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Profa. Dra. Andrea Natali UNIDADE I Biologia, Histologia, Embriologia A célula é a menor unidade funcional do organismo. Possui funções específicas e diferentes. Características básicas comuns: Quanto ao consumo de oxigênio e à queima de energia; Quanto à excreção de metabólitos. Célula Fonte: adaptado de: https://www.todamateria.com.br/citologia/ Membrana celular Núcleo Nucléolo Vacúolo Lisossomo Citoplasma Retículo endoplasmático Complexo de Golgi Anatomia da célula animal Mitocôndria Células procariontes: Ausência de núcleo definido. Moléculas de DNA circular livre (plasmídeos). Ausência de organelas membranosas. Presença de ribossomos menores e menos complexos que os eucariontes. Ausência de citoesqueleto. Exemplo: células bacterianas. Células eucariontes: Presença de núcleo com membrana. Organelas membranosas. Ribossomos maiores e complexos. Citoesqueleto. Células vegetais possuem clorofila e cloroplastos. Tipos celulares: procarionte x eucarionte Procarionte X eucarionte Fonte: adaptado de: https://www.todamateria.com.br/citologia/ Pilus Ribossomo Cápsula Parede celular Flagelo Nucleoide (DNA) Membrana plasmática Membrana plasmática Complexo de Golgi Cloroplasto Parede celular Ribossomo Citoplasma Vacúolo Mitocôndria Peroxissomo Núcleo Retículo endoplasmático rugoso Células eucariontes animal e vegetal Células procariontes Procarionte X eucarionte Fonte: adaptado de: https://www.todamateria.com.br/citologia/ Membrana celular Núcleo Nucléolo Vacúolo Lisossomo Citoplasma Retículo endoplasmático Complexo de Golgi Anatomia da célula animal Mitocôndria Membrana plasmática – células eucariontes: Bicamada fosfolipídica. Canais proteicos. Célula eucarionte: membrana plasmática Fonte: adaptado de: Alberts (1999). Grupo carboidrato de uma glicoproteína Grupo carboidrato de um glicolipídeo Superfície extracelular da membrana Membrana dividida em camadas por criofratura e analisada por microscopia eletrônica Superfície intracelular da membrana As caudas lipídicas formam a camada interna da membrana As cabeças dos fosfolipídeos estão voltadas para os compartimentos aquosos intra e extracelular Proteínas Moléculas de colesterol inseridas na camada lipídica Fração lipídica do fosfolipídeo (cauda hidrofóbica): Forma uma barreira para transporte de substâncias hidrossolúveis! Fração de ácidos graxos, apolar, hidrofóbica. Fração proteica do fosfolipídeo (cabeça hidrofílica): Fração de fosfato, polar, hidrofílica. Contato com LIC e LEC, possui proteínas de canais e proteínas carreadoras inseridas sobre ela para promover contato entre os meios interno e externo da célula. Membrana plasmática: bicamada fosfolipídica Fonte: http://www.infoescola.com/wp- content/uploads/2008/05/bicamada- fosfolipidica.jpg Fonte: adaptado de: https://gramha.net/media/1745713540876331559 Extracelular Intracelular Bicamada fosfolipídica Parte hidrofóbica Parte hidrofílica Fosfolipídeos Cabeça hidrofílica Cauda hidrofóbica Uma típica molécula lipídica de membrana possui uma cabeça hidrofílica e caudas hidrofóbicas = anfipática (ou anfifílica) Citoesqueleto: Possui filamentos proteicos, como microtúbulos, responsáveis por dar forma à célula. Além disso, participa do transporte de substâncias. Células eucariontes: organelas Fonte: http://files.biocultura.webnode.com/200000997- dcef0dde8b/Citoesqueleto%202.jpg/ Membrana celular Ribossomo Retículo endoplasmático Filamentos intermédios Microfilamentos Microtúbulo Mitocôndria Polisoma Ribossomos: São formados a partir do RNA ribossômico e são responsáveis pela produção de proteínas. Podem ser encontrados soltos aderidos às paredes do retículo endoplasmático rugoso ou livre. Células eucariontes: organelas Fonte: adaptado de: https://static.todamateria.com.br/upload/es/tr/estruturanova2-0-cke.jpg Retículo endoplasmático rugoso Retículo endoplasmático liso Ribossomos Membrana celular Núcleo RER – Retículo Endoplasmático Rugoso: Por apresentar ribossomos ligados à sua membrana externa, o RER também é responsável pela síntese proteica, mas a maioria das proteínas será secretada para fora. Células eucariontes: organelas Membrana nuclear Nucléolo Poros da membrana Retículo endoplasmático liso RibossomosRETÍCULO ENDOPLASMÁTICO RUGOSO Fonte: adaptado de: https://static.todamateria.com.br/upload/55/f1/55f160f090df3- reticulo-endoplasmatico-liso-e-rugoso.jpg REL – Retículo Endoplasmático Liso: Dentre as várias funções desse retículo, destaca-se a síntese de lipídeos como fosfolipídeos, óleos e esteroides (incluindo os hormônios sexuais: estrogênio e testosterona). Células eucariontes: organelas Fonte: adaptado de: https://static.todamateria.com.br/upload/55/f1/55f160f090df3- reticulo-endoplasmatico-liso-e-rugoso.jpg Membrana nuclear Nucléolo Poros da membrana Retículo endoplasmático liso RibossomosRETÍCULO ENDOPLASMÁTICO RUGOSO Complexo de Golgi: Localiza-se próximo ao núcleo celular e é formado por sáculos achatados e vesículas. É a organela responsável pela secreção celular. Células eucariontes: organelas Parte interna da cisterna Vesícula de transição chegando do RER Fonte: adaptado de: https://static.todamateria.com.br/upload/56/54/5654f1173b745- complexo-de-golgi.jpg Cisterna Vesícula recém-formada Vesícula secretora Face Trans Face Cis Lisossomos: Contêm enzimas capazes de digerir substâncias orgânicas. A função dos lisossomos é fazer a digestão intracelular, que pode ser por fagocitose ou autofagia. Autofagia – quando as organelas estão velhas ou com pouco nutriente, a célula realiza a autofagia para manter a homeostase celular. Células eucariontes: organelas Fonte: adaptado de: https://blogdoenem.com.br/wp-content/uploads/2016/03/4-21.gif. Mitocôndria fora de uso sendo englobada Material sendo pinocitado Material sendo fagocitadoPinossomo Vacúolo autofágico Lisossomo primário Lisossomo secundário Fagossomo Mitocôndrias: Encontradas em todas as células eucariotas. Possuem material genético próprio. Têm função de produzir energia (ATP) a partir de processos metabólicos. Membrana externa e interna. Matriz mitocondrial – onde estão enzimas respiratórias (produção de ATP), ribossomos e DNA circular. Células eucariontes: organelas Fonte: adaptado de: https://static.todamateria.com.br/upload/es/tr/estruturadamitocondria-0.jpg DNA circular ATP sintetase Membrana externa Membrana interna Espaço intermembranar Ribossomo Matriz Mitocôndrias – respiração celular: As mitocôndrias promovem a quebra da glicose, gerando energia para a célula. Utilizam o O2 para essa quebra e excretam o CO2. Esse processo se chama respiração aeróbica. O produto disso é a produção de 34 moléculas de ATPs, utilizadas no metabolismo celular. Células eucariontes: organelas Fonte: adaptado de: https://static.todamateria.com.br/upload/re/sp/respiracaocelular-0.jpg Glicólise – Ciclo de Krebs – fosforilação oxidativa Citoplasma Glicólise Glicose Piruvato Acetil CoA 2 ATP 2 ATP 33-34 ATP Mitocôndria Ciclo de Krebs Fosforilação oxidativa Peroxissomos: Essas organelas são bolsas membranosas que contêm alguns tipos de enzimas digestivas e, além das enzimas que degradam gorduras e aminoácidos, eles possuem grande quantidade da enzima denominada catalase. Células eucariontes: organelas Aparelho de Golgi Lisossomo Ribossomo Membrana plasmática Citoplasma Retículo endoplasmático rugoso Peroxissomo Núcleo Centríolo Mitocôndria Retículo endoplasmático liso Fonte: adaptado de: https://static.todamateria.com.br/upload/57/d9/57d97f67292b0-peroxissomos.jpg Centríolos: Os centríolos têm uma estrutura simples de formato cilíndrico não revestida de membrana. Formados por nove microtúbulos triplos ocos. Atuam no processo de divisão celular e estão ligados à organização do citoesqueleto e aos movimentos de flagelos e cílios. Células eucariontes: organelas Fontes: adaptado de: https://static.todamateria.com.br/upload/57/d9/57d99aff4ed76-centriolos.jpg Microtúbulos Flagelo Cílios https://static.todamateria.com.br/upload/57/d9/57d99fcf6d1d5-centriolos.jpg Com relação ao que estudamos sobre os diferentes tipos celulares, faça um comparativo entre as células procariontes e as eucariontes apontando as organelas