Buscar

Aula 19 30948840-leis-civis-especiais

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 53 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 53 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 53 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

DIREITO CIVIL
LEIS CIVIS ESPECIAIS
Livro Eletrônico
DICLER FORESTIERI
Ex-Auditor-Fiscal do Estado da Paraíba, Ex-
Auditor-Fiscal de Tributos do Município de São 
Paulo e atual Conselheiro Substituto do TCM-RJ 
(aprovado em 2º lugar). Também foi aprovado 
nos concursos de Auditor-Fiscal do Estado do Rio 
Grande do Sul e Conselheiro Substituto do TCE-
AM. Ministra aulas das disciplinas Direito Civil, 
Direito Penal e Legislação Tributária Municipal.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Ernilson Rodrigues - 02093157250, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
3 de 53www.grancursosonline.com.br
DIREITO CIVIL
Leis Civis Especiais
Prof. Dicler Forestieri 
Leis Civis Especiais .....................................................................................4
1. Introdução .............................................................................................4
2. Lei do Inquilinato ....................................................................................4
3. Lei da Arbitragem .................................................................................22
4. Alienação Fiduciária ..............................................................................25
5. Marco Civil da Internet ..........................................................................27
6. Direitos Autorais ...................................................................................32
Questões Comentadas em Aula ..................................................................37
Gabarito ..................................................................................................51
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Ernilson Rodrigues - 02093157250, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
4 de 53www.grancursosonline.com.br
DIREITO CIVIL
Leis Civis Especiais
Prof. Dicler Forestieri 
LEIS CIVIS ESPECIAIS
1. Introdução
Quando o edital menciona o tema Leis Civis Especiais, temos uma previsão 
indeterminada, pois não são indicadas as leis que devem ser estudadas especi-
ficamente. Ou seja, temos um universo muito abrangente de leis que podem ser 
cobradas na prova do Exame da OAB. Sendo assim, para tornar esta aula objetiva 
e realmente produtiva, irei separar questões da OAB e de provas de concursos que 
tratam das principais Leis Civis.
2. Lei do Inquilinato
A Lei n. 8245/1991 dispõe sobre as locações dos imóveis urbanos e os procedi-
mentos a elas pertinentes. Trata-se do documento que regula o mercado de alugu-
éis residenciais e comerciais no Brasil. É comumente chamada de Lei do Inquilina-
to. Essa lei deve ser aplicada aos contratos de locação de imóvel urbano, tais como:
a) Locação de residências;
b) Locação de quartos em apart-hotel;
c) Locação não residencial, de espaços que prestam serviços regulares a seus 
usuários;
d) Locações de vagas de garagem;
e) Locações de imóveis que são propriedade federal, estadual ou municipal;
f) Locação de espaços voltados à publicidade.
Vejamos algumas questões sobre a Lei do Inquilinato.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Ernilson Rodrigues - 02093157250, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
5 de 53www.grancursosonline.com.br
DIREITO CIVIL
Leis Civis Especiais
Prof. Dicler Forestieri 
Questão 1 (FGV/OAB/EXAME DE ORDEM UNIFICADO/2017) Matheus, empresário 
individual, pretende alugar um imóvel para instalar seu estabelecimento e nele locali-
zar seu ponto empresarial. Antes de celebrar o contrato, ele procura você para, como 
advogado(a), informar-lhe sobre aspectos concernentes à locação não residencial.
Sobre a locação não residencial, assinale a afirmativa correta.
a) Na ação de despejo que tiver por fundamento exclusivo o término do prazo con-
tratual, tendo sido proposta a ação em até 30 dias do cumprimento de notificação 
ao locatário comunicando o intento de retomada, será concedida liminar para deso-
cupação em quinze dias, ouvida a parte contrária e se prestada caução pelo autor 
no valor equivalente a dois meses de aluguel.
b) Na locação não residencial de imóvel urbano, na qual o locador procede à prévia 
aquisição do imóvel especificado pelo pretendente à locação, a fim de que seja a 
este locado por prazo determinado, poderá ser convencionado no contrato a re-
núncia ao direito de revisão do valor dos aluguéis durante o prazo de vigência do 
contrato.
c) Nas locações de espaço em shopping centers, o locador poderá recusar a reno-
vação do contrato pleiteada pelo locatário se o imóvel vier a ser utilizado pelo loca-
dor, que não poderá ser destinado ao uso no mesmo ramo da atividade do locatário.
d) Nas locações por prazo determinado de imóveis utilizados por estabelecimen-
tos de ensino autorizados e fiscalizados pelo Poder Público, o contrato poderá ser 
rescindido por denúncia do locador, a qualquer tempo, independentemente de no-
tificação ou aviso.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Ernilson Rodrigues - 02093157250, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
6 de 53www.grancursosonline.com.br
DIREITO CIVIL
Leis Civis Especiais
Prof. Dicler Forestieri 
Letra b.
a) Errada. Em desacordo com art. 59, parágrafo 1º e seu inc. VIII, da Lei n. 
8245/1991:
Art. 59. Com as modificações constantes deste capítulo, as ações de despejo 
terão o rito ordinário.
§ 1º Conceder-se-á liminar para desocupação em quinze dias, independente-
mente da audiência da parte contrária e desde que prestada a caução no valor 
equivalente a três meses de aluguel, nas ações que tiverem por fundamento 
exclusivo:
I - o descumprimento do mútuo acordo (art. 9º, inciso I), celebrado por escrito e assi-
nado pelas partes e por duas testemunhas, no qual tenha sido ajustado o prazo mínimo 
de seis meses para desocupação, contado da assinatura do instrumento;
II - o disposto no inciso II do art. 47, havendo prova escrita da rescisão do contrato de 
trabalho ou sendo ela demonstrada em audiência prévia;
III - o término do prazo da locação para temporada, tendo sido proposta a ação de des-
pejo em até trinta dias após o vencimento do contrato;
IV - a morte do locatário sem deixar sucessor legítimo na locação, de acordo com o re-
ferido no inciso I do art. 11, permanecendo no imóvel pessoas não autorizadas por lei;
V - a permanência do sublocatário no imóvel, extinta a locação, celebrada com o locatário.
VI – o disposto no inciso IV do art. 9º, havendo a necessidade de se produzir reparações 
urgentes no imóvel, determinadas pelo poder público, que não possam ser normalmente 
executadas com a permanência do locatário, ou, podendo, ele se recuse a consenti-las; 
VII – o término do prazo notificatório previsto no parágrafo único do art. 40, sem apre-
sentação de nova garantia apta a manter a segurança inaugural do contrato; 
VIII – o término do prazo da locação não residencial, tendo sido proposta a 
ação em até 30 (trinta) dias do termo ou do cumprimento de notificação comu-
nicando o intento de retomada;
IX – a falta de pagamento de aluguel e acessórios da locação no vencimento, estando 
o contrato desprovido de qualquer das garantias previstas no art. 37, por não ter sido 
contratada ou em caso de extinção ou pedido de exoneração dela, independentemente 
de motivo.
§ 2º Qualquerque seja o fundamento da ação dar-se-á ciência do pedido aos subloca-
tários, que poderão intervir no processo como assistentes.
§ 3º No caso do inciso IX do § 1º deste artigo, poderá o locatário evitar a rescisão da lo-
cação e elidir a liminar de desocupação se, dentro dos 15 (quinze) dias concedidos para 
a desocupação do imóvel e independentemente de cálculo, efetuar depósito judicial que 
contemple a totalidade dos valores devidos, na forma prevista no inciso II do art. 62. 
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Ernilson Rodrigues - 02093157250, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
7 de 53www.grancursosonline.com.br
DIREITO CIVIL
Leis Civis Especiais
Prof. Dicler Forestieri 
b) Certa. Conforme o disposto no art. 54-A, § 1º, I, da Lei n. 8245/1991:
Art. 54-A. Na locação não residencial de imóvel urbano na qual o locador procede à 
prévia aquisição, construção ou substancial reforma, por si mesmo ou por terceiros, do 
imóvel então especificado pelo pretendente à locação, a fim de que seja a este locado 
por prazo determinado, prevalecerão as condições livremente pactuadas no contrato 
respectivo e as disposições procedimentais previstas nesta Lei. 
§ 1º Poderá ser convencionada a renúncia ao direito de revisão do valor dos aluguéis 
durante o prazo de vigência do contrato de locação. 
c) Errada. Em desacordo com o art. 52, II e §2º, da Lei de Locações.
Art. 52. O locador não estará obrigado a renovar o contrato se:
I - por determinação do Poder Público, tiver que realizar no imóvel obras que impor-
tarem na sua radical transformação; ou para fazer modificações de tal natureza que 
aumente o valor do negócio ou da propriedade;
II - o imóvel vier a ser utilizado por ele próprio ou para transferência de fundo 
de comércio existente há mais de um ano, sendo detentor da maioria do capital 
o locador, seu cônjuge, ascendente ou descendente.
§ 1º Na hipótese do inciso II, o imóvel não poderá ser destinado ao uso do mesmo ramo 
do locatário, salvo se a locação também envolvia o fundo de comércio, com as instala-
ções e pertences.
§ 2º Nas locações de espaço em shopping centers, o locador não poderá recu-
sar a renovação do contrato com fundamento no inciso II deste artigo.
