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Atividade_Unidade 2 - INSTRUMENTOS PARA PRESERVAÇÃO DO MEIO AMBIENTE

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01/03/2021 Ead.br
https://unp.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_667299_1&PARE… 1/36
LEGISLAÇÃO E EDUCAÇÃO AMBIENTALLEGISLAÇÃO E EDUCAÇÃO AMBIENTAL
INSTRUMENTOS PARA PRESERVAÇÃOINSTRUMENTOS PARA PRESERVAÇÃO
DO MEIO AMBIENTEDO MEIO AMBIENTE
Autor: Esp. Carol ina Braz Pimentel
Revisor : Suely Medeiros de Onofr io Gama
I N I C I A R
Mege 1.00
01/03/2021 Ead.br
https://unp.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_667299_1&PARE… 2/36
introdução
Introdução
Para que seja possível articular toda a sociedade em prol de um objetivo comum,
instrumentos são necessários. Nesta unidade, estudaremos alguns desses instrumentos que
visam à proteção e conservação ambiental, tanto de nível nacional como internacional.
Iniciaremos com uma das leis ambientais mais importantes do país, a Política Nacional do
Meio Ambiente, a qual precedeu nossa Constituição Federal (BRASIL, 1988) e serviu de solo
fértil para que tivéssemos a primeira Constituição a legislar diretamente sobre o tema, em seu
art. 225. Na sequência, estudaremos duas leis que vieram justamente para regulamentar os
direitos garantidos em nossa Lei Maior, a Política Nacional da Educação Ambiental (BRASIL,
1999) e o Sistema Nacional de Unidades de Conservação (BRASIL, 2000).
Finalizaremos estudando duas diretrizes de nível internacional que objetivam o
desenvolvimento sustentável e precisam do comprometimento dos governos e da sociedade
civil.
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A década de 1980 foi marcante para a legislação ambiental brasileira. Em 1981, surgia a
Política Nacional do Meio Ambiente (PNMA) (BRASIL, 1981), lei sobre instrumentos e
ferramentas de proteção ao meio ambiente, com incentivo por meio de Políticas Públicas
nacionais à preservação ambiental e servindo de inspiração para a inclusão do art. 225 sobre
Meio Ambiente na Constituição Federal de 1988 (BRASIL, 1988). Além disso, a PNMA pode ser
considerada, numa análise histórica, o ponto de partida do Brasil em direção ao
Desenvolvimento Sustentável.
Apesar desse pioneirismo, ainda há muito o que se evoluir em relação às leis ambientais
brasileiras, principalmente em sua aplicação e �scalização. Uma lei que foi criada há 39 anos,
referência até hoje, precisa ter seu texto atualizado e suas práticas condizentes com o cenário
brasileiro, e mundial, vigentes.
Neste capítulo, abordaremos o contexto histórico da criação da PNMA, seus objetivos
princípios e instrumentos, além de conhecer e analisar o Sistema Nacional do Meio Ambiente
e seus componentes.
Contexto Histórico da Criação da PNMA
A Conferência Nacional das Nações Unidas ocorrida em Estocolmo em 1972 foi uma grande
in�uenciadora na criação da PNMA de 1981. Foi, segundo Ferreira e Salles (2016), a partir da
conferência que o Brasil resolveu criar a Secretaria Especial do Meio Ambiente (SEMA) em
Política Nacional do Meio AmbientePolítica Nacional do Meio Ambiente
(PNMA)(PNMA)
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1973, que, posteriormente, foi substituída pelo IBAMA, Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e
dos Recursos Naturais Renováveis.
Nessa época, não havia ainda nenhuma legislação brasileira especí�ca para questões
ambientais, tanto que a PNMA surgiu apenas em 1981 (BRASIL, 1981) e a Constituição Federal
de 1988 (BRASIL, 1988) incluiu o art. 225 sobre o Meio Ambiente. Pode se imaginar que o Brasil
estava tomando atitudes inovadoras em relação à preservação do meio ambiente, e de fato
estava mesmo, porém a motivação foi muito mais diplomática e política. O então presidente
Médice queria criar uma boa imagem perante as outras nações mundiais, e dar atenção, pelo
menos no papel, às questões ambientais foi uma das estratégias, por isso a criação da
secretaria.
O surgimento da Secretaria Especial de Meio Ambiente não trouxe nenhuma mudança prática
imediata. Apesar da limitação, a SEMA foi o pontapé inicial para o Brasil demonstrar,
realmente, preocupação com as questões de preservação da natureza, ainda que enfrentasse
séria resistência da agenda de crescimento nacional vigente na época. A atuação da SEMA se
tornou mais efusiva com a criação do Segundo Plano Nacional de Desenvolvimento em 1974,
que incluiu um capítulo sobre poluição e questões de degradação ambiental, que tinha como
objetivo principal conter a poluição proveniente das atividades industriais.
