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Sophia Cruz Articulações Duas estruturas que se articulam, com ou sem movimento. Algumas sem movimento (lâminas epifisárias) e outras com mobilidade livre (ombro). É um tipo de tecido conjuntivo que tem consistência rígida, porém apresenta certa flexibilidade. As cartilagens não possuem vasos sanguíneos, vasos linfáticos ou nervos, sendo classificada então como um tipo de tecido avascular, a sua nutrição acontece através dos vasos sanguíneos dos tecidos conjuntivos adjacentes, através de difusão. Estas características são importantes quando observamos porque a cartilagem tem uma lenta capacidade de cicatrização, regeneração e não pegam anestesia. A cartilagem também chamada de tecido cartilaginoso é um tipo de tecido conjuntivo fibroso especializado, que contém numerosas fibras de colágeno embebido numa matriz rígida de condrina (complexo proteína- carboidrato). Tipos de cartilagem: Sua classificação é analisada de acordo com o tipo e a quantidade de fibras presentes, sendo: Cartilagem Hialina Os principais locais onde a cartilagem hialina é encontrada no organismo adulto são: fossas nasais, traqueia e brônquios, extremidade ventral das costelas e recobrindo a superfície dos ossos longos. Cartilagem elástica Esse tipo é encontrado no aparelho auditivo, formando o pavilhão externo da orelha, na laringe e na válvula epiglote. Cartilagem fibrosa Esse tipo é normalmente encontrado formando os discos intervertebrais entre as vértebras da coluna, amortecendo os choques mecânicos e conferindo flexibilidade motora ao organismo. Classificação das articulações: Fibrosas (Sinartrose): Tecido fibroso com rigidez sem mobilidade que se dividem em: sutura e gonfose (fibras são muito curtas e permitem pouco ou nenhum movimento.) e sindesmose. (fibras são longas e serve para conectar os ossos firmemente e os ossos possuem maior mobilidade). Cartilaginosa (Anfiartrose): cartilagem fibrosa (fibrocartilagem) ou cartilagem hialina; podem apresentar um grau reduzido de movimento (semimóveis) São subdivididas em: Sincondrose (cartilagem hialina, muitas são temporárias sendo substituídas por osso, mas as cartilagens costais das 10 primeiras costelas são permanentes) e Sínfise ou secundária. (os dois ossos estão unidos por um disco fibrocartilaginoso, sendo essa a característica distintiva da sínfise / Sínfise púbica e discos intervertebrais cobertos com cartilagem hialina). Sinoviais (Diartrose): possui movimentos nas articulações, possuem um líquido sinovial que preenche a cavidade articular. Executam movimentos amplos, e são denominadas de junturas móveis. Ex: ombro, cotovelo, joelho, pulso etc. Sophia Cruz Capsula articular: É uma membrana conjuntiva que envolve as articulações sinoviais como um manguito. Apresenta-se com duas camadas: a membrana fibrosa (externa) e a membrana sinovial (interna). Ligamentos e cápsula articular tem por finalidade manter a união entre os ossos, mas além disso, limitam a amplitude dos movimentos considerados normais. A Membrana Fibrosa (capsula fibrosa) é mais resistente e pode estar reforçada, em alguns pontos por feixes também fibrosos (ligamentos capsulares) destinados a aumentar sua resistência. Existem ligamentos independentes da cápsula articular denominados ligamentos extra-capsulares ou acessórios e em algumas, como na articulação do joelho, aparecem também ligamentos intra-articulares. A Membrana Sinovial forma um saco fechado, denominado cavidade sinovial. É abundantemente vascularizada e inervada sendo encarregada da produção de líquido sinovial. Discute-se que a sinóvia é uma verdadeira secreção do sangue, mas é certo que contém ácido hialurônico que lhe confere a viscosidade necessária à sua função lubrificadora. (Para se ter menos atrito, menos gasto de energia, gerar movimentos mais harmônicos, evitando desgastes, como acontece na artrose). Discos e meniscos: Em várias