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Farmacologia do Sistema Nervoso Autônomo

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MIRIÃ ORTEGA . 1 
 
BBPM III FARMACOLOGIA 
Farmacologia do Sistema Nervoso Autônomo 
 
 
 
MIRIÃ ORTEGA . 2 
 
BBPM III FARMACOLOGIA 
ETAPAS BÁSICAS QUE ENVOLVE A NEUROTRANSMISSÃO 
• Captação de percursores 
• Síntese de transmissores 
• Transporta vesicular 
• Liberação dos transmissores 
• Ação dos transmissores 
• Degradação dos transmissores 
• Recaptação dos transmissores 
DIVISÃO PARASSIMPÁTICA 
-Condição de repouso: movimento do bolo alimentar; secreção glandular; diminuição da frequencia cardíaca e PA; 
broncoconstrição 
-Essas ações são desencadeadas principalmente por meio da ação de neurotransmissores em receptores específicos 
RECEPTORES COLINÉRGICOS MUSCARÍNICOS 
-5 subtipos: M1; M2; M3; M4; M5 
-Os subtipos M1; M3 e M5 são ligados a uma proteína Gq (excitatória) → está relacionado com uma fosfolipase C e 
uma consequente aumento na concentração de cálcio 
-Os subtipos M2; M4 são ligados a uma proteína G inibitória → inibem a adenilato ciclase= reduz AMP cíclico e 
estimula canais de potássio (hiperpolarização) e reduz a abertura de canais de cálcio 
A ação e efeito fisiológico da acetil colina depende muito da distribuição tecidual dos receptores 
♦ No sistema cardiovascular: 
-Predomínio dos M2 → reduz entrada do cálcio → 
responsável pela inibição colinérgica: efeito inotrópico 
negativo (redução da força de contração) 
-efeito cronotrópico negativo: redução da FC 
-Efeito dromotrópico negativo: diminuição da 
condução atrioventricular 
♦ No sistema respiratório 
-Subtipo M3→ aumento da concentração de cálcio 
intracelular → efeito excitatório 
-Broncocontrição: contração da musculatura lisa 
-Aumento da secreções tranqueobrônquicas 
♦ No sistema urinário 
-Também há a atuação do subtipo M3 → excitatório 
-Aumenta a contração do musculo detrusor da bexiga: 
aumento do peristaltismo do ureter 
♦ Sistema digestório 
-Também subtipo M3 
-Aumenta amplitude das contrações e aumenta as 
secreções gástricas e intestinais 
-O receptor M1 também tem um papel importante 
nas secreções gástricas 
♦ SECREÇÕES 
-Com M3 há um aumento de secreções glandulares: 
lacrimal; sudorípara; salivar e nasofaríngea 
♦ OLHO 
-Contração do musculo esfíncter da pupila → causa a 
miose 
-Contrações do musculo ciliar → permite uma 
acomodação da visão para perto 
-Tudo isso dependente de M3 
LOCAIS DE AÇÃO PARA FÁRMACOS NA TRANSMISSÃO COLINÉRGICA 
• Vesamicol: é um fármaco que pode inibir o transporte da acetilCoA 
• Toxina botulínica: impede a exocitose das vesículas pré-sinápticas contendo acetilCoA 
-isso deve-se pois ela atua aumentando a degradação de proteínas importantes para a exocitose 
• Tubocurarina: bloqueia receptores nicotínicos pós-sinapticos 
-é um agente bloqueador não despolarizante 
• Hemicolinio: inibe a entrada do precursor da acetil-CoA 
• Fármacos anticolinesterásicos: inibem a acetilcolinesterase (enzima que degrada a acetil colina 
-A acetilcolina é um ligante endógeno dos receptores colinérgicos → ela se liga ao receptor e ativa → efeitos 
fisiológicos da Acetil-CoA 
Uso de agentes colinérgicos e anticolinérgicos na prática clínica 
 