Tanto a criação da SEMA quanto o Segundo Plano Nacional de Desenvolvimento de 1974, e as
normas ambientais da época, tinham um caráter muito urbano, deixando as zonas rurais “de
fora” das implicações legais em relação à degradação ambiental. A legislação ambiental do
Brasil só passou a ser mais abrangente na década de 1980, o que é evidenciado pela criação
da Política Nacional do Meio Ambiente (PNMA) que previa, pela primeira vez, uma estratégia
integrada de preservação do meio ambiente.
Dentre as inúmeras inovações advindas da criação da PNMA, destacam-se a criação do
Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) e do Sistema Nacional de Meio Ambiente
(SISNAMA), a licença para atividades poluidoras, a elaboração de padrões de qualidade
ecológicos, a avaliação de impactos ambientais e o zoneamento ambiental. Posteriormente à
criação da PNMA, a promulgação da Constituição Federal de 1988 (BRASIL, 1988) veio para
salientar mais uma vez os compromissos com o meio ambiente do Brasil com um artigo, o
225, exclusivamente voltado para questões ambientais.
Objetivos, Princípios e Instrumentos da PNMA
A Política Nacional do Meio Ambiente de 1981 (BRASIL, 1981, on-line) de�ne logo no início o
meio ambiente como um bem, patrimônio público de todos os brasileiros, já deixando claro o
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tom de responsabilização do documento. Seus objetivos são de�nidos da seguinte forma:
“Art 4º - A Política Nacional do Meio Ambiente visará:
I - à compatibilização do desenvolvimento econômico-social com a preservação da
qualidade do meio ambiente e do equilíbrio ecológico; 
II - à de�nição de áreas prioritárias de ação governamental relativa à qualidade e
ao equilíbrio ecológico, atendendo aos interesses da União, dos Estados, do Distrito
Federal, dos Territórios e dos Municípios; 
III - ao estabelecimento de critérios e padrões de qualidade ambiental e de normas
relativas ao uso e manejo de recursos ambientais; 
IV - ao desenvolvimento de pesquisas e de tecnologias nacionais orientadas para o
uso racional de recursos ambientais; 
V - à difusão de tecnologias de manejo do meio ambiente, à divulgação de dados e
informações ambientais e à formação de uma consciência pública sobre a
necessidade de preservação da qualidade ambiental e do equilíbrio ecológico; 
VI - à preservação e restauração dos recursos ambientais com vistas à sua utilização
racional e disponibilidade permanente, concorrendo para a manutenção do
equilíbrio ecológico propício à vida; 
VII - à imposição, ao poluidor e ao predador, da obrigação de recuperar e/ou
indenizar os danos causados e, ao usuário, da contribuição pela utilização de
recursos ambientais com �ns econômicos (BRASIL, 1981, on-line).
Ainda segundo a PNMA, por meio dela deverão ser assegurados alguns princípios para
preservação ambiental. Para que os objetivos nela descritos sejam alcançados, cumprindo o
sentido da lei, são necessárias as seguintes ações (BRASIL, 1981):
Atuação governamental na manutenção do equilíbrio ecológico, considerando o
meio ambiente como um patrimônio público a ser necessariamente assegurado e
protegido, tendo em vista o uso coletivo.
Racionalização do uso do solo, do subsolo, da água e do ar.
Planejamento e �scalização do uso dos recursosambientais.
Proteção dos ecossistemas, com a preservação de áreas representativas.
Controle e zoneamento das atividades potencial ou efetivamente poluidoras.
Incentivos ao estudo e à pesquisa de tecnologias orientadas para o uso racional e a
proteção dos recursos ambientais.
Acompanhamento do estado da qualidade ambiental.
Recuperação de áreas degradadas.
Proteção de áreas ameaçadas de degradação.
Educação ambiental a todos os níveis de ensino, inclusive a educação da
comunidade, objetivando capacitá-la para participação ativa na defesa do meio
ambiente.
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Como meio executivo para atingir seus objetivos consolidando os princípios que busca
preservar, a PNMA também destaca instrumentos para sua ampla implementação, como
mostra o quadro a seguir:
Quadro 2.1 - Instrumentos da PNMA 
Fonte: Brasil (1981, on-line).
A Política Nacional do Meio Ambiente traz em vários pontos do documento a previsão de
utilização de tecnologias com vistas a preservar e conservar o meio ambiente, e o pro�ssional
que pretende atuar na área pode contribuir muito se aprofundando na pesquisa,
desenvolvimento e implementação de soluções tecnológicas ambientalmente responsáveis.
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A lei relaciona a dignidade da pessoa humana, a segurança nacional e o desenvolvimento
socioeconômico com a preservação, melhoria e recuperação da qualidade do meio ambiente.
Para tal, é imprescindível a atuação governamental, em todas as suas esferas, participação da
comunidade, educação ambiental e o cumprimento dos princípios e execução dos
instrumentos previstos na lei.    