§ 3º O locatário terá direito a indenização para ressarcimento dos prejuízos e dos lucros 
cessantes que tiver que arcar com mudança, perda do lugar e desvalorização do fundo 
de comércio, se a renovação não ocorrer em razão de proposta de terceiro, em melho-
res condições, ou se o locador, no prazo de três meses da entrega do imóvel, não der o 
destino alegado ou não iniciar as obras determinadas pelo Poder Público ou que declarou 
pretender realizar.
d) Errada. Em desacordo com os arts. 53 e 9º da Lei de Locações:
Art. 53 - Nas locações de imóveis utilizados por hospitais, unidades sanitárias oficiais, 
asilos, estabelecimentos de saúde e de ensino autorizados e fiscalizados pelo Poder Pú-
blico, bem como por entidades religiosas devidamente registradas, o contrato somente 
poderá ser rescindido.
I - nas hipóteses do art. 9º;
II - se o proprietário, promissário comprador ou promissário cessionário, em caráter 
irrevogável e imitido na posse, com título registrado, que haja quitado o preço da pro-
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Ernilson Rodrigues - 02093157250, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
8 de 53www.grancursosonline.com.br
DIREITO CIVIL
Leis Civis Especiais
Prof. Dicler Forestieri 
messa ou que, não o tendo feito, seja autorizado pelo proprietário, pedir o imóvel para 
demolição, edificação, licenciada ou reforma que venha a resultar em aumento mínimo 
de cinquenta por cento da área útil.
Art. 9º A locação também poderá ser desfeita:
I - por mútuo acordo;
II - em decorrência da prática de infração legal ou contratual;
III - em decorrência da falta de pagamento do aluguel e demais encargos;
IV - para a realização de reparações urgentes determinadas pelo Poder Público, que não 
possam ser normalmente executadas com a permanência do locatário no imóvel ou, 
podendo, ele se recuse a consenti-las.
Questão 2 (FGV/OAB/EXAME DE ORDEM UNIFICADO/2017) Caio, locador, cele-
brou com Marcos, locatário, contrato de locação predial urbana pelo período de 30 
meses, sendo o instrumento averbado junto à matrícula do imóvel no RGI. Con-
tudo, após seis meses do início da vigência do contrato, Caio resolveu se mudar 
para Portugal e colocou o bem à venda, anunciando-o no jornal pelo valor de R$ 
500.000,00. Marcos tomou conhecimento do fato pelo anúncio e entrou em contato 
por telefone com Caio, afirmando estar interessado na aquisição do bem e que es-
taria disposto a pagar o preço anunciado. Caio, porém, disse que a venda do bem 
imóvel já tinha sido realizada pelo mesmo preço a Alexandre. Além disso, o adqui-
rente do bem, Alexandre, iria denunciar o contrato de locação e Marcos teria que 
desocupar o imóvel em 90 dias.
Acerca dos fatos narrados, assinale a afirmativa correta.
a) Marcos, tendo sido preterido na alienação do bem, poderá depositar o preço 
pago e as demais despesas do ato e haver para si a propriedade do imóvel.
b) Marcos não tem direito de preferência na aquisição do imóvel, pois a locação é 
por prazo determinado.
c) Marcos somente poderia exercer direito de preferência na aquisição do imóvel 
se fizesse oferta superior à de Alexandre.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Ernilson Rodrigues - 02093157250, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
9 de 53www.grancursosonline.com.br
DIREITO CIVIL
Leis Civis Especiais
Prof. Dicler Forestieri 
d) Marcos, tendo sido preterido na alienação do bem, poderá reclamar de Alexan-
dre, adquirente, perdas e danos, e poderá permanecer no imóvel durante toda a 
vigência do contrato, mesmo se Alexandre denunciar o contrato de locação.
Letra a.
Conforme dispõem os artigos 8º, 27 e 33 da Lei n. 8245/1991 acerca do direito de 
preferência:
Art. 8º Se o imóvel for alienado durante a locação, o adquirente poderá denun-
ciar o contrato, com o prazo de noventa dias para a desocupação, salvo se a 
locação for por tempo determinado e o contrato contiver cláusula de vigência 
em caso de alienação e estiver averbado junto à matrícula do imóvel.
§ 1º Idêntico direito terá o promissário comprador e o promissário cessionário, em ca-
ráter irrevogável, com imissão na posse do imóvel e título registrado junto à matrícula 
do mesmo.
§ 2º A denúncia deverá ser exercitada no prazo de noventa dias contados do registro 
da venda ou do compromisso, presumindo-se, após esse prazo, a concordância na ma-
nutenção da locação.
Art. 27. No caso de venda, promessa de venda, cessão ou promessa de cessão de direi-
tos ou dação em pagamento, o locatário tem preferência para adquirir o imóvel locado, 
em igualdade de condições com terceiros, devendo o locador dar-lhe conhecimento do 
negócio mediante notificação judicial, extrajudicial ou outro meio de ciência inequívoca.
Parágrafo único. A comunicação deverá conter todas as condições do negócio e, em es-
pecial, o preço, a forma de pagamento, a existência de ônus reais, bem como o local e 
horário em que pode ser examinada a documentação pertinente.
Art. 33. O locatário preterido no seu direito de preferência poderá reclamar do 
alienante as perdas e danos ou, depositando o preço e demais despesas do ato 
de transferência, haver para si o imóvel locado, se o requererno prazo de seis 
meses, a contar do registro do ato no cartório de imóveis, desde que o contrato 
de locação esteja averbado pelo menos trinta dias antes da alienação junto à 
matrícula do imóvel.
Parágrafo único. A averbação far-se-á à vista de qualquer das vias do contrato de loca-
ção desde que subscrito também por duas testemunhas.
Questão 3 (FGV/OAB/EXAME DE ORDEM UNIFICADO/2015) Ludmila é proprietá-
ria de imóvel residencial locado a Renato por mais de três anos, não chegando a 
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Ernilson Rodrigues - 02093157250, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
10 de 53www.grancursosonline.com.br
DIREITO CIVIL
Leis Civis Especiais
Prof. Dicler Forestieri 
um acordo para fixação do valor do aluguel no momento do seu reajuste. Diante 
do impasse quanto ao valor, Renato ajuizou ação revisional de aluguel sem pedido 
de fixação de aluguel provisório, atendendo a todos os requisitos da petição inicial, 
bem como colacionando documentação consistente em vários laudos de corretores 
de imóveis atestando qual seria o novo valor de mercado pretendido para o aluguel 
mensal. Citada, Ludmila respondeu apresentando contestação, colacionando vários 
laudos de corretores de imóveis atestando que o valor de mercado seria duas vezes 
superior ao indicado por Renato em sua petição inicial.
Acerca da ação revisional de aluguel, assinale a afirmativa correta.
a) Diante do impasse contratual, tanto Ludmila quanto Renato têm legitimidade 
para ajuizamento da ação revisional de aluguel.
b) O valor fixado pela sentença proferida na ação revisional ajuizada por Renato 
não produzirá retroativos à citação.
c) Na ação revisional de aluguel ajuizada por Renato, é dado ao magistrado li-
minarmente fixar alugueres provisórios de ofício, quando fornecidos pelas partes 
elementos suficientes.
d) No caso narrado, a fixação de alugueres provisórios pelo magistrado não pode 
ser objeto de pedido de revisão por Ludmila, em nenhuma hipótese, antes da au-
diência de conciliação.
Letra a.
a) Certa. Conforme art. 19 da Lei n. 8245/1991
Art. 19. Não havendo acordo, o locador ou locatário, após três anos de vigência do con-
trato ou do acordo anteriormente realizado, poderão pedir revisão judicial do aluguel, a 
fim de ajustá-lo ao preço de mercado.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Ernilson Rodrigues - 02093157250, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
11 de 53www.grancursosonline.com.br
DIREITO CIVIL
Leis Civis Especiais
Prof. Dicler Forestieri 
b) Errada. O aluguel fixado na sentença retroage à citação, e as diferenças devi-
das durante a ação de revisão, descontados os alugueres provisórios satisfeitos, 
serão pagas corrigidas, exigíveis a partir do trânsito em julgado da decisão que 
fixar o novo aluguel.
c) Errada. Em desacordo com o art. 68, inc. II, da Lei n. 8245/1991.
Art. 68. Na ação revisional de aluguel, que terá o rito sumário, observar-se-á o seguin-
te: 
I – além dos requisitos exigidos pelos arts. 276 e 282 do Código de Processo Civil, a 
petição inicial deverá indicar o valor do aluguel cuja fixação é pretendida;
II – ao designar a audiência de conciliação, o juiz, se houver pedido e com base 
nos elementos fornecidos tanto pelo locador como pelo locatário, ou nos que 
indicar, fixará aluguel provisório, que será devido desde a citação, nos seguin-
tes moldes:
a) em ação proposta pelo locador, o aluguel provisório não poderá ser excedente a 80% 
(oitenta por cento) do pedido;
b) em ação proposta pelo locatário, o aluguel provisório não poderá ser inferior a 80% 
(oitenta por cento) do aluguel vigente;
d) Errada. Em desacordo com o art. 68, inc. III, da Lei n. 8245/1991. 