 
MIRIÃ ORTEGA . 3 
 
BBPM III FARMACOLOGIA 
 
A. AGONISTA – se liga ao receptor 
-eles imitam a acetilcolina → o efeito final são ações semelhantes 
-a maioria dos fármacos agonistas colinérgicos não são seletivos= atingem tanto os receptores muscarínicos quanto 
os nicotínicos 
AGONISTAS DOS RECEPTORES NICOTÍNICOS 
-estão na junção neuromuscular 
-quando acetilcolina é liberada → se liga a esse receptor → indução de contração muscular 
♦ A succinilcolina é um fármaco que promove um efeito de bloqueio despolarizante → indução de paralisia 
em cirurgias 
♦ Esse fármaco é resistente a acetilcolinesterase (enzima que degrada a acetilCo) 
♦ Succinilcolina é estruturalmente semelhante a acetilCo (agonista) 
♦ a succinilcolina fica ligado no receptor nicotínico → isso faz um processo de excitação causada pela 
despolarização da membrana→ logo em seguida, os canais de sódio regulados por voltagem são inativados 
a persistência do fármaco ligado ao receptor nicotínico faz com que esses receptores sofram um processo de 
dessensibilização → tem como resposta final a paralisia flácida 
♦ ela possui uma curta duração: pois se usada em longa duração ela pode causar um desequilíbrio 
hidroeletrolítico principalmente relacionado ao efluxo de potássio → potencialmente fatal 
 
AGONISTAS MUSCARÍNICOS 
♦ ESTÉRES DA COLINA: acetilcolina; metacolina; carbacol; betanecol 
-estruturalmente semelhantes a acetilCo 
-a diferença é que eles tem algumas modificação que os tornam mais resistentes a acetilcolinesterase e 
 
 
MIRIÃ ORTEGA . 4 
 
BBPM III FARMACOLOGIA 
melhorar a seletividade 
-são utilizados para diagnósticos da asma e como mióticos 
♦ ALCALÓIDES NATURAIS: muscarila e pilocarpina 
-pilocarpia: Pouco uso farmacológico → sialogogo (aumento de secreção) e miótico → usado no tratamento 
de xerostomia 
 
• A contração do musculo liso esfinctérico → leva a miose → redução da pressão intraocular 
 
• Efeitos adversos: diaforese, diarreia, cólicas intestinais, náuseas/vômitos, dificuldade de acomodação visual 
e hipotensão 
 
B. ANTAGONISTA – liga no receptor 
-NÃO ativa o receptor → bloqueia o efeito da acetilCo→ reduz os efeitos parassimpáticos 
-São antagonistas competitivos reversíveis 
-Efeitos opostos → mais ligado aos efeitos do sistema nervoso simpático 
ANTAGONISTAS MUSCARÍNICOS 
• ALCALÓIDES NATURAIS: seletivos para receptores muscarínicos 
-ex: atropina 
-São lipossolúveis: boa absorção no TGI e são capazes de atravessas a barreira hematoencefálica → efeitos 
no SNC 
• DERIVADOS SINTÉTICOS: também possuem efeitos significativos em receptores nicotínicos 
-ex: pirenzepina; tropicamida 
EFEITOS FARMACOLÓGICOS 
• O efeito de inibição do coração é bloqueado → taquicardia → usado para controle da frequencia cardíaca 
em situações de bradicardia sinusal (cirurgias) 
• Bloqueio da broncocontrição → efeito de broncodilatação → diminuição de secreções traqueobrônquicas → 
tratamento da asma e DPOC 
Tiotrópio e Ipratrópio: fármacos usados na asma e DPOC 
 