presentes/ausentes em cada uma delas. Interatividade Resposta Fonte: adaptado de: https://www.apoioescolar24horas.c om.br/salaaula/estudos/biologia/13 0_origem_vida/img/tabela.png Estrutura Célula procarionte Célula eucarionte Parede celular Presente Ausente Centríolos Ausente Presente Cromossomos Um único DNA helicoidal Numerosos Cílios ou flagelos Presente, simples Presente, complexo Retículo endoplasmático Ausente Presente, com exceções Complexo golgiense Ausente Presente Lisossomas Ausente Presente Mitocôndria Ausente Presente Núcleo Ausente Presente Peroxissomos Ausente Presente Membrana plasmática Presente Presente Ribossomos Presente Presente Moléculas que se movem facilmente na membrana celular: água, oxigênio, dióxido de carbono e lipídeos (hidrofóbicas). Moléculas que encontram dificuldade de entrar na célula e sair dela: moléculas grandes e proteínas. Transportes pela membrana plasmática TRANSPORTE PASSIVO DIFUSÃO SIMPLES DIFUSÃO FACILITADA PROTEÍNA DE CANAL PROTEÍNAS CARREADORAS OSMOSE ATIVO Membrana plasmática: Bicamada fosfolipídica. Canais proteicos. Célula eucarionte: membrana plasmática Fonte: adaptado de: Alberts (1999). Grupo carboidrato de uma glicoproteína Grupo carboidrato de um glicolipídeo Superfície extracelular da membrana Membrana dividida em camadas por criofratura e analisada por microscopia eletrônica Superfície intracelular da membrana As caudas lipídicas formam a camada interna da membrana As cabeças dos fosfolipídeos estão voltadas para os compartimentos aquosos intra e extracelular Proteínas Moléculas de colesterol inseridas na camada lipídica Difusão simples e facilitada Fonte: adaptado de: https://static.todamateria.com.br/upload/di/fu/difusaosimples-0.jpg Difusão simples: passagem de soluto do meio mais concentrado (hipertônico) para o meio menos concentrado (hipotônico), sem gasto de energia, ou seja, a favor do gradiente de concentração das moléculas. Alta concentração Baixa concentração DIFUSÃO Difusão simples e facilitada Fonte: https://pontobiologia.com.br/wp- content/uploads/2017/08/transporte-passivo.jpg Difusão facilitada: por meio de proteínas de membrana, chamadas permeases, que facilitam a passagem de substâncias com dificuldade de passar por difusão simples. Ex.: glicose (receptor de insulina), alguns aminoácidos, vitaminas, cálcio, cloro, sódio e potássio. Osmose: é a passagem de água através da membrana, sempre do meio menos concentrado (hipotônico) para o mais concentrado (hipertônico) da célula. Osmose Fonte: https://www.sistemanovi.com.br/basenovi/image/ConteudosDisciplinas/5/6/9/300400/tipos- de-transporte-2.png?pfdrid_c=true A B A B Momento I Momento II Concentração LIC hemácia de NaCl de 0,9%. Meio hipertônico = solução 10% de NaCl – célula perde água para o meio LEC, pois é mais concentrado de soluto. Meio isotônico = solução 0,9% de NaCl – não há movimento da água, meios LIC e LEC possuem a mesma concentração de soluto. Meio hipotônico = solução 0% de NaCl – movimento da água para dentro da célula, pois o LIC é mais concentrado que o LEC. Osmose Fonte: http://www.learningaboutelectronics.com/imagens/Solucao-isotonica-hipertonica-hipotonica.png Encolhida Normal Inchada Hipertônica Isotônica Hipotônica Célula Concentração de íons no espaço extracelular Transporte ativo: é o movimento de solutos contra o gradiente de concentração, ou seja, do meio hipotônico para o hipertônico. Deve ser feito com gasto de energia. Ex.: bomba de sódio e potássio. O ATP é a energia utilizada, e a proteína carreadora é a bomba de sódio e potássio, que promove a retirada de 3 íons de sódio do LIC e a entrada de 2 íons de potássio. Esse transporte é essencial para a homeostasia celular, caso contrário, o sódio entraria na célula por difusão passiva, e essa ficaria hipertônica e morreria por plasmólise. Transporte ativo A bomba de sódio e potássio promove também a diferença de cargas elétricas nas membranas, propiciando o potencial de repouso, necessário para que ocorra o potencial de ação nas células. Transporte ativo Fonte: adaptado de: https://www.estudopratico.com.br/wp- content/uploads/2014/03/bomba-de-s%C3%B3dio-e-pot%C3%A1ssio-300x243.gif Fluido extracelular Bomba de sódio e potássio K+ passagem obrigatória Na+ passagem obrigatória Citoplasma K+ K+ K+ K+ K+ K + K+ K+Na+ Na+ Na+ Na+ Na+ Na+ Na+ ATP ADP +P Fagocitose: ingestão de partículas grandes. Pinocitose: ingestão de líquido pela membrana. Endocitose: mediado por receptor – ingestão de partículas por receptor. Transporte mediado por vesícula Fonte: adaptado de: https://www.estudopratico.com.br/wp- content/uploads/2013/04/tipos-de-endocitose.jpg Membrana plasmática Fagocitose Pinocitose Endocitose medida por receptor Partícula sólida Pseudópode Fagossoma Fagossoma Citoplasma Vesícula Fluido extracelular Proteína Vesícula ReceptorDepressão membrana com clatrina Exocitose – expulsão de substâncias absorvidas pela endocitose. Transporte mediado por vesícula Fonte: adaptado de: https://www.estudopratico.com.br/wp- content/uploads/2013/04/processo-exocitose.jpg Meio extracelular Vesícula exocítica Citoplasma Exocitose Na tirinha a seguir, temos um inseto conversando com uma lesma do caracol. Considerando o final “trágico” da história, explique o que pode ter acontecido com a lesma do caracol ao se expor a essa situação descrita. Interatividade Fonte: adaptado de: https://www1.folha.uol.com.br/fsp/images/niqu01022011.gif Vá para casa e faça o que eu falei! Você está com más vibrações! Banho de sal grosso, não! Não! Ocorreu um processo de osmose quando a lesma tomou banho e ela perdeu toda a água do corpo para a água do banho. Isso ocorre porque osmose é o movimento da água do local hipotônico (menos concentrado) para o local hipertônico (mais concentrado), que no caso seria o banho de sal grosso. Resposta Fonte: adaptado de: https://www1.folha.uol.com.br/fsp/images/niqu01022011.gif Vá para casa e faça o que eu falei! Você está com más vibrações! Banho de sal grosso, não! Não! Carioteca: isola o material genético dos elementos citoplasmáticos celulares. Projeções da membrana externa da carioteca originam o retículo endoplasmático rugoso. Nucléolo: formado por proteínas e RNAr responsável pela produção dos ribossomos. Os ribossomos produzidos pelo nucléolo chegam até o citoplasma através do poro nuclear. Núcleo: síntese proteica Fonte: adaptado de: http://biologiapost123.blogspot.com/2012/07/o-nucleo-celular.html Carioteca Nucléolo Poros nucleares CariolinfaCromossomo No interior do núcleo encontramos os genes. Gene: é uma sequência de nucleotídeos que codifica um produto com função biológica. Organizados em 23 pares de estruturas lineares, chamadas de cromossomos (2n=46). Quando uma célula não está se dividindo, os 46 cromossomos formam uma massa granular e difusa chamada de cromatina. Cromatina Fonte: adaptado de: https://sites.google.com/ site/geneticamendeliana ymoleculas/clase-1-22- 04-2015/imagenes Membrana nuclear Fibra de cromatina Fibra de cromatina Fibra condensada (30 nm diâm.) Nucleosoma (11 nm diâm.) ADN (2 nm diâm.) Poro São fibras de cromatina condensadas. Cromátides: são os braços dos cromossomos. A extremidade de cada cromátide recebe o nome de telômero. Centrômero: ponto de união das cromátides. Cromossomo Fonte: adaptado de: https://1.bp.blogspot.com/- g1jG1AD0R4Q/WS7OISv89WI/AAAAAAAALeY/PReY_FTAtPkgyFeM TByOpFqOco5hcks2ACLcB/s1600/cromatides%2Birmas.jpeg Centrômero Cromátides Cromossomo duplicado Cariótipo Cariótipo: conjunto de cromossomos de um indivíduo. Células gaméticas são “n” (háploides) e possuem apenas 23 cromossomos. Células somáticas são “2n” (diploides) e possuem 23 pares de cromossomos, ou seja, 46. “X” e “Y” representam genes que direcionam o desenvolvimento de órgãos sexuais internos e externos. “XX” cromossomos sexuais femininos “XY” cromossomos sexuais masculinos Fonte:https://static.biolo gianet.com/conteudo/im ages/2017/11/cariotipo- humano-feminino.jpg Cariótipo Fonte: adaptado de: https://static.biologianet.com/conteudo/images/o-cariotipo-homem-apresenta-22- pares-autossomos-1-par-cromossomo-sexual-xy-5a0ee392a157d.jpg “XX” cromossomos sexuais femininos “XY” cromossomos