Art. 68. Na ação revisional de aluguel, que terá o rito sumário, observar-se-á o seguin-
te:
I - além dos requisitos exigidos pelos arts. 276 e 282 do Código de Processo Civil, a 
petição inicial deverá indicar o valor do aluguel cuja fixação é pretendida;
II – ao designar a audiência de conciliação, o juiz, se houver pedido e com base nos 
elementos fornecidos tanto pelo locador como pelo locatário, ou nos que indicar, fixará 
aluguel provisório, que será devido desde a citação, nos seguintes moldes:
a) em ação proposta pelo locador, o aluguel provisório não poderá ser excedente a 80% 
(oitenta por cento) do pedido;
b) em ação proposta pelo locatário, o aluguel provisório não poderá ser inferior a 80% 
(oitenta por cento) do aluguel vigente.
III - sem prejuízo da contestação e até a audiência, o réu poderá pedir seja 
revisto o aluguel provisório, fornecendo os elementos para tanto;
Questão 4 (FGV/OAB/EXAME DE ORDEM UNIFICADO/2015) João Henrique residia 
com sua companheira Natália em imóvel alugado a ele por Frederico pelo prazo 
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Ernilson Rodrigues - 02093157250, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
12 de 53www.grancursosonline.com.br
DIREITO CIVIL
Leis Civis Especiais
Prof. Dicler Forestieri 
certo de trinta meses, tendo como fiador Waldemar, pai de João Henrique. A união 
do casal, porém, chegou ao fim, de forma que João Henrique deixou o lar quando 
faltavam seis meses para o fim do prazo da locação. O locador e o fiador foram co-
municados a respeito da saída de João Henrique do imóvel.
Sobre o caso apresentado, assinale a afirmativa correta.
a) Como o locatário era João Henrique, sua saída do imóvel implica a extinção do 
contrato de locação, podendo Frederico exigir, imediatamente, que Natália o desocupe.
b) Como João Henrique era o locatário, sua saída permite que Natália continue 
residindo no imóvel apenas até o término do prazo contratual, momento em que o 
contrato se extingue, sem possibilidade de renovação, salvo nova convenção entre 
Natália e Frederico.
c) Com a saída do locatário do imóvel, a locação prossegue automaticamente ten-
do Natália como locatária, porém a fiança prestada por Waldemar caduca, permi-
tindo a Frederico exigir de Natália o oferecimento de nova garantia, sob pena de 
resolução do contrato.
d) Com a saída do locatário, a locação prossegue com Natália, permitido a Wal-
demar exonerar-se da fiança em até trinta dias da data em que for cientificado da 
saída do seu filho do imóvel; ainda assim, a exoneração só produzirá efeitos cento 
e vinte dias depois de notificado o locador.
Letra d.
Vide o art. 12 da Lei n. 8245/91.
Art. 12. Em casos de separação de fato, separação judicial, divórcio ou dissolução da 
união estável, a locação residencial prosseguirá automaticamente com o cônjuge ou 
companheiro que permanecer no imóvel. 
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Ernilson Rodrigues - 02093157250, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
13 de 53www.grancursosonline.com.br
DIREITO CIVIL
Leis Civis Especiais
Prof. Dicler Forestieri 
§1º Nas hipóteses previstas neste artigo e no art. 11, a sub-rogação será comunicada 
por escrito ao locador e ao fiador, se esta for a modalidade de garantia locatícia. 
§2º O fiador poderá exonerar-se das suas responsabilidades no prazo de 30 
(trinta) dias contado do recebimento da comunicação oferecida pelo sub-ro-
gado, ficando responsável pelos efeitos da fiança durante120 (cento e vinte) 
dias após a notificação ao locador. 
Questão 5 (FGV/IBGE/ANALISTA/2016) A Lei n. 8.245/91 procura regular a loca-
ção de imóvel urbano, estabelecendo que:
a) os imóveis de titularidade da União estão regulados por ela, quanto aos contra-
tos locatícios que forem celebrados após sua vigência;
b) os imóveis de titularidade da União estão regulados por ela, quanto aos contra-
tos locatícios que forem celebrados a qualquer tempo;
c) o contrato de locação pode ser ajustado por qualquer prazo, dependendo de 
vênia conjugal, se igual ou superior a dez anos;
d) os imóveis de propriedade das autarquias da União, Estados e Municípios, quan-
to aos contratos locatícios que forem celebrados, estão por ela regulados;
e) o locatário apenas poderá romper o vínculo contratual quando a locação estiver 
por prazo indeterminado, caso o locador concorde.
Letra c.
Conforme os artigos 1º, 3º e 6º da Lei de Locações: 
Art. 1º A locação de imóvel urbano regula-se pelo disposto nesta lei:
Parágrafo único. Continuam regulados pelo Código Civil e pelas leis especiais:
a) as locações:
1. de imóveis de propriedade da União, dos Estados e dos Municípios, de suas 
autarquias e fundações públicas;
Art. 3º O contrato de locação pode ser ajustado por qualquer prazo, dependen-
do de vênia conjugal, se igual ou superior a dez anos.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Ernilson Rodrigues - 02093157250, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
14 de 53www.grancursosonline.com.br
DIREITO CIVIL
Leis Civis Especiais
Prof. Dicler Forestieri 
Art. 6º O locatário poderá denunciar a locação por prazo indeterminado mediante aviso 
por escrito ao locador, com antecedência mínima de trinta dias.
Parágrafo único. Na ausência do aviso, o locador poderá exigir quantia correspondente 
a um mês de aluguel e encargos, vigentes quando da resilição.
Questão 6 (FGV/COMPESA/ADVOGADO/2016) Leandro celebrou com Mariana con-
trato de locação não residencial, tendo por objeto imóvel de propriedade da segun-
da, no qual o primeiro estabeleceu um pequeno comércio de gêneros alimentícios.
Para que Leandro exerça o direito à renovação da locação, não sendo isso do inte-
resse de Mariana, deve preencher os requisitos listados a seguir, à exceção de um. 
Assinale-o.
a) O contrato em vigor tenha prazo determinado de cinco anos.
b) O contrato em vigor seja celebrado por escrito.
c) O locatário esteja explorando o seu comércio, no mesmo ramo, pelo prazo mí-
nimo e ininterrupto de três anos.
d) A ação renovatória seja proposta entre um ano e seis meses antes do vencimen-
to do contrato em vigor.
e) O contrato em vigor tenha prazo certo.
Letra a.
Conforme o art. 51 da Lei de Locações:
Art. 51. Nas locações de imóveis destinados ao comércio, o locatário terá direito a reno-
vação do contrato, por igual prazo, desde que, cumulativamente:
I - o contrato a renovar tenha sido celebrado por escrito e com prazo determi-
nado;
II - o prazo mínimo do contrato a renovar ou a soma dos prazos ininterruptos dos con-
tratos escritos seja de cinco anos;
III - o locatário esteja explorando seu comércio, no mesmo ramo, pelo prazo 
mínimo e ininterrupto de três anos.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Ernilson Rodrigues - 02093157250, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
15 de 53www.grancursosonline.com.br
DIREITO CIVIL
Leis Civis Especiais
Prof. Dicler Forestieri 
§ 1º O direito assegurado neste artigo poderá ser exercido pelos cessionários ou suces-
sores da locação; no caso de sublocação total do imóvel, o direito a renovação somente 
poderá ser exercido pelo sublocatário.
§ 2º Quando o contrato autorizar que o locatário utilize o imóvel para as atividades de 
sociedade de que faça parte e que a esta passe a pertencer o fundo de comércio, o di-
reito a renovação poderá ser exercido pelo locatário ou pela sociedade.
§ 3º Dissolvida a sociedade comercial por morte de um dos sócios, o sócio sobrevivente 
fica sub-rogado no direito a renovação, desde que continue no mesmo ramo.
§ 4º O direito a renovação do contrato estende-se às locações celebradas por indústrias 
e sociedades civis com fim lucrativo, regularmente constituídas, desde que ocorrentes 
os pressupostos previstos neste artigo.
§ 5º Do direito a renovação decai aquele que não propuser a ação no inter-
regno de um ano, no máximo, até seis meses, no mínimo, anteriores à data da 
finalização do prazo do contrato em vigor.
Questão 7 (FGV/TJ-BA/ANALISTA JUDICIÁRIO/2015) Armando constituiu formal-
mente o direito real de usufruto de um apartamento em favor de sua filha Fenícia 
para garantir-lhe moradia próxima à sua residência. Acontece que Fenícia, preten-
dendo residir em outro bairro, locou o imóvel em usufruto para utilizar o valor rece-
bido a título de locação para pagar o aluguel do outro imóvel que pretendia alugar 
para morar. É correto afirmar que a locação em questão é:
a) perfeitamente válida, já que é direito do usufrutuário fruir da coisa, percebendo 
os frutos;
b) perfeitamente válida, já que o usufrutuário passa a ser o proprietário do bem 
em usufruto;
c) perfeitamente válida, já que o usufrutuário tem, inclusive, o direito de dispor da 
coisa em usufruto;
d) juridicamente nula, já que o usufrutuário não pode dispor do bem em usufruto;
e) anulável, dispondo o interessado do prazo decadencial de seis meses para plei-
tear a anulação.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Ernilson Rodrigues - 02093157250, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
16 de 53www.grancursosonline.com.br
DIREITO CIVIL
Leis Civis Especiais
Prof. Dicler Forestieri 
Letra a.
