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CIMENTOS RESINOSOS

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El FS C 
•tblioteca 
Setorl•I C GS-0 
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA 
CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE 
DEPARTAMENTO ESTOMATOLOGIA 
CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM DENTÍSTICA RESTAURADORA 
CIMENTOS RESINOSOS 
RUBENS VALLEJOS FRANÇA 
 
Monografia apresentada à disciplina de 
Dentistica restauradora — UFSC, como parte 
dos requisitos para obtenção do titulo de 
Especialista em Dentistica Restauradora. 
Orientador: Professor Doutor Mauro Amaral 
Caldeira de Andrada 
 
 
 
 
 
 
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FLORIANÓPOLIS, 2002 
UPSC 
Serorial 
e CS• 0 
Dedico este trabalho aos meus pais pela amizade, 
pelos conselhos, pelo aprendizado de vida e, 
principalmente, pelo amor incondicional. 
AGRADECIMENTOS 
Agradeço aos professores do curso de Especialização em Dentística 
restauradora, Luiz Narcizo Baratieri, Sylvio Monteiro Jr., Luis Clóvis C. Vieira, 
Luis Antônio Felipe, Mauro Caldeira de Andrada, Antônio Carlos Cardoso, 
Marcelo Chain e Rui Tavares pelas informações acrescentadas ao meu 
conhecimento técnico e cientifico, assim como agradeço a constante atenção, 
dedicação, interesse e amizade. 
Agradeço a Sra. Léa e ao Sr. Richard pelo zelo e pela atenção sempre 
dedicada. 
Agradeço ao Dr. Marcos Costa pelo estimulo e apoio que foram 
fundamentais para o desenvolvimento deste curso de Especialização. 
Agradeço ao Dr. Flávio Cunha pela colaboração no desenvolvimento 
deste trabalho. 
Agradeço aos meus colegas pela sinceridade, espirito fraternal e carinho 
com que me receberam e dividiram horas agradáveis durante nosso convívio. 
Agradeço ã minha família pelo eterno apoio e amor. 
ÍNDICE 
INTRODUÇÃO 	 6 
1 HISTÓRICO 	 8 
2 COMPOSIÇAO E APRESENTAÇÃO DOS CIMENTOS RESINOSOS 	 10 
2.1 Reação de polimerização 	 12 
2.2 Espessura de película 	 14 
2.3 Resistência A abrasão 	 16 
2.4 Biocompatibilidade e sensibilidade pós-operatória 	 18 
2.5 Estética 	 20 
2.6 Viscosidade 	 23 
2.7 Radiopacidade 	 24 
2.8 Validade de uso 	 24 
3 APLICAÇÕES CLINICAS 	 26 
3.1 Restauração metálica 	 26 
3.2 Restauração em porcelana 	 27 
3.3 Restaurações com resina composta indireta 	 30 
3.4 Restaurações com polímero de vidro (poliglass) 	 30 
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS/CONCLUSÃO 	 32 
BIBLIOGRAFIA 	 33 
INTRODUÇÃO 
0 procedimento restaurador adesivo tem como finalidade integrar as 
propriedades físicas do material A capacidade de unido com as estruturas 
dentárias, de modo a se aproximar das condições ideais, tanto funcionais quanto 
estéticas, exigidas pelo cirurgião-dentista e seus pacientes. Dentro dessa 
condição, as opções restauradoras indiretas utilizam como forma de unido entre 
o material restaurador (metálico, resinoso ou cerâmico) e o remanescente dental, 
uma substância facilmente adaptável As duas superfícies com função de unir e 
reter os substratos, denominada cimento. 
Na realidade o cimento odontológico vai preencher e selar o espaço 
microscópico existente entre as superfícies de contato, para assentamento do 
material restaurador A estrutura dental, decorrentes da característica rugosa dos 
dois substratos, impedindo assim a penetração do fluido oral e a invasão 
bacteriana. Atualmente o procedimento de unido e retenção das restaurações 
indiretas tern usado a tecnologia dos sistemas adesivos em combinação com os 
cimentos resinosos. 
Com o desenvolvimento constante da odontologia, toma-se de fundamental 
importância que o Cirurgião-Dentista procure se inteirar melhor de novas 
técnicas, novos materiais e suas precisas indicações. Por isso, para conhecer os 
Cimentos Resinosos é importante estar a par de vários aspectos, tais como 
composição, indicações e contra-indicações de uso, adaptação marginal, preparo 
das superfícies , micro infiltração, espessura da película, durabilidade, 
7 
biocompatibilidade, força de unido e resistência, estética, solubilidade e alguns 
outros itens relacionados a partir dessa revisão de literatura. Os Cimentos 
Resinosos tem hoje papel fundamental nos procedimentos restauradores 
indiretos, tanto na questão funcional quanto na questão estética. A sua 
utilização, em combinação com a tecnologia dos sistemas adesivos, tem gerado 
resultados que também serão descritos nesta revisão bibliográfica. 
1 HISTÓRICO 
Os cimentos resinosos existem desde os anos 50 (Phillips, 1993) e foram os 
que mais evoluiram na última década (Garone Netto & Burger, 1998). No final 
da década de 70 houve uma melhora nas características das resinas compostas, 
de onde surgiu a opção de seu uso para cimentação. A espessura de pelicula até 
então não apresentava uma camada suficientemente fina devido a presença de 
partículas inorgânicas muito grandes. Com a diminuição do tamanho das 
partículas foi possível o desenvolvimento de um material que possuísse 
adequada espessura de película, favorecendo assim uma boa adaptação da peça a 
ser cimentada. A constituição química dos cimentos resinosos assemelha-se 
então A das resinas compostas restauradoras, porém, em diferentes proporções, o 
que confere consistência e resistência adequadas ao procedimento de cimentação 
(Belloti et al., 2000). 
As resinas como agente de fixação passaram a exercer um papel mais 
significativo quando foram utilizadas inicialmente em próteses adesivas como 
novas soluções estéticas, quando comparadas As técnicas tradicionais existentes. 
