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Câncer Gástrico Tipos histológicos -adenocarcinoma 95% intestinal -mais comum, mais comum em homens idosos, menos agressivo, bem diferenciado, gastrite atrófica, infecção por H pylori, disseminação hematogênica difuso - células em anel de sinete, mais comum em mulheres jovens, mais agressivo, pouco diferenciado, disseminação linfática ou continuidade carência de vit. C é fator de risco Linfoma (MALT) GIST – tumor estromal Células intersticiais de Cajal Marcarores imunohistoquímicos: - C-kit - DOG - anticorpo CD 24 e CD 117 Alto risco - complementar com quimioterapia- adjuvância com imatinib - maior de 5 cm - mais de 5 mitoses por campo - kimb Usualmente não se faz linfadenectomia pois metástases linfonodais são raras metástase para fígado e peritônio mais comuns Carcinoides Adenocarcima localização antro corpo fundo transição esofagogástrica (classificação de siwert) tipo 1 esôfago distal tipo 2 cárdia tipo 3 subcárdico Leste asiático - local mais comum do mundo 4o cancer mais comun no homen e mulher Rastreamento EDA acima dos 40 anos sintomático intratável clinicamente Fatores precursores gastrite crônica, gastrite atrófica, metaplasia intestinal, displasia, ressecções gástricas PAF, pólipos gástricos, tabagismo, álcool Obesidade, hereditariedade CDH1, submetidos a radioterapia Fatores protetores Frutas Sintomas - dor epigástrica e perda ponderal (62% dos casos) - Anemia 40% dos casos - plenitude gástrica, saciedade precoce - Vômitos, hematêmese Os sintomas geralmente aparecem em casos avançados Sinais avançados - Obstrução intestinal - ascite - nódulo de Virchow (nódulo supraclavicular) , Sister Mary Joseph (nódulo umbilical), Irish node (nódulo axilar) - massas palpáveis (fígado, ovário, estômago) -Tumor de Krukenberg associação de tumor de ovário com tumor gástrico - sd. Paraneoplásicas (Acantose nigricans) - sunal de leser trelat - ceratose seborreica difusa - Toque retal - prateleira de Blummer - implante peritoneal fundo de saco de douglas Disseminação - contiguidade - órgãos contíguos, adjacentes - pior prognóstico - continuidade- órgãos contínuos, invasão do esôfago ou duodeno - via linfática - hematogênica - implante (carcinomatose peritoneal) Diagnóstico - EDA com biópsia e citologia do escovado no mínimo 7 amostras (bordas da úlcera) - Radiografias baritadas (linite plástica) - menos usado - Eco EDA Estadiamento US endoscópicos - melhor exame para estimar o T e o N- não é usado na maioria dos protocolos Tomografias de abdome e tórax para avaliar metástase (mais comum no fígado) e acometimento linfonodal PET-scan CEA, CA 19-9 CA-125 Videolaparascopia diagnóstica - procurar microimplante peritoneal e hepático - líquido livre em cavidade na TC pode sugerir tumores superficiais quase nunca metastatisam T- grau de invasão parede gástrica T1a mucosa T1b submucosa T2 muscular externa T3 subserosa T4a serosa T4b - órgãos invasão de tronco celíaco - T4 N- Linfonodos regionais – pós operatório N1: 1 a 2 linfonodos N2: 3 a 6 linfonodos N3a: 7 a 15 linfonodos N3b: maior ou igual a 16 linfonodos Linfadenectomia deve ter ao menos 15 linfonodos - ocidente oriente - ao menos 25 linfonodos ressecados Carcinoma Gástrico precoce - limitado a mucosa e submucosa, independente do grau de acometimento linfonodal Metástase Melhor exame para analisar é a tomografia metástase em linfonodos a distância (tronco celíaco), líquido livre em peritônio com célula neoplásica também é considerado metástase Tratamento Ressecção endoscópica Critérios: Lesão única, T1a, sem ulceração, menor que 2 cm, tipo intestinal, moderado ou bem diferenciado, sem invasão linfovascular outras características – gastrectomia Câncer Gástrico invasivo cirurgia quimioterapia terapia alvo radioterapia Gastrectomia base do tratamento curativo deve deixar 5 cm de margem proximal Reconstrução B1 B2 - muita complicação (refluxo alcalino pro estômago) Y de Roux – recomendada Linfadenectomia D2 - linfonodos epigástricos, do tronco celíaco, das artérias hepática comum, esplênica e gástrica esquerda Agressiva e com pouca morbimortalidade Deve conter mais de 15 linfonodos, pelo menos 16 cadeias de linfonodos 1 e 2 - linfonodos paracardiais 3 - linfonodos pequena curvatura 4- linfonodos grande curvatura 5- supra pilóricos 6- infra pilóricos 7- a. gástrica esquerda 8- a. hepática 9- tronco celíaco 10 -hilo esplênico 11- a. esplênica 12- hilo hepático Gastrectomia laparoscópica e robótica tem resultados equivalentes Tumores distais (antro) Gastrectomia subtotal – poupar vasos gástricos curtos anastomose em Y de Roux Tumores proximais gastrectomia total esofagojejunostomia em Y de Roux Tumores no Terço proximal (cárdia) gastrectomia total + esofagectomia distal - esofagojejunostomia em Y de Roux Terapia Adjuvante absorção de ferro e vit b12 comprometida após gastrectomia Compilcações- síndrome de dumping, alça aferente e gastrite alcalina (reconstrução em B2) Quimioterapia operatória maior que T2, N+ Quimioterapia adjuvância Paliação - irressecáveis- T4 e M1 - inoperáveis (paciente não tem condição clínica) - metastáticos Gastrectomia paliativa (pouco utilizado)- gastrectomia paliativa + QT paliativa não tem benefício quando comparado a pacientes com QT paliativa
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