Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
OTORRINOLARINGOLOGIA THAYNÁ FIGUEIRÊDO – MEDICINA DOENÇAS DA ORELHA MÉDIA A função da orelha externa é proteger a orelha média. Membrana timpânica é a primeira porção da orelha média, é visível na orelha externa através da otoscopia. Anatomia: o A caixa da orelha média é formada por 6 paredes, 5 ósseas e 1 membranosa que é a membrana timpânica. o Membrana timpânica é subdividida em três camadas diferentes: Externa: Pele do conduto auditivo que se continua. Intermediária: Rica em membranas elásticas (capacidade vibratória). Interna: Mucosa que se continua e reveste, do tipo secretora, cilíndrica, ciliada com células caliciformes. o Cadeia ossicular: martelo, bigorna e estribo (apoiado sob a janela oval da orelha interna), promontório (visível na otoscopia por transparência da membrana timpânica). o Tuba auditiva: m. tensor do tímpano, m. tensor do estapédio. o Conduto auditivo externo. o Conduto cartilaginoso. Proximidade com a fossa média do crânio. Com facilidade de as infecções ultrapassarem os limites ósseos, extrapolando o espaço da cavidade timpânica gerando complicações intracranianas. Em alguns pacientes e principalmente em crianças a camada óssea acima da bigorda é descente (com o envelhecimento ela vai ossificando), podendo ter complicações intracranianas por causa dos processos infecciosos da orelha média. O ramo curto da bigorda sempre está apontando para o n. facial durante os procedimentos cirúrgicos. Membrana timpânica: o Pars flácida: Fica mais resguardada, fonte importante da gênese de colesteatoma. o Pars tensa: Mais acometida. Otoscopia: Triângulo luminoso, região que reflete a luz do otoscopio. Toda orelha média saudável para ter o triângulo luminoso. Exceção dos idosos (perde o brilho natural dos tecidos) que pode não ter e não é patológico. Pode estar ausente nos tabagistas que apresente mucosa mais secretiva. OBS.: Se tiver doença que não comprometa a camada intermediária, não vai ter alteração da onda sonora. A orelha média é revestida de epitélio do tipo respiratório. O tabagista vai ter secreção acumulada na orelha média. OTORRINOLARINGOLOGIA THAYNÁ FIGUEIRÊDO – MEDICINA Tuba auditiva: É a estrutura mais importante para a gênese de doenças da orelha média. o A tuba auditiva da criança: Grupo mais susceptível a ter doenças da orelha média por causa da anatomia da tuba. A porção cartilaginosa (mantém a tuba auditiva fechada). Na deglutição a tuba também abre, o responsável é o levantador do véu palatino (músculo que fica na região posterior da faringe) faz a porção cartilaginosa abrir. o A porção cartilaginosa da criança é pequena, enquanto a óssea é muito maior (no adulto a porção cartilaginosa é bem maior). A tuba da criança é patente, fica aberta o tempo inteiro. Todo catarro entra porque a porção cartilaginosa não é desenvolvida. o Outro motivo problema de orelha média nas crianças: A tuba auditiva é horizontal, ou seja, é mais fácil entrar na orelha média, e também é mais curta. Os tecidos do sistema imunológico da criança ainda não estão desenvolvidos. Funções da tuba: o Drenagem da secreção do epitélio do tipo respiratório, o Equalização das pressões. o Proteção da orelha média. OTITE MÉDIA AGUDA (OMA) Toda inflamação da mucosa e do periósteo da orelha média. Início súbito, de curta duração. Etiologia: o Viral. o Bacteriana: Streptococcus pneumoniae. Haemophillus influenzae. Moraxella catarrhalis. Epidemiologia: o Pico de incidência: 06 a 24 meses. O primeiro pico é pela anatomia da tuba timpânica e pela imaturidade do sistema imunológico. o Pico de incidência: 4 a 7 anos. Devido a hipertrofia de adenoide (localizada em frente ao óstio da tuba), pode obliterar o óstio causando disfunção