 
MIRIÃ ORTEGA . 5 
 
BBPM III FARMACOLOGIA 
• No olho, o fármaco antagonista, ao invés de miose, tem-
se a dilatação da pupila (midríase) 
-relaxamento do musculo ciliar – cicloplegia 
-ex: tropicamida e ciclopentolato 
• No sistema digestório: redução do tônus vagal; redução 
da amplitude e frequência das contrações peristálticas 
-usado como antiespasmódicos 
-metilescopolamina e glicopirrolato 
-diminui as secreções gástricas → tratamento da úlcera 
péptica: metilescopolamina e pirenzepina 
• No sistema urinário: principalmente em receptores 
muscarínicos M3 → relaxamento da musculo detrusor da bexiga 
-Tratamento da síndrome da bexiga hiperativa e tratamento da incontinência urinária 
-Ex: oxibutina e propantelina 
• No sistema nervoso central: 
-ESCOPOLAMINA: usada na cinetose → quando usada em adesivo transdérmico → maior duração (absorção 
mais lenta) → impedindo que ocorram rápidas elevações das concentrações plasmáticas 
-ATROPINA: efeito mais excitatório quando usada em altas doses → pode ocasionar inquietação e 
desorientação 
• Contraindicados em pacientes com glaucoma 
• Risco de morbidade e comprometimento funcional na população geriátrica 
ANTAGONISTAS NICOTÍNICOS 
• Produzem bloqueio neuromuscular não-
despolarizante (competitivo) em cirurgias 
• Antagonismo da acetilcolina: impedem a 
despolarização das células musculares → 
paralisia motora e também podem promover 
bloqueio ganglionar 
• inicialmente: paralisia dos músculos 
intrínsecos dos olhos; m. pequenos da face; 
dos membros; faringe e por fim o respiratório 
• o bloqueio ganglionar simpático pode causar 
uma queda da pressão arterial 
• São de maioria intravenosa; metabolizados 
pelofígado e excretados na urina 
• Paralisia flácida: usados para promover 
relaxamento em cirurgia ou pacientes na UTI 
que podem ter espasmos musculares 
• Duração de ação dos fármacos: 
-AÇÃO LONGA: d-tubocurarina e pancurônio 
-AÇÃO INTERMEDIÁRIA: vecurônio e 
rocurônio 
-AÇÃO CURTA: mivacúrio 
AGENTES ANTICOLINESTERÁSICOS 
- inibe a acetilcolinesterase → diminui a degradação 
da acetilCo→ aumento da concentração de Ach na 
fenda 
• Ação curta: edrofônio 
-Se liga a enzima de uma maneira fraca e 
reversível → quando se desliga da enzima ela 
volta a funcionar normalmente 
-Usado para diagnóstico a miastenia gravis 
• Ação intermediária: neostigmina e 
fiostigmina 
-Se liga covalentemente com a enzima → a 
recuperação da enzima é mais lenta 
• Irreversíveis: organofosforados e ecotiopato 
-necessario síntese de novas enzimas para 
que a enzima volte a atuar 
A. Edrofônio 
-aumenta a ACh na fenda sináptica → leva a um 
aumento na força muscular e melhora dos sintomas 
da miastenia gravis 
-altas doses do fármaco: muita acetilcolina na fenda 
→ pode causar um bloqueio despolarizante 
- se a acetilcolina aumentada piorar a dor muscular → 
significa que essa fraqueza é de um bloqueio 
despolarizante 
-se a fraqueza muscular é de uma doença na junção 
neuromuscular isso significa que o aumento de ACh 
vai melhorar a dor 
 
 
MIRIÃ ORTEGA . 6 
 
BBPM III FARMACOLOGIA 
→ Doença de Alzheimer: atraso da progressão da 
doença 
-Melhora da função cognitiva 
-Melhora da condução colinérgica 
-Aumento de permanência da Ach na fenda sináptica 
B. Neostigmina, fisostigmina: 
-usos clínicos: glaucoma, miastemia gravis 
-Efeitos colaterais: sudorese, bradicardia e 
piora da asma 
C. Organofosforados: ecotiopato 
-Usos clínicos: glaucoma (gotas oftálmicas) 
D. Organofosforados 
Risco de intoxicação (defensivos agrícolas) 
-Efeitos estimulantes cardíacos, paralisantes 
musculares e efeitos muscarínicos 
DIVISÃO SIMPÁTICA 
-Varicosidades: ramificações dos neurônios adrenérgicos → nesses locais há o transporte de precursores de 
noradrenalina (tirosina) 
-DOPA → DOPAMINA → captada pela vesícula e ali dentro é convertida em noradrenalina → liberação da nora → 
interação com receptores adrenérgicos 
-a noradrenalina pode ser recaptada de volta a varicosidade → pode ser degradada ou ser novamente recaptada 
pela vesícula e ser usada posteriormente 
 
• α1-adrenérgico → Gq → músculo liso 
vascular, TGI, genitourinário, próstata e outras 
células 
-esse receptor promove a contração da 
musculatura lisa dos vasos 
-seu bloqueio tem um efeito anti-hipertenção 
• α2-adrenérgico → Gi → autorreceptores → 
reduzem liberação de NA 
-efeito modulatório na liberação de NORA → 
reduzem o efluxo simpático (liberação de NA) 
e também a PA 
• β1-adrenérgico → Gs → coração e rins 
-efeito estimulatorio → aumenta a FC 
• β2-adrenérgico → Gs → músculo liso, fígado e 
músculo esquelético 
-promove um relaxamento do musculo liso 
 