sexuais masculinos Exemplo de um cariótipo de células somáticas, masculino. O cariótipo é útil para o diagnóstico de doenças genéticas com alterações no número ou estrutura do cromossomo: A trissomia do par 21 caracteriza a síndrome de Down. Cariótipo Fonte: adaptado de: https://static.biologianet.com/conteudo/images/2017/11/cariotipo-da-sindrome-de- down(1).jpg Ciclo celular Fonte: https://static.biologianet.com/2019/12/interfase.jpg O ciclo celular ocorre em duas fases: interfase e mitose Ciclo celular corresponde aos processos que ocorrem na célula após seu surgimento até o seu processo de divisão celular, o qual dará origem a duas células. A interfase: a fase mais longa do ciclo celular e se divide em três etapas: G1, S e G2. Interfase G0 G1 M G2 G1 (crescimento) G2 (crescimento e preparação final para a divisão celular) S (crescimento e duplicação de DNA) M Mitose A fase G1 é a mais longa e lenta delas, nela ocorrem a transcrição e a tradução do DNA. É o fluxo da informação gênica, o que permite todo o controle do funcionamento celular. Transcrição: o processo pelo qual a informação contida no DNA é convertida em RNA (RNAm, RNAr e RNAt). Tradução, processo de síntese proteica. Interfase Fonte: adaptado de: https://static.todamateria.com.br/upload/ce/nt/centraldogma-0.jpg DNA RNA Proteína Transcrição Tradução Replicação * Transcriptase reversa Síntese proteica: 1. O DNA é “transcrito” pelo RNA mensageiro (RNAm) dentro do núcleo. 2. O RNAm sai do núcleo em direção ao RER no citoplasma da célula. 3. A informação é “traduzida” pelos ribossomos (RNAr) e pelo RNA transportador (RNAt), que transporta os aminoácidos, cuja sequência determinará a proteína a ser formada. Síntese proteica: interfase (G1) Fonte: adaptado de: https://static.todamateria.com.br/upl oad/55/f3/55f311f659f74-como- ocorre-a-sintese-proteica-large.jpg NÚCLEO CITOPLASMA DNA RNA RNAm RNAm Exportação Tradução Cadeia polipeptídica Dobramento Proteína AAA Transcrição A fase S é conhecida como fase de síntese, pois é nela que ocorre a duplicação do DNA, permitindo a formação de novas cromátides que serão divididas entre as células-filhas, de modo a garantir que elas tenham o mesmo conteúdo genético da célula-mãe. Fase S: duplicação do DNA Fonte: https://djalmasantos.files.wordpress.com/2015/07/interfase.jpg O ponto de checagem de lesão de DNA avalia se foi corretamente duplicado e se os erros foram corrigidos. O segundo ponto é de controle de DNA não replicado que averiguará se todo o material genético foi duplicado. Caso esse último ponto encontre falhas, ocorre o impedimento da passagem da fase G2 para a mitose até que todo o DNA tenha sido duplicado. Fase G2: ponto de controle do DNA Fonte: adaptado de: ttps://www.sobi ologia.com.br/c onteudos/figura s/Citologia2/cell cycle.gif A célula não entra em divisão Duplicação do DNA Aumento da massa muscular G2 G1 G0 Fases Mitose Início do ciclo Ponto de checagem G2Divisão celular Ponto de checagem M Ponto de checagem G1 Célula Núcleo Mitose, o processo de divisão celular resulta em duas células-filhas geneticamente idênticas, que se desenvolvem a partir de uma única célula-mãe. Meiose é a divisão de uma célula que envolve duas fissões do núcleo, dando origem a quatro células sexuais, cada uma com metade do número de cromossomos da célula original. Divisão celular: mitose e meiose Fonte: adaptado de: https://cdn.diferenca.com/imagens/mitose-cke.jpg MITOSE MEIOSE ATÉ A PRÓXIMA! Profa. Dra. Andrea Natali UNIDADE II Biologia, Histologia, Embriologia A. Mitose – é um tipo de divisão em que as células-filhas são iguais à célula inicial, tanto na qualidade quanto na quantidade do material genético. 2n = 2n Divisão equacional! B. Meiose – é uma divisão celular em que as células-filhas herdam apenas metade da carga cromossomal da célula-mãe. 2n=n Ocorre uma duplicação de DNA para duas divisões celulares, denominadas meiose I e meiose II. Divisão reducional! Divisão celular – Mitose e Meiose Fonte: Adaptado de: https://djalmasantos.files.wordpress.com/2012/03/461.jpg?w=500&h=415 A B 2n 2n 2n 2n n n n n n n n n A interfase termina com o DNA do núcleo duplicado e quase pronto para se dividir. É a partir daqui, com a mitose, que começa oficialmente o processo de divisão celular. Mitose – Fases Anáfase A célula não entra em divisão Duplicação do DNA Aumento da massa muscular G2 G1 G0 Fases Mitose Divisão celular Célula Núcleo Início do ciclo Ciclo celular Mitose Interfase Metáfase Prófase Telófase Fonte: Adaptado de: https://blog.biologiatotal.com.br/wp- content/uploads/2018/12/mitose-1024x756.png Prófase = a célula aumenta de tamanho “discretamente”. Os cromossomos começam a se condensar, e isso faz com que os nucléolos desapareçam.. Os centríolos já estão duplicados e migram para os polos da célula. Surgem também fibras ligando um centríolo ao outro, formando o fuso mitótico ou acromático. Mitose – Prófase A carioteca se desfaz, e os componentes celulares são liberados pelo citoplasma, como resultado final da prófase. 1. Prófase Cromossomos duplicados em condensação Carioteca Nucléolo em desaparecimento Fonte: Adaptado de: https://blog.biologiatotal.com.br/wp- content/uploads/2018/12/mitose-1024x756.png Metáfase = Os cromossomos duplicados e condensados estão alinhados no meio da célula, formando a placa equatorial. Nessa fase os cromossomos atingem o máximo da sua espiralização e visibilidade! As cromátides-irmãs, unidas pelo centrômero, podem ser vistas por um microscópio. Mitose – Metáfase As cromátides-irmãs possuem seu próprio cinetócoro, uma estrutura proteica localizada no centrômero, que tem afinidade com o fuso mitótico. 2. Metáfase Fonte: Adaptado de: https://blog.biologiatotal.com.br/wp- content/uploads/2018/12/mitose- 1024x756.png Cromátides- irmãs Fibras cromossômicas Cromossomos condensados alinhados no equador (placa metafásica) Anáfase = ocorre a separação das cromátides-irmãs. Os centrômeros se separam, Os cromossomos duplos tornam- se cromossomos simples, e estes têm seus cinetócoros puxados para os polos. Mitose – Anáfase No final da fase, em cada polo há um número cromossômico igual ao que havia na célula-mãe, ainda que com um filamento cada um. Cromátides-irmãs migrando para polos opostos Encurtamento das fibras cromossômicas 3. Anáfase Fonte: Adaptado de: https://blog.biologiatotal.com.br/wp- content/uploads/2018/12/mitose- 1024x756.png Telófase = Quando as cromátides chegam nos polos das células, elas se descondensam e uma novacarioteca é formada, reconstituindo os dois núcleos. Desaparecem os filamentos do áster e do fuso mitótico. O cromossomo começa a descondensar, a atividade celular é retomada e os nucléolos reaparecem. Mitose – Telófase Citocinese = ocorre a partir de um sulco de divisão que estrangula as células e as separa. Então, a formação de uma placa com bolsas membranosas, que separam por completo as células-filhas, é a responsável pela separação. Divisão citoplasmática - citocinese Reaparecimento dos nucléolos Reorganização das cariotecas Fonte: Adaptado de: https://blog.biologiatotal.com.br/wp- content/uploads/2018/12/mitose-1024x756.png 4. Telófase Meiose ocorre em duas fases: Meiose I e II. Na primeira, também denominada reducional, ocorre a diminuição no número de cromossomos. Na segunda, equacional, o número de cromossomos das células que se dividem é mantido igual ao das células que se formam. Meiose (Meiose I e Meiose II) Fonte: Adaptado de: https://pt.slideshare.net/aulasdotubao/mitose-e- meiose-9208017 n n n n 2n n n Meiose I Meiose II Prófase I → constituída por 5 subfases: Leptóteno – espiralização dos cromossomos; Zigóteno – aproximação dos homólogos; Paquíteno – condensação máxima – crossing over. Diplóteno – separação dos homólogos. Diacinese – crom. Bivalentes. Quebra do envelope nuclear. Meiose – Prófase I (5 subfases) Crossing over – troca de segmentos (permutação de genes) entre cromossomos homólogos. “Perpetuação da espécie” Fonte: Adaptado de: https://pontobiologia.com.br/wp-content/uploads/2017/06/Profase-I.jpg Leptóteno Zigoteno Paquiteno Diploteno Diacinese Envelope nuclear Envelope nuclear fragmentadoQuiasmas visíveis Formação bivalente