O Sistema Nacional do Meio Ambiente (SISNAMA)
O Sistema Nacional do Meio Ambiente (SISNAMA) surgiu com o intuito de articular o conjunto
de instituições cujas atividades se relacionam com a proteção e melhoria da qualidade
ambiental nas três esferas de governo. Segundo o Ministério do Meio Ambiente (2020b, on-
line), “[...] é a estrutura adotada para a gestão ambiental no Brasil, e é formado pelos órgãos e
entidades da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios responsáveis pela
proteção, melhoria e recuperação da qualidade ambiental no Brasil”. A estrutura pode ser
compreendida na observação da �gura a seguir:
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Políticas públicas são fundamentais para o desenvolvimento do país, mas apenas a criação de
leis não garante sua efetivação. A previsão de uma rede como o SISNAMA e sua articulação
desempenham um papel imprescindível para que a PNMA e os preceitos estabelecidos na
Constituição, em relação às questões ambientais, cumpram-se.
praticar
Vamos Praticar
Leia o excerto a seguir:
“O art. 4., I, da Lei nº 6.938/1981, já havia previsto que a Política Nacional do Meio
Ambiente visará à compatibilização do desenvolvimento econômico social com a
preservação da qualidade do meio ambiente e do equilíbrio ecológico”.
LENZA, P. Direito Constitucional esquematizado. 20. ed. São Paulo: Saraiva, 2016, p.
1.452.
A respeito do direito ambiental, assinale a alternativa correta:
a) A Política Nacional do Meio Ambiente não aborda a questão do desenvolvimento econômico.
b) Não é possível preservar o meio ambiente e buscar o desenvolvimento econômico.
c) Desenvolvimento econômico e proteção do meio ambiente são excludentes.
d) A Política Nacional do Meio Ambiente foi embasada na Constituição Federal.
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e) A PNMA serviu de inspiração para as ideias discutidas na Conferência de Estocolmo.
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Alguns problemas ambientais se tornaram cada vez mais alarmantes devido ao risco que
trazem à vida, tais como a poluição do ar, do solo, da água e a escassez dos recursos naturais,
manifestados devido à falta de responsabilidade do ser humano nos cuidados para com o
meio ambiente.
Dessa forma, fez-se necessária a obtenção de uma consciência e preocupação sobre os
problemas ambientais, que pode ser incentivada por meio de políticas públicas que fomentem
e regulamentem a educação ambiental no país.
O Contexto Histórico
A educação ambiental foi constituída a partir da preocupação de movimentos ecológicos que
buscam a conscientização com base em práticas que estimulam ações ambientais
apropriadas. Os princípios tratados mundialmente forneceram subsídios para que fosse
possível incorporar algumas propostas nos programas ambientais do país.
Conferência das Nações Unidas (1972)
A primeira Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente, que ocorreu em Estocolmo
(1972), contou com a presença de 113 países e diversas instituições governamentais e não
governamentais. O encontro teve como principais intuitos discutir o uso dos recursos naturais,
Política Nacional de Educação AmbientalPolítica Nacional de Educação Ambiental
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o desenvolvimento econômico e o compromisso em relacionar essas questões com a
educação ambiental.
Conferência de Tbilisi (1977)
A Conferência Intergovernamental de Tbilisi, que ocorreu na Antiga União Soviética, foi
realizada com o intuito de de�nir estratégias sobre a Educação Ambiental, sendo um dos
principais eventos relacionados ao tema. Durante a conferência, foram criadas diversas
recomendações para que os países pudessem aderir e executar atitudes ambientais,
incentivando a participação ativa e responsável de cada indivíduo.
Dentre as estratégias recomendadas, consta a incorporação da educação ambiental em todos
os níveis de ensino, assim como a educação da comunidade para que contribuam com a
preservação do meio ambiente, sendo essas recomendações incluídas na Lei 9.795 de 1999
(BRASIL, 1999, on-line).
Os Princípios Básicos e Objetivos Fundamentais
De acordo com a Lei 9.795, de 27 de abril de 1999, a educação ambiental é entendida como os
“[...] processos por meio dos quais o indivíduo e a coletividade constroem valores sociais,
conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas para a conservação do meio
ambiente” (BRASIL, 1999, on-line).
Nesse sentido, a lei ainda traz recomendações para que “[...] as instituições educativas,
promovam a educação ambiental de maneira integrada aos programas educacionais que
desenvolvem” (BRASIL, 1999, on-line), também se fazendo necessário o incentivo à formação
de pro�ssionais para que possam contribuir em disseminar o conhecimento e a consciência
em prol do meio ambiente.
As ações e propostas que têm como base o incentivo à Educação Ambiental são orientadas
pelos princípios básicos, que não se tratam apenas de ações para que os programas
aconteçam ou que somente se realize um monitoramento que valide sua continuidade, mas
se trata de incutir a re�exão acerca de uma abordagem em nível global sobre o meio
ambiente: 
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Quadro 2.2 - Princípios básicos da educação ambiental 
Fonte: Brasil (1999, on-line).
Quando nos referimos aos objetivos fundamentais da Política Nacional de Educação
Ambiental, é possível perceber o destaque e incentivo, de forma integral, ao meio ambiente,
pois se incluem itens relacionados ao estímulo de uma consciência sobre os problemas
ambientais, assim como orientações de incentivo a ações de cooperação para a preservação e
compreensão de diversos aspectosrelacionados ao meio ambiente, tais como: aspectos
econômicos, sociais, político, cientí�co e cultural, dentre outros, fomentando o crescente
fortalecimento da cidadania.