articulações sinoviais encontram-se formações fibrocartilagíneas, os discos (encontramos nas articulações esternoclavicular e ATM) e meniscos intra-articulares (com sua característica em forma de meia lua, são encontrados na articulação do joelho) de função discutida: serviriam a melhor adaptação das superfícies que se articulam (tornando-as congruentes) ou seriam estruturas amortecedoras. Tipos de movimentos: Deslizamento Abdução Adução Elevação Depressão Dorsiflexão Flexão Plantar Protração Retrusão Flexão: diminui o ângulo entre ele e o osso adjacente. Extensão: aumento do ângulo entre os ossos articulados. Hiperextensão: aumento o ângulo, além da posição normal. Circundução: É o movimento rotatório em torno de um eixo, em sequência combinada de flexão, abdução, extensão e adução. Rotação: É o movimento de um osso ao redor de um eixo central, sem nenhum deslocamento do eixo. A rotação pode ser rotação medial ou interna, ou, rotação lateral ou externa. Supinação: O termo descreve a rotação do antebraço para fora, fazendo com que a palma da mão fique para cima. Pronação: Rotação do antebraço para dentro, fazendo com que a palma da mão fique para baixo. Inversão: Ocorre no pé, com o movimento da planta fique voltada para dentro. OBS.: o rádio que gira ao redor da ulna OBS.: Fratura: quebra o osso Luxação: é quando se perde a congruência articular. Sophia Cruz Eversão: Ocorre no pé, com a planta voltada para fora. Classificação das articulações sinoviais: Plana: Movimento: qualquer direção (deslizamento), sendo limitado somente pelos ligamentos ou processos ósseos (cápsulas articulares firmes) Ex: processos articulares das vértebras, ossos do carpo e tarso e patela. Gínglimo ou dobradiça: Possui cápsula fina e frouxa (permitir o movimento) ligamentos colaterais fortes (estabilidade). Movimento: dobradiça, uniaxiais (flexão e extensão) do cotovelo e dos dedos. Trocoidea ou pivô: Movimento: cilindro, rotação uniaxial ao redor de um eixo Ex: rotação das vértebras cervicais (articulação atlanto axial) e articulação do cotovelo. Selar Superfície convexa se assemelha a uma sela. Movimento: Biaxiais (flexoextensão + abdução e adução; circundução) Ex: A única verdadeira do corpo é a articulação carpometacárpica do polegar. Condilar ou elipsóide: Movimento: flexão e extensão, adução e abdução e circundução, ou seja, todos os movimentos articulares, menos rotação axial permitindo movimento em dois planos (Biaxiais) Ex: articulação metacarpofalangeanas e metatarsofalangeanas. Esferoidea ou enartrose: São formadas por uma cabeça esférica de um osso contrapondo-se a uma cavidade em forma de taça. Movimento: triaxiais (mov em vários planos e eixos) Ex.: ombro e quadril Sophia Cruz Classificação funcional das articulações sinoviais: MONO-AXIAL: Quando executa apenas um eixo e dois movimentos. Ex: Cotovelo. BI-AXIAL: Quando executa dois eixos e quatro movimento. Ex: Punho. TRI-AXIAL: Quando executa três ou mais eixos e seis ou mais movimentos. Ex: Junturas do ombro, punho, pé, quadril etc. Importância clínica: Reumatismo: dor nos ossos, articulações, tendões, ligamentos ou músculos. Artrite: é um termo geral para mais de 100 doenças inflamatórias articulares. Consiste na inflamação da articulação. Poderá ter origem em doenças sistêmicas (Ex: Doença reumática) ou ser resultante de traumas repetitivos da articulação. A forma mais comum de artrite é a osteoartrite (OA), que ocorre em diferentes graus em muitas pessoas e que resulta dos anos de uso e desgaste das articulações. Artrite reumatoide (AR): doença imune articular muito severa causada por um anticorpo chamado fator reumatoide que danifica as membranas sinoviais. Artrose: é a fibrose da articulação, levando ao “endurecimento” dos movimentos. A artrite repetitiva poderá levar a artrose.Sophia Cruz Membros superiores: Cíngulo do membro superior: - Articulações acrômio-clavicular, esterno- clavicular e