As próteses adesivas eram fixadas através de retentores metálicos, perfurados ou 
não, associados ao cimento resinoso.(Rochette,1973; Livaditis, 1980; 
Thompson, 1983; Moon e Knapp, 1983; Simonsen et al., 1985 ). A indicação de 
cimentos resinosos aumentou consideravelmente nos últimos anos, 
possibilitando o procedimento de unido e retenção das restaurações indiretas 
como inlays e onlays, cerâmicos ou de resina composta, coroas e facetas 
cerâmicas, pontes e coroas metalo - cerâmicas, bem como a cimentação de pinos 
9 
intra — radiculares.(EI-Mowafy et al., 1997; Góes, 1998). Portanto, a associação 
de cimentos resinosos com os sistemas adesivos tornou possível a cimentação 
adesiva para todas as indicações. 
0 atual estágio dos cimentos resinosos e sua constante evolução deve-se 
basicamente ao fato de serem compatíveis com os sistemas adesivos. Portanto, 
pode-se afirmar que paralelamente ao aprimoramento dos cimentos resinosos 
ocorreu também o desenvolvimento dos adesivos dentindrios. 
Atualmente dispomos dos adesivos de 4° e 5° geração onde o 
condicionamento ácido total realizado na dentina e no esmalte promove, 
juntamente com a utilização do "Primer" hidrofflico que penetra na dentina, a 
formação da Camada Híbrida, promovendo assim uma unido confidvel, 
reduzindo a micro infiltração e diminuindo a sensibilidade pós 
operatória.(Goracci et al., 1995). Segundo White (1993), essa associação com os 
adesivos atuais promovem, além das características já citadas, aumento na 
retenção, capacidade de união ao esmalte e A. dentina, adesão a quase todos os 
materiais restauradores, espessura de película aceitável e tempo de trabalho 
compatível com uma boa cimentação. Ainda quanto aos adesivos dentindrios, a 
diversidade desses materiais tem caracterizado a promoção de uma odontologia 
que preserva as estruturas dentais, melhora a qualidade das restaurações e 
aperfeiçoa a estética. 
2 COMPOSIÇÃO E APRESENTAÇÃO DOS CIMENTOS RESINOSOS 
A composição da maioria dos atuais cimentos resinosos é similar àquela 
das resinas compostas usadas como material restaurador, na qual a base é o 
sistema monomérico Bis-GMA (Bisfenol A-metacrilato de glicidila) ou 
UEDMA (uretano dimetacrilato) em combinação com outros monômeros de 
menor peso molecular como o TEGDMA (trietileno glicol dimetacrilato). A 
adoção de grupamentos funcionais hidrófilos, nos quais estão incluídos os 
sistemas organofosfatados,hidroxietil metacrilato (HEMA) e 4-META (4- 
metacriloxietil trimelitano anidro), modificou a composição orgânica do cimento 
resinoso em relação As resinas compostas e, ainda, propiciou a possibilidade de 
unido com a superfície da dentina, que freqüentemente fica exposta na maioria 
dos dentes preparados. Concluindo a composição, a resina aglutinante é 
combinada com partículas cerâmicas e silica coloidal. As partículas inorgânicas 
se apresentam nas formas angulares, esféricas ou arredondadas, conteúdo em 
peso com variação entre 36 a 77% e diâmetro variável entre 10 e 15mg, 
dependendo do produto. Basicamente a composição é semelhante h resina 
composta. A diferença está no menor percentual volumétrico de partículas que é 
incorporado na resina aglutinante com o objetivo de adequar a viscosidade do 
material às condições especificas desejáveis para a função do cimento 
resinoso.(Góes, 1998; Burger e Netto, 1996; Philips, 1993) 
11 
Com relação à apresentação os cimentos resinosos são fornecidos na forma 
de líquidos viscosos, duas pastas, pó e liquido. Nos materiais apresentados na 
forma de p6 e liquido , o conteúdo do p6 é geralmente formado com polímeros 
em pó e o peróxido de benzoila como iniciador. 0 liquido contém além da 
mistura do Bis-GMA e/ou outros monômeros dimetacrilatos, um amina 
ativadora da reação de polimerização. Alguns materiais trazem também na 
composição monômeros com grupos potencialmente adesivos, como fosfatos ou 
carboxilicos, similares àqueles encontrados nos agentes adesivos de dentina. 
Quando os cimentos são apresentados na forma de duas pastas, a composição 
monomérica e inorgânica é a mesma, apenas estão combinadas as duas pastas 
(Góes, 1998). 
Quanto ao tipo de carga, os cimentos apresentam-se com uma classificação 
de macroparticulas, microparticulas e híbridos. Como desejamos uma espessura 
de película cimentante pequena, não se empregam mais os com macroparticulas. 
Os cimentos resinosos com microparticulas contém SiO 2, TiO2 e ZrO2 com 
tamanho médio de 0,04 gm. 0 conteúdo orgânico do cimento de microparticulas 
é usualmente de 46% a 48% em volume. São exemplos comerciais Microfil 
Pontic (Kulzer) e o Dual Cement (Vivadent). Os cimentos resinosos híbridos são 
também chamados de micro -híbridos devido a sua composição, constituindo a 
maioria das marcas comerciais. Igualmente As resinas compostas modernas, eles 
possuem microparticulas (SiO 2 — 0,04 gm) e partículas maiores de vidro de 
bário. Assim sendo, o tamanho médio das partículas inorgânicas dos cimentos 
resinosos híbridos varia de 0,6 a 2,4 gm e seu conteúdo em volume varia de 
52% a 60% e em peso de 60% a 80%.(BURGER e NETTO, 1996) Valores 
semelhantes foram mostrados no "Reality Now" de Setembro de 1996, 
conforme podemos observar no quadro abaixo. 