tubária. o 75% das crianças até 1 ano de idade vão apesentar pelo menos 1 episódio de OMA. o 90% das crianças até 7 anos apresentarão 1 episódio de OMA. o Maior incidência é no inverno pela aglomeração maior, causando maior disseminação das doenças, principalmente das respiratórias. Fisiopatologia: o Infecção de via respiratória superior (viral ou bacteriana). O processo infeccioso vai ultrapassar os limites da via aérea e alcançar a tuba auditiva, causando edema na tuba e isso vai fazer com que a tuba não funcione adequadamente, não vai haver abertura e fechamento para promover equalização A tuba auditiva possui uma luz virtual. Só aparece no momento que é solicitada. Isso acontece na inspiração, parte desse ar vai entrar na orelha média para aerar. Toda orelha média saudável precisa de muito ar. Na deglutição a tuba também abre para equalizar as pressões. Na mastigação, bocejo, também abre. As tonsilas tubárias no adulto impedem a entrada de antígenos na orelha média. OTORRINOLARINGOLOGIA THAYNÁ FIGUEIRÊDO – MEDICINA das pressões e nem drenagem das secreções de forma adequada. o Processo infeccioso da tuba auditiva, surgindo disfunção da tuba auditiva, com acúmulo de secreções na orelha média evolução para otite média aguda. o Pressão negativa da orelha média. o Acúmulo de secreções: Colonização bacteriana. Fatores de risco: o Fatores ambientais: Infecções VAS. Aglomerações. Tabagismo passivo. Uso de chupeta. o Fatores hospedeiro: Idade. Anormalidades craniofaciais: Treacher Collins, Pieloba, síndrome de down. Apresentarão alterações musculares da rinofaringe e tem disfunção da tuba auditiva. Predisposição genética. Doença do refluxo gastoesofágico (DRGE). Aleitamento materno é único fator de proteção para doenças da orelha média. Quadro clínico: o Otalgia. o Otorreia (drenagem de secreção purulenta). o Febre: Às vezes é o único sintoma. o Irritabilidade. Toda criança que chega doente no PA é necessário fazer otoscopia. o Diagnóstico diferencial da meningite e a meningite é a principal complicação encontrada em infecções da orelha média. Diagnóstico: o História clínica bem-feita, o Exame físico (otoscópio) : Membrana timpânica hiperemiada. Vasos congestos. Abaulamento da membrana timpânica. Alteração de transparência: triângulo luminoso desaparece. Aumento de vascularização. O abaulamento é o mais fidedigno para diagnóstico. Tratamento: o Uso de antibiótico: quando há infecção bacteriana (Streptococcus pneumoniae. haemophillus influenzae, moraxella catarrhalis, pneumococo é o principal). OBS.: Toda criança que toma mamadeira deve ser na posição semi-sentada. Caso seja na posição horizontal faz com que entre conteúdo na orelha média. OBS.: Aleitamento materno é único fator de proteção para doenças da orelha média. Crianças que são amamentadas no mínimo 6 meses. Atenção! Achado mais fidedigno para diagnóstico é abaulamento da membrana timpânica. A hiperemia pode encontrar em situações de valsava, quando a criança está chorando. Lembrando que o triângulo luminoso pode desaparecer de forma não patológica em idosos, tabagistas, rinite em crise aguda, rinossinusite em crise aguda. OTORRINOLARINGOLOGIA THAYNÁ FIGUEIRÊDO – MEDICINA o Grupo de 6 meses à 2 anos é mais susceptível a ter complicações intracranianas. o Atb que ultrapasse a barreia hematoencefálica (6 a 2 anos): Ceftriaxona (cafalosporina de 3° geração). o OMA unilateral sem otorreia (6 meses à 2 anos): não tem consenso de necessidade de atb. Observação (esperar e observar). Febre persistente por mais de 3 dias, queda estado geral, inapetência – entrar com atb. Dor- analgésico. As gotas só servem para tratar doenças da orelha externa. o Observação (> 2 anos): Técnica dos “dois W”: Watch: Observar. Wait:Esperar o quadro