ALVOS FARMACOLÓGICOS 
• Receptores adrenérgicos: agonistas e antagonistas 
• Transportadores de monoaminas: síntese, armazenamento e recaptura 
• Enzimas metabolizadoras: degradação de monoaminas 
 
 
 
 
MIRIÃ ORTEGA . 7 
 
BBPM III FARMACOLOGIA 
1. SIMPATICOMIMÉTICOS INDIRETOS 
- São fármacos que imitam os efeitos do SNA simpático → imitam os efeitos do sistema nervoso autônomo simpático 
sobre os sistemas orgânicos: acelerar os batimentos cardíacos; dilatar as passagens dos brônquios; diminuir a 
motilidade do intestino grosso; constringir vasos sanguíneos; aumentar o peristaltismo do esôfago; causar 
a dilatação da pupila, piloereção e transpiração; além de aumentar a pressão sanguínea. 
-Simpaticomiméticos: fármacos que imitam os efeitos do simpático 
-Indiretos: pois esses fármacos não afetam diretamente o receptor → atuam no processo de armazenamento de 
NORA 
-Entra dentro da vesícula de armazenamento → desloca a NORA da vesícula e é transportada par fora da célula pelo 
TNE (transportador específico da NORA): 
♦ Efeito agudo: liberação de NORA que causa 
ativação do sistema simpático 
-Efeito inicial 
♦ Efeito crônico: a medida que a NORA vai 
sendo metabolizada há uma depleção desse 
neurotransmissor → acarreta em uma 
redução da ativação simpática 
SIMPATICOMIMÉTICOS AGONISTAS 
-NA se liga ao receptor adrenérgico → ativa o receptor → efeitos biológicos da NA: aumento da FC, vasoconstrição e 
broncodilatação 
-O fármaco agonista provoca efeitos semelhantes 
• AÇÕES DO SNA NA FUNÇÃO CARDIOVASCULAR 
a) Liberação de NA 
b) Liga-se ao receptor beta-1 adrenérgico no coração 
-EFEITO: aumente na frequência cardíaco, aumento de força de contração cardíaca → esses fatores levam ao 
aumento do débito cardíaco 
-o aumento da frequência cardíaca se dá pelo aumento da automaticidade cardíaca 
-NA MUSCULATURA LISA DOS VASOS: efeito vasoconstritor 
-o efeito vasoconstritor + aumento do débito cardíaco = aumento da pressão arterial 
• AGONISTAS ALFA-1 – ADRENÉRGICOS 
-Quando receptor α-1 é estimulado – há 
vasoconstrição 
Ao usar um fármaco agonistas → ex: norepinefrina 
→ativação do receptor α-1→ vasoconstrição → 
aumento da resistência vascular (RPT- resistência 
periférica total) →consequente aumento da PA 
-O uso terapêutico está associado ao aumento da PA 
→ usado em estados hipotensivos ou manutenção da 
PA 
-FENILEFRINA: promove a vasoconstrição das 
arteríolas dilatadas dentro da mucosa nasal → 
reduzem a congestão nasal → usado para redução da 
congestão nasal 
-METOXAMINA: aplicação limitada ao choque (estado 
hipotensivo) 
-A NORA tem um intenso efeito vasoconstritor → 
pode causar lesão tecidual → não usada por injeção 
local 
-A adrenalina tem uma vasoconstrição menos 
intensa → pode ser usada localmente para reduzir 
sangramentos superficiais; além de prolongar o 
tempo de anestésicos locais 
Essa diferença ocorre da afinidade pelos receptores 
• AGONISTAS ALFA-2 – ADRENÉRGICOS → SIMPATOLÍTICOS CENTRAIS 
-Atuam nos receptores α-2 adrenérgicos → são receptores inibitórios 
-reduzem a liberação de NA → reduzem o sistema simpático 
-EFEITOS: diminui a frequência e débito cardíacos e resistência periférica (RPT) → diminui a pressão arterial 
-CLONIDINA: interrupção abrupta → crise hipertensiva potencialmente fatal 
-METILDOPA: preferível na gestação 
 