Composição de alguns Cimentos Resinosos Híbridos ("Reality Now - , 1996) 
Marco Comercial Fabricante Partículas inorgânicas 
gm Peso Volume 
Choice PVS Bisco 5,0 80% 67% 
Duo Cement Vivadent 0,5 — 72% 
Insure Cosmedent 1,5 75% 60% 
Lute-it Jen/Pentron 1,0 67% 54% 
Nexus Kerr 0,6 68% 
Twinlook Kulzr 0,7 65% — 
Variolink Vivadent 0,7 74% — 
12 
2.1 Reação de polimerização 
Conforme a reação de polimerização, os cimentos resinosos podem ser 
classificados em: auto-polimerizados, polimerizados pela emissão de luz visível 
e por reação química e pela luz visível (reação dupla). Nesta última categoria, os 
cimentos de cura "dual", monômeros foto-iniciadores, como as cetonas 
aromáticas (canforoquinona) e aminas promotoras da reação de polimerização, 
estão presentes como uma forma adicional ao sistema de iniciação da reação 
química. Os cimentos de ativação dupla ("dual") são preferidos nos 
procedimentos técnicos de cimentação de próteses porque conseguem rápida 
solidificação do cimento associados ao processo químico de polimerização 
desencadeado pela emissão de luz visível. 0 autor menciona ainda que as 
propriedades físicas dos cimentos resinosos sofrem influencia, além de outros 
fatores, do grau de conversão dos mon6meros em polímeros. Como nas resinas 
compostas, a conversão é incompleta, mesmo sob ótimas condições de 
polimerização. No caso dos cimentos resinosos, cuja polimerização é iniciada 
através da emissão da luz visível, é desejável 60 segundos de fotoativação. No 
entanto, a polimerização feita apenas pela ativação da luz visível não é 
suficiente para promover adequada polimerização em regiões mais profundas ou 
13 
onde a opacidade e espessura do material restaurador impede a transmissão da 
luz. Nestas situações são utilizados os cimentos que também possuem o sistema 
de auto-polimerização. A ação dos dois sistemas de ativação aumenta o grau de 
conversão dos monômeros em polímeros e melhora as propriedades físicas do 
cimento (Góes, 1998; EL-Mowafi et al, 1997; Phillips, 1993). 
Burger e Netto, 1998 mencionam ainda que a ativação química não permite 
que se controle o tempo de trabalho, entretanto apresenta uma polimerização 
com alto grau de conversão. Citam também que esta categoria de cimentos 
resinosos não são estéticos, destinando-se basicamente a cimentação de peças 
metálicas. Porém, devido a exigência estética caracterizada por algumas 
restaurações indiretas alguns fabricantes introduziram produtos que pudessem 
ser utilizados nesses casos, como por exemplo o Panavia TC (Tooth Color). Por 
outro lado os cimentos resinosos fotoativados estão indicados para cimentar 
facetas de porcelana ou de resina composta sem opaco. Nesse sistema podemos 
controlar o tempo de trabalho ajustando-se a faceta e removendo-se 
cuidadosamente os excessos para só então remover a polimerização. Outra 
vantagem é que as resinas fotoativadas apresentam estabilidade de cor superior a 
das ativadas quimicamente. A terceira forma de polimerização seria nos 
cimentos resinosos de dupla ativação, utilizados principalmente nos casos em 
que não se pode ter certeza que a luz alcançará todas as áreas da peça cimentada. 
Enquadra-se nessa situação coroas, Inlay/Onlay estéticas com espessuras de 2 
mm ou mais, facetas com opaco e mesmo para peças metálicas quando não se 
dispõe de cimento resinoso ativado quimicamente. E importante salientar que a 
fotoativação deverá ser sempre executada mesmo em casos nos quais se tenha 
dúvida quanto a sua eficácia. Em um sistema dual a fotoativagdo do cimento 
resinoso é responsável por uma conversão maior dos monômeros e por aumento 
em mais de 44% da resistência ao desgaste. Pela vasta indicação de cimentação, 
a maioria dos cimentos resinosos é dual. 
Cimentos Resinosos Não-adesivos 
(Ativados Quimicamente) 
Marca comercial 
ABC 
All Bond C&B Lut. Comp. 
Ciment It C&B 
Comspan Opaque 
Megabond 
Nimetic Grip 
Resiment 
Fabricante 
Vivadent 
Bisco 
Jeneric/Pentron 
Dentsply 
H. J. Bosworth 
Espe 
Septodont 
14 
Abaixo estão relacionados marcas comerciais de cimentos resinosos 
ativados quimicamente, fotoativados e cimentos resinosos duais. 
Cimentos Resinosos Fotoativados 
Marca comercial 
	
Fabricante 
Enforce 	 Dentsply 
Insure 	 Cosmedent 
Lute-it 
	
Jeneric/Pentron 
Mirage FLC Vision 	Chamaleon 
Nexus 	 Kerr 
Opal Luting Composite 	3M 
Ultrabond 
	
Den-Mat 
2.2 Espessura de película 
Embora não exista especificação para padronizar o valor máximo de 
espessura de película para os cimentos resinosos, a ISO 9917 recomenda 25 gm 
como valor máximo para obtenção de uma adequada adaptação de restaurações 
indiretas usando os cimentos tradicionais. Alguns dos cimentos resinosos 
tendem a mostrar altos valores de espessura de película. Produtos com Variolink 
II High e Low, Enforce e Duo-Link apresentam valores de espessura de película 
acima da especificação da ISO, enquanto que, os produtos Resin Cement e Opal 
luting cement apresentam espessura de película com valores inferiores. Essadiferença talvez esteja relacionada com o menor tamanho médio das partículas 
usadas nos materiais Resin Cement (0,61.tm) e Opal Luting Cement em 
comparação à média de 3[tm no tamanho das partículas usadas para os materiais 
Variolink II e Enforce. Os demais produtos, considerados cimentos resinosos 
híbridos, também seguem a mesma variação. 
A espessura da película dos cimentos resinosos é considerada um fator 
critico para as restaurações cerâmicas. Quando possui aproximadamente 10Own, 
7C1PS 	C Dibllooeen Setoriai Cr.3 - 0 15 
além da desadaptação da restauração à estrutura do dente, também dificulta a 
distribuição de tensões de forma homogênea sobre a restauração e a torna mais 
susceptível A. fratura. Ainda, a maior espessura de película propicia maior 
absorção de fluidos orais e contribui para a expansão do cimento resinoso. 
Como conseqüência, a interface material restaurador -estrutura dental fica mais 
susceptivel ao desgaste e a pigmentação. Por outro lado, também existe um 
limite mil-limo de espessura suficiente para conferir resistência necessária ao 
conjunto dente — material cimentante — restauração sob cargas oclusais de 
mastigação. 0 fato da reconstrução dental envolver materiais restauradores 
rígidos e friáveis com diferentes módulos de Young e resiliências em relação aos 
tecidos dentais, contribui para a menor resistência à fratura do material 
restaurador quando a espessura de película do cimento resinoso não for 
suficiente para absorver as tensões provenientes dos esforços mastigat6rios 
(Góes, 1998; White & Yu,1993). 
