Prévia do material em texto
PERGUNTA 1 1. Antes de iniciar a discussão, leia o texto de apoio, abaixo: No Brasil, a Política Nacional do Meio Ambiente, estabelecida pela Lei Federal nº 6.938, de 31 de agosto de 1981, e regulamentada pelo Decreto Federal nº 99.274, de 6 de junho de 1990, tem por objetivo a preservação, melhoria e recuperação da qualidade ambiental propícia à vida, visando assegurar, no País, condições ao desenvolvimento socioeconômico, aos interesses da segurança nacional e à proteção da dignidade da vida humana, atendidos os seguintes princípios: I - ação governamental na manutenção do equilíbrio ecológico, considerando o meio ambiente como um patrimônio público a ser necessariamente assegurado e protegido, tendo em vista o uso coletivo; II - racionalização do uso do solo, do subsolo, da água e do ar; III - planejamento e fiscalização do uso dos recursos ambientais; IV - proteção dos ecossistemas, com a preservação de áreas representativas; V - controle e zoneamento das atividades potencial ou efetivamente poluidoras; VI - incentivos ao estudo e à pesquisa de tecnologias orientadas para o uso racional e a proteção dos recursos ambientais; VII - acompanhamento do estado da qualidade ambiental; VIII - recuperação de áreas degradadas (Regulamento dado pelo Decreto Federal nº 97.632/89); IX - proteção de áreas ameaçadas de degradação; X - educação ambiental a todos os níveis de ensino, inclusive a educação da comunidade, objetivando capacitá-la para participação ativa na defesa do meio ambiente. Baseado na legislação e no conhecimento adquirido nesta Unidade, explique como se relacionam os problemas ambientais no Brasil, a força da legislação e o papel do poder público no monitoramento e na fiscalização dos empreendimentos que podem causar impactos ambientais. Resposta: Os problemas ambientais no Brasil além de ser um grave problema da base populacional brasileira que teima em não querer jogar um lixo da forma correta, ainda é agravado muitas vezes por grandes empresas que em sua grande parte são decorrentes muitas vezes não pela falta de conhecimento, mas por pura negligencia do empresariado, pois a sua destinação correta em curto prazo pode até gerar um custo adicional, mas a longo prazo é totalmente diluído nas despesas corrente da mesma. Sem falar das queimadas, dos assoreamentos dos rios, desmatamento, poluição dos rios e tantas outras atividades que causa dano ambiental. Para combater todas essas nuances, é que ao passar dos anos, mesmo que de forma lenta a nossa legislação foi se modernizando e tornando-se cada vez mais rica, criando leis e decretos que ao passar dos anos pudesse tornar-se um instrumento eficiente para combater de forma correta toda e qualquer degradação ambiental que pudesse surgir. Mesmo que com a falta de praticidade de tais normas todas elas têm uma grande força normativa. Dentre deste é possível citar os mais importantes: Código das Aguas, regulamentando o uso dos recursos hídricos (Decreto nº 24.643/34, Lei nº 4.904/65); o Código Florestal, delimitando áreas de preservação permanente e a exploração de florestas e desmatamentos s (Decreto nº23.793/34); o Código de Mineração, que define os princípios para a exploração de jazidas (Decreto nº 1.985/40); o Código da Pesca, que regulamenta a pesca e a exploração dos recursos hídricos (Decreto nº 794/38); e o Estatuto da Terra, que define os critérios para a desapropriação e distribuição de terras (Lei nº 4.504/64). A constituição de 1988 trouxe uma grande inovação dedicando um capítulo inteiro e descrevendo a força normativa sobre o meio ambiente. No ano de 1998, houve um grande legado para na área ambiental que foi a promulgação do Código Penal Ambiental, desta forma criminalizando atividade e práticas no meio ambiente. Mesmo tendo vários documentos, decretos e leis que orientam para preservação do meio ambiente, é necessário que o poder público atue de forma eficiente e satisfatória no monitoramento e fiscalização de toda e qualquer atividade que se utilize dos recursos naturais, bem como sua fauna e flora. É ele que tem o poder não só de aplicar multa, mas de monitorar e fiscalizar para que todo e qualquer empreendimento que se utilize deles. De todo modo, é o poder público juntamente com a sociedade e todos aqueles que dela participem tem o dever de a todo momento estarem buscando o equilíbrio das atividades do dia a dia com a preservação do meio ambiente.