glenoumeral (ombro). - Geralmente se movem ao mesmo tempo (mobilidade da escápula é essencial para o mov livre do MS). Articulação esterno-clavicular: - Única entre o MS e o esqueleto axial (forte e estável) dividida pelo disco articular em 2 compartimentos (fixado aos ligamentos esternoclaviculares anterior e posterior e lig interclavicular). - Articulação sinovial selar, mas funciona como esferóidea e articula-se com o manúbrio do esterno e 1ᵃ cartilagem costal - Movimento: pode ser movimentada anterior e posteriormente Ligamentos esternoclaviculares anterior e posterior: reforçam a cápsula articular (ant e post) Ligamento interclavicular: fortalece a cápsula superiormente Ligamento costoclavicular: fixa a face inferior da extremidade esternal da clavícula a primeira costela, limitando a elevação do cíngulo. - Vascularização: artéria torácica interna e supraescapular - Inervação: ramos do n supraclavicular medial e do n para o m subclávio. Articulação acrômioclavicular: Articulação sinovial plana - Movimento: Acrômio gira sobre a clavícula Ligamento acromioclavicular: fortalece a articulação superiormente Ligamento coracoclavicular: conóide (forma de cone) e trapezóide (mais largo) - Vascularização: artéria supraescapular e toracoacromial - Inervação: n peitoral lateral, n axilar e n supraclavicular lateral cutâneo - Faces articulares são cobertas por fibrocartilagens e separadas por um disco articular (menisco), tem uma cápsula articular fraca (p/ permitir o mov) reforçada superiormente pelas fibras do trapézio - Sophia Cruz Articulação do ombro (glenoumeral): - Articulação mais móvel do corpo (multiaxial) - Articulação sinovial tipo esferóidea - Vascularização: artéria circunflexas umerais anterior e posterior e artéria supraescapular - Inervação: n supraescapular, n axial e n peitoral lateral - Ligamento intrínseco glenoumeral: superior, médio e inferior - Ligamento intrínseco coracoumeral do tubérculo maior do úmero Ligamento transverso do úmero: do tubérculo maior para o menor, mantém o tendão da CLB no lugar durante os movimentos. Ligamento arco coracoacromial: é o mais forte deles. - O LABRUM é um tecido fibrocartilaginoso que margeia a borda da glenóide aumentando a profundidade e estabilidade do ombro. - Tônus do manguito. - Cápsula articular tem sua parte inferior mais fraca sem M.R e por isso a luxação anterior-inferior é mais comum. - Membrana sinovial forma a bainha tubular para o tendão da cabeça longa do bíceps (CLB) - Possui aberturas entre os tubérculos do úmero para a passagem da cabeça longa do bíceps e uma inferior ao processo coracóide, que permite a comunicação entre a bolsa subescapular e a cavidade sinovial da articulação. - Bolsas ou bursas ao redor do ombro contém líquido sinovial que se encontram ontem tem atrito do tendão com o osso (bolsa do subacromial - situada entre o ligamento coracoacromial e o tendão do supra e tubérculo do úmero) e algumas se comunicam com a cavidade articular (bolsa subtendínea do subescapular) Articulação do cotovelo: - Art sinovial do tipo gínglimo ou dobradiça - Articulação umeroulnar: tróclea do úmero (forma de carretel) + incisura troclear da ulna - Articulação umerorradial: capítulo do úmero + cabeça do rádio Sophia Cruz Ligamento colateral lateral/radial: sai do epicôndilo lateral e se une ao lig anular do rádio Ligamento anular: mantém a cabeça do rádio na incisura radial, forma a articulação radioulnar proximal e permite a “pronossupinação” do antebraço (a cabeça do rádio gira dentro do lig) Ligamento colateral medial/ulnar: sai do epicôndilo medial e se fixa no processo coronóide da ulna, possui 3 bandas/faixas {Faixa anterior (+forte): tensionada quando o cotovelo estende / Faixa posterior (+fraca): tensionada quando o cotovelo flete / Faixa oblíqua: aprofunda a cavidade para a tróclea} - Movimento: Flexão: braquial + bíceps + braquiorradial e Extensão: tríceps + ancôneo - Inervação: n radial, n ulnar e n musculo cutâneo - Bursas ou bolsas ao redor do cotovelo - Cápsula articular frouxa (ligamentos devem ser fortes) para permitir o movimento com a membrana fibrosa fixa no capítulo e na tróclea. OBS.: a art a 90⁰ deixa o cotovelo mais congruente, a imobilização é feita nessa posição, para dar maior estabilidade Bursa do olecrano: Intratendínea do olécrano (muitas vezes ausente); Subtendínea do tríceps braquial: localizada entre o olécrano e o tendão do tríceps. Subcutânea do olécrano Bursa do bíceps braquial (bolsa bicipitorradial): separa bíceps da tuberosidade do rádio e diminui o atrito contra ela. OBS: tríade terrível do cotovelo: fratura da cabeça do rádio, do processo coronóide da ulna e luxação do da articulação do cotovelo. Articulação radioulnar proximal - Art sinovial trocóidea - Mantida em posição pelo ligamento anular do rádio. - Movimentos: rotação do rádio sobre a ulna Pronação m pronador quadrado (primário), m redondo (secundário), m flexor radial do carpo, m palmar longo e m braquiorradial (posição de pronação média) Supinação m supinador (sem resistência), m bíceps (com resistência), m extenso longo do polegar e m extensor longo do carpo Ligamento anular: se fixa anteriormente na ulna e posteriormente na incisura radial formando um anel que circunda a cabeça do rádio Recesso saciforme da articulação do cotovelo no colo do rádio: face profunda do lig anular é revestida por uma membrana sinovial. Permite que o rádio gire dentro do ligamento, sem restringir, distender ou romper a membrana sinovial - Vascularização: anastomose arterial periarticular do cotovelo (a radial e colateral média, que se anastomosa com a a. radial e interóssea recorrente) Sophia Cruz - Inervação: n radial (supinação), n mediano (pronação) e n musculo cutâneo. Articulação radioulnar distal: - Articulação sinovial trocóidea - Fibrocartilagem triangular: separa a cavidade da art radioulnar distal da radiocárpica - Recesso saciforme: acomoda torção da cápsula quando o rádio gira sobre a ulna durante a pronação - Movimentos: rotação do rádio sobre a ulna Pronação m pronador quadrado (primário), m redondo (secundário), m flexor radial do carpo, m palmar longo e m braquiorradial (posição de pronação média) Supinação m supinador (sem resistência), m bíceps (com resistência), m extenso longo do polegar e m extensor longo do carpo - Ligamentos: fracos. Anterior e posterior do rádio para a ulna reforçam a cápsula articular - Vascularização: a interóssea anterior e posterior - Inervação: n interósseo posterior Articulação radiocarpal - Articulação elipsoide - Ulna não se articula na art radiocarpal - Ligamento radiocarpais palmares (+fortes) Ligamentos radiocarpais dorsais Ligamentos colaterais ulnar e radial (reforçam a cápsula articular) - Movimento: Flexão: m flexor ulnar do carpo e flexor radial do carpo Extensão: m extensor radial curto do carpo, extensor radial longo do carpo, extensor ulnar do carpo Abdução: m abdutor longo do polegar, m flexor radial do carpo, m extensor radial curto carpo e m extensor radial longo do carpo Adução: contração simultânea dos m extensor ulnar do carpo e flexor ulnar do carpo Circundução OBS.: pisiforme atua como sesamóide; inserção distal do flexor ulnar do carpo; articula-se somente com o piramidal - Cápsula articular: insere-se na extremidade distal do rádio, ulna e fileira proximal do carpoentre o rádio e o disco da ARUD e a fileira proximal do carpo (sobretudo escafóide e semilunar) - Vascularização: a ramos dos arcos carpais palmar e dorsal - Inervação: ramos dos n interósseo profundo (radial), AIN (mediano), ramo dorsal eprofundo do n ulnar. Articulações do carpo - Art intercarpais: sinoviais planas - art entre os ossos da fileira proximal do carpo / entre os ossos da fileira distal do carpo / mediocarpal: entre a fileira proximal e a distal / art do pisiforme: entre o pisiforme e o piramidal / Art