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Educação Formal
A Política Nacional de Educação Ambiental (BRASIL, 1999, on-line) prevê que a educação
ambiental aconteça em todos os níveis e modalidades do processo educativo. Para a educação
formal trabalhar o assunto nas escolas, é necessário que o conteúdo faça parte dos
Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs), um documento escrito pelo Ministério da Educação
dividido por área de conhecimento, cujo conteúdo, relacionado ao meio ambiente, orienta
sobre atitudes e comportamentos com base em alguns objetivos tal como apresenta o Quadro
2.3:
Quadro 2.3 - Objetivos do conteúdo do meio ambiente nas escolas 
Fonte: MEC (2019, on-line).
Para preservar e conservar o meio ambiente, apenas a atuação do governo é insu�ciente,
fazendo-se necessária a atuação de todos. Nesse contexto, a escola pode contribuir muito; a
educação é essencial para que haja mudança no comportamento da sociedade, tanto em
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ações diárias como na formação política e em promover futuros pro�ssionais que atuarão de
forma consciente e buscando soluções para os problemas na forma de produção e consumo
atuais.
Educação não Formal
Existem iniciativas que incentivam o desenvolvimento da educação ambiental não formal, ou
seja, não estão pautadas no âmbito escolar, mas podem contribuir com a formação deste. São
realizadas por meio de agentes de transformação social na comunidade, também podendo
estar vinculados a empresas ou até em grupos que visem o incentivo à preservação do meio
ambiente. Em alguns casos, a educação não formal se encontra com a educação formal, como
são os casos de projetos que são executados com alunos para contribuir no ensino formal
para a diversi�cação do ensino.
No âmbito do Ministério do Meio Ambiente (MMA), há programas especí�cos para
incentivar a educação ambiental não formal com foco no saneamento, dos resíduos
sólidos e na agricultura familiar, em conjunto com programas desenvolvidos por
outros órgãos e ministérios que atuam em questões socioambientais (MENEZES,
2013, p. 23).
Dentre algumas áreas, em que é possível estimular e incentivar a educação ambiental em
ambiente não formal, temos alguns exemplos de implementação, tais como:
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Licenciamentos: as empresas que precisam se certi�car ambientalmente devido a
alguma operação que realizam em seu empreendimento e que possam gerar algum
impacto ambiental, como a poluição, necessitam realizar um diagnóstico para
analisar seu impacto e se adaptar às condições impostas pelo licenciamento. Como
resultado desse processo de adaptação, a empresa compreende, estuda e executa
as tarefas necessárias para sua adaptação, enquanto a comunidade, por sua vez,
terá acesso aos resultados das análises realizadas na empresa conhecendo melhor a
relação empresa x meio ambiente.
Unidades de Conservação: são espaços protegidos pela legislação, localizados em
áreas municipais, estaduais e federais. Compartilhar os conhecimentos relacionados
à gestão dessas unidades, incentivando a participação da comunidade e com a
intenção de que contribuam com a resolução de con�itos existentes entre Unidades
de Conservação e comunidades vizinhas. Além dessa abertura, existe a
disponibilidade de realização de projetos ambientais nessas unidades.
Gestão de recursos hídricos: a cobrança sobre a utilização da água faz parte da
Política Nacional de Recursos Hídricos, que contribui com a educação ambiental não
formal sob forma de compartilhar informações a respeito da utilização da água,
assim como o gerenciamento de tais informações e tudo que se relaciona com tal
recurso [água].
Movimento Escoteiro: de acordo com os Princípios, Organizações e Regras (POR)
(ESCOTEIROS DO BRASIL, 2013), o escotismo se de�ne como um movimento
educacional para jovens, com a colaboração de adultos, e valoriza a participação de
pessoas de todas as origens sociais, etnias e credos. Tem como propósito contribuir
para que os jovens assumam seu próprio desenvolvimento e inclui em seus
princípios o “Dever para com o próximo”, em que os voluntários e jovens contribuem
com a participação no desenvolvimento da sociedade com reconhecimento e
respeito à dignidade do ser humano e ao equilíbrio do meio ambiente, sendo
estimulados a vivenciar atividades (jogos e brincadeiras) que contribuam com a
consciência cidadã de seus membros, principalmente no que se refere à sociedade e
ao meio ambiente.
A educação relacionada ao meio ambiente não deve acontecer apenas em âmbito escolar,
sendo papel de cada um, onde estiver, atuar para promover a conscientização sobre questões
ambientais, seja em casa, seja no seu trabalho, seja nas organizações da sociedade civil, tendo
em vista que o meio ambiente é um bem de todos e seu equilíbrio imprescindível para a
qualidade de vida.