Segundo Yu-Z et al. (1995), uma reduzida espessura de película de um 
cimento possibilitam correto assentamento de uma restauração e diminui as 
discrepâncias das suas margens, contribuindo para uma melhor adaptação da 
restauração. Reduz assim o acúmulo de placa, a doença periodontal e a 
dissolução de cimento. Os autores fizeram uma investigação sobre a influência 
do método de cimentagd-o relacionando com a espessura dos cimentos de 
policarboxilato, fosfato de zinco, ionõmero resinoso modificado, cimento 
resinoso e ionõmero de vidro. A menor espessura foi encontrada no cimento de 
policarboxilato com 7,4 micrômetros e a maior espessura foi medida no cimento 
resinoso, quando utilizado na forma estática. Esse valor encontrado no cimento 
resinoso foi significativamente diminuído com o uso de métodos dinâmicos de 
cimentação sendo o mais efetivo a utilização do ultra som, reduzindo assim a 
espessura de película. Quando da utilização deste método, o cimento resinoso 
em comparação aos demais materiais avaliados, foi o mais afetado. 
16 
Em um estudo onde foram avaliados 8 cimentos resinosos (Enforce, Rely 
X, Nexus e Panavia 21) por Beloti et al. (2000) foram encontrados os seguintes 
resultados: o material que obteve menor espessura de película foi o Panavia 21, 
sendo seguido pelo Rely X, Enforce e, finalmente, o material Nexus, que 
proporcionou o maior valor médio; mesmo com valores médios muito distantes 
entre os materiais que proporcionaram a menor (21,9 micrômetros) e a maior 
(34,9 micrômetros) espessura de película todos os materiais encontram-se dentro 
dos limites estabelecidos e aceitáveis pela ADA; no que diz respeito A espessura 
de película que proporcionam, todos os cimentos testados estão aptos a serem 
utilizados nos procedimentos restauradores protéticos. Os autores defendem 
ainda que uma adaptação não aceitável clinicamente não pode ser conseguida As 
custas de um determinado cimento, mesmo que seja um cimento resinoso. 
Acredita-se que a espessura de película em coroas poderá atingir até 1201um 
em função de existência de frestas (gaps) maiores. A maioria dos trabalhos que 
medem a espessura de película cimentante em restaurações de porcelana 
ultrapassa esses limite, e os sistemas CAD/CAM são os que apresentam frestas 
maiores com até 30011m. Alguns autores acreditam que os cimentos resinosos 
são capazes de vedar frestas maiores que 100Rm. 
A espessura de película depende de um fenômeno complexo que inclui 
fatores tais como a reologia do cimento, o tamanho da partícula, o desenho 
cavitário, a pressão hidráulica, a força aplicada na cimentaçã'o e outros, mas o 
que realmente decide é a fresta (gap) que a restauração indireta forma com o 
dente. 
2.3 Resistência à abrasão 
Levando-se em consideração que sempre haverá uma espessura de película a 
cima de 100 p.m para inlays/ onlays estéticas, é importante avaliar a resistência A 
abrasão dos cimentos resinosos. Apesar dos cimentos resinosos serem resinas 
17 
compostas, não é possível afirmar que terão a mesma resistência à abrasão, pois 
apresentam porcentagem menor de partículas inorgânicas. Atualmente existe a 
preocupação em se adicionar o máximo possível de partículas inorgânicas ao 
cimento resinoso na tentativa melhorar seu desgaste sem, entretanto, aumentar 
demais sua viscosidade. 
Dentre os cimentos resinosos, os com microparticulas mostram-se mais 
resistentes à abrasão que os demais. A possível explicação está na relação do 
tamanho da partícula. Estes cimentos permitem uma espessura de película 
menor, produzindo então um coeficiente de fricção também reduzido, quando 
comparados aos outros tamanhos de partículas (micro -híbridas e híbridas). Esse 
fato minimiza a transferência de estresse na superfície do cimento, resultando 
em melhor resistência ao desgaste. Além disso os cimentos resinosos com 
microparticulas criam uma superfície lisa na regido abrasionada. Assim, essas 
partículas muito reduzidas não permitem a sua projeção na área abrasionada e 
conseqüentemente seu desprendimento da matriz orgânica, como ocorrem nos 
outros tamanhos de partículas. 
Outro fator a se considerar é o sistema de ativação dos cimentos resinosos. 
Nos cimentos do tipo dual, quando não se usa a fotoativação ou esta é deficiente, 
a abrasão aumenta. Isto ocorre devido a uma polimerização incompleta do 
material, resultando em uma maior absorção de água e conseqüente degradação 
do cimento resinoso, traduzindo-se em uma menor resistência à abrasão. Outra 
situação observada nos cimentos de dupla cura 6, que estes necessitam de 
espatulação, o que pode resultar na incorporação de bolhas e porosidades nos 
cimentos resinosos. 
0 desgaste apresentado pelo cimento resinoso possui um padrão 
característico que, após determinado ponto, tende a estabilizar. Observando este 
padrão pode-se afirmar que o desgaste resultante não afeta de forma 
significativo o selamento marginal da restauração portanto, a implicação clinica 
desse acontecimento parece ser pequena associada também ao fato de que a 
18 
linha de cimento nunca deva coincidir com áreas de estresse oclusal, sendo 
submetidas apenas ao esforço do bolo alimentar. 
Em um estudo que avaliou a influencia da abrasão por escovação sob 
condições neutras e ácidas, Buchalla et al. (1999), concluíram que os cimentos 
resinosos sofrem menor alteração na linha de adesão, quando comparados aos 
cimentos de ionômero de vidro, aos cimentos carboxilatos, ao cimento de 
fosfato de zinco e a uma resina polidcida modificada. Estes materiais foram 
submetidos â. abrasão por escovação em solução com ph alternado, ora em 
situação neutra (ph=6,8), ora em solução ácida (ph=3,0). Os itens abordados 
nesse estudo têm relação direta com a integridade marginal das restaurações 
fixadas com cimentos resinosos. 