Conforme o art. 7º da Lei de Locações, que regula locação do usufrutuário, combi-
nado com os artigos 1393 e 1394 do CC.
Art. 7º Nos casos de extinção de usufruto ou de fideicomisso, a locação celebrada pelo 
usufrutuário ou fiduciário poderá ser denunciada, com o prazo de trinta dias para a 
desocupação, salvo se tiver havido aquiescência escrita do nu proprietário ou do fidei-
comissário, ou se a propriedade estiver consolidada em mãos do usufrutuário ou do 
fiduciário.
Art. 1.393. Não se pode transferir o usufruto por alienação; mas o seu exercício pode 
ceder-se por título gratuito ou oneroso.
Art. 1.394. O usufrutuário tem direito à posse, uso, administração e percepção dos 
frutos.
Questão 8 (FGV/TJ-AM/JUIZ ESTADUAL/2013) No que se refere à locação predial 
urbana, assinale a afirmativa correta.
a) O locatário tem a obrigação de pagar os impostos e as taxas que incidam ou 
venham a incidir sobre o imóvel, assim como as despesas de telefone, luz, gás, 
água e esgoto.
b) O locatário pode devolver o imóvel alugado, durante o prazo estipulado para a 
duração do contrato, pagando o valor dos aluguéis correspondentes ao período que 
falta para o término do contrato.
c) Em caso de óbito do locatário, ficarão sub‐rogados nos seus direitos e obriga-
ções, nas locações residenciais, o cônjuge sobrevivente ou o companheiro e, suces-
sivamente, os descendentes, ascendentes e os colaterais até o terceiro grau.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Ernilson Rodrigues - 02093157250, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br17 de 53www.grancursosonline.com.br
DIREITO CIVIL
Leis Civis Especiais
Prof. Dicler Forestieri 
d) As benfeitorias necessárias e úteis introduzidas pelo locatário, salvo expressa 
disposição contratual em contrário, ainda que não autorizadas pelo locador, serão 
indenizáveis e permitem o exercício do direito de retenção.
e) O locador, em locação por temporada, poderá receber de uma só vez e anteci-
padamente os aluguéis e encargos.
Letra e.
a) Errada. Em desacordo com o art. 22, inc. VIII da Lei de Locações.
Art. 22. O locador é obrigado a:
I - entregar ao locatário o imóvel alugado em estado de servir ao uso a que se destina;
II - garantir, durante o tempo da locação, o uso pacífico do imóvel locado;
III - manter, durante a locação, a forma e o destino do imóvel;
IV - responder pelos vícios ou defeitos anteriores à locação;
V - fornecer ao locatário, caso este solicite, descrição minuciosa do estado do imóvel, 
quando de sua entrega, com expressa referência aos eventuais defeitos existentes;
VI - fornecer ao locatário recibo discriminado das importâncias por este pagas, vedada 
a quitação genérica;
VII - pagar as taxas de administração imobiliária, se houver, e de intermediações, nes-
tas compreendidas as despesas necessárias à aferição da idoneidade do pretendente ou 
de seu fiador;
VIII - pagar os impostos e taxas, e ainda o prêmio de seguro complementar 
contra fogo, que incidam ou venham a incidir sobre o imóvel, salvo disposição 
expressa em contrário no contrato;
IX - exibir ao locatário, quando solicitado, os comprovantes relativos às parcelas que 
estejam sendo exigidas;
X - pagar as despesas extraordinárias de condomínio.
Parágrafo único. Por despesas extraordinárias de condomínio se entendem aquelas que 
não se refiram aos gastos rotineiros de manutenção do edifício, especialmente:
a) obras de reformas ou acréscimos que interessem à estrutura integral do imóvel;
b) pintura das fachadas, empenas, poços de aeração e iluminação, bem como das es-
quadrias externas;
c) obras destinadas a repor as condições de habitabilidade do edifício;
d) indenizações trabalhistas e previdenciárias pela dispensa de empregados, ocorridas 
em data anterior ao início da locação;
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Ernilson Rodrigues - 02093157250, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
18 de 53www.grancursosonline.com.br
DIREITO CIVIL
Leis Civis Especiais
Prof. Dicler Forestieri 
e) instalação de equipamento de segurança e de incêndio, de telefonia, de intercomuni-
cação, de esporte e de lazer;
f) despesas de decoração e paisagismo nas partes de uso comum;
g) constituição de fundo de reserva.
b) Errada. Em desacordo com o art. 4 da Lei de Locações.
Art. 4º Durante o prazo estipulado para a duração do contrato, não poderá o locador 
reaver o imóvel alugado. Com exceção ao que estipula o § 2o do art. 54-A, o locatário, 
todavia, poderá devolvê-lo, pagando a multa pactuada, proporcional ao período de cum-
primento do contrato, ou, na sua falta, a que for judicialmente estipulada.
Parágrafo único. O locatário ficará dispensado da multa se a devolução do imóvel decor-
rer de transferência, pelo seu empregador, privado ou público, para prestar serviços em 
localidades diversas daquela do início do contrato, e se notificar, por escrito, o locador 
com prazo de, no mínimo, trinta dias de antecedência.
c) Errada. Em desacordo com o art. 11, I da Lei de Locações.
Art. 11. Morrendo o locatário, ficarão sub-rogados nos seus direitos e obrigações:
I - nas locações com finalidade residencial, o cônjuge sobrevivente ou o com-
panheiro e, sucessivamente, os herdeiros necessários e as pessoas que viviam 
na dependência econômica do de cujus, desde que residentes no imóvel;
II - nas locações com finalidade não residencial, o espólio e, se for o caso, seu sucessor 
no negócio.
d) Errada. Em desacordo com o art. 25 da Lei de Locações.
Art. 35. Salvo expressa disposição contratual em contrário, as benfeitorias necessárias 
introduzidas pelo locatário, ainda que não autorizadas pelo locador, bem como as úteis, 
desde que autorizadas, serão indenizáveis e permitem o exercício do direito de retenção.
e) Certa. Conforme o art. 49 da Lei de Locações.
Art. 49. O locador poderá receber de uma só vez e antecipadamente os aluguéis e en-
cargos, bem como exigir qualquer das modalidades de garantia previstas no art. 37 para 
atender as demais obrigações do contrato.
Questão 9 (FCC/SABESB/ADVOGADO/2018) Determinado contrato de locação 
não residencial possui as seguintes características:
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Ernilson Rodrigues - 02093157250, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
19 de 53www.grancursosonline.com.br
DIREITO CIVIL
Leis Civis Especiais
Prof. Dicler Forestieri 
I – O contrato foi celebrado por escrito e com prazo determinado de seis anos.
II – O locatário está explorando o comércio no ramo de lavanderia há três anos 
e cinco meses ininterruptos, uma vez que no início da locação explorava o 
ramo alimentício.
De acordo com a Lei n. 8.245/91 (Locação Predial Urbana), no caso narrado, res-
peitadas as determinações legais pertinentes,
a) não haverá direito a renovação, uma vez que ocorreu troca do ramo de explo-
ração comercial.
b) haverá direito a renovação do contrato por mais seis anos.
c) haverá direito a renovação do contrato por no máximo mais cinco anos.
d) não haverá direito a renovação, uma vez que o prazo mínimo exigido quando há 
troca do ramo de exploração comercial é de quatro anos na nova exploração.
e) haverá direito a renovação do contrato por no máximo mais três anos.
Letra b.
Conforme o art. art. 51 da Lei n. 8.245/1991:
Art. 51. Nas locações de imóveis destinados ao comércio, o locatário terá direito a reno-
vação do contrato, por igual prazo, desde que, cumulativamente:
I - o contrato a renovar tenha sido celebrado por escrito e com prazo determinado;
II - o prazo mínimo do contrato a renovar ou a soma dos prazos ininterruptos dos con-
tratos escritos seja de cinco anos;
III - o locatário esteja explorando seu comércio, no mesmo ramo, pelo prazo mínimo e 
ininterrupto de três anos.
Questão 10 (FCC/TJ-PE/ JUIZ ESTADUAL /2015) Em locação não residencial de 
imóvel urbano, na qual o locador procede à prévia aquisição, construção ou subs-
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Ernilson Rodrigues - 02093157250, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
20 de 53www.grancursosonline.com.br
DIREITO CIVIL
Leis Civis Especiais
Prof. Dicler Forestieri 
tancial reforma, por si mesmo ou por terceiros, do imóvel então especificado pelo 
pretendente à locação, a fim de que seja a este locado por prazo determinado,
a) poderá ser convencionada a renúncia ao direito de revisão do valor dos aluguéis 
durante o prazo de vigência do contrato de locação e em caso de denúncia anteci-
pada do vínculo locatício pelo locatário, compromete-se este a cumprir a multa con-
vencionada, que não excederá, porém, a soma dos valores dos aluguéis a receber 
até o termo final da locação.
b) prevalecerão as condições livremente pactuadas no contrato, não incidindo 
qualquer disposição restritiva prevista na legislação que rege a locação predial 
urbana, nem se admite a resilição unilateral pelo locatário, ou a retomada pelo lo-
cador, antes de findo o prazo contratual, salvo por falta de pagamento de aluguel 
e encargos dalocação.
c) prevalecerão as condições livremente pactuadas no contrato que, entretanto, 
não poderá ser firmado por prazo inferior a dez anos e, salvo disposição expressa 
em sentido contrário, não admitirá ação revisional de aluguel, nem ação renovató-
ria do contrato.
d) não poderá ser convencionada a renúncia ao direito de revisão do valor dos alu-
guéis durante o prazo de vigência do contrato de locação, mas o locatário poderá 
devolver o imóvel locado, pagando a multa pactuada, proporcional ao período de 
cumprimento do contrato, ou, na sua falta, a que for judicialmente estipulada.
e) prevalecerão as condições livremente pactuadas no contrato respectivo, e não 
se admite a rescisão do contrato antes do prazo contratual, exceto por falta de pa-
gamento de aluguel e encargos da locação, nem a ação renovatória desse contrato 
ou a ação revisional de aluguel. 