evoluir, alterações de sinais e sintomas para poder entrar com antibiótico o Dados para entrar com antibioticoterapia: O ideal é uma cultura, porém na maioria das vezes é de forma empírica, dados que corroborem: Febre persistente por mais 4 dias. Temperatura > 38,5°C. Queda do estado geral. Inapetência. Adinamia: Perda de forças devido à processor infeccioso. o Antibióticos (> 2 anos): OMA com otorreia: Antibiótico. OMA bilateral sem otorreia: Pode fazer observação e tratar a disfunção tubária com corticoide (sistêmico, tópico nasal), para diminuir o edema. Caso tenha dor usar analgésico oral (as gotas não chegam na orelha média). o Antibiótico: 1° Escolha: Amoxicilina 80-90mg/dia (penicilina semissintética, via oral). A dose habitual em pacientes “virgem” de antibiótico é a partir de 25 mg/kg, normalmente usa 50 mg/kg e dobra em pacientes que tiveram exposição maior à antibioticoterapia. o Analgesia: Dipirona. Ibuprofeno. Paracetamol. OTITE MÉDIA AGUDA REICIDIVANTE 3 ou mais episódios de OMA em 6 meses. 4 ou mais episódios de OMA em 12 meses. Conduta: Há controvérsias. o Controlar fatores de risco para OMA. o Vacinação antiinfluenza e antipneumocócica. o Cirúrgica: Tubo de ventilação. OTIME MÉDIA COM EFUSÃO (OME) OU SECRETORA Presença de fluído na orelha média, na ausência de sinais ou sintomas de infecção. Pode ser evolução da otite média aguda (leva de 4 a 6 semanas para a secreção da orelha média O uso de amoxicilina não é indicado porque mesmo ele combatendo os patógenos, não ultrapassa a barreira hematoencefálica, porque nesse grupo o tratamento visa evitar complicações intracranianas. A maioria das infecções na orelha média são de origem viral. OBSERVAR REAVALIAR EM 48H PIORA OU AUSÊNCIA DA MELHORA ANTIBIÓTICO Há quem seja a favor do tratamento profilático com amoxicilina. OTORRINOLARINGOLOGIA THAYNÁ FIGUEIRÊDO – MEDICINA ser reabsorvida) passa necessariamente por OME. Outra situação que se encontra OME: Crianças entra 4 e 7 anos na fase de hipertrofia adenoidiana por causa da disfunção que vai causar. É comum o único sintoma ser perda auditiva. Epidemiologia: o 50% dos lactentes até 1 anos de vida vão apresentar. o 90% das crianças antes da idade escolar vão ter algum tipo de secreção na orelha média. Fisiopatologia: 1. Processo inflamatória de tuba auditiva. 2. Disfunção da tuba auditiva (mecanismo de drenagem de secreções vai estar alterado causando acúmulo de secreções). 3. Acúmulo de secreções. 4. Pressão negativa na orelha média. Quadro clínico: o Atraso no desenvolvimento da fala e linguagem: Crianças que falam errado, crianças que já deveriam está falando mais. o Uso de aparelhos com som alto. o Alterações comportamentais: Criança irritada, desobediente. o Plenitude auricular: Em crianças maiores. o Tontura: Em crianças maiores. o Déficit de atenção: Toda criança com suspeita de TDAH é necessário passar no otorrino. Neuropediatria com otorrino – importante. Classificação: o < 3 semanas: Aguda. o 3 semanas a 3 meses: Subaguda. o ≥ 3 meses: Crônica. Diagnóstico: o Clínico: Otoscopia pneumática (ar na membrana timpânica e pelo otoscópio vai ver a membrana vibrando). Também pode pedir para paciente fazer valsava. Hoje há a impedanciometria. o Presença de líquido na orelha média: Nível hidroaéreo, bolhas. o Redução da mobilidade da membrana timpânica. o Perda do triângulo luminoso. o Bolhas ou nível hidroaéreo > resolução. o Timpanometria e impedanciometria: Vai encontrar uma curva tipo B. Tratamento: o Observação clínica (sem queixas inflamatórias ou infecciosas) até 3 meses a partir do diagnóstico. Observar caso ele tenha tido história de otite média aguda recente de uma infecção de VAS recente, porque a secreção pode ir entrando na orelha favorecendo o aparecimento