proximal é mais móvel que a distal - Ligamentos Anteriores; Posteriores; e interósseos Sophia Cruz - Cápsula articular: cavidade articular comum continua formada pelas articulações intercapais e carpometacarpais, com exceção do polegar (independente) - Movimentos: Flexoextensão da mão: iniciada na art mediocárpica (entre a fileira proximal e distal) Flexão e adução: principalmente na art radiocarpal Flexão e abdução: principalmente na art mediocarpal. Nota clínica: - Fratura óssea do escafóide: é a fratura mais comum que ocorre nos ossos do carpo é a do osso escafoide. É a mais provável que ocorra uma lesão durante uma queda sobre o punho com a mão espalmada, tentando prevenir o incidente. Quando o punho está estendido, o centro das fraturas ósseas e sintomas é a região conhecida como tabaqueira anatômica. - Síndrome do túnel do carpo: é termo para a condição de compressão do nervo mediano. Causada pelo uso excessivo das estruturas anatômicas, tem com resultado o aumento do conteúdo e na pressão exercida no túnel do carpo, comprimindo o n mediano, levando a distúrbios sensitivos em suas áreas de inervação. Resumo: - Art. EC une esqueleto apendicular ao axial; - Art. EC e AC permitem o movimento da art. escapulotorácica fisiológica (ritmo escapulo umeral); 2/3 do movimento da art. escapulotorácica ocorre na art. - EC e 1/3 na AC; - A integridade das articulações EC e AC se deve aos ligamentos intrínsecos, extrínsecos e ao disco articular; Ombro: - Cavidade glenoidal é rasa p/ a cabeça do úmero → lábrum; - Cápsula fibrosa frouxa → movimento livre; - Congruência articular mantida pelo tônus muscular (manguito rotador); Cotovelo: Movimento tipo dobradiça, capacidade de transmitir forças e o alto grau de estabilidade da articulação resultam basicamente da disposição das faces articulares da articulação umeroulnar (estabilidade óssea); - A integridade e as funções do complexo formado pela art. umerorradial e ARUP dependem principalmente dos lig. colateral radial e anular associados (estabilidade ligamentar). - Art. radioulnares (ARUP + ARUD) ARUP + ARUD e membrana interóssea permitem a pronossupinação do antebraço (RADIO QUEM GIRA!!!); - Art. radiocarpal: Há flexoextensão, abdução-adução e circundução; Maioria dos movimentos do punho ocorre na art. radiocarpal - entre o rádio e o disco da ARUD e a fileira proximal do carpo (sobretudo escafóide e semilunar) Sophia Cruz Membro inferior As articulações do membro inferior são basicamente articulações sinoviais. Sendo as mais importantes: articulação do quadril, articulação do joelho, articulação do tornozelo e as articulações do pé. Articulação do quadril ou coxofemoral: Conexão entre o membro inferior e o cíngulo do membro inferior (art. lombossacrais, sacroilíacas e sínfise púbica); - Art. sinovial esferóidea (multiaxial); 2ª articulação mais móvel e estável do corpo devido a sua conformação óssea, cápsula resistente e musculatura; - Cabeça do fêmur articula com o acetábulo; - Lig. transverso do acetábulo é uma continuação do lábrum; - Cápsula articular: forte, sendo uma exceção, por possuir grande movimentação. -bInserção proximal: imediatamente periférica ao lábrum; - Inserção distal: no colo do fêmur (linha intertrocantérica e raiz trocânter maior); Ligamento iliofemoral (Y de Bigelow) é o mais forte do corpo; - EIAI (proximal) e linha intertrocantérica (distal); - Função: Impede hiperextensão do quadril durante postura ereta Ligamento Pubo-femoral Se une à parte medial do lig. Iliofemoral; Tensionado durante extensão e abdução; Função: Impede abdução excessiva do quadril Ligamento isquiofemoral é mais fraco (cápsula não se fixa na parte posterior do fêmur); insere- se no colo do fêmur Ligamento da cabeça do fêmur: fraco; fixa-se na fóvea; importância durante desenvolvimento. Sophia Cruz Ligamentos e mm periarticulares (rotadores medial e lateral da coxa) são fundamentais para a manutenção da