Cromossomos duplicados começam a condensação Começam as sinapses Sinapses completas ocorre o crossing over Complexo de sinapses desaparece quiasma visível Bivalente pronto para metáfase Formação do complexo de sinapses Os Cromossomos Homólogos estão pareados e conectados às Fibras do fuso, um oposto ao outro, presos na placa equatorial da célula. Desaparecimento da carioteca. Meiose – Metáfase I Fonte: Adaptado de: https://www.estudopratico.com.br/wp-content/uploads/2014/06/meiose2.jpg Prófase I Metáfase I Telófase I Anáfase I Interfase Prófase I – Metáfase I – Anáfase I – Telófase I Ocorre o deslocamento dos cromossomos homólogos para os polos da célula. As cromátides-irmãs não se separam, mas os cromossomos homólogos sim. Cada par dos cromossomos duplicados move-se para cada polo. É aqui que ocorre a redução cromossômica 2n = n. Meiose – Anáfase I Prófase I Metáfase I Telófase I Anáfase I Interfase Fonte: Adaptado de: https://www.estudopratico.com.br/wp-content/uploads/2014/06/meiose2.jpg Prófase I – Metáfase I – Anáfase I – Telófase I Nessa fase, os cromossomos se descondensam e a carioteca e os nucléolos voltam a aparecer. Ocorre a citocinese, que é a divisão do citoplasma originando duas células-filhas. 2n = n. Meiose – Telófase I Prófase I Metáfase I Telófase I Anáfase I Interfase Fonte: Adaptado de: https://www.estudopratico.com.br/wp-content/uploads/2014/06/meiose2.jpg Prófase I – Metáfase I – Anáfase I – Telófase I Após a Meiose I ocorre a intercinese, que é o período curto entre a primeira e a segunda divisão da meiose. Não há uma segunda duplicação de DNA antes de iniciar a segunda divisão. O número de cromossomos, nessa próxima etapa, permanece o mesmo, daí o nome equacional. Meiose – Prófase II Prófase I Metáfase I Telófase I Anáfase I Interfase Fonte: Adaptado de: https://www.estudopratico.com.br/wp-content/uploads/2014/06/meiose2.jpg Prófase I – Metáfase I – Anáfase I – Telófase I Nessa etapa, todos os 23 cromossomos subdivididos em duas cromátides, que estão unidas por um centrômero, prendem-se ao fuso. Condensação máxima. Meiose – Metáfase II Fonte: Adaptado de: https://www.estudopratico.com.br/wp-content/uploads/2014/06/meiose3.jpg Prófase II – Metáfase II – Anáfase II – Telófase II Ocorre a divisão dos centrômeros, e as cromátides-irmãs de cada um dos cromossomos são puxadas pelas fibras, migram para os polos opostos da célula. O mesmo que ocorre na Anáfase da MITOSE, porém aqui com apenas 23 cromossomos. Meiose – Anáfase II Fonte: Adaptado de: https://www.estudopratico.com.br/wp-content/uploads/2014/06/meiose3.jpg Prófase II – Metáfase II – Anáfase II – Telófase II Aparece a carioteca, há a reorganização do nucléolo e a divisão do citoplasma. Forma-se uma membrana nuclear em volta de cada um dos conjuntos de cromátides. Meiose – Telófase II Assim a divisão meiótica fica completa, totalizando quatro células-filhas haploides. 2n = n (gametas) Fonte: Adaptado de: https://www.estudopratico.com.br/wp-content/uploads/2014/06/meiose3.jpg Prófase II – Metáfase II – Anáfase II – Telófase II Os processos de divisões celulares que ocorrem em nosso organismo tem funções importantes para o crescimento de tecidos, assim como produção de gametas. Essas divisões são chamadas de Mitose e Meiose. Embora os processos sejam parecidos, há eventos importantes que acontecem durante essas divisões que irão gerar células-filhas com cromossomos diferentes, tanto em número como qualitativamente. Quais são as principais características numéricas de cada uma dessas divisões e suas diferenças funcionais? Interatividade A Mitose é uma divisão celular que ocorre com células somáticas. Essas células possuem 23 pares de cromossomos e essa divisão ocorre para que o tecido cresça de tamanho e para sua manutenção. (Ex. Crescimento ósseo, reposição muscular, reposição da pele etc.) As células-filhas irão possuir a mesma quantidade de cromossomos que a célula-mãe e TAMBÉM os mesmos genes, ou seja, não ocorre nenhuma mudança funcional nessas células. A divisão gera células-filhas idênticas às células-mãe. 2n = 2n (com 46 cromossomos) Na Meiose, teremos uma redução no número de cromossomos, enquanto a célula-mãe possui 46 cromossomos, a célula-filha terá apenas 23 e, além disso, esses cromossomos sofreram uma permuta genética, ou seja, houve mudança de genes entre eles. Dessa forma o resultado será células-filhas com metade do número de cromossomos da célula-mãe e com genes diferentes em uma parte dos cromossomos (crossing over). Essas células são células gaméticas que irão garantir a perpetuação da espécie. Resposta A gametogênese é o processo no qual são formados os gametas masculinos e femininos. Espermatogênese – leva à formação dos espermatozoides. Ovogênese – formação de ovócitos maduros. Gametogênese Fonte: Adaptado de: https://s3.static.brasilesc ola.uol.com.br/img/2018/ 11/espermatogenese- ovogenese.jpg Fecundação Ovulação Zigoto Segundo corpúsculo polar Espermatozoides Ovócito secundário Ovócito secundário Espermatócito secundário Espermatócito primário Ovócito primário Primeiro corpúsculo polarEspermátides Os espermatozoides são os gametas masculinos, células responsáveis pela reprodução. Eles são formados nos túbulos seminíferos dos testículos. É um processo de formação, crescimento, maturação e diferenciação de gametas. É contínuo, promovendo a produção de milhares de espermatozoides diariamente. Espermatogênese Célula germinativa 2n Espermatogônias (2n) Espermatogônias (2n) Espermatócito I (2n) Espermatócito II (n) Espermátides (n) Espermatozoides (n) Meiose I Meiose II Mitose Mitose P e rí o d o d e d if e re n c ia ç ã o P e rí o d o d e m a tu ra ç ã o P e rí o d o d e c re s c im e n to P e rí o d o d e g e rm in a ti v o Fonte: Adaptado de: https://alunosonline.uol.com.br/upload/conteudo/images/espermatogenese.jpg Etapas da espermatogênese: Ocorre na gônada masculina que é o testículo,dentro dos túbulos seminíferos. A espermatogênese inicia-se com as chamadas espermatogônias, células que estão localizadas próximas à lâmina basal do epitélio germinativo de cada túbulo seminífero. Espermatogênese Fonte: Adaptado de: https://alunosonline.uol.com.br/upload/conteudo/images/etapas-espermatogenese.jpg Túbulo seminífero Espermatogônia tipo A Espermatogônia tipo B Mitose Espermatogônia tipo A Meiose I Meiose II Espermatócito Primário Espermatócito Secundário Espermátides Espermatozoide Lúmen Espermiogênese n n As espermatogônias passam por divisões e originam espermatócitos primários. Os espermatócitos primários duplicam seu DNA e iniciam a meiose I. Na primeira divisão da meiose, surgem duas células menores, espermatócitos secundários, que apresentam apenas 23 cromossomos. Espermatogênese Fonte: Adaptado de: https://alunosonline.uol.com.br/upload/conteudo/images/etapas-espermatogenese.jpg Túbulo seminífero Espermatogônia tipo A Espermatogônia tipo B Mitose Espermatogônia tipo A Meiose I Meiose II Espermatócito Primário Espermatócito Secundário Espermátides Espermatozoide Lúmen Espermiogênese n n Os espermatócitos secundários entram, na segunda divisão meiótica, originando as espermátides, cada qual com 23 cromossomos. 