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Ernilson Rodrigues - 02093157250, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
21 de 53www.grancursosonline.com.br
DIREITO CIVIL
Leis Civis Especiais
Prof. Dicler Forestieri 
Letra a.
De acordo com o art. 54-A da Lei de Locações. 
Art. 54-A. Na locação não residencial de imóvel urbano na qual o locador procede à 
prévia aquisição, construção ou substancial reforma, por si mesmo ou por terceiros, do 
imóvel então especificado pelo pretendente à locação, a fim de que seja a este locado 
por prazo determinado, prevalecerão as condições livremente pactuadas no contrato 
respectivo e as disposições procedimentais previstas nesta Lei.
§1º Poderá ser convencionada a renúncia ao direito de revisão do valor dos aluguéis 
durante o prazo de vigência do contrato de locação.
§2º Em caso de denúncia antecipada do vínculo locatício pelo locatário, compromete-se 
este a cumprir a multa convencionada, que não excederá, porém, a soma dos valores 
dos aluguéis a receber até o termo final da locação.
Questão 11 (FCC/TJ-AL/JUIZ ESTADUAL/2015) No contrato de locação predial urbana
a) salvo expressa disposição contratual em contrário, as benfeitorias necessárias intro-
duzidas pelo locatário, ainda que não autorizadas pelo locador, bem como as úteis, des-
de que autorizadas, serão indenizáveis e permitem o exercício do direito de retenção.
b) as partes não podem dispor a respeito da indenização por benfeitorias, devendo 
seguir só o que a lei estabelece.
c) as benfeitorias necessárias introduzidas, ainda que não autorizadas pelo loca-
dor, bem como as úteis, desde que autorizadas, serão indenizáveis e permitem o 
exercício do direito de retenção, não sendo permitida cláusula em sentido contrário, 
quando tratar de locação de imóvel residencial.
d) as benfeitorias voluptuárias não são indenizáveis, podendo ser levantadas pelo 
locatário, finda a locação, ainda que sua retirada afete a estrutura ou a substância 
do imóvel, mas, neste caso, poderá o locador optar pela indenização.
e) somente são indenizáveis as benfeitorias necessárias, independentemente de 
autorização do locador, não se admitindo cláusula em sentido contrário.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Ernilson Rodrigues - 02093157250, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
22 de 53www.grancursosonline.com.br
DIREITO CIVIL
Leis Civis Especiais
Prof. Dicler Forestieri 
Letra a.
Conforme os artigos 35 e 36 da Lei de Locações.
Art. 35. Salvo expressa disposição contratual em contrário, as benfeitorias necessárias 
introduzidas pelo locatário, ainda que não autorizadas pelo locador, bem como as úteis, 
desde que autorizadas, serão indenizáveis e permitem o exercício do direito de reten-
ção.
Art. 36. As benfeitorias voluptuárias não serão indenizáveis, podendo ser levantadas 
pelo locatário, finda a locação, desde que sua retirada não afete a estrutura e a subs-
tância do imóvel.
3. Lei da Arbitragem
Sobre o conceito de arbitragem (Lei n. 9.307/1996), temos que as partes en-
volvidas em um conflito podem escolher uma pessoa, física ou jurídica, para solu-
cionar a lide, deixando de lado a prestação jurisdicional estatal. 
A arbitragem só poderá ser instituída para os conflitos que envolvam direitos 
disponíveis e partes capazes. Será denominada “arbitragem institucional” quan-
do as partes escolherem uma pessoa jurídica de direito privado constituída para 
esse fim. Em regra, essa pessoa jurídica é chamada de “câmara de arbitragem”. A 
câmara de arbitragem funciona como um pequeno juízo, possuindo regulamento 
próprio ao qual as partes estarão submetidas. Possui, também, secretaria, sistema 
de intimação, sala de audiências etc.
As partes também podem optar pela arbitragem ad hoc, ou seja, podem esco-
lher uma pessoa física como árbitro e acordar sobre todo o procedimento arbitral 
ao qual se submeterão.
Vejamos como o assunto já foi cobrado em provas anteriores.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Ernilson Rodrigues - 02093157250, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
23 de 53www.grancursosonline.com.br
DIREITO CIVIL
Leis Civis Especiais
Prof. Dicler Forestieri 
Questão 12 (FGV/OAB/EXAME DE ORDEM UNIFICADO/2016) Determinado órgão 
da administração pública indireta (autarquia municipal) consultou seu procurador 
sobre a possibilidade de utilizar-se da arbitragem para dirimir litígios relativos a 
direitos patrimoniais disponíveis com uma sociedade empresária.
Com base na hipótese apresentada, assinale a afirmativa correta.
a) A arbitragem é incompatível com a administração pública, pois todas as ques-
tões que envolvem entes públicos possuem interesses vinculados de toda a coleti-
vidade, não sendo, portanto, disponíveis os direitos patrimoniais envolvidos.
b) Não é possível a instituição da arbitragem pela administração pública indireta, 
apenas por órgãos da administração pública direta e, nesse caso, a autoridade 
competente para a celebração de convenção de arbitragem é a mesma para a rea-
lização de acordos ou transações.
c) Tanto os órgãos integrantes da administração pública direta quanto indireta po-
derão utilizar-se da arbitragem, que poderá ser de direito ou de equidade, a critério 
das partes, e respeitará o princípio da publicidade.
d) É possível a utilização da arbitragem pela administração pública direta ou indi-
reta, e, uma vez instituída quando aceita a nomeação pelo árbitro, se for único, ou 
por todos, se forem vários, haverá a interrupção da prescrição, retroagindo à data 
do requerimento de sua instauração.
Letra d.
A questão é resolvida pelos artigos da Lei n. 9307/1996 (Lei de Arbitragem) que 
estão reproduzidos a seguir:
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Ernilson Rodrigues - 02093157250, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
24 de 53www.grancursosonline.com.br
DIREITO CIVIL
Leis Civis Especiais
Prof. Dicler Forestieri 
Art. 1º As pessoas capazes de contratar poderão valer-se da arbitragem para 
dirimir litígios relativos a direitos patrimoniais disponíveis.
§ 1º A administração pública direta e indireta poderá utilizar-se da arbitragem para di-
rimir conflitos relativos a direitos patrimoniais disponíveis.
§ 2º A autoridade ou o órgão competente da administração pública direta para a cele-bração de convenção de arbitragem é a mesma para a realização de acordos ou tran-
sações.
Art. 2º A arbitragem poderá ser de direito ou de equidade, a critério das partes.
§ 1º Poderão as partes escolher, livremente, as regras de direito que serão aplicadas na 
arbitragem, desde que não haja violação aos bons costumes e à ordem pública.
§ 2º Poderão, também, as partes convencionar que a arbitragem se realize com base 
nos princípios gerais de direito, nos usos e costumes e nas regras internacionais de co-
mércio.
§ 3º A arbitragem que envolva a administração pública será sempre de direito 
e respeitará o princípio da publicidade.
Art. 19. Considera-se instituída a arbitragem quando aceita a nomeação pelo 
árbitro, se for único, ou por todos, se forem vários.
§ 1º Instituída a arbitragem e entendendo o árbitro ou o tribunal arbitral que há neces-
sidade de explicitar questão disposta na convenção de arbitragem, será elaborado, jun-
tamente com as partes, adendo firmado por todos, que passará a fazer parte integrante 
da convenção de arbitragem.
§ 2º A instituição da arbitragem interrompe a prescrição, retroagindo à data do 
requerimento de sua instauração, ainda que extinta a arbitragem por ausência 
de jurisdição.
Questão 13 (CESGRANRIO/TRANSPETRO/ADVOGADO/2018) De acordo com a Lei 
n. 9.307/1996, para ser reconhecida ou executada no Brasil, a sentença arbitral 
estrangeira está sujeita, unicamente, à homologação do
a) Juízo Federal de primeiro grau
b) Supremo Tribunal Federal
c) Superior Tribunal de Justiça
d) Tribunal Regional Federal
e) Tribunal Arbitral competente
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Ernilson Rodrigues - 02093157250, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
25 de 53www.grancursosonline.com.br
DIREITO CIVIL
Leis Civis Especiais
Prof. Dicler Forestieri 
Letra c.
A questão é resolvida pelo art. 35 da Lei n. 9.307/1996:
Art. 35. Para ser reconhecida ou executada no Brasil, a sentença arbitral estrangeira 
está sujeita, unicamente, à homologação do Superior Tribunal de Justiça.