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praticar
Vamos Praticar
A Educação Ambiental é consolidada como um dos principais meios para se atingir consciência para a
conservação e preservação do meio ambiente. A educação integradora, seja na escola, seja nas
universidades, seja nos movimentos educacionais não formais com foco na conscientização
ambiental, tem um papel importantíssimo no desenvolvimento e efetivação de ações em prol do meio
ambiente. Sobre a Educação Ambiental, assinale a alternativa correta:
a) Não há, no Brasil, orientações e diretrizes para a educação ambiental em ambientes não formais, ou seja, que não
sejam uma escola ou universidade.
b) A Educação Ambiental formal necessita, obrigatoriamente, fazer parte dos Parâmetros Curriculares Nacionais
(PCNs) para que possa ser abordada em sala de aula.
c) O vínculo entre a Educação Ambiental formal e não formal ocorre por meio do processo de aprovação do Ministério
da Educação, que tem a responsabilidade de alinhar os projetos.
d) A Educação Ambiental formal ocorre somente sob orientações do Ministério da Educação (MEC), que realiza os
ajustes no Parâmetro Curricular Nacional (PCN) para implantação do conteúdo em apenas um dos níveis de
modalidade de ensino.
e) Os projetos que se enquadram como Educação Ambiental Não Formal devem estar atrelados a projetos do ensino
superior.
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O direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado foi garantido em nossa Constituição
(BRASIL, 1988) em seu art. 225, mas, para que possamos de fato desfrutar dele, é necessário
que medidas para sua efetivação sejam tomadas. Por isso, nos incisos do referido artigo, estão
elencados meios para que o que foi garantido se cumpra, sendo necessária, muitas vezes,
uma regulamentação especí�ca, a �m de que o que está ali saia do papel.
No inciso III do referido artigo, está previsto que cabe ao Poder Público de�nir espaços que
serão protegidos de forma especial, de modo que somente pela lei eles poderão ser alterados
ou suprimidos. A Lei 9.985, de 2000 (BRASIL, 2000), veio justamente para instituir o Sistema
Nacional de Unidades de Conservação, contribuindo, assim, para a regulamentação do art.
225 da Constituição Federal (BRASIL, 1988), e seus incisos I, II, III e VII. 
Sistema Nacional de Unidades deSistema Nacional de Unidades de
Conservação (SNUC) FederalConservação (SNUC) Federal
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O Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC) é formado pelas Unidades de
Conservação (UC), delimitadas em âmbito municipal, estadual e federal. Você pode conferir
onde elas estão localizadas na �gura a seguir:
O SNUC foi criado com os seguintes objetivos:
Contribuir para a variabilidade de espécies biológicas (que deve ser valorizada
econômica e socialmente), protegendo-as da extinção, bem como conservação e
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preservação de ecossistemas naturais.
Promover o desenvolvimento sustentável e a utilização dos princípios e práticas de
conservação nesse processo.
Proteger paisagens de notável beleza, as características relevantes em seus vários
aspectos de natureza geológica e os recursos naturais imprescindíveis para as
populações tradicionais que dependem dela (a norma prevê que essa população
deve ser respeitada, ter seu conhecimento e cultura valorizados e deve ser
promovida social e economicamente).
Proteger e recuperar recursos relativos ao solo e à água e restaurar ecossistemas
degradados.
Favorecer condições e meios para pesquisa cientí�ca, educação e monitoramento
ambiental, recreação e turismo ecológico (BRASIL, 2000).
As UCs são divididas em dois grupos, cada uma com suas próprias características. São elas as
Unidades de Proteção Integral e Unidades de Uso Sustentável, que estudaremos adiante.
Unidades de Proteção Integral
O que destaca as Unidades de Proteção Integral é seu objetivo. Elas foram criadas para
preservar a natureza; sendo assim, apenas o uso indireto é permitido, aquele que não envolve
coleta, consumo, dano e destruição dos recursos naturais (BRASIL, 2000). As Unidades de
Proteção Integral são categorizadas, de acordo com a Lei 9.985 de 2000 (BRASIL, 2000), em:
Estação Ecológica: áreas que representam diferentes ecossistemas, possuem como
objetivos principais preservação ambiental e realização de pesquisa cientí�ca e
básica, além do fomento a educação ambiental;
Reserva Biológica: objetiva a preservação dos seres vivos presentes nessa região e
elementos naturais. A interferência humana só é permitida para ações de
recuperação e preservação do equilíbrio ecológico.
Parque Nacional: pode ser criado também em nível estadual e municipal, com o
intuito de preservar �ora, fauna e belezas naturais, podendo ser utilizado em
atividades de recreação, educação ou cientí�cas.
Monumento Natural: locais considerados raros, únicos ou de grande beleza. Pode
ser constituído em locais particulares, desde que os objetivos de preservação sejam
compatíveis com o particular.
Refúgio de Vida Silvestre: ambiente natural em que se garantem as condições
propícias para a existência e reprodução da �ora e fauna local, bem como
migratória. Também pode estar presente em áreas particulares (GIACOMELLI, 2018).
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Esse tipo de unidade é focado na preservação. Muitas vezes, utilizamos os termos preservação
e conservação como sinônimos, mas existe uma diferença entre eles: o primeiro está
relacionado à proteção da natureza, sem interferência do homem; já o segundo a
compatibiliza com o uso racional dos recursos naturais.