2.4 Biocompatibilidade e sensibilidade pós-operatória 
Os cimentos resinosos apresentam poucos problemas biológicos. Casos de 
alergia tem sido relatados, especialmente quando sistemas adesivos de dentina 
são usados. 0 contato com a pele também deve ser evitado. 
Com relação à polpa dental, os problemas patológicos podem estar 
relacionados com a insuficiente polimerização, contração de polimerização e 
conseqüente processo de infiltração.Este tipo de problema parece ser menor 
com o emprego dos sistemas adesivos de dentina. No entanto, ainda não existem 
estudos de longa duração que confirmem este aspecto Góes (1998). 
De acordo com White et al. (1993) os cimentos resinosos devido a sua 
reduzida microinfiltração, podem diminuir significativamente a sensibilidade e 
patologia pulpar. Isso deve-se a propriedade do material adesivo de selar os 
tdbulos abertos com a formação de "plugs" pelos polímeros e co-polímeros 
resinosos. Importantes implicações biológicas ocorreram com a redução da 
permeabilidade, tais como: redução no desconforto do paciente de acordo com a 
teoria hidrodinâmica do mecanismo da dor; redução na penetração de bactérias 
19 
para o interior dos ttlbulos dentindrios circundantes à polpa diminuindo assim a 
ocorrência de patologias pulpares. 
Em recente estudo (Christensen, 2000) foi avaliada a sensibilidade Os-
operatória associada ao uso de cimentos resinosos. Segundo o autor o 
acontecimento da sensibilidade dentária sempre esteve ligado à cimentação de 
restaurações indiretas. Menciona ainda que um relatório da Clinical Research 
Associates apontou dados relevantes: 37% dos pacientes avaliados 
manifestavam sensibilidade pós-operatória no 1° ano posterior à cimentação, 
ainda neste relato 11% dos pacientes necessitaram terapia endodõntica no 
mesmo período de avaliação. Apesar de não haver uma quantidade significativa 
de pesquisa controlada por ser difícil conduzir estudos em humanos no que 
tange à sensibilidade, o autor sugere algumas técnicas para prevenção da 
sensibilidade pós-operatória. A saber: 
- Utilizar adesivo na superfície do preparo antes de cimentar a restauração 
com cimento resinoso; 
- Aplicar adesivo logo após o preparo protético realizado, no momento da 
confecção do provisório; 
- Aplicar sobre o preparo, após condicionamento ácido, uma solução 
dessensibilizadora, por exemplo Gluma Desensitizer — Kulzer ou 
Microprimer — Danville. Segundo o autor esta é a técnica que tem maior 
índice de sucesso em restaurações indiretas (facetas de porcelana, inlays e 
onlays); 
- Usar cimentos que não requerem o uso do ácido convencional (Panavia 21); 
- Utilizar um cimento 4-META como C&B Metabond. Recentemente está 
sendo observado o Parke11 4-META, cujos relatórios preliminares são 
otimistas. 
Ainda assim, persistindo a sensibilidade após a cimentação, é sugerido 
aguardar mais de 6 semanas para ver se ela se resolve por si mesma. Caso isso 
20 
não ocorra e a sensibilidade aumentar, temos que remover a coroa, colocando 
então uma restauração provisória com cimento de Óxido de Zinco-Eugenol ou 
ZOE por pelo menos 2 semanas. Finalmente, não sendo suficiente estes 
procedimentos como solução para a sensibilidade, parte-se para a endodontia. 
Provavelmente a razão para a existência da sensibilidade pós-operatória seja o 
fracasso no selamento dos ttibulos dentindrios que foram abertos pelo 
condicionamento ácido total. Um dos mais eficientes métodos de 
dessensiblização é deixar a camada de lama dentindria proveniente da 
preparação do dente impregnada com a aplicação de primer ácido. 
Segundo Mezzomo, Oppermann e Chiapinotto (1994), a adaptação 
cervical, textura de superfície e contorno da restauração adequados são 
fundamentais para que haja o mínimo de retenção de placa e, conseqüentemente 
uma adequada manutenção da saúde gengival. A justeza cervical por sua vez 
depende de vários fatores: preparos com convergências adequadas, lisura de 
superfície, ângulos arredondados e término cervical adequado, alivio interno dos 
retentores, características do cimento relativas ao tamanho das partículas, 
viscosidade, espessura de película do cimento e quantidade de material utilizada 
no ato da cimentação. 
2.5 Estética 
A busca por uma estética melhor e mais natural, tanto por parte do 
profissional como dos pacientes, proporcionou o desenvolvimento e a evolução 
de técnicas e materiais utilizados para confecção de restaurações diretas e 
indiretas. 0 aprimoramento dos materiais não metálicos e o surgimento de 
técnicas laboratoriais mais acessíveis vêm permitindo a utilização, 
principalmente das cerâmicas como alternativas às restaurações metálicas 
convencionais. Paralelamente ao advento das restaurações estéticas indiretas, 
surgiram os cimentos resinosos, Beloti et al. (2000). 
21 
As resinas para fixação tem a propriedade de opacificar ou tornar a faceta 
mais clara ou escura se a cor não estiver correta. Estando correta, pode-se usar 
resina incolor. 0 teste deve ser feito com uma película de glicerina que, em 
determinados casos, acompanha o kit de cimentação. No entanto é importante 
salientar que o resultado final da cor é uma soma de fatores, tais como: a cor do 
substrato de cimentação, a cor da faceta e a cor de pigmentos do cimento 
resinoso utilizado (Mezzomo, 1994; Gomes & Albuquerque, 1996). 
A maior parte dos cimentos resinosos ativados quimicamente é branco 
opaco por serem destinados A cimentação de restaurações metálicas. 
Os cimentos resinosos universais apresentam uma única cor que tenta se 
adaptar As cores de todos os dentes, tais como o Scotchbond Resin Cement da 
3M, CR Inlay Cement da Morita/Kuraray, Imperva Dual da Shofu, o Dual 
Cement da Vivadent e o Coltene Duo Cement da ColtenefWhaledent. Com o 
maior interesse pelas restaurações estéticas, foram introduzidos os cimentos 
resinosos com opções de cor, de modo a simular a linha de cimentação. A 
grande maioria dos cimentos resinosos estéticos possui a sua escala de cores 
baseada na escala "Vita", como por exemplo o Enforce (Dentsplay). Já o 
Variolink II (Vivadent) simplifica com 3 cores: branca, amarela e marrom, além 
de uma opaco e um transparente. 0 Opal Luting Composite da 3M apresenta um 
sistema que combina cores com 3 tipos de opacidade. 