2n = n Cada espermatócito primário gera 4 espermátides por meiose. Células haploides, gaméticas. Espermatogênese Fonte: Adaptado de: https://alunosonline.uol.com.br/upload/conteudo/images/etapas-espermatogenese.jpg Túbulo seminífero Espermatogônia tipo A Espermatogônia tipo B Mitose Espermatogônia tipo A Meiose I Meiose II Espermatócito Primário Espermatócito Secundário Espermátides Espermatozoide Lúmen Espermiogênese n n No espermatozoide encontramos, no início de sua cauda, mitocôndrias com a função de fornecer energia. Na cabeça encontramos o acrossoma, uma vesícula cheia de enzimas com o papel de facilitar a penetração do gameta no óvulo. Mitose – Fases Fonte: Adaptado de: https://alunosonline.uol.com.br/upload/c onteudo/images/espermatozoide(1).jpg Cauda Mitocôndria Núcleo Acrossoma contendo enzimas Porção intermediária Cabeça A ovogênese ocorre nos ovários femininos. Após a primeira fase, que é a de multiplicação (germinativo), origina-se a ovogônia (2n), tornando-se um ovócito primário (2n). Ovogênese ou ovulogênese Ovulogênese Célula germinativa (2n) Ovogônias (2n) Ovogônias (2n) Ovócito I (2n) Ovócito II (n) Óvulo n n n n Meiose I Meiose II Mitose Mitose Glóbulo polar (n) P e rí o d o g e rm in a ti v o P e rí o d o d e c re s c im e n to P e rí o d o d e m a tu ra ç ã o Glóbulos polares Fonte: Adaptado de: https://alunoso nline.uol.com. br/upload/cont eudo/images/o vogenese.jpg Na segunda fase, o ovócito primário passa pela meiose I, originando duas células haploides. Dessas células, uma é o ovócito secundário (n) e a outra é o primeiro glóbulo polar (n), que se degenera. Isso ocorre devido ao hormônio FSH. Ovogênese ou ovulogênese Ovulogênese Célula germinativa (2n) Ovogônias (2n) Ovogônias (2n) Ovócito I (2n) Ovócito II (n) Óvulo n n n n Meiose I Meiose II Mitose Mitose Glóbulo polar (n) P e rí o d o g e rm in a ti v o P e rí o d o d e c re s c im e n to P e rí o d o d e m a tu ra ç ã o Glóbulos polares Fonte: Adaptado de: https://alunoso nline.uol.com. br/upload/cont eudo/images/o vogenese.jpg Na maior parte dos mamíferos, a meiose I se dá antes da ovulação e o ovócito secundário é lançado na tuba uterina da mulher. A meiose II estaciona e somente será concluída se houver fecundação pelo espermatozoide. Ovogênese ou ovulogênese Ovulogênese Célula germinativa (2n) Ovogônias (2n) Ovogônias (2n) Ovócito I (2n) Ovócito II (n) Óvulo n n n n Meiose I Meiose II Mitose Mitose Glóbulo polar (n) P e rí o d o g e rm in a ti v o P e rí o d o d e c re s c im e n to P e rí o d o d e m a tu ra ç ã o Glóbulos polares Fonte: Adaptado de: https://alunoso nline.uol.com. br/upload/cont eudo/images/o vogenese.jpg Ovócito primário – São originados dos folículos ovarianos. Ovócito secundário – estimulado pelo hormônio FSH, os folículos se desenvolvem e promovem a meiose II. No pico de liberação de LH ocorre a ovulação (liberação do ovócito II) que finaliza a Meiose II na fecundação. Ovulação Fonte: Adaptado de: https://static.todamateria.com.br/upload/56/21/562189f9d09db- ovulacao-e-periodo-fertil-large.jpg Desenvolvimento do folículo primário Corpo albicans Corpo-lúteo formado Início do Corpo-lúteo Folículo rompido Ovócito liberado (ovulação) Folículo maduro de Graaf Estroma OVÁRIO Líquido folicular Células foliculares Ovócito secundário Sistema reprodutor feminino: Trompas de Falópio e Ovários: A Trompa é o local onde ocorre a fecundação. Os ovários são responsáveis pela produção dos hormônios sexuais da mulher, a progesterona e o estrogênio. Durante a fase fértil da mulher, uma vez por mês, um dos ovários lança um óvulo na tuba uterina: ovulação. Gametogênese – Ovogênese Fonte: Adaptado de: https://static.todamat eria.com.br/upload/si /st/sistemareprodutor femininoovulacao.jpg Ovulação Os espermatozoides são atraídos por substâncias químicas liberadas pelo óvulo e nadam em busca dele. Substâncias do sêmen estimulam as contrações do miometrio, e os espermatozoides nadam até a tuba uterina. Milhares morrem no caminho, o ambiente vaginal é ácido e há glóbulos brancos para atacar. Fecundação Fonte: Adaptado de: https://static.todamateria.com.br/upload/56/21/56210a0b de6b0-como-ocorre-a-fecundacao-humana-large.jpg Fonte: http://www.dacelulaaosistema.uff.br/wp- content/uploads/2013/07/Fecunda%C3%A7%C3%A3o -foto-Albert.jpg ESPERMATOZOIDE ÓVULO Citoplasma Zona pelúcida Acrossoma Núcleo Corpo basal Mitocôndrias Axonema Corona radiata Núcleo Corpo polar primário Peça final C a b e ç a c a u d a No momento da fecundação ocorre a fusão do pronúcleo masculino com o pronúcleo feminino, ambos haploides. Após essa união a célula que se forma chamará zigoto e é 2n, diploide. Seria a primeira célula do ser. Nesse momento define-se o sexo da criança! Você saberia explicar como acontece essa definição? Interatividade No processo de espermatogênese, a célula germinativa 2n origina um espermatozoide “n”. A célula germinativa possui 22 pares de cromossomos somáticos e 1 par de cromossomo sexual. No homem esse par sexual é composto por “XY”. Nesse momento 50% dos espermatozoides levam consigo o cromossomo X e os outros 50% levam o cromossomo Y. Na corrida para a chegada até o óvulo, o espermatozoide que perfunde a zona vitelínica primeiro será o espermatozoide que irá se fundir com o núcleo “n” da mulher, que será sempre “X” (sua célula-mãe germinativa é “XX”). Dessa forma, quem define o sexo da criança é o espermatozoide que fecunda o óvulo, ou seja, se este estiver carregando o cromossomo X, ao se unir com o cromossomo feminino, ficará um zigoto “XX” (genótipo feminino) e se for um espermatozoide carregando o cromossomo “Y”, ao se unir com o cromossomo feminino “X”, formará um zigoto “XY”, portanto um menino (genótipo masculino). Resposta Após a fecundação: Sofre clivagem (divisões celulares) Vira Mórula (células-tronco) Entra no útero e vira Blástula Ocorre a nidação Desenvolvimento do Embrião No ovário ficou o corpo lúteo liberando progesterona Desenvolvimento embrionário Fonte: Adaptado de: https://i2.wp.com/www.biotadofuturo.com.br/wp- content/uploads/2016/04/11781827_1690964371123200_4120449208805595224_n-700x435.jpg?fit=700%2C435&ssl=1 Mórula Embriolasto Blastômeros Zona pelúcida sendo ingeridaBlastocisto Futura cavidade amniótica Blastocela Trofoblasto Colo uterino Útero Ovário Ovulação Nidação Endométrio Células foliculares ovarianas Tuba uterina Ovócito secundário (“Óvulo) Zona pelúcida Zona pelúcida Clivagens Fecundação Pronúcleo masculino Glóbulos polares Pronúcleo feminino Vagina Quando chega a um estágio chamado blastocisto, o embrião poderá se implantar na parede uterina. A primeira clivagem ocorre cerca de 24 horas após a fertilização, portanto no 2º dia após as relações sexuais, e o blastocisto é formado entre o 4º e o 7º dia. Desenvolvimento embrionário Fonte: Adaptado de: https://static.todamateria.com.br/upload/56/20/5620b203821bc-como-ocorre-a- fecundacao-humana-large.jpg Fertilização Clivagens Células internas Mórula Blastocisto Estágio de 4 células Estágio de 2 células Óvulo Zigoto Se houver implantação ou nidação do blastocisto na parede do endométrio uterino, iniciará a gravidez, caso contrário ele será eliminado junto com a menstruação. A nidação ocorre por volta de 1 semana após fecundação. Desenvolvimento embrionário Fonte: Adaptado de: https://www.mundovestibular.com.br/ uploadedfiles/interspire/mes2.jpg Fonte: https://image.slidesharecdn.com/reproduohumana- 150605191324-lva1-app6892/95/reproduo- humana-7-638.jpg?cb=1433531655 Nidação Olho Fígado Placenta Cordão umbilical Cérebro Saco coriônico Saco amniótico Gêmeos Monozigóticos ou Univitelinos: Ocorre quando o zigoto se divide e continua se dividindo até formar 2 seres separados, porém dentro de uma única placenta. São quase idênticos fisicamente e terão o mesmo perfil genético. Gêmeos Fonte: Adaptado de: https://genomic.com.br/wp- content/uploads/2016/03/gemeosghv.jpg Um único ovo fecundado se divide em duas células. O zigoto continua se dividindo e forma uma massa celular que se separa. As duas massas celulares originam dois indivíduos idênticos. Gêmeos Univitelinos Gêmeos Bivitelinos: Ocorre quando a mulher ovula 2 ovócitos secundários e ambos são fertilizados, cada um por um espermatozoide. Cada um terá sua placenta própria. São gêmeos de perfis genéticos diferentes e de biótipo diferente também. Gêmeos Dois óvulos são fecundados cada um por um espermatozoide, e começam a se dividir. Os zigotos continuam se dividindo e formam duas massas de células independentes. As duas massas de células originam dois gêmeos fraternos independentes. Gêmeos Bivitelinos Fonte: Adaptado de: https://genomic.com.br/wp- content/uploads/2016/03/gemeosghv.jpg Gêmeos Siameses: Ocorre quando, em alguns casos raros, os gêmeos homozigóticos podem nascer ligados um ao outro por alguma parte do corpo, sendo por isso conhecidos como gêmeos siameses ou gêmeos unidos. Gêmeos Fonte: http://api.ning.com/files/KtlmkI8k-hzCFYguHN*A5QOuoISNVNCdGBsg8IIL4xt5U8V2dZOhnoantx- jCPD4BG2B5LkvumWEHdT*CPGjbWfDtELwiowS/xipofagos.jpg Folhetos Embrionários ou folhetos germinativos são camadas de células que dão origem aos órgãos e tecidos dos seres vivos. Surgem na fase de embrião, mais