Unidades de Uso Sustentável
O que diferencia esse grupo em relação ao explicado anteriormente é que, nele, o foco não é a
preservação do meio ambiente, mas compatibilizá-lo com o uso sustentável de parte de seus
recursos naturais, ou seja, busca-se sua conservação e permite a exploração de recursos de
forma sustentável.
As Unidades de Uso Sustentável são categorizadas em:
Área de Proteção Ambiental: área que costuma ser extensa, podendo conter
bastante população, com atributos importantes para qualidade e bem-estar da vida
humana, podendo ser pública ou privada.
Área de Relevante Interesse Ecológico: área que costuma não ser extensa, com
pouca ou nenhuma ocupação humana. Abriga seres vivos raros ou tem
características naturais extraordinárias e objetiva manter o equilíbrio do ecossistema
local. Pode ser utilizada desde que com conservação ambiental.
Floresta Nacional: área com cobertura �orestal de espécies principalmente nativas.
Seu objetivo é o uso múltiplo sustentável dos recursos �orestais e a pesquisa
cientí�ca.
Reserva Extrativista: espaço especialmente protegido, da população extrativista
tradicional, com o objetivo de proteger os meios de vida e cultura dessa população,
com uso sustentável dos recursos.
Reserva de Fauna: área natural com animais nativos e migratórios adequados para
estudos técnico-cientí�cos sobre o manejo econômico sustentável de recursos da
fauna.
Reserva de Desenvolvimento Sustentável: área natural em que se encontram
populações tradicionais, cuja existência se baseia em sistemas sustentáveis de
exploração, desenvolvidos e adaptados às condições ecológicas locais e que
desempenham um papel fundamental na proteção ambiental.
Reserva Particular do Patrimônio Natural: área de diversidade biológica, privada e
gravada com perpetuidade, permitindo-se a pesquisa cientí�ca e a visitação com
objetivos turísticos, recreativos e educacionais (GIACOMELLI, 2018).
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As Unidades de Uso Sustentável podem ser convertidas em Unidades de Proteção Integral,
desde que por ato do poder público mediante consulta da população. Ambas também podem
ser compensadas, no caso de impacto ambiental e desapropriadas (GIACOMELLI, 2018).
Diante do exposto, percebe-se que as Unidades de Conservação são muito importantes e
contribuem para a efetivação da garantia, prevista em nossa Constituição, de um meio
ambiente ecologicamente equilibrado para todos. Assim, sua desapropriação e degradação
devem ser sempre evitadas, por afetar um direito coletivo.
praticar
Vamos Praticar
Leia o trecho:
“O SNUC apresenta critérios para a implantação das unidades de conservação e impõe condições
para a sua gestão, que objetiva proteger os recursos naturais. [...] A proteção legal das unidades de
conservação deve ser realizada nas esferas administrativa, civil e penal, sendo a administração
desenvolvida por meio de conselho democrático, incluindo a participação popular”.
GIACOMELLI, C. Direito e legislação ambiental. Porto Alegre: SAGAH, 2018, p. 138.
Sobre o SNUC, assinale a alternativa correta:
a) Questões econômicas, sociais e ambientais não são trazidas na lei.
b) Os objetivos das Unidades de Uso Sustentável e os de Proteção Integral são idênticos.
c) Por ser uma unidade não há o que se falar em categorias para as UCs.
d) Regulamentar as previsões presentes na CF contribui para sua efetivação.
e) Não é possível utilizar partes da natureza de forma sustentável.
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Conforme percebido, existem diversas ferramentas para a conservação e preservação do meio
ambiente. A Agenda 21 e os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável são duas delas,
estabelecidas em âmbito internacional. Neste capítulo, abordaremos seus conceitos básicos e
meios para implementação.
Agenda 21
A Agenda 21 pode ser conceituada como uma ferramenta que busca o desenvolvimento de
uma comunidade justa socialmente, com alta e�ciência econômica e com proteção ao meio
ambiente, com foco na estruturação de cidades sustentáveis em diversos lugares do mundo
(BRASIL, 2005, on-line).
Trata-se de um documento que estabelece diretrizes e re�exões para problemas que temos
hoje e soluções e desa�os que teremos no futuro, resultado da Conferência das Nações
Unidas sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento, a Rio-92 ou Cúpula da Terra, realizada no
ano de 1992. A efetivação dos compromissos estabelecidos depende em parte dos governos,
mas éessencial a participação e engajamento dos mais diversos setores da sociedade. As
conferências posteriores a Rio-92, no caso a Rio+10 e a Rio+20, reiteraram a importância e
efetivação da Agenda 21. Em nível global, existe a Comissão das Nações Unidas sobre
Desenvolvimento Sustentável, criada em 1992, pela Assembleia-geral da ONU, que tem como
objetivo realizar o acompanhamento da efetivação da Agenda 21 (OLIVEIRA, 2017).