integridade estrutural da articulação; Os mm e ligamentos puxam a cabeça do fêmur medialmente em direção ao acetábulo; Flexores mediais (anterior): menor número e mais fracos Lig. anteriores: mais fortes; Rotadores laterais (posterior): maior número e mais fortes Lig. posteriores: mais fracos Movimento (elipsóidea) Flexoextensão (depende da posição do joelho; joelho fletido ↑ flexão do quadril); Abdução-adução (em posição anatômica, abdução > adução); Rotação medial-lateral (lateral > medial) —> rot. externos são mais fortes que internos Circundução; -Músculos: iliopsoas é o mais forte flexor do quadril (posição intrapélvica) Adutor magno: adução, flexão e extensão Pectíneo e grácil: participam da flexão e adução Glúteo médio e mínimo: abdução, e rotação medial; Glúteo máximo: extensor 1ário do quadril (posição fletida p/ neutra; neutra p/ extensão, IQT); e rotador lateral Sophia Cruz Vascularização -A circunflexas femorais mediais e laterais: ramos da a. femoral profunda; -A retinaculares: ramos das circunflexas originadas da CIRCUNFLEXA MEDIAL (mais importante), faz a vascularização cabeça do fêmur; são mais abundantes e entram posteriormente, não tendo resistência da cápsula originadas da circunflexa lateral, são mais escassas (menores em tamanho e número), entram anteriormente e precisam atravessar o lig. iliofemoral; -Ramo acetabular da a. obturatória: atravessa o ligamento da cabeça do fêmur; Inervação Lei de Hilton: afirma que os nervos que suprem uma articulação também suprem os músculos que movem a articulação e a pele que cobre suas inserções ditais. - n femoral: mm flexores quadril e a face anterior da art. do quadril (mais anterior) - n obturatório: Mm rotadores laterais seguem inferior e posteriormente à art. do quadril, face inferior da art. do quadril (mais medial) - n quadrado femoral: face posterior da art. do quadril e o m quadrado femoral (mais posterior) - n glúteo superior: mm adutores e face superior da art. do quadril (mais posterior) - n glúteo inferior: m glúteo máximo Articulação do joelho: - Maior e a mais superficial articulação; - Art. sinovial tipo gínglimo (flexoextensão); - Movimentos de flexoextensão, deslizamento e rolamento; - 3 articulações: 2 femorotibiais (lateral e medial) e 1 femoropatelar - Movimento: gínglimo (flexoextensão, deslizamento e rolamento) Joelho em extensão: trava (mecanismo de a parafusamento) e músculos relaxam sem perder estabilidade. Flexão; Extensão; Rotação medial; Rotação lateral; OBS.: Fíbula não participa da art. do joelho; OBS.: O músculo mais importante para dar estabilidade é o quadríceps (principalmente as fibras inferiores do vasto lateral e medial, formam uma rede reticular, que auxiliam o trajeto da patela); - Músculo articular do joelho: formado por alças musculares situadas profundamente ao vasto intermédio, se fixa a memb sinovial e retrai a bolsa suprapatelar durante a extensão do joelho. - Ligamentos EXTRACAPSULARES Ligamento Patelar: insere na tuberosidade anterior da tíbia; lig anterior do joelho; retináculos lateral e medial (expansões aponeuróticas dos mm vasto lateral e medial) que formam a cápsula articular do joelho de cada lado da patela; mantem alinhamento da patela; Ligamento Colateral Lateral (Fibular): é o mais forte, origem no côndilo lateral e se insere na cabeça da fíbula Ligamento Colateral Medial (Tibial): mais fraco, origem no côndilo medial e inserção na face medial da tíbia; fibras no ponto médio estãoSophia Cruz firmemente fixadas no menisco medial (lesar as duas estruturas ao mesmo tempo é comum); Ligamento Poplíteo Oblíquo: côndilo medial da tíbia e insere no côndilo lateral do fêmur; expansão do tendão semi membranáceo e reforça cápsula articular posterior; Ligamento Poplíteo Arqueado: reforça cápsula articular posterior; origina-se na face posterior da cabeça da fíbula, segue em sentido supero medial sobre o t. poplíteo e estende-se sobre a face