Com muitos cimentos resinosos estéticos é possível realizar uma prova 
(Try-in) antes da cimentação, avaliando assim se a cor escolhida está correta. 
Vários fabricantes recomendam que se faça a prova com o próprio cimento 
resinoso do sistema fotoativado, evitando a incidência de luz para que não 
ocorra sua polimerização. 
Existem ainda algumas marcas comerciais que permitem a execução do 
"Try-in" sem que haja a polimerização do cimento resinoso pelas fontes de luz 
do consultório. 0 Adherence M5 Plus da Confi-Dental apresenta 4 seringas de 
cimentos resinosos que não se polimerizam (No Setting), em cores similares As 
22 
do sistema polimerizável apropriadas para o "Try-in". 0 uso apenas da pasta 
base do Enforce (Dentsplay) ou apenas da pasta B do opal (3M) também são 
utilizáveis para o "Try-in". Entretanto, por serem pastas resinosas, a sua 
remoção após essa prova é muito trabalhosa, sendo necessário o uso de álcool ou 
acetona para a limpeza da pega. Como sabemos, isto só é possível para facetas, 
inlays/onlays de porcelana, pois as resinas compostas são atacadas pelo álcool e 
pela acetona. Os melhores sistemas "Try-in" para cimentos resinosos são os 
apresentados em forma de gel A base de glicerina, pois são facilmente solúveis 
em água. Todos os sistemas "Try-in" acabam apresentando pequenas diferenças 
quanto A cor final do cimento sendo, entretanto, de grande valia naqueles casos 
em que o cimento resinoso tem papel decisivo na cor devido A grande 
translucidez da pega a ser cimentada. Podemos verificar que conforme a marca 
comercial do sistema "Try-in" as possibilidades de cor são diferentes, pois 
devem acompanhar o número de cores do próprio cimento resinoso. 
A estabilidade de cor dos cimentos resinosos varia de acordo com o sistema 
de ativação. Os cimentos resinosos foto ativados apresentam melhor estabilidade 
que os do tipo dual que incluem um sistema ativado quimicamente. As cores 
mais claras mancham mais rapidamente que as mais escuras, havendo também 
diferença entre as marcas comerciais.Geralmente, existe a tendência de um 
escurecimento do cimento resinoso e todos alteram sua cor original. Após a 
cimentação de uma restauração direta com cimento resinoso, devemos fazer 
recomendações ao paciente para evitar o manchamento precoce do agente 
cimentante. E sabido que nas primeiras 24 horas ocorre a maior parte de 
absorção de Agua das resinas compostas. Por isso, todos os agentes pigmentantes 
(alimentos corados, fumo, chá, café, refrigerantes do tipo cola e bebidas de 
álcool) devem ser evitados nesse período, prevenindo assim o comprometimento 
precoce da estética da restauração através do manchamento do cimento resinoso. 
23 
2.6 Viscosidade 
A resistência ao escoamento é conhecido como viscosidade. Esta 
propriedade nos cimentos resinosos está ligada â. capacidade de difusão, 
molhamento, penetração do adesivo no substrato poroso e adesão. Apesar da 
importância da escolha da viscosidade do agente cimentante, poucas são as 
marcas comerciais que permitem essa alternativa. 0 Variolink (Vivadent) e o 
Nexus (Kerr) são exemplos de cimentos que se apresentam com duas 
viscosidades, baixa e alta ("Low e High"), de acordo com o catalisador 
escolhido. 
Diante da necessidade de cimentar um inlay/onlay com adaptação inferior 
média (sistema CAD/CAM, por exemplo), necessitamos de um cimento resinoso 
de alta viscosidade ("High Viscosity") para que não escoe fazendo assim o papel 
de uma agente restaurador , preenchendo as amplas margens. 
No entanto, com uma peça indireta de ótima adaptação, podemos lançar 
mão de uma cimento resinoso mais fluido ("Low Viscosity"), de baixa 
viscosidade, onde o escoamento permitirá o adequado assentamento da 
restauração a ser cimentada. 
Existem ainda cimentos resinosos com viscosidade elevada, apropriados 
para a cimentação de pegas que apresentem grandes fendas. Trata-se do Sono-
Cem (Espe) e do Variolink Ultra (Vivadent), em que indica-se o modo ultra som 
no ato da cimentação. Com a aplicação do vibrador ultrassônico a adaptação da 
pega a ser cimentada é facilitada sem que seja necessário o uso de força ou 
carga. Inicialmente o cimento torna-se fluido e, quando se interrompe o ultra-
som, volta ao estado de maior viscosidade. Assim os excessos param de escoar, 
facilitando sua remoção e polimerização. Segundo alguns autores (Yu et al., 
1995; Zhukovskye Settembrini, 1997) a cimentação ultrassônica é muito mais 
rápida e efetiva que a convencional. Alguns autores sugerem o uso de pontas de 
madeira da Dentatus PDS/MJ2 fixadas no aparelho de ultra-som, evitando danos 
24 
As restaurações a serem cimentadas, provenientes do atrito das mesmas com 
pontas metálicas. 
2.7 Radiopacidade 
A radiopacidade dos cimentos resinosos deve ser igual ou maior que a do 
esmalte, afim de que possam ser visualizados em radiografias e principalmente 
para que seus excesso proximais sejam identificados, quando clinicamente isso 
não for possível. Para isso partículas inorgânicas radiopacas como vidro de 
bário, alumínio e boro, vidro de estrôncio, vidro de zircônia e fluoreto de itérbio 
são acrescidos aos cimentos. Todos os cimentos resinosos modernos são 
radiopacos, muito embora existam diferenças significativas em radiopacidade 
entre esses. Um exemplo de significância clinica da radiopacidade é na 
identificação de um fator irritativo, como um excesso proximal de cimento 
resinoso de baixa viscosidade já polimerizado. A visualização radiográfica deste 
fator permitirá sua remoção oportuna, mantendo a saúde periodontal. 