de uma otite média aguda ou secretora. E o período de resolução é de 4 a 6 semanas. o Após 3 meses o paciente volta sem melhora: Miringotomia (ou timpanotomia) com colocação de tubo de ventilação com ou sem adenoidectomia (perfura e coloca tubo na membrana de média ou longa duração, enquanto o tubo fica a membrana auditiva a tuba auditiva tem repouso para se recuperar. Avaliação de hipertrofia adenoidiana nesses pacientes é importante pois se tiver faz adenoidectomia. Após paciente ter realizado tratamento da otite média aguda, ele voltará queixando-se de sensação de ouvido entupido, sem dor e com secreção na orelha média. Atenção! A resolução da otite média aguda vai passar pela OME. OTORRINOLARINGOLOGIA THAYNÁ FIGUEIRÊDO – MEDICINA RES UMO: Otite média aguda (OM A) Uma das pr incipais c ompl icaç ões do r esfr iado c omum. Iníc i o ag udo. Bact ér ias: st rept ococcus pneu moniae e hae mophi l lus inf luenzae . Otite média aguda r ec orrent e (OM AR ) 3 ou + O MA em 6 mes es . 4 ou + O MA em 12 mes es . Otite média com efusão ( OM E ) Pres ença de f lu i do na or elha média, na a us ência de s inais ou s i nt oma s de i nf ecçã o aguda. Cr iança c om a traso na l ing uagem + défic i t de at ençã o + hipoac usia. OTITE MÉDIA CRÔNICA É um grupo de doenças divididas em entidades. É um processo inflamatório da orelha média que acomete a membrana timpânica e as cavidades anexas à tuba auditiva, com duração superior a 3 meses, associada a secreção, que pode ter ou não a perfuração da membrana timpânica. Na imagem: Visível o promontório, janela redonda. Tipos: o Colesteatomatosa: Não supurativa: Quando a supuração é intermitente. Supurativa: Quando a supuração é contínua. o Não colesteatomatosa. Não pode ir para a piscina. Fisiopatologia: o Teoria do “continum”: Fala que otite média aguda, crônica, recorrente, secretora são diferentes fases de um mesmo processo ocasionada por disfunção da tuba auditiva. o Fase 1: Reversível. o Fase 2: Irreversível. o Fase 3: Irreversível. o Na imagem: 1° seta - Respiradores orais que vão evoluir com otite média aguda que pode se manter com a membrana timpânica íntegra ou pode ter ruptura. Duas vias de formação de colesteatoma. Em pacientes com perfuração, a pele descamada vai entrar na orelha média e ela vai ser reconhecida como granuloma de corpo estranho e ele acaba se transformando em colesteatoma. o 2° seta: Paciente que teve otite média aguda que evoluiu com secretora e ela faz com que apareça atelectasia na pars flácida da membrana timpânica e essa atelectasia causada pela pressão negativa na Atenção! Paciente que ficou resfriado e com plenitude auricular, é importante que procure o médico para evitar que evolua para a segunda fase que é irreversível. OTORRINOLARINGOLOGIA THAYNÁ FIGUEIRÊDO – MEDICINA orelha média vai favorecer o aparecimento de colesteatoma pelo mesmo mecanismo anterior. Quadro clínico: o Otorreia intermitente: Na otite média crônica não supurativa. o História de IVAS ou contato com água, o Hipoacusia: Porque o mecanismo de vibração da membrana timpânica que serve para amplificar e conduzir a onda sonora não vai existir por causa da injúria da membrana timpânica. o Perfuração timpânica. Otite média crônica não colesteatomatosa: o Central: Quando ainda tem resquícios de membrana timpânica ao redor da perfuração. o Marginal: Quando a perfuração está encostada no osso do tímpano. Diagnóstico: o Clínico + avaliação audiométrica (perda auditiva condutiva ou perda auditiva mista nas otites média crônica avançadas) + examede imagem (pede em pacientes com otorreia refratária ao tratamento e com suspeita de complicações). Tratamento: Depende de como está a orelha. o Orelha úmida: Limpeza: Aspirador (volta com 1 semana). Cauterizações