posterior da articulação do joelho. - Ligamentos INTRA-ARTICULARES: Cruzados: Cruzam-se no centro obliquamente dentro da cápsula articular, mas fora da cavidade sinovial. Durante a rotação medial da tíbia sobre o fêmur, se espiralam ao redor um do outro. Devido à orientação oblíqua, em TODAS as posições um lig. cruzado, ou parte de ambos os ligamentos, está tenso, dando maior estabilidade. Lig cruzado anterior: é o mais fraco; área intercondilar anterior da tíbia; impede anteriorização da tíbia; Lig cruzado posterior (pivô central): é o mais forte. área intercondilar posterior da tíbia; impede posteriorização da tíbia MENISCOS: lâminas de fibrocartilagem - Aprofundam a superfície e absorção do choque; - Mais espessos nas margens externas (fixam-se à cápsula articular); vascularização periférica. - Margens mais finas no interior da articulação; - Fixados na área intercondilar da tíbia; Menisco medial: em forma de C; maior e menos móvel, devido estar aderido à face profunda lig cruz medial Menisco lateral: menor e mais móvel; parte mais medial do m poplíteo fixa-se no ramo posterior do menisco lateral, tornando-o mais propenso a lesão. - Vascularização Rede articular do joelho: ramos geniculares dos ramos Femoral; Poplíteo; Os ramos geniculares médios penetram a camada fibrosa da cartilagem articular e suprem LCA, LCP, membrana sinovial e meniscos; Recorrente anterior e posterior das aa recorrente tibial anterior e circunflexa fibular; - Inervação n. femoral: supre a face anterior; n. tibial: supre a face posterior; n. fibular: supre a face lateral; n. obturatório e safeno: supre a face medial. - Bolsas ao redor do joelho (12 bolsas) Subcutâneas pré-patelar e infrapatelar que permitem que a pele se movimente livremente Sophia Cruz durante movimentos do joelho; Bolsas que se comunicam c/ a cavidade sinovial: Bolsa suprapatelar Bolsa do poplíteo Bolsa anserina (pata de ganso) Bolsa do gastrocnêmio Articulações tibiofibulares Superior e Inferior (sindesmose) unidas pela membrana interóssea OBS.: O único musculo que traciona a fíbula para cima é o bíceps femoral. - Articulação Tibiofibular Superior: Art. sinovial plana; cápsula é fortalecida pelos lig. ant e posterior da cabeça da fíbula; Recesso poplíteo: 20% casos o recesso se comunica c/ cavidade sinovial da art. tibiofibular superior; Não há praticamente movimento; - Vascularização Ramos aa inferior lateral do joelho e recorrente tibial anterior; - Inervação N. fibular comum e n. para o músculo poplíteo. Articulação Tibiofibular Inferior Art. fibrosa do tipo sindesmose Lig. tibiofibular anterior; Lig. tibiofibular posterior; Lig. interósseo (contínuo c/ a membrana interóssea); - Movimento Pequeno movimento durante a dorsiflexão do pé; - Vascularização Ramo perfurante da a. fibular e ramos maleolares mediais das aa. tibiais ant. e posterior; - Inervação N. fibular profundo, tibial e safeno OBS.: Lig talofibular anterior é o mais rompido na entorse de tornozelo Articulação talocrural - Art. sinovial do tipo gínglimo; - Maléolo lateral, medial e face inferior da tibia se articulam com o tálus; - O peso corporal é transferido da tíbia p/ o tálus; Ligamentos Laterais: talofibular anterior (mais lesado nas entorses), talofibular posterior e fibulocalcâneo Ligamentos Mediais: Lig. deltóide superficial: tibionavicular, tibiocalcâneo e tibiotalar posterior Lig. deltóide profundo (+ forte e importante): tibiotalar anterior; - Movimento: gínglimo (dorsiflexão e flexão plantar do pé) Sophia Cruz Dorsiflexão: produzida pelos mm anteriores da perna; são restringidos pelo tríceps sural e ligamentos); Flexão plantar: produzida pelos mm compartimento posterior da perna; - Vascularização Ramos da a. fibular e tibial anterior e posterior; - Inervação N. fibular profundo, tibial. Articulação do pé Articulações intertarsais, tarsometatarsais e intermetatarsais; - Articulações intertarsais: - Demais articulações: poucos