4. Alienação Fiduciária
O instituto da alienação fiduciária de bem imóvel foi introduzido em nosso orde-
namento jurídico pela Lei n. 9.514, de 20 de novembro de 1997, e está regulado 
nos seus artigos 22 a 32. Trata-se de negócio jurídico pelo qual o devedor, ou fidu-
ciante, com o escopo de garantia, contrata a transferência ao credor, ou fiduciário, 
da propriedade resolúvel de coisa imóvel.
Vejamos como o assunto foi cobrado em provas anteriores.
Questão 14 (FGV/OAB/EXAME DE ORDEM UNIFICADO/2014) A alienação fiduciá-
ria, regulada pela Lei n. 9.514/1997, é o negócio jurídico pelo qual o devedor, ou 
fiduciante, com o escopo de garantia, contrata a transferência ao credor, ou fiduci-
ário, da propriedade resolúvel de coisa imóvel.
Sobre este tipo de contrato, assinale a afirmativa correta.
a) Constitui-se a propriedade fiduciária de coisa imóvel mediante registro do con-
trato que lhe serve de título no Registro de Imóveis competente.
b) Somente poderá ser contratada por pessoa jurídica que integre o Sistema de 
Financiamento Imobiliário – SFI.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Ernilson Rodrigues - 02093157250, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
26 de 53www.grancursosonline.com.br
DIREITO CIVIL
Leis Civis Especiais
Prof. Dicler Forestieri 
c) Não pode ter como objeto a propriedade superficiária do imóvel do fiduciante.
d) O fiduciante poderá transmitir os direitos de que seja titular sobre o imóvel ob-
jeto da alienação fiduciária independentemente da anuência do fiduciário.
Letra a.
a) Certa. Conforme o art. 23 da Lei n. 9514/1997.
Art. 23. Constitui-se a propriedade fiduciária de coisa imóvel mediante registro, no com-
petente Registro de Imóveis, do contrato que lhe serve de título.
 b) Errada. Em desacordo com o art. 22, §1º, da Lei n. 9514/1997.
Art. 22. A alienação fiduciária regulada por esta Lei é o negócio jurídico pelo qual o de-
vedor, ou fiduciante, com o escopo de garantia, contrata a transferência ao credor, ou 
fiduciário, da propriedade resolúvel de coisa imóvel.
§1º A alienação fiduciária poderá ser contratada por pessoa física ou jurídica, 
não sendo privativa das entidades que operam no SFI, podendo ter como obje-
to, além da propriedade plena.
c) Errada. Em desacordo com o art. 22, §1º, inc. IV, da Lei n. 9514/1997.
Art. 22. A alienação fiduciária regulada por esta Lei é o negócio jurídico pelo qual o de-
vedor, ou fiduciante, com o escopo de garantia, contrata a transferência ao credor, ou 
fiduciário, da propriedade resolúvel de coisa imóvel.
§1º A alienação fiduciária poderá ser contratada por pessoa física ou jurídica, 
não sendo privativa das entidades que operam no SFI, podendo ter como obje-
to, além da propriedade plena.
I - bens enfitêuticos, hipótese em que será exigível o pagamento do laudêmio, se hou-
ver a consolidação do domínio útil no fiduciário;
II - o direito de uso especial para fins de moradia; 
III - o direito real de uso, desde que suscetível de alienação;
IV - a propriedade superficiária.
d) Errada. Em desacordo com o art. 29 da Lei n. 9514/1997.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Ernilson Rodrigues - 02093157250, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
27 de 53www.grancursosonline.com.br
DIREITO CIVIL
Leis Civis Especiais
Prof. Dicler Forestieri 
Art. 29. O fiduciante, com anuência expressa do fiduciário, poderá transmitir os direitos 
de que seja titular sobre o imóvel objeto da alienação fiduciária em garantia, assumindo 
o adquirente as respectivas obrigações.
Questão 15 (FGV/OAB/EXAME DE ORDEM UNIFICADO/2014) No regime da Alie-
nação Fiduciária que recai sobre bens imóveis, uma vez consolidada a propriedade 
em seu nome no Registro de Imóveis, o fiduciário, no prazo de trinta dias, contados 
da data do referido registro, deverá
a) adjudicar o bem.
b) vender diretamente o bem para terceiros.
c) promover leilão público para a alienação do imóvel; não havendo arremate pelo 
valor de sua avaliação, realizar um segundo leilão em quinze dias.
d) promover leilão público para a alienação do imóvel; não havendo arremate, o 
fiduciário adjudicará o bem.
Letra c.
Conforme o art. 27 da Lei n. 9514/1997.
Art. 27. Uma vez consolidada a propriedade em seu nome, o fiduciário, no prazo de trin-
ta dias, contados da data do registro de que trata o § 7º do artigo anterior, promoverá 
público leilão para a alienação do imóvel.
5. Marco Civil da Internet
O Marco Civil da Internet é o nome popular da Lei n. 12.965/2014, conhecida 
como “Constituição da Internet”. Tal lei é responsável por estabelecer os princípios 
e garantias normativas do convívio civil na rede mundial de computadores. Sendo 
assim, trata-se de uma lei que visa orientar os direitos e deveres dos usuários, 
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Ernilson Rodrigues - 02093157250, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
28 de 53www.grancursosonline.com.br
DIREITO CIVIL
Leis Civis Especiais
Prof. Dicler Forestieri 
provedores de serviços e conteúdos e demais envolvidos com o uso da Internet no 
Brasil.
O principal objetivo da lei é prever práticas criminosasno contexto online (ci-
bercrimes), além de prezar pelos ideais da neutralidade de rede, liberdade de ex-
pressão, da privacidade dos usuários e dos direitos humanos.
Vejamos como o assunto costuma ser cobrado em provas de concursos.
Questão 16 (FGV/OAB/EXAME DE ORDEM UNIFICADO/2018) Ao visitar a página 
de Internet de uma rede social, Samuel deparou-se com uma publicação, feita por 
Rafael, que dirigia uma série de ofensas graves contra ele.
Imediatamente, Samuel entrou em contato com o provedor de aplicações respon-
sável pela rede social, solicitando que o conteúdo fosse retirado, mas o provedor 
quedou-se inerte por três meses, sequer respondendo ao pedido. Decorrido esse 
tempo, o próprio Rafael optou por retirar, espontaneamente, a publicação. Samuel 
decidiu, então, ajuizar ação indenizatória por danos morais em face de Rafael e do 
provedor.
Sobre a hipótese narrada, de acordo com a legislação civil brasileira, assinale a 
afirmativa correta.
a) Rafael e o provedor podem ser responsabilizados solidariamente pelos danos 
causados a Samuel enquanto o conteúdo não foi retirado.
b) O provedor não poderá ser obrigado a indenizar Samuel quanto ao fato de não 
ter retirado o conteúdo, tendo em vista não ter havido determinação judicial para 
que realizasse a retirada.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Ernilson Rodrigues - 02093157250, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
29 de 53www.grancursosonline.com.br
DIREITO CIVIL
Leis Civis Especiais
Prof. Dicler Forestieri 
c) Rafael não responderá pelo dever de indenizar, pois a difusão do conteúdo lesivo 
se deu por fato exclusivo de terceiro, isto é, do provedor.
d) Rafael não responderá pelo dever de indenizar, pois o fato de Samuel não ter 
solicitado diretamente a ele a retirada da publicação configura fato exclusivo da 
vítima.
Letra b.
Conforme o art. 19 da Lei n. 12.965/2014 (Marco Civil da Internet).
Art. 19. Com o intuito de assegurar a liberdade de expressão e impedir a censura, o 
provedor de aplicações de internet somente poderá ser responsabilizado civilmente por 
danos decorrentes de conteúdo gerado por terceiros se, após ordem judicial específica, 
não tomar as providências para, no âmbito e nos limites técnicos do seu serviço e dentro 
do prazo assinalado, tornar indisponível o conteúdo apontado como infringente, ressal-
vadas as disposições legais em contrário.
Questão 17 (FUNDATEC/SPGG-RS/ANALISTA DE PLANEJAMENTO, ORÇAMENTO E 
GESTÃO/2018) O Marco Civil da Internet, criado por meio da Lei n. 12.965/2014, 
tem como um de seus princípios básicos o fato de que o responsável pela trans-
missão, comutação ou roteamento tem o dever de tratar de forma igual quaisquer 
pacotes de dados, sem distinção por conteúdo, origem e destino, serviço, terminal 
ou aplicação. Isso significa, na prática, que todas as informações que trafegam na 
rede devem ser tratadas da mesma forma, navegando na mesma velocidade, sen-
do ilegal o uso de recursos como, por exemplo, traffic shaping. Esse princípio básico 
do Marco Civil da Internet chama-se:
a) Isonomia de dados.
b) Neutralidade de rede.
c) Finalidade social da rede.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Ernilson Rodrigues - 02093157250, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
30 de 53www.grancursosonline.com.br
DIREITO CIVIL
Leis Civis Especiais
Prof. Dicler Forestieri 
d) Preservação da natureza participativa da rede.
e) Preservação da estabilidade, segurança e funcionalidade da rede.
Letra b.