focais: Na presença de tecidos de granulação redundante (inflamatórios). Gotas antibióticas: A base de ciprofloxacino. o Orelha continua úmida: Limpezas mais frequentes (limpeza a cada 2 ou 3 dias). Cauterizações focais. Gotas antibióticas. Antibióticos sistêmicos: Ciprofloxacino de 10 a 14 dias e pede para ele voltar ao término da medicação. o Havendo ou não secado vai levar o paciente para cirurgia. o Solicita exames pré-operatórios. o Tratamento definitivo: cirurgia. o Otite média crônica não colesteatomatosa não supurativa: Precisa reconstruir a membrana timpânica com o procedimento de timpanoplastia. o Otite média crônica não coleteatomatosa supurativa: Prestar atenção na mucosa, realizar a timpanomastoidectomia que abre a mastoide do paciente, remove mucosa adoecida (retirando biofilmes) e vai reconstituir a membrana timpânica. Otite média crônica colesteatomatosa: Todo paciente com otorreia refratária ao tratamento clínico (adequado), precisa de um exame de imagem para excluir a presença de colesteatoma. Suspeita de complicações: Paciente em tratamento da infecção da orelha média, evoluindo com febre alta, meningismo, cefaleia intensa. Nesses casos vai pedir exame de imagem que é a tomografia. Principal complicação é meningite. A preocupação aqui é com pseudômonas e staphylococcus aureus. Esse último forma biofilme bacteriano que são colônias de bactérias envoltas de substância amorfa que funciona como escudo que impede a penetração do antibiótico. OTORRINOLARINGOLOGIA THAYNÁ FIGUEIRÊDO – MEDICINA Colesteatoma: Cisto epidérmico semelhantes aos granulomas de colesterol, se comporta como neoplasia. o Adquirida: Primária: Retração da MT, na pars flácida – invaginação epitelial. Secundária: Perfuração da MT do tipo marginal – migração epitelial, formando granuloma de corpo estranho, evoluindo para formação de colesteatoma. o Congênita: Mais rara, durante a embriogênese, tecidos do ectoderma vão para dentro do mesoderma da orelha média formando colesteatoma. Quadro clínico: o Otorreia profusa: Purulenta. Crônica. Fétida: Cheiro de chulé. Piossanguinolenta. Causa perda auditiva no início que pode ser condutiva mas vai evoluindo para neurosensorial, a depender pode invadir a orelha interna e comprometer o nervo e as estruturas nervosas da orelha interna. Diagnóstico: o História clínica + avaliação audiométrica (perda auditiva condutiva, perda auditiva mista) + exame de imagem (TC – para observar o grau de invasão do colesteatoma, se tem comprometimento de base de crânio). Tratamento: o Cirúrgico: O tipo vai depender se o colesteatoma é em orelha única, se vai conseguir fazer acompanhamento desse paciente porque o colesteatoma é altamente reicidivante (principalmente o hipotímpano que é uma região difícil de limpar completamente). Aticotomia: Mais simples. Timpanomastoidectomia: Aberta ou fechada. A fechada é quando preserva a parede posterior do conduto e faz a comunicação da mastoide e da orelha média apenas pela região do ático. A aberta é quando derruba toda a parede posterior do conduto auditivo, comunicando a orelha média a cavidade da mastoide inteira, quando faz isso tem cavidade ampla, mais fácil de fazer o segmento. Faz a Na mastoidectomia pode encontrar meninges expostas, seio sigmoide exposto, por isso que o exame de imagem é importante. O colesteatoma pode está aderido ao nervo facial. Este nervo passa próximo a orelha média e tem uma porção intratimpânica do nervo facial. O n. corda do tímpano é ramo do facial. O canal de falópio está localizado abaixo da parede posterior do conduto. OTORRINOLARINGOLOGIA THAYNÁ FIGUEIRÊDO – MEDICINA aberta em pacientes que só tem chance única de cirurgia ou em pacientes que não irão fazer os retornos adequadamente.
Compartilhar