precisamente durante a gastrulação, ou seja, entre a terceira e oitava semanas de gestação no caso dos humanos. Ectoderma Endoderma Mesoderma Folhetos embrionários Fonte: Adaptado de: https://static.todamateria.com.br/upload/58/20/5820752c9cdc9- folhetos-embrionarios.jpg Ectoderma Mesoderma Endoderma Folhetos Embrionários Ectoderma – É a camada das células que se localiza mais no exterior. Ela é a responsável pela formação da epiderme e anexos epidérmicos (unha, pelo) do sistema nervoso e das cavidades (boca, nariz, ânus). Endoderma – forma o sistema respiratório e alguns órgãos do sistema digestório, o fígado e o pâncreas. Mesoderma – entre a ectoderma e a endoderma. A mesoderme origina a derme, os ossos e os músculos, bem como os sistemas circulatório e reprodutor. Folhetos embrionários Fonte: Adaptado de: https://static.todamateria.com.br/upload/58/20/5820752c 9cdc9-folhetos-embrionarios.jpg Ectoderma Mesoderma Endoderma Folhetos Embrionários Folhetos embrionários Fonte: Adaptado de: https://bioloja.bio.br/?product=fisiologia-da-contracao-muscular Derme Músculos Cartilagens Ossos Tecidos conjuntivos Sangue Medula óssea Tecidos linfáticos Sistema urinário Sistema reprodutor Epiderme Sistema nervoso Epitélio de revestimento das cavidades nasais, anal e bucal Fígado Pâncreas Sistema respiratório Epitélio de revestimento do tubo digestório Mesoderme Ectoderme Endoderme Folhetos embrionários Fonte: Adaptado de: https://static.todamateria.com.br/upload/58/20/5 820752c9cdc9-folhetos-embrionarios.jpg Ectoderma Mesoderma Endoderma Folhetos Embrionários Ectoderma Epiderme Anexos epidérmicos Sistema nervoso Cavidades Mesoderma Derme Ossos e músculos Sistemas circulatório e reprodutor Endoderma Sistema respiratório Órgãos do sistema digestório Da primeira semana até a 40ª semana, várias etapas ocorrem no desenvolvimento fetal. Os órgãos desenvolvem e evoluem. Os pulmões são os últimos a serem finalizados, pois o feto vive em um ambiente aquático. Desenvolvimento fetal Fonte: Adaptado de: https://fortissima.com.br/wp-content/uploads/2015/04/info- desenvolvimento-do-feto-tt-width-641-height-431-bgcolor-FFFFFF.jpg Óvulo fertilizado Estágio de 2 células 4 células 8 células 16 células Blastocisto Feto - 4 semanas Feto - 10 semanas Feto - 16 semanas Feto - 20 semanas Alterações cromossômicas são síndromes genéticas provocadas por alterações estruturais, ocasionadas pela perda ou inversões nucleotídicas ou também numéricas, em consequência da falta ou excesso de cromossomos nas células, anormalidade denominada de aneuploidias. Geralmente ocorrem erros na Meiose I ou II, tanto da mãe ou do pai. Alterações cromossômicas – erros genéticos Síndrome de Down, 47, XX,+21 Fonte: http://www.movimentodown.org.br/wp- content/uploads/2014/04/cromo-300_400.jpg Fonte: https://www.iped.com.br/_upload/content/2015/07/01/lidar-criancas-sindrome-down.jpg Malformações associadas: cardíacas, cerebrais, osteoarticulares, digestivas (atresia do esófago) mielomeningocele. Fenotípicas (aparência): atraso de crescimento, microcefalia, micrognatia, orelhas dismorficas, onfalocelo, alterações radiais dos membros, dedos caracteristicamente flectidos, proeminência dos calcanhares. Alterações cromossômicas – erros genéticos Síndrome de Edwards, 47, XX ou XY,+18 Adaptado de: https://img-21.ccm2.net/WDL- LqqhqfQ3qXKXjJ69gNSgRRs=/0466e25fb1f74b8abd84c540a3c6 71c6/ccm-faq/LfK9xERJqIdnpOKA-s-.png Fonte: https://c1.quickcachr.fotos.sapo.pt/i/B7206bb0b/10522933_wZmfh.jpeg 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 XY XX Baixa estatura; Excesso de pele no pescoço; Pescoço alado; Linha de implantação do cabelo na nuca baixa; Pálpebras caídas; Tórax largo com mamilos bem separados; Atraso na puberdade, podendo não haver menstruação; Mamas, vagina e lábios vaginais imaturos; Ovários sem óvulos. Alterações cromossômicas – erros genéticos Síndrome de Turner, 45, X0. Fonte: Adaptado de: https://i1.wp.com/niviajunqueira.com.br/wp- content/uploads/2019/05/s%C3%ADndrome-de-turner- cariotipo.png?ssl=1 https://sindromescromosomicos.com/wp- content/uploads/2017/07/Que%CC%81-cromosomas-son- afectados-por-el-Si%CC%81ndrome-de-Turner-Cariotipo-min.png 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 X X 0 ATÉ A PRÓXIMA! Profa. Dra. Andrea Natali UNIDADE III Biologia, Histologia, Embriologia A peleé o maior órgão do corpo humano. É composta pela: Epiderme, tecido epitelial. Derme e hipoderme são tecidos conjuntivos. Sistema tegumentar – pele Fontes: Adaptados de: https://static.todamateria.com.br/uploa d/ca/ma/camadasdapele.jpg https://www.vencerocancer.org.br/wp- content/uploads/2014/05/Captura-de-Tela-2014- 05-10-%C3%A0s-14.58.16-768x435.png Epiderme Derme Hipoderme Epiderme Derme Folículo piloso Tecido gorduroso Melanócitos Nervos Glândulas sudoríparas }Camada córnea da epiderme A epiderme é a camada mais superficial da pele, fica em contato com o ambiente. É formada por tecido epitelial estratificado, pavimentoso e queratinizado. Ela apresenta cerca de 0,03 a 0,05 mm nas palmas das mãos e de 2 a 4 mm na planta dos pés. Suas células estão intimamente unidas e não existe nenhum tipo de substância intercelular entre elas. Epiderme Fonte: https://static.todamateria.co m.br/upload/55/96/5596574a 9587b-sistema-tegumentar- large.jpg (adaptado) Ceratinócitos mortos Grânulos de queratina Célula de Langerhans Ceratinócitos Melanina Prolongamentos do melanócito Célula de Merkel Lâmina basal Camada córnea Camada granulosa Camada espinhosa Camada basal Existem quatro tipos de células na epiderme: Queratinócitos: são responsáveis pela produção de queratina. Melanócitos: responsáveis pela produção de melanina, o pigmento que dá cor à pele. Células de Merkel: responsáveis pela sensação do tato. Células de Langerhans: presentes em todas as camadas, participam da proteção e defesa da pele, fazem fagocitose e ativam os linfócitos T. Células da epiderme Ceratinócitos mortos Grânulos de queratina Célula de Langerhans Ceratinócitos Melanina Prolongamentos do melanócito Célula de Merkel Lâmina basal Camada córnea Camada granulosa Camada espinhosa Camada basal Fonte: Adaptado de: https://static.todamateria.com.br/upload/55/96/5596574a9587b- sistema-tegumentar-large.jpg (adaptado) 1. Formação da melanina no melanócito (estrato basal). 2. Transporte da melanina através dos melanócitos. 3. Transferência da melanina para os queratinócitos (para subirem espinhoso e granuloso). 4. Queratinócitos com melanina = cor da pele. Pigmentação dos queratinócitos Fonte: Adaptado de: https://player.slidepl ayer.com.br/37/106 88065/data/images/i mg13.jpg 1 2 3 4Células epiteliais Melanócitos Melanossomas Núcleo Número de camadas celulares Simples ‒ formado por apenas uma camada de células. Estratificado ‒ formado por duas ou várias camadas de células. Pseudoestratificado ‒ formado por apenas uma camada de células, de tamanhos diferentes, que conferem ao epitélio uma aparente estratificação. Classificação celular do epitélio Fonte: Adaptado de: https://s1.static.brasilescola.uol.com.br/img/2019/01/classificacao- tecido-epitelial.jpg EPITÉLIO SIMPLES EPITÉLIO ESTRATIFICADO EPITÉLIO PSEUDOESTRATIFICADO Formato celular Pavimentoso ou plano ‒ células são achatadas, forma de ladrilhos. Prismático ou colunar ‒ células têm a forma de prismas. Cúbico ‒ células têm a forma de um cubo. Transição ‒ constituídos por várias camadas de células de grande flexibilidade e formato variado. Classificação celular do epitélio Fonte: Adaptado de: https://static.mundoeducacao.bol.uol.com.br/mu ndoeducacao/conteudo/tipos-de-epitelio.jpg Pavimentoso Cúbico Prismático PseudoestratificadoEstratificado Transição Pelos Eles são formados de queratina e restos de células epidérmicas mortas compactadas e se formam dentro do folículo piloso. Pêlos – estão espalhados pelo corpo todo, com exceção das palmas das mãos, solas dos pés e de certas áreas da região genital. Anexos da pele – pelos, unhas, cabelo e glândulas Fonte: Adaptado de: https://1.bp.blogspot.com/-nSr- ABi9LMo/XEzWbZm_bZI/AAAAAAAAAhQ/TLS5Xaknpjg5wRBa6l8E13pcPpxi4NI5QCLcBGAs/s400/Pelos.png Extrato córneo Epiderme Córtex Cutícula Medula Tecido conjuntivo