A questão tem como fundamento o art. 9º da Lei n. 12.965/2014:
Da Neutralidade de Rede
Art. 9º O responsável pela transmissão, comutação ou roteamento tem o dever de tratar 
de forma isonômica quaisquer pacotes de dados, sem distinção por conteúdo, origem e 
destino, serviço, terminal ou aplicação.
Questão 18 (FAURGS/TJ-RS/TÉCNICO EM ELETRÔNICA/2018) A Lei Federal n. 
12.965/2014, que disciplina o uso da internet no Brasil, tem entre seus princípios:
a) preservação da natureza participativa da rede.
b) livre divulgação dos dados pessoais.
c) proteção do direito de ir e vir.
d) controle pelo Estado dos modelos de negócio promovidos na internet.
e) controle da expressão e manifestação por parte do Estado.
Letra a.
A questão tem como fundamento o art. 3º da Lei n. 12.965/2014:
Art. 3º A disciplina do uso da internet no Brasil tem os seguintes princípios:
I - garantia da liberdade de expressão, comunicação e manifestação de pensamento, 
nos termos da Constituição Federal;
II - proteção da privacidade;
III - proteção dos dados pessoais, na forma da lei;
IV - preservação e garantia da neutralidade de rede;
V - preservação da estabilidade, segurança e funcionalidade da rede, por meio de medi-
das técnicas compatíveis com os padrões internacionais e pelo estímulo ao uso de boas 
práticas;
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Ernilson Rodrigues - 02093157250, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
31 de 53www.grancursosonline.com.br
DIREITO CIVIL
Leis Civis Especiais
Prof. Dicler Forestieri 
VI - responsabilização dos agentes de acordo com suas atividades, nos termos da lei;
VII - preservação da natureza participativa da rede;
VIII - liberdade dos modelos de negócios promovidos na internet, desde que não confli-
tem com os demais princípios estabelecidos nesta Lei.
Parágrafo único. Os princípios expressos nesta Lei não excluem outros previstos no or-
denamento jurídico pátrio relacionados à matéria ou nos tratados internacionais em que 
a República Federativa do Brasil seja parte.
Questão 19 (FGV/SEN/TÉCNICO LEGISLATIVO/2008) Em relação à legislação em 
TI, aplicáveis às informações digitais, analise as afirmativas a seguir:
I – O Marco Civil da Internet procura regular o uso das informações digitais, de-
finindo sanções penais a serem aplicadas em caso de abuso.
II – Em respostas às denúncias de espionagem dos EUA, o governo brasileiro 
publicou o Decreto n. 8135/2013, com o objetivo de proteger suas comuni-
cações de dados.
III – O tempo mínimo de armazenamento de registros de acesso a aplicações na 
Internet, por provedores de aplicações de internet, está atualmente definido 
na legislação.
Está correto somente o que se afirma em:
a) I;
b) II;
c) III;
d) I e II;
e) II e III.
Letra e.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Ernilson Rodrigues - 02093157250, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
32 de 53www.grancursosonline.com.br
DIREITO CIVIL
Leis Civis Especiais
Prof. Dicler Forestieri 
I) Errada. A Lei n. 12.965/2014 que trata sobre o Marco Civil da Internet não cuida 
da responsabilização penal dos agentes envolvidos, cujos tipos penais permanecem 
sendo aqueles já previstos no código penal e na legislação extravagante.
II) Certa. “A partir de uma série de denúncias feitas por um ex-agente da Agência 
Central de Inteligência (CIA) dos Estados Unidos, um vasto esquema de monito-
ramento e vigilância de e-mails e ligações telefônicas empregadas pela Agência 
Nacional de Segurança dos Estados Unidos (NSA) há anos foi revelado ao mundo. 
O alvo das espionagens incluía não só cidadãos norte-americanos, mas também 
governos de outros países, entre eles oBrasil. Tal fato fez surgir, imediatamen-
te, uma grande preocupação por parte das autoridades brasileiras. Teve início um 
movimento que culminou na publicação do Decreto n. 8.135/2013 como forma de 
defesa das comunicações de dados da administração pública federal e garantia da 
disponibilidade, integridade, confidencialidade e autenticidade das informações.” 
(https://jus.com.br/artigos/27383/ciberespionage...)
III) Certa. Conforme o art. 15 da Lei n. 12.965/2014.
Art. 15. O provedor de aplicações de internet constituído na forma de pessoa jurídica 
e que exerça essa atividade de forma organizada, profissionalmente e com fins econô-
micos deverá manter os respectivos registros de acesso a aplicações de internet, sob 
sigilo, em ambiente controlado e de segurança, pelo prazo de 6 (seis) meses, nos ter-
mos do regulamento.
6. Direitos Autorais
A proteção do direito autoral no Brasil é proporcionada pela Constituição Federal 
em seu artigo 5º, §§ 27 e 28, bem como pelo Código Civil Brasileiro e pela Lei n. 
9.610/98. O art. 7º da Lei de Direitos Autorais (Lei n. 9.610/98) enumera as prin-
cipais categorias de obras de arte que são passíveis de proteção, tais como textos 
literários, artísticos ou científicos, obras de arte dramática, coreografias, composi-
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Ernilson Rodrigues - 02093157250, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
33 de 53www.grancursosonline.com.br
DIREITO CIVIL
Leis Civis Especiais
Prof. Dicler Forestieri 
ções musicais com ou sem letra, obras audiovisuais, fotografias (desde que sejam 
criações artísticas) etc. Os programas de computador (softwares) também são pro-
tegidos pelo direito do autor, mas gozam de legislação própria (Lei n. 9.609/98).
Vejamos algumas questões sobre o tema.
Questão 20 (FGV/SEN/TÉCNICO LEGISLATIVO/2008) Os produtos audiovisuais 
quase sempre envolvem algum aspecto ligado à lei de direitos autorais, que per-
mite determinadas exceções para a liberação do uso de material com registro de 
autor.
Essas exceções estão descritas em uma cláusula denominada:
a) patente.
b) domínio público.
c) uso permitido.
d) obra órfã.
e) copyright.
Letra c.
Em relação aos direitos autorais, a Lei n. 9.610/98 traz hipóteses em que é liberado 
o uso de material autoral independentemente de autorização do titular. A isso da-
mos o nome “de uso permitido”, desde que se utilize de forma razoável, de modo a 
não acarretar concorrência com o autor. É possível a invocação da cláusula “de uso 
permitido” sem que incida violação a direitos autorais.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Ernilson Rodrigues - 02093157250, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
34 de 53www.grancursosonline.com.br
DIREITO CIVIL
Leis Civis Especiais
Prof. Dicler Forestieri 
Questão 21 (FCC/ALESE/ANALISTA LEGISLATIVO/2018) A Lei n. 9.610, de 19 de 
fevereiro de 1998, que altera, atualiza e consolida a legislação de direitos autorais 
e dá outras providências, determina:
a) É considerado coautor inclusive quem simplesmente auxiliou o autor na produ-
ção da obra literária, artística ou científica, revendo-a, atualizando-a, bem como 
fiscalizando ou dirigindo sua edição ou apresentação por qualquer meio.
b) Os direitos autorais reputam-se, para os efeitos legais, bens imóveis.
c) Dentre outros, são objeto de proteção como direitos autorais os esquemas, pla-
nos ou regras para realizar atos mentais, jogos ou negócios.
d) Os estrangeiros domiciliados no exterior gozarão da proteção assegurada nos 
acordos, convenções e tratados em vigor no Brasil.
e) A proteção aos direitos de que trata a Lei depende de registro em órgão com-
petente.
Letra d.
Questão com fundamento na literalidade da Lei n. 9.610/1998.
a) Errada. Em desacordo com o art. 15, § 1º, da Lei n. 9.610/1998.
§ 1º Não se considera coautor quem simplesmente auxiliou o autor na produção da obra 
literária, artística ou científica, revendo-a, atualizando-a, bem como fiscalizando ou di-
rigindo sua edição ou apresentação por qualquer meio.
b) Errada. Em desacordo com o art. 3º da Lei n. 9.610/1998.
Art. 3º Os direitos autorais reputam-se, para os efeitos legais, bens móveis.
c) Errada. Em desacordo com o art. 8, II da Lei n. 9.610/1998.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Ernilson Rodrigues - 02093157250, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
35 de 53www.grancursosonline.com.br
DIREITO CIVIL
Leis Civis Especiais
Prof. Dicler Forestieri 
Art. 8º Não são objeto de proteção como direitos autorais de que trata esta Lei:
II – os esquemas, planos ou regras para realizar atos mentais, jogos ou negócios;
d) Certa. Em conformidade com o art. 2º da Lei n. 9.610/1998.
Art. 2º Os estrangeiros domiciliados no exterior gozarão da proteção assegurada nos 
acordos, convenções e tratados em vigor no Brasil.
e) Errada. Em desacordo com o art. 18 da Lei n. 9.610/1998.
Art. 18. A proteção aos direitos de que trata esta Lei independe de registro.