Agenda 21 e 17 Objetivos deAgenda 21 e 17 Objetivos de
Desenvolvimento SustentávelDesenvolvimento Sustentável
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A Agenda 21 brasileira, assim como a global, é uma ferramenta para fomento, incentivo e
acompanhamento da implementação da agenda no Brasil, em nível nacional. O documento
que trata das diretrizes brasileiras foi coordenado pela Comissão de Políticas de
Desenvolvimento Sustentável e Agenda 21 (CPDS). Além da Agenda 21 brasileira, existe a
Agenda 21 Local, que pode ser implementada em qualquer município ou território.
A Agenda 21 Local, segundo o Ministério do Meio Ambiente:
[...] é processo e documento de referência para Planos Diretores e orçamento
municipais, entre outros, podendo também ser desenvolvida por comunidades
rurais, e em diferentes territorialidades, em bairros, áreas protegidas, bacias
hidrográ�cas. E, reforçando ações dos setores relevantes, a Agenda 21 na escola, na
empresa, nos biomas brasileiros é uma demanda crescente, cuja maioria das
experiências existentes têm-se mostrado muito bem-sucedidas (BRASIL, 2020a, on-
line).
Com base nos princípios da Agenda 21, o Brasil tem como desa�o a implementação das ações
e estratégias estabelecidas para que o tema seja incentivado e fomentado no país, visando à
disseminação de informações relacionadas a esses mecanismos e realização dos objetivos
estabelecidos em contribuição ao desenvolvimento universal, de�nido junto aos demais
países atrelados à ONU.
17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável
Também chamados de Objetivos Globais e ODS, trata-se de uma campanha que faz o
chamamento para a conscientização e implementação de ações, visando combater as
desigualdades em suas diversas formas e na busca pela proteção integral ao planeta Terra.
Vale lembrar que os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável são uma agenda subsequente
aos estabelecidos anteriormente, 8 Objetivos do Milênio, que tiveram prazo para sua
execução até 2015. Os ODS trazem em sua essência temas que não haviam sido trazidos para
discussão anteriormente, mas são essenciais para garantir qualidade de vida e não apenas a
sobrevivência.
A �gura a seguir demonstra todos os 17 objetivos e seus símbolos representativos:
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É importante compreender que cada ODS possui um norte principal. No quadro a seguir, você
pode conferir uma breve descrição do que se busca com cada um deles. Vale lembrar que
cada objetivo possui uma lista com metas que contribuirão para alcançar o objetivo principal.
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Quadro 2.4 - 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável 
Fonte: Nações Unidas Brasil (2020b, on-line).
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Vale frisar que os ODS e a Agenda 21 não são planos a serem executados apenas pelos Chefes
de Estado. Para que tenham seus objetivos atingidos, é necessária a atuação conjunta do
governo, empresas, organizações sem �ns lucrativos e de cada cidadão.
Implementação
O governo brasileiro disponibilizou para toda a sociedade, um documento que funciona como
um passo a passo para implementação da Agenda 21 Local. Segundo o Ministério do Meio
Ambiente (BRASIL, 2005), são etapas para a implementação da Agenda 21 Local:
Mobilizar para Sensibilizar Governo e Sociedade: nessa primeira etapa, é preciso
haver uma conscientização e difusão da Agenda 21 para toda a comunidade, a �m de
que possa provocar engajamento e mobilização para a implementação. Vale
destacar que, caso a iniciativa seja da sociedade civil (o que não é obrigatório), é
necessário apoio do órgão governamental local (Prefeitura Municipal e Câmara dos
Vereadores) para que se possa em momento oportuno o�cializar o processo de
efetivação da agenda.
Criar o Fórum da Agenda 21 Local: criação do Fórum da Agenda 21, que formaliza a
parceria entre o governo e sociedade. É recomendável, principalmente nas primeiras
reuniões do fórum, a representação e participação ativa de todos os setores da
sociedade: Poder Público, ONGs, empresas e sindicatos, entre outros. O fórum é
quem lidera e acompanha de perto a implementação da agenda.
Elaborar o Diagnóstico Participativo: criar e aplicar um levantamento para
identi�car e conhecer a realidade local.
Elaborar Plano Local de Desenvolvimento Sustentável: é nessa etapa que serão
de�nidos os objetivos gerais e especí�cos com a implementação da Agenda 21,
de�nição de indicadores para acompanhamento. De modo geral, serão escolhidas as
atividades práticas para a efetivação da agenda.
Implementar o Plano Local de Desenvolvimento Sustentável: efetivar as ações
planejadas, por meio de atividades e ferramentas políticas, jurídicas ou técnicas.
Etapa de execução das medidas propostas anteriormente.
Monitorar e Avaliar o Plano Local de Desenvolvimento Sustentável: acompanhar
as atividades por meio dos indicadores e/outras ferramentas de acompanhamento e
avaliar a efetividade, erros e acertos das ações.