 
MIRIÃ ORTEGA . 8 
 
BBPM III FARMACOLOGIA 
-SIMPATOLÍTICOS: fármaco que tem efeitos opostos ao de ativação do simpático (reduzem a ativação) 
• AGONISTAS BETA-1 ADRENÉRGICOS 
-Aumento da força de contração do coração: efeito inotrópico positivo 
-Quando são ativados podem aumentar a automaticidade cardíaca aumentando a FC 
-DOBUTAMINA: se comporta como um agonista beta-1 seletivo → efeito principal de aumentar a força de contração 
→ uso clínico em insuficiência cardíaca grave → promove uma melhora do desempenho global cardíaco 
• AGONISTAS BETA-2 – ADRENÉRGICOS 
-Fármacos que se ligam no receptor e o ativam → relaxamento do musculo liso brônquico → broncodilatação → 
farmacoterapia da asma 
♦ TOXICIDADE DOS SIMPATOMIMÉTICOS 
-é uma extensão dos seus efeitos farmacológicos → isquemia e insuficiência cardíacas por elevações acentuadas da 
pressão arterial → aumento do trabalho cardíaco 
-Podem causar arritmias cardíacas e lesão miocárdica → taquicardia sinusal 
Cautela na administração à pacientes idosos e com corionariopatia 
Monitoramento da PA quando administrados via parenteral 
A. ADRENALINA: potente em receptores alfa e 
beta→ vasoconstritora e estimulante cardíaco 
B. NORADRENALINA: potente em receptores 
alfa-1 e beta-1, mas pouco potente em 
receptores beta-2 
C. ISOPROTERENOL: potente em receptores 
beta, mas pouca ação em receptores alfa 
D. DOBUTAMINA: beta-1 seletiva 
E. FENILEFRINA: agonista alfa puro 
F. METOXAMINA: agonista alfa1 de ação direta 
G. EFEDRINA: agonista beta 
H.MIDODRINA: pró-fármaco → agonista seletivo 
alfa1 
I. ANFETAMINA: age no SNC → estimulante do 
humor e do estado de vigília 
Depressor do apetite 
FÁRMACOS SIMPATOLÍTICOS 
-Produzem efeitos opostos aos efeitos da ativação do sistema nervoso autônomo simpático → são antagonistas da 
noradrenalina → bloqueadores 
-Se ligam aos receptores alfa e beta e não o ativam → são fármacos antagonistas 
♦ Antagonistas alfa não-seletivo→ 
fenoxibenzamina, fentolamina 
♦ Antagonistas alfa-1 seletivos → prazosina, 
doxazosina, terazosina 
 
♦ Antagonistas alfa-2 seletivos → ioimbina, 
idazoxano 
 
i. SIMPATOLÍTICOS ALFA-1 BLOQUEADORES 
-alfa-1 faz vasoconstrição → ao se usar um antagonista, não há esse efeito → aumenta a resistência periférica → 
redução da PA → um dos efeito colaterais é hipotensão postural e taquicardia reflexa 
-Uso na hipertensão crônica → pois reduzindo a RPT há uma redução da PA 
ii. SIMPATOLÍTICOS BETA-BLOQUEADORES 
-A ativação de beta-1 causa aumento da força e frequência cardíaca → seu bloqueio não permite esses efeitos → 
menor força de contração cardíaca que pode ou não diminuir a FC 
-A ativação de beta-2 quando ativado faz broncodilatação → seu bloqueio há a broncoconstrição 
Esses fármacos tem uma importância clínica da seletividade 
• Antagonistas não-seletivos: propranolol, nadolol, timolol 
• Antagonistas beta-1 seletivos: metoprolol, atenolol, acebutolol, esmolol, celiprolol, betaxolol e bisoprolol 
 
 
MIRIÃ ORTEGA . 9 
 
BBPM III FARMACOLOGIA 
• Antagonistas alfa e beta não-seletivos: carvedilol e labetalol 
• Agonistas parciais: pindolol, acebutolol, carteolol e pembutolol 
USO CLÍNICO 
• Hipertensão: efeitos inotrópicos e cronotrópicos negativos = redução do débito cardíaco e redução da PA 
-Associado a um diurético ou vasodilatador 
• Cardiopatia isquêmica: pelos seus efeitos inotrópicos e cronotrópicos negativos → reduzem o trabalho 
cardíaco → redução da demanda de oxigênio 
-Reduzem a frequência de episódios de angina → melhora a tolerância ao exercícios 
• Arritmias cardíacas: efeito inotrópico negativo → aumento do período refratário no nodo AV 
-Reduzem os batimentos ectópicos 
• Antagonistas beta-2 não possuem uso clínico

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