2.8 Validade de uso 
Os cimentos resinosos podem se deteriorar antes da data de vencimento. 
Embora os fabricantes nos prometam uma vida longa aos produtos, a validade é 
sugerida sempre para condições ideais de armazenagem, o que pode não ocorrer. 
Como no Brasil é comum que as temperaturas oscilem além dos 30°C isto por si 
só diminui drasticamente a validade dos materiais resinosos, já que a 
temperatura ambiente recomendada para armazenagem dos mesmos é de 24°C. 
Muitas marcas comerciais recomendam estoca-los em geladeira á uma 
temperatura de 2°C a 8°C, prolongando a vida útil desses materiais. Salienta-se 
no entanto, que só será possível atingir o prazo de validade mantendo o produto 
refrigerado, enquanto o mesmo não estiver em uso. Faz-se necessário retirar o 
UP 
511111101tea betvi),. ■ 
det3.0 
0 35 
25 
cimento resinoso da geladeira pelo menos 30min antes de usa-lo para que este 
possa atingir a temperatura ambiente. Por fim é indispensável testar a 
polimerização do cimento escolhido antes do seu emprego. Sendo um cimento 
de cura dual, após a espatulação das pastas base catalisadora faz-se a foto 
ativação de uma metade objetivando sua polimerização imediata; a outra 
metade é guardada em ambiente escuro para que se possa observar a 
polimerização por reação química. É fundamental que se realize esse teste, pois 
os cimentos resinosos são muito sensíveis, e uma vez vencidos podem nos levar 
ao fracasso. 
3 APLICAÇÕES CLÍNICAS 
As indicações de uso clínico dos cimentos resinosos aumentaram 
consideravelmente nos últimos anos. Eles são os materiais preferidos para 
fixação de Inlays e Onlays cerâmicos, restaurações de resinas indiretas, coroas 
de cerâmica, bem como facetas de porcelana. Tem seu uso indicado também 
para cimentação de pinos intra-radiculares, restaurações metálicas, pontes e 
coroas metalocerâmicas (El-Mowafy et al. 1997). 
Entretanto, a qualidade da unido na interface restauração — estrutura dental 
está relacionado a vários fatores. Entre eles, a topografia da superfície interna do 
material restaurador que será fixada ao preparo dental, tem relevância direta no 
que diz respeito A retenção da prótese. Sendo assim existe a necessidade de 
criação de uma superfície rugosa através de tratamentos que propiciem a 
retenção micromecânica. Portanto, de acordo com o tipo de material, diferentes 
tratamentos são requeridos para otimizar a retenção mecânica e a resistência na 
interface substrato-cimento resinoso. 
3.1 Restauração metálica 
Nas restaurações metálicas ou, nas restaurações em que a superfície interna 
for metálica, a retenção mecânica pode ser obtida através de condicionamento 
eletroquimico, químico ou jateamento com óxidos de alumínio, cuja granulação 
deve ser em média 50 micrômetros. Além disso a superfície a ser cimentada 
27 
deve estar suficientemente limpa para permitir o completo umedecimento e 
contato com o agente adesivo e cimento resinoso. Nas próteses adesivas as 
evidencias clinicas têm mostrado longevidade de apenas 4 anos e que as falhas 
ocorrem quase que exclusivamente na interface liga metálica- cimento resinoso. 
Provavelmente isso é causado pela fadiga provocada pela ação da flutuação 
térmica e, ainda, mostram que a maior limitação está na indicação do prazo e 
desenho do preparo dental. 
Yamashita e Yamani (1982) citados por Burger e Neto (1996) foram os 
percussores da técnica do jateamento com óxido de alumínio, que cria uma 
superfície com alta energia e promove uma limpeza, podendo aumentar em até 
300% a unido da resina com o metal. Além da retenção mecânica, promove 
também a formação de uma camada de óxidos que possibilita uma unido 
química. 
3.2 Restaurações de porcelana 
As restaurações cerâmicas são consideradas superiores as de compósitos 
por causa da sua qualidade estética, estabilidade na cor, acabamento superficial, 
resistência à abrasão e compatibilidade com o tecido gengival. Ainda, são 
estáveis quimicamente e têm coeficiente de expansão similar ao do esmalte 
dental. Quando são confeccionadas sobre material refratário a superfície interna 
é inerentemente rugosa por causa da ação do processo de jateamento usado para 
remover o material refratário. A aplicação do ácido fluoridrico à 10%, durante 2 
a 4 min, aumenta a rugosidade da regido interna da restauração cerâmicapela 
remoção da fase cristalina e/ou vitria. 0 aumento da rugosidade na superfície 
melhora a retenção micro-mecânica, mas também reduz a resistência da 
porcelana às forças mastigat6rias. A aplicação de agente adesivo combinado 
com cimento resinoso penetra nas micro-retenções e elimina as fendas internas, 
reduzindo assim o potencial de fratura da restauração cerâmica. Por outro lado, a 
28 
ação do ácido fluoridrico por tempos mais longas produz extensa remoção das 
fases da porcelana e compromete a forma micro retentiva e a resistência da 
restauração cerâmica. 
0 tratamento da superfície condicionada da cerâmica com o silano, pode 
formar ligações químicas entre a porcelana e o cimento resinoso, aumentando 
assim a resistência de unido na interface. Todavia, alguns problemas estão 
associados ao uso do silano, merecendo algumas considerações: a solução de 
silano deve ser nova; cuidados com a exposição do silano à umidade; na 
solução de silano contaminada, os radicais reagem entre si e o silano perde 
assim a habilidade de formar ligações químicas com a superfície da porcelana. 
Sendo assim, é necessário a manutenção do silano em frascos de vidro ou 
recipientes que impeçam o contato com a umidade. A condição de uso com 
silano pode ser observada pela sua translucidez. Caso esteja hidrolizada e os 
radicais reagiram entre si, a solução de silano se apresentará na cor leitoso e 
deve ser descartada. 