Bainha externa Membrana vítea Bainha interna Matriz Raiz capilar Queratina Papila dérmica Queratina flexível Glândula sebácea Músculo eretor Unhas A unha começa a ser formada na raiz, que fica enterrada na pele, onde as células se multiplicam e vão emergindo. A seguir, as células sintetizam queratina na região da cutícula ou eponíquio (matriz) e continuam seu movimento. Quando ficam expostas, as células já estão mortas, bastante achatadas e queratinizadas, formando a unha. Anexos da pele – unha Fonte: Adaptado de: https://static.todamateria.com.br/upload/55/71/ 55715de353b8a-pele-humana-large.jpg Hiponíquio Cutícula Lâmina ungueal Prega ungueal Leito ungueal Pele Hiponíquio Matriz Falange distal Glândulas sudoríparas, sebáceas São glândulas exócrinas, responsáveis pela eliminação do suor, sebo. Tipos glândulares: Merócrinas ou écrinas – secreção liberada sem perda do citoplasma, glândula salivar. Apócrinas – liberam secreção com porções do citoplasma – sudoríparas. Anexos da pele – glândulas Fonte: Adaptado de: https://s2.static.brasilescola.uol.co m.br/img/2015/03/secrecao.jpg Holócrina – toda célula é eliminada com a secreção – glândula sebácea. Secreção Célula Núcleo Glândula merócrina Glândula aprócrina Glândula holócrina A derme situa-se abaixo da epiderme e promove sua nutrição. A derme é constituída de tecido conjuntivo fibroso, vasos sanguíneos e linfáticos, terminações nervosas e fibras musculares lisas. A hipoderme, abaixo da derme, conhecida como tela subcutânea, tecido conjuntivo frouxo, rica em fibras e células Reserva de energia e isolante térmico. Derme e hipoderme Glândula sebácea Folículo piloso Glândula sudorípara Calosidade Poro sudoríparo Corpúsculo de Meissner Glândula sudorípara Corpúsculo de Pacini Derme COURO CABELUDO BRAÇO PLANTA DO PÉ Fonte: Adaptado de: http://afh.bio.br/imgs/sistemas/tegumentar/Tipos%20de%20pele.jpg A pele (epiderme – tecido epitelial) é o maior órgão do corpo humano, formada por várias camadas, e possui diversas funções. Cite e explique quais são as principais funções desse órgão tão importante para nós. Interatividade A pele (epiderme – tecido epitelial) é o maior órgão do corpo humano, formada por várias camadas, e possui diversas funções. Cite e explique quais são as principais funções desse órgão tão importante para nós. Tem função de termorregulação, através da piloereção e da produção de suor. Tem função de proteção contra choques e atritos devido à grande produção de queratina, principalmente nos calcanhares, palmas das mãos e cotovelos. Tem função de defesa contra invasores do organismo, pois forma uma barreira física contra eles. Tem função de produção de vitamina D, essencial para o crescimento dos dentes e ossos. Resposta Apresenta grandes quantidade de substância intercelular (Matriz) preenche os espaços entre as células: Substância amorfa: água, polissacarídeos e proteínas. Produzida por fibroblastos. Fibras: Colágenas – alta resistência à tração, esbranquiçadas. Elásticas – coloração amarela; elastina. Reticulares – reticulina, finas e delicadas, muito semelhantes ao colágeno. Tecido conjuntivo Fonte: Adaptado de: https://www.s obiologia.com .br/figuras/His tologia/conjun tivo1.jpg Plasmócito Fibroblasto Macrófago Fibra colágena Fibra elástica Célula adiposa Fibra reticular Células mesenquimatosas indiferenciadas: são capazes de formar qualquer outra célula do tecido conjuntivo de acordo com a necessidade do organismo, com exceção dos macrófagos e dos plasmócitos. Fibroblastos: responsáveis pela produção de fibras proteicas e substância amorfa, necessárias à organização e manutenção da substância intercelular. Tecido conjuntivo Fonte: Adaptado de: https://1.bp.blogspot.com/- MBgST_viFN4/WiQDqwkWU7I/AAAAAAAAAN k/LJ2uo-Z7bn82xoo3sY19sbEQBWL8- SICACLcBGAs/s1600/cel%2Bmesenquimal%2Bindiferenciada%255B.jpg Célula mesotelial Célula endotelial Células musculares lisas Célula mesenquimal indiferenciada Osteócito Osteoblasto Condrócito Condro- blasto Célula adiposa Fibroblasto 1. Sustentação e preenchimento: Constituem as cápsulas de revestimento externo de órgãos como fígado e rins. Formam também as tramas internas que sustentam as células desses órgãos. 2. Defesa orgânica: Combate a microrganismos causadores de infecções. Capacidade fagocitária e destroem os invasores graças à ação de enzimas. Produtoras de anticorpos. 3. Nutrição: As células dos órgãos estão dispostas em camadas e encontram-se apoiadas sobre um tecido conjuntivo, do qual recebem oxigênio e nutrientes. Funções do tecido conjuntivo 1. Tecido conjuntivo propriamente dito: Com propriedades gerais: denso ou frouxo. Com propriedades especiais: adiposo e hematopoiético (mieloide e linfoide). 2. Tecido conjuntivo de transporte: Linfático. Sanguíneo. 3. Tecido conjuntivo de sustentação: a) Ósseo. b) Cartilaginoso. Classificação do tecido conjuntivo Tecido conjuntivo propriamente dito: preenche espaços entre as células. Frouxo: Presença abundante de substância intercelular e amorfa, pobre em fibras, que se encontram frouxamente distribuídas. Células colágenas, elásticas, reticulares, adipócitas, plasmócitos, macrófagos, fibroblastos. Poucas fibras, portanto, é um tecido macio. Exemplo: subcutâneo. Denso: É pobre em substância intercelular amorfa e rico em fibras colágenas. Rico em fibroblasto. Deixa o tecido rijo – tendões. Não modelado: derme, periósteo, cápsulas. Modelado (organizado): tendões. Tecido conjuntivo propriamente dito Tecido conjuntivo hematopoiético: Mieloide: Encontra-se na medula óssea vermelha, interior do canal medular dos ossos esponjosos. Medula óssea vermelha: produz glóbulos vermelhos, certos tipos de glóbulos brancos e plaquetas. Linfoide: Encontra-se de forma isolada nos linfonodos, baço, timo e amígdalas ou em órgãos diversos como vias respiratórias e aparelho digestivo (mucosa intestinal). Produz glóbulos brancos (monócitos e linfócitos). Tecido conjuntivo propriamente dito, com propriedades especiais Tecido conjuntivo propriamente dito, com propriedades especiais Fonte: Adaptado de: https://1.bp.blogspot.com/-QTaV4tlwr3E/U5WXHLUM15I/AAAAAAAA3zU/uf- mfNa_Bmo/s1600/MEDULA+%C3%93SSEA.jpg Medula óssea Fêmur Hemácias Plaquetas Neutrófilos Linfócitos Célula linfoide Célula mieloide Célula-mãe Tecido conjuntivo adiposo: Rico em células que armazenam lipídios. Sua função é de reservatório energético, isolamento térmico, promovendo a defesa do organismo contra perdas excessivas de calor. Hipoderme e em músculos esqueléticos. Tecido conjuntivo propriamente dito, com propriedades especiais Fonte: Adaptado de: https://static.escolakids.uol.com.br/2020/02/adipocito.jpg Tecido conjuntivo de sustentação: cartilaginoso e ósseo Cartilaginoso: manutenção da arquitetura de partes do corpo, como orelhas e nariz; proteção da superfície articular dos ossos; manutenção da abertura das vias aéreas etc. No nariz, laringe, traqueia, brônquios, pavilhão auditivo, epiglote e discos intervertebrais. Células do tecido conjuntivo de sustentação C. Elástica Fibrocartilagem C. Hialina Fonte: Adaptado de: https://i7.unansea.com/ima ge/51c66c927e9e0ed4.jpg Tecido conjuntivo de sustentação: cartilaginoso O interstício do tecido cartilaginoso é a matriz cartilaginosa, rica em colágeno. Condrócitos, células permanentes, pequena atividade proteica. Condroblastos, pela produção em larga escala de matriz cartilaginosa. Condroclastos, células ricas em lisossomos e responsáveis pela remodelagem da matriz. C. Elástica = fibras elásticas (orelha e epiglote). C. Hialina = condrócitos (nariz, traqueia, brônquios e laringe). C. Fibroelástica= rica em colágeno (tendões e articulações). Células do tecido conjuntivo de sustentação Células do tecido conjuntivo de sustentação Fonte: Adaptado de: https://www.anatomiaemfoco.com.br/wp- content/uploads/2018/09/Tipos-de-cartilagens.jpg Cartilagem elástica Cartilagem hialina Fibrocartilagem Tecido conjuntivo de sustentação: ósseo Funções: Estruturas de sustentação do corpo. Formar sistemas de alavancas que potencializam a ação dos músculos. Oferecem proteção para certas estruturas vitais, como o encéfalo, localizado no interior da caixa craniana, e os órgãos do