Questão 22 (FCC/MPE-PB/PROMOTOR DE JUSTIÇA/2018) A transmissão ou re-
transmissão por qualquer meio ou processo, bem como a comunicação ao público 
de obras artísticas ou de interpretação, realizadas mediante violação dos direitos 
de seus titulares,
a) deverão ser imediatamente suspensas ou interrompidas de ofício pelas autori-
dades administrativas ou judiciais competentes.
b) acarretarão a aplicação de multa diária até a cessação das apresentações, mas 
não podem ser interrompidas ou suspensas em prejuízo de espectadores que já 
tiverem adquirido ingressos.
c) só acarretam sanção civil, no caso de reincidência do infrator.
d) deverão ser imediatamente suspensas ou interrompidas pela autoridade judicial 
competente.
e) configuram infração passível apenas de indenização por dano moral, se o infra-
tor repassar os ganhos obtidos para os respectivos autores.
Letra d.
Conforme artigo 105 da Lei n. 9.610/98 (Lei de Direitos Autorais):
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Ernilson Rodrigues - 02093157250, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
36 de 53www.grancursosonline.com.br
DIREITO CIVIL
Leis Civis Especiais
Prof. Dicler Forestieri 
Art. 105. A transmissão e a retransmissão, por qualquer meio ou processo, e a co-
municação ao público de obras artísticas, literárias e científicas, de interpretações e 
de fonogramas, realizadas mediante violação aos direitos de seus titulares, deverão 
ser imediatamente suspensas ou interrompidas pela autoridade judicial competente, 
sem prejuízo da multa diária pelo descumprimento e das demais indenizações cabíveis, 
independentemente das sanções penais aplicáveis; caso se comprove que o infrator é 
reincidente na violação aos direitos dos titulares de direitos de autor e conexos, o valor 
da multa poderá ser aumentado até o dobro.
Questão 23 (CONSULPLAN/TRF 2ª REGIÃO/ANALISTA JUDICIÁRIO/2017) Pela le-
gislação brasileira, o criador de toda obra intelectual deve ser recompensado pelo 
uso dessa produção. De acordo com o art. 22, da Lei n. 9.610, de 19 de fevereiro 
de 1998, os direitos do autor sobre a obra que criou classificam-se em
a) civis e financeiros.
b) morais e patrimoniais.
c) intelectuaise imateriais.
d) irrenunciáveis e inalienáveis.
Letra b.
A questão tem como fundamento o art. 22 da Lei n. 9.610/1998:
Art. 22. Pertencem ao autor os direitos morais e patrimoniais sobre a obra que criou.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Ernilson Rodrigues - 02093157250, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
37 de 53www.grancursosonline.com.br
DIREITO CIVIL
Leis Civis Especiais
Prof. Dicler Forestieri 
QUESTÕES COMENTADAS EM AULA
Questão 1 (FGV/OAB/EXAME DE ORDEM UNIFICADO/2017) Matheus, empresário 
individual, pretende alugar um imóvel para instalar seu estabelecimento e nele lo-
calizar seu ponto empresarial. Antes de celebrar o contrato, ele procura você para, 
como advogado(a), informar-lhe sobre aspectos concernentes à locação não resi-
dencial.
Sobre a locação não residencial, assinale a afirmativa correta.
a) Na ação de despejo que tiver por fundamento exclusivo o término do prazo con-
tratual, tendo sido proposta a ação em até 30 dias do cumprimento de notificação 
ao locatário comunicando o intento de retomada, será concedida liminar para deso-
cupação em quinze dias, ouvida a parte contrária e se prestada caução pelo autor 
no valor equivalente a dois meses de aluguel.
b) Na locação não residencial de imóvel urbano, na qual o locador procede à prévia 
aquisição do imóvel especificado pelo pretendente à locação, a fim de que seja a 
este locado por prazo determinado, poderá ser convencionado no contrato a re-
núncia ao direito de revisão do valor dos aluguéis durante o prazo de vigência do 
contrato.
c) Nas locações de espaço em shopping centers, o locador poderá recusar a reno-
vação do contrato pleiteada pelo locatário se o imóvel vier a ser utilizado pelo loca-
dor, que não poderá ser destinado ao uso no mesmo ramo da atividade do locatário.
d) Nas locações por prazo determinado de imóveis utilizados por estabelecimen-
tos de ensino autorizados e fiscalizados pelo Poder Público, o contrato poderá ser 
rescindido por denúncia do locador, a qualquer tempo, independentemente de no-
tificação ou aviso.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Ernilson Rodrigues - 02093157250, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
38 de 53www.grancursosonline.com.br
DIREITO CIVIL
Leis Civis Especiais
Prof. Dicler Forestieri 
Questão 2 (FGV/OAB/EXAME DE ORDEM UNIFICADO/2017) Caio, locador, cele-
brou com Marcos, locatário, contrato de locação predial urbana pelo período de 30 
meses, sendo o instrumento averbado junto à matrícula do imóvel no RGI. Con-
tudo, após seis meses do início da vigência do contrato, Caio resolveu se mudar 
para Portugal e colocou o bem à venda, anunciando-o no jornal pelo valor de R$ 
500.000,00. Marcos tomou conhecimento do fato pelo anúncio e entrou em contato 
por telefone com Caio, afirmando estar interessado na aquisição do bem e que es-
taria disposto a pagar o preço anunciado. Caio, porém, disse que a venda do bem 
imóvel já tinha sido realizada pelo mesmo preço a Alexandre. Além disso, o adqui-
rente do bem, Alexandre, iria denunciar o contrato de locação e Marcos teria que 
desocupar o imóvel em 90 dias.
Acerca dos fatos narrados, assinale a afirmativa correta.
a) Marcos, tendo sido preterido na alienação do bem, poderá depositar o preço 
pago e as demais despesas do ato e haver para si a propriedade do imóvel.
b) Marcos não tem direito de preferência na aquisição do imóvel, pois a locação é 
por prazo determinado.
c) Marcos somente poderia exercer direito de preferência na aquisição do imóvel 
se fizesse oferta superior à de Alexandre.
d) Marcos, tendo sido preterido na alienação do bem, poderá reclamar de Alexan-
dre, adquirente, perdas e danos, e poderá permanecer no imóvel durante toda a 
vigência do contrato, mesmo se Alexandre denunciar o contrato de locação.
Questão 3 (FGV/OAB/EXAME DE ORDEM UNIFICADO/2015) Ludmila é proprietá-
ria de imóvel residencial locado a Renato por mais de três anos, não chegando a 
um acordo para fixação do valor do aluguel no momento do seu reajuste. Diante 
do impasse quanto ao valor, Renato ajuizou ação revisional de aluguel sem pedido 
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Ernilson Rodrigues - 02093157250, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
39 de 53www.grancursosonline.com.br
DIREITO CIVIL
Leis Civis Especiais
Prof. Dicler Forestieri 
de fixação de aluguel provisório, atendendo a todos os requisitos da petição inicial, 
bem como colacionando documentação consistente em vários laudos de corretores 
de imóveis atestando qual seria o novo valor de mercado pretendido para o aluguel 
mensal. Citada, Ludmila respondeu apresentando contestação, colacionando vários 
laudos de corretores de imóveis atestando que o valor de mercado seria duas vezes 
superior ao indicado por Renato em sua petição inicial.
Acerca da ação revisional de aluguel, assinale a afirmativa correta.
a) Diante do impasse contratual, tanto Ludmila quanto Renato têm legitimidade 
para ajuizamento da ação revisional de aluguel.
b) O valor fixado pela sentença proferida na ação revisional ajuizada por Renato 
não produzirá retroativos à citação.
c) Na ação revisional de aluguel ajuizada por Renato, é dado ao magistrado li-
minarmente fixar alugueres provisórios de ofício, quando fornecidos pelas partes 
elementos suficientes.
d) No caso narrado, a fixação de alugueres provisórios pelo magistrado não pode 
ser objeto de pedido de revisão por Ludmila, em nenhuma hipótese, antes da au-
diência de conciliação.
Questão 4 (FGV/OAB/EXAME DE ORDEM UNIFICADO/2015) João Henrique residia 
com sua companheira Natália em imóvel alugado a ele por Frederico pelo prazo 
certo de trinta meses, tendo como fiador Waldemar, pai de João Henrique. A união 
do casal, porém, chegou ao fim, de forma que João Henrique deixou o lar quando 
faltavam seis meses para o fim do prazo da locação. O locador e o fiador foram co-
municados a respeito da saída de João Henrique do imóvel.
Sobre o caso apresentado, assinale a afirmativa correta.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Ernilson Rodrigues - 02093157250, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
40 de 53www.grancursosonline.com.br
DIREITO CIVIL
Leis Civis Especiais
Prof. Dicler Forestieri 
a) Como o locatário era João Henrique, sua saída do imóvel implica a extinção do 
contrato de locação, podendo Frederico exigir, imediatamente, que Natália o desocupe.
b) Como João Henrique era o locatário, sua saída permite que Natália continue 
residindo no imóvel apenas até o término do prazo contratual, momento em que o 
contrato se extingue, sem possibilidade de renovação, salvo nova convenção entre 
Natália e Frederico.
c) Com a saída do locatário do imóvel, a locação prossegue automaticamente ten-
do Natália como locatária, porém a fiança prestada por Waldemar caduca, permi-
tindo a Frederico exigir de Natália o oferecimento de nova garantia, sob pena de 
resolução do contrato.
d) Com a saída do locatário, a locação prossegue com Natália, permitido a Wal-
demar exonerar-se da fiança em até trinta dias da data em que for cientificado da 
saída do seu filho do imóvel; ainda assim, a exoneração

Outros materiais