No caso das restaurações cerâmicas posteriores, somente os cimentos 
resinosos que possuem a reação de polimerização iniciada quimicamente e pela 
exposição A. luz visível ("dual") deveriam ser usados. Embora, na maioria desses 
cimentos a reação de polimerização ocorra em 3 min e exija rapidez na técnica 
de manipulação e assentamento da restauração, a principal vantagem está 
exatamente no processo da auto-polimerização do cimento nas regiões em que a 
luz visível não tem acesso por causa da espessura ou opacidade da porcelana. 
Entretanto após o assentamento da restauração e remoção dos excessos de 
cimento, é recomendado a aplicação da luz visível nas margens da restauração a 
fim de que se possa ativar os fotoiniciadores presentes no cimento e auxiliar no 
processo de reação de polimerização. 
Em se tratar da fixação de laminados de porcelana, o cimento resinoso 
selecionado deve possuir características que proporcione menor espessura de 
película para facilitar a adaptação do laminado A estrutura dental e requer cores 
29 
especificas para minimizar a aparência estética gerada pela translucidez da 
porcelana. Normalmente os laminados cerâmicos possuem espessura que varia 
entre 0,5 e 1,0 pm, e nesta condição, os cimentos resinosos ativados apenas pela 
emissão da luz visível vem sendo indicados. Entretanto, ainda que nesta 
espessura a porcelana limita a transmitância da luz visível em aproximadamente 
60%. Isso Significa que o tempo de exposição da luz visível sobre o laminado de 
porcelana, recomendado pelo fabricante deverá ser aumentado para não 
comprometer o grau de polimerização do cimento e a resistência de unido na 
interface. A maior vantagem dos cimentos ativados pela luz visível está no 
tempo de trabalho que facilita a remoção de excessos de cimento antes da 
polimerização. 
El-Mowafy et al. (1997) avaliaram 8 cimentos resinosos de cura dual 
disponíveis no mercado (Adherence M5 — Confi-Dental Products, Choice — 
Bisco, Duolink — Bisco, Enforce — Dentsply/Caulk, Lute-It — Jeneric/Pentron, 
Nexus — Kerr USA, Resinomer — Bisco e Variolink — Vivadent). Concluíram 
que para 3 dos cimentos examinados (Adherence, Duolink e Variolink), onde 
somente a auto-polimerização foi utilizada, esta resultou em valores de dureza 
menores que 50% do que aqueles obtidos quando a cura dual foi utilizada. 
Relataram ainda que para muitos dos cimentos examinados, houve valores 
significativamente menores de dureza quando a espessura do Inlay cerâmico foi 
além de 3 mm. Por fim, o cimento Enforce mostrou valores mais altos de dureza 
quando as amostras foram somente auto-polimerizadas. Quando o Inlay 
cerâmico apresentou espessura de até 6 mm, confirmou-se novamente a melhor 
performance do Enforce. 
Segundo Mezzomo (1994) o tratamento de superfícies de porcelana deve 
ser feito afim de aumentar a unido do agente cimentante com a peça, consistindo 
na aplicação do ácido hidrofluoridrico à 10% durante 1 min, criando através, da 
corrosão, micro — retenções mecânicas para a resina, e posteriormente deve ser 
30 
aplicado silano na superfície interna da restauração aumentando assim 
significativamente a força de unido entre a porcelana e a resina. 
Garber e Goldstein (1996), Porto e Gomes (1996) e Neto e Burger 
consideram que previamente ao ataque ácido supramencionado, é necessário 
fazer um micro — jateamento com óxido de alumínio em pó de 50 micrômetros e 
uma pressão de 60 a 80 libras/pol, durante 4 a 6 segundos em casos onde se 
deseja aumentar as micro — retenções. 
3.3 Restaurações em resina composta indireta 
Baratieri (1995) considera necessário criar pequenas ranhuras na superfície 
interna da restauração, usando para tal ponta diamantada de granulação grossa, 
assim como Garber e Goldstein (1996) que consideram necessário tornar ácida 
a superfície interna para possibilitar a ligação entre o agente de cimentação e a 
restauração. 
No entanto, segundo Porto e Gomes (1996), o preparo das restaurações de 
resina composta no ato da fixação com o cimento resinoso, consiste no 
condicionamento da peça com ácido fosfórico a 37% durante 3 min para 
promover a limpeza da face externa. Feito a lavagem e a secagem, faz-se a 
aplicação do adesivo seguido do cimento resinoso dual. 
3.4 Restaurações com polímero de vidro (poliglass) 
Recentemente foi introduzido no comércio odontológico um sistema 
restaurador indireto originário da combinação de partículas vitrias de silicato de 
Bário e silica coloidal distribuídos homogeneamente em uma matriz orgânica 
contendo monômeros multifuncionais, denominado polímero de vidro. Esta 
característica na composição propiciou maior grau de polimerização do material 
em relação aos compósitos tradicionais e similaridade com as propriedades 
31 
físicas e mecânicas da estrutura dental. Entretanto, restaurações feitas com esta 
classe de material tem se deslocado do preparo dental em situações clinicas 
devido a inadequada retenção apresentada na superfície interna após a confecção 
da restauração. Neste caso o tratamento mecânico da superfície através do 
jateamento com óxido de alumínio, limpeza e aplicação do cimento resinoso de 
reação dupla tem sido a forma recomendada para fixação da restauração. 
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS - CONCLUSÃO 
Nenhum dos cimentos resinosos disponíveis estão livres de alguma 
deficiência clinica. Mesmo estando dentro das características requisitadas para 
uso clinico como biocompatibilidade, facilidade na manipulação, selamento 
satisfatório, propriedades retentivas e estabilidade clinica, as falhas são 
inevitáveis. No entanto, isso pode ser minimizado durante o procedimento de 
seleção e manipulação dos cimentos, seguindo critérios como: cuidados ao 
dispensar os componentes do cimento, promover uma mistura rápida e uniforme 
do cimento, evitar a contaminação do cimento, não movimentar a prótese 
durante o ato de fixação e cuidado com a remoção de excessos. Salienta-se 
ainda, fatores como desenho e execução do preparo dental, isolamento 
adequado, assentamento da restauração e acabamento das margens da mesma, 
que estão dentro do controle profissional. Estes itens também são importantes e 
determinantes para o sucesso do procedimento de manipulação e uso dos 
cimentos resinosos. 
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