tórax. Osteoblastos: células ósseas jovens, tecido em formação. Produção da matriz orgânica. Osteócitos originados dos osteoblastos, armazenam cálcio. Manutenção da matriz. Osteoclastos são células gigantes, multinucleadas, agem "modelando" a peça óssea e na regeneração do tecido após uma fratura. Células do tecido conjuntivo de sustentação Células do tecido conjuntivo de sustentação ‒ ósseo Fonte: Adaptado de: https://www.unifal- mg.edu.br/histologiainterativa/wp- content/uploads/sites/38/2019/09/ Screenshot_11441-278x300.jpg Epífise Metáfise Diáfise Clavícula Escápula Costelas Fêmur Sacro Patela (rótula) Tíbia Fíbula Tarso Metatarso Falanges Púbis Ísquio Falanges Metacarpo Carpo Ílio Rádio Ulna Coluna vertebral Crânio Maxilar Mandíbula Úmero Esterno Cartilagem articular Osso esponjoso (trabecular) – contém medula óssea vermelha Endósteo Osso compacto (denso) Periósteo Cavidade medular (contém medula óssea amarela no adulto) Células-tronco hematopoiéticas: são encontradas na medula óssea e são responsáveis pela geração de todo o sangue (glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). Células do tecido conjuntivo de sustentação Fonte: Adaptado de: https://i2.wp.com/www.casadaciencia.com.br/wp- content/uploads/2018/09/5577187f1af40-medula-ossea.jpg?resize=600%2C472 Medula óssea Plaquetas Hemácias Célula-mãe linfoide Células-tronco hematopoiéticas Célula-mãe mieloide Eosinófilos Basófilos Neutrófilos Monócitos Linfócito T Linfócito B Tecido conjuntivo de transporte: sanguíneo e linfático Tecido sanguíneo: células Eritrócitos (hemáceas) – glóbulos vermelhos (5 milhões/mm3). Leucócitos – glóbulos brancos (10.000/mm3). Plaquetas – trombócitos (300.000/mm3). Plasma: parte líquida do sangue: Hormônios, ureia, fibrinogênio (coagulação). Globulinas (anticorpos). Albuminas, água (mais de 90%). Sais (carbonatos, cloretos, sulfatos). Aminoácidos, glicoses, vitaminas. Células do tecido conjuntivo de transporte Fonte: Adaptado de: https://www.sobiologia.com.br/ figuras/Histologia/sangue2.jpg Glóbulos vermelhos Plasma Plaquetas Capilar Glóbulos brancos Quais são as células do sangue que aumentam em quantidade quando pegamos uma infecção? Explique como e por que isso acontece e o nome que damos a esse aumento. Interatividade Leucocitose – é o aumento de células brancas do sangue quando o corpo detecta a presença de toxinas oriundas de algum corpo estranho, podendo ser viral, bacteriana ou até mesmo algum outro corpo estranho que provoque reação, como pólen, por exemplo. Os leucócitos são divididos em granulócitos (eosinófilos, basófilos e neutrófilos) e os agranulócitos (linfócitos e monócitos). Todos eles participam do processo de defesa do organismo, cada um com uma função mais específica. Os linfócitos, por exemplo, fabricam anticorpos específicos após apresentação dos antígenos pelo monócito. Os eosinófilos estão presentes em maior quantidade quando há uma reação alérgica. Resposta Músculo estriado esquelético (40% do corpo). Músculo cardíaco. Músculo liso (10% do corpo). O músculo possui um tendão em cada extremidade, que se acopla a um osso diferente em cada lado, se estendendo sobre uma articulação. Conforme o músculo contrai, um osso se move em relação ao outro, curvando-se na articulação. Tecido muscular Fonte: Adaptadode: https://pequenoscientistassanjoanenses.files.wordpress.com/2015/12/sem-tc3adtulo.jpg Tendão Músculo de contração involuntária Músculo de contração voluntária Músculo de contração involuntária Músculo cardíaco – movimento involuntário, governado pelo Sistema Nervoso Autônomo. Músculo estriado esquelético – movimento voluntário, governado pelo Sistema Motor. Músculo liso – movimento Involuntário, governado pelo Sistema Nervoso Autônomo. Tecido muscular Tecido muscular Fonte: Adaptado de: https://www.unifal-mg.edu.br/histologiainterativa/wp- content/uploads/sites/38/2018/04/tecido-muscular.jpg Músculo estriado cardíaco Músculo lisoMúsculo estriado esquelético Células uni ou binucleadas, núcleo central, com estriações no citoplasma e presença do disco intercalar Células multinucleadas, núcleo periférico, com estriações no citoplasma Células fusiforme, núcleo único e central, sem estriações Miofibrilas são estruturas cilíndricas, finas e longas, repletas de células musculoesqueléticas com regiões de contração – sarcômeros. Sarcômero é um conjunto minúsculo de filamentos delgados (actina) e espessos (miosina), arranjados em paralelo ou superposição. A contração muscular ocorre pelo deslizamento das fibras de actina e miosina, encurtando o sarcômero. Tecido muscular Tecido muscular Fonte: Adaptado de: https://www.sistemanovi.com. br/basenovi/image/Conteudo sDisciplinas/5/13/40/300414/ musculo.png?pfdrid_c=true Músculo esquelético Músculo Fascículo muscular B A Fibra muscular C D E J F G H I Banda H Banda A Banda I Linha Z Z Z H Sarcômero Moléculas de actina G Z Z Miofibrila Miofilamentos Filamento de actina F Filamento de miosina Molécula de miosina Meromiosina ligera Meromiosina pesada N M L K Células da Glia (neuróglia): Oligodendrócitos Produção de mielina (Células de Schwann) Promovem a sustentação do tecido Isolamento dos neurônios Astrócitos Ligam os neurônios aos vasos sanguíneos e pia máter. Tecido nervoso Fonte: Adaptado de: https://static.todamateria.com.br/upload/ne/ur/neuronios_e_glias.jpg Micróglia Faz fagocitose (defesa). Neurônio Dendrito Astrócito Bainha de mielina Neurônio Sinapse OligodendrócitoMicróglia Axônio Neurônio: Corpo – localiza-se o núcelo e organelas. Dendritos – ramificações do corpo celular, faz sinapse com outros neurônios. Axônio – prolongamento do neurônio, que pode atingir até um metro de comprimento e sair do SNC em direção ao sistema nervoso periférico. Local onde as células de Schwann e os oligodendrócitos se enrolam com a bainha de mielina. Células nervosas Fonte: Adaptado de: https://www.infoescola.com/wp-content/uploads/2010/01/estrutura-neuronio.jpg Terminal axônico – terminação nervosa repleta de vesículas sinápticas com neurotransmissores. Local de sinapse com células-alvo. Mitocôndria Núcleo Bainha de Mielina Nódulo de Ranvier Célula de Schwann Sinapse Terminação do axônio Corpo celular Dendritos Axônio Os neurônios formam as células nervosas do sistema nervoso juntamente com as Células da Glia e são responsáveis por propagar os impulsos nervosos através de potenciais de ação. Neurônio Fonte: Adaptado de: https://static.todamateri a.com.br/upload/56/7b/ 567b55e7ca3e4- neuronios.jpg Fonte: Adaptado de: https://files.passeidireto.com/78 ab5892-f564-45b1-a9a8- 19cf3b76f06d/78ab5892-f564- 45b1-a9a8-19cf3b76f06d.jpeg Mitocôndria Núcleo Bainha de Mielina Nódulo de Ranvier Célula de Schwann Sinapse Terminação do axônioCorpo celular Dendritos Axônio Bipolar (Interneurônio) Unipolar (Neurônio sensorial) Multipolar (Motoneurônio) Célula (Piramidal) As sinapses ocorrem entre um neurônio e outro terminal, podendo ser: Um neurônio, Músculos, Glândulas, Órgãos, Pele, Vasos (linfáticos, sanguíneos...) Os impulsos elétricos percorrem toda a extensão do neurônio, indo do corpo celular aos axônios, até a terminação do axônio. Sinapses Fonte: Adaptado de: https://scientificusblogpt.files.wordpress.com/2017/05/neurop11.gif?w=474 Terminal axônico Dendritos Neurônio pré-sináptico Neurônio pós-sináptico Propagação do impulso nervoso Sinapse As sinapses podem ser elétricas ou químicas. Se forem químicas, as vesículas sinápticas liberam neurotransmissores no terminal axônico. Exemplo: adrenalina, acetilcolina, dopamina, serotonina, entre outros. Esses neurotransmissores são captados por receptores de outras células e promovem ações excitatórias ou inibitórias. Sinapses Sistema nervoso central: Encéfalo; Medula espinhal. Sistema nervoso periférico: Sistema nervoso somático; Sistema nervoso autônomo; Simpático e parassimpatico. Organização do sistema nervoso Fonte: Adaptado de: https://static.todamateria.com.br/upload/si/st/sistemanervosoperiferico-cke.jpg O sistema nervoso estabelece comunicação entre as diversas partes do corpo, elaborando respostas aos estímulos. Cérebro Medula espinhal Gânglios Nervos Sistema nervoso periférico Sistema nervoso central ATÉ A PRÓXIMA!