenas para o recolhimento 
de custas e despesas processuais, motivo pelo qual não procede seus pleito 
para pagamento da condenação em forma de precatório. 
 
Como cediço as condenações impostas devem 
ser quitadas em tempo preestabelecido e em moeda corrente. 
 
 
 
 
 
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Ademais, conforme expresso no Código de Processo 
Civil mesmo a Fazenda Pública pode ser condenada ao pagamento de honorários 
advocatícios, portanto, ainda que Vossa Excelência entenda pela equiparação, a 
mesma não atingirá a obrigação de adimplir tempestivamente a condenação 
por ventura imposta pelos danos materiais e morais sofridos pelo Reclamante, 
bem como ser condenada ao pagamento de honorários sucumbenciais. 
 
A Reclamada vem aos autos requerer que a provável 
execução vindoura se de por meio de precatórios, sugerindo ainda índices 
de correção monetária, juros e prazos, porém a razão não lhe assiste, vejamos: 
Os créditos definidos em lei como de pequeno valor não se submetem ao 
regime dos precatórios, estando previsto no § 3º do artigo 100 da Constituição 
Federal. 
 
Assim, fixou-se, portanto, que para a Fazenda Federal, 
considera-se obrigação de pequeno valor os créditos de até sessenta salários 
mínimos. Dessa forma, deve ser afastado o pleito contestatório, para que a 
execução dos esperados créditos trabalhistas seja realizada por meio de 
Requisição de Pequeno Valor. 
 
Doutra sorte, o índice de correção dos 
créditos trabalhistas devem observar a regra do artigo 459 da CLT e o 
disposto na Súmula 381 do Colendo Tribunal Superior do Trabalho, 
observando-se a tabela oficial da Justiça do Trabalho para a atualização do 
crédito trabalhista, desta forma, no presente caso deve ser estipulado o 
IPCA-e como índice de correção monetária, afastando-se, portanto a 
tese contestatória da Reclamada acerca do tema não deve prosperar 
 
II- DO LAUDO PERICIAL 
 
Do laudo pericial apresentado nos autos, o ilustre perito 
concluiu: 
 
 
 
 
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Id 331eec5 fl.20 
 
Quanto o nexo de causalidade contestou o ilustre 
Perito: 
 
Id 331eec5 fl.21 
 
Ao responder os quesitos quanto a fixação de 
percentual para 
 
 
 
 
 
 
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Id 331eec5 fl.23. 
 
Portanto comprovado, o dever de indenizar, calcado na 
teoria da responsabilidade civil (art. 186 do CC), o que restou robustamente 
demonstrado nos autos o ato ilícito e culposo do agente, o nexo causal e o 
prejuízo. 
 
III- DO PEDIDO 
 
Diante de todo o exposto e do mais que restou 
devidamente provado e comprovado, requer o Reclamante que essa D. Vara do 
Trabalho se digne a decretar a TOTAL PROCEDENCIA de todos os pedidos da 
presente Reclamatória como forma de alcançar a almejada JUSTIÇA! 
 
 
Termos em que, respeitosamente, 
Pede Deferimento. 
 
 
São Bernardo do Campo, 31 de Outubro de 2019 
 
 
Cleyciano Balbino da Silva José Júnior Ramos Araújo 
 OAB/SP 396.415 OAB/SP 410.815

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