A Organização das Nações Unidas elaborou um roteiro para localização e implementação dos
ODS, ou seja, identi�car a realidade do contexto local e de�nir metas e objetivos para
atingimento dos ODS. O órgão destaca que não há uma ferramenta única e exclusiva para a
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implantação de ações relacionadas aos ODS e ações simples e que podem ser realizadas por
diversos setores da sociedade.
Alguns exemplos de ações são o oferecimento por parte de uma universidade de cursos
pro�ssionalizantes para pessoas de baixa renda, a vacinação e o acompanhamento da saúde
de crianças e comprar produtos (eletrodomésticos) mais e�cientes, entre diversos outros.
Segundo o roteiro de localização e implementação (ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS,
2016), são formas de efetivação dos ODS:
Sensibilização e engajamento: promover a discussão sobre os Objetivos de
Desenvolvimento Sustentável e internalizar o propósito e objetivo dos ODS, no
Governo, empresa ou sociedade em geral.
Avaliação e localização dos ODS: realizar diagnóstico para conhecer a realidade
local, garantindo que a escolha do ODS a ser trabalhado faz sentido e é apropriada
para os diversos interessados.
Alinhar planos locais e regionais: fazer o alinhamento das estratégias locais para o
desenvolvimento regional.
Mobilizar recursos locais: identi�car formas de captação de recurso ou o melhor
aproveitamento dos já existentes por meio da gestão �scal participativa, de fontes
alternativas de �nanciamento e até mesmo da cooperação intermunicipal
ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS, 2016).
Para a efetivação e implementação dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, são
necessárias a integração e a busca por parceiros na realização destes projetos, sejam eles o
governo, as empresas, universidades ou a sociedade civil organizada.
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praticar
Vamos Praticar
A implementação das ferramentas de preservação do meio ambiente apresentadas (Agenda 21 e
Objetivos do Desenvolvimento Sustentável) dependem, além da motivação das partes interessadas,
de pactuação de diversos parceiros na efetivação de políticas públicas e medidas em prol do meio
ambiente e do desenvolvimento sustentável. Sobre as duas ferramentas apresentadas, assinale a
alternativa correta:
a) Para a implantação dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, é necessária, obrigatoriamente, a criação de
um fórum para legitimar as ações e medidas propostas.
b) A Agenda 21 surgiu após debates na Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, a
Rio-92 ou Cúpula da Terra, realizada no ano de 1992 na cidade do Rio de Janeiro – RJ.
c) Há o incentivo e fomento por parte das Nações Unidas pela realização de parcerias em prol da efetivação dos
Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, mesmo que não haja um ODS que trate disso.
d) A agenda 21 e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável são ferramentas para o desenvolvimento
sustentável, que tem como responsáveis o Poder Público, cabendo à sociedade civil apenas a avaliação das ações
desenvolvidas pelos governos.
e) Os objetivos do Desenvolvimento Sustentável e os Objetivos do Milênio são sinônimos. A alteração no nome da
agenda aconteceu em 2015, por decisão da Assembleia-geral da ONU.
saiba mais
Saiba mais
O SESI criou uma ferramenta com o objetivo de facilitar a criação de projetos a partir da
disponibilização de indicadores de acordo com cada um dos ODS. Nele, é possível colocar sua região
e ver como sua cidade está em relação a cada ponto.
ACESSAR
http://rd.portalods.com.br/
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indicações
Material Complementar
LIVRO
Direito Ambiental
Fabiano Melo Gonçalves de Oliveira
Editora: Método
ISBN: 9788530975678
Comentário: Esse livro explica de forma clara e didática os
principais temas do direito ambiental, incluindo os trabalhados
nesta unidade, e utiliza quadros, esquemas e resumos para facilitar
a compreensão do estudante. É ideal para todos que querem se
aprofundar na temática ambiental.
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FILME
O meio ambiente é o meu ambiente?
Ano: 2019
 Comentário: Nesse TED Talk, Nina Braga traz re�exões sobre a
interdependência e conexão de todos os seres e o meio ambiente, e
como temos a tendência a enxergar uma separação que não existe
entre o nosso ambiente e o meio ambiente.
T R A I L E R
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conclusão
Conclusão
A proteção e a conservação do meio ambiente devem ser buscadas por todos os países, e pela
sociedade civil, devendo estar nas pautas do governo e terem formas instituídas que
viabilizem sua efetivação, para que seja possível garantir as mais diversas formas de vida na
terra, incluindo a humana.
Assim, tratados internacionais foram realizados buscando mobilizar e conscientizar a todos
dessa urgência. Além disso, a Agenda 21 e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, bem
como diretrizes para sua implementação, foram estabelecidos e devem ser conhecidos por
todos os pro�ssionais para que contribuam com essa missão global e garantam não apenas a
vida, mas ela vivida com qualidade.
Internamente, também temos legislações e políticas alinhadas com esses compromissos
mundiais, a Política Nacional do Meio Ambiente, de Educação Ambiental e o Sistema Nacional
de Unidades de Conservação, que devem ser conhecidas porque são os meios escolhidos por
nosso país para cuidar da nossa casa, o meio ambiente.
referências
Referências Bibliográ�cas
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Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm.  Acesso em:
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