movimentos (mtos ligamentos) OBS.: maior mov é no retropé, entre o calcâneo e o talus, art talocalcanea - Movimento: Inversão e eversão: retropé; Extensão e flexão: antepé (MF e IF); Ossos proximais às art. MF são unidos por ligamentos dorsais e plantares; Ossos distais às art. MF são unidos por ligamentos colaterais (lateral e medial); Arcos do pé - Flexibilidade do pé: Absorção do choque Acomodação nos diversos terrenos Sustentação do peso - Transferência do peso do corpo: Tíbia para tálus, do tálus para o calcâneo, do calcâneo para a região anterior para a cabeça dos 3 a 5 metatarsos. A transferência de peso/pressão quando é necessário para o equilíbrio e conforto. - Região lateral: equilíbrio do pé. - Região medial: sustentação do pé - Arco do pé: absorção do peso e impulsionar nas fases da marcha Mais alto e importante Formado pelo calcâneo, tálus, navicular, os três cuneiformes e três metatarsais Cabeça do tálus é o elemento principal Tibial anterior e fibular longo fortalecem o arco Formado pelo calcâneo, cuboide, 4 e 5 MT Sophia Cruz Mais plano que o medial Formado pelo cuboide, cunhas e bases dos MTs Partes lateral e medial do arco longitudinal são pilares Fibular longo e tibial posterior ajudam a manter a curvatura - Integridade dos arcos do pé é mantida por fatores passivos e suportes dinâmicos Fatores passivos: formato dos ossos unidos, quatro camadas de tec adiposo que contém o arco long Fáscia plantar Lig plantar longo Lig calcaneocuboiedo plantar Lig calcaneonavicular plantar Sustentação dinâmica: ação de sustentação ativa (reflexa) dos mm intrínsecos do pé (arco long). A contração ativa e tônica dos tendões que se estendem até o pé Fibular longo e tibial anterior para o arco longitudinal Fibular longo e tibial posterior para o transverso OBS.: Ligamentos plantares e fáscia plantar suportam a maior tensão e são os mais importantes na manutenção dos arcos. OBS.: tipos de pisada Supinada: maior contração do tibial posterior Pronada: insuficiência do m tibial posterior, principalmente à medida que se vai envelhecendo OBS.: Pé cavo: pisa no calcâneo e no ante pé. Portanto, tendinite nos tendões fibulares Pé chato: geralmente tem tendinite no tendão tibial posterior e pode causar a barra óssea, uma deformação que bloqueia a flexibilidade dos pés. O pé chato apresenta seu arco longitudinal medial com a curvatura diminuída, que provoca uma pronação excessiva do pé, tendo alto índice de fratura de metatarsos por stress No pé cavo o arco fica mais acentuado e menos flexível, o que gera problemas na absorção de impacto e aumenta a pressão na planta dos pés na região próxima aos dedos e calcanhar. Lembrar: Tarso proximal: tálus e calcâneo Tarso intermédio: navicular Tarso distal: cubóide e os cuneiformes - Tálius - Calcâneo: - Navicular: - Cubóide - Cuneiforme Resumo: Art do quadril Mais forte e estável Tipo esferóidea Art do joelho Tipo gínglimo e rotação Mais vulnerável devido as faces incongruentes Sophia Cruz Fortes ligamentos, tendões e meniscos para aumentar a estabilidade Art tibiofibular Art proximal, memb interóssea e sindesmose tibiofibular distal Permitem pequeno movimento da fíbula durante movimento do tornozelo Art talocrural Transferência do peso do corpo da tíbia para o tálus Ligamentomedial forte (deltoide) e lateral fraco (lig talofibular anterior = mais lesado) Art do pé Três articulações compostas: - talocalcanea: onde ocorre inversão/eversão do pé - transversa do tarso: médio pé e antepé giram como uma unidade sobre o retropé, aumentando a inversão e eversão - demais articulações do pé: permitem que o pé forme os arcos longitudinal e transversos dinâmicos. Os arcos garantem a resiliência necessária para a marcha, corrida e salto. - mantidos por 4 camadas de suporte passivo fibroso - suporte dinâmico (mm intrínsecos do pé, tibial posterior, fibular longo e flexores
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