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UNIDADE 3 - LEGISLAÇÃO

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- -1
LEGISLAÇÃO APLICADA A LOGÍSTICA
CAPÍTULO 3 - CONSIDERANDO OS 
DIFERENTES MODAIS DE TRANSPORTE E 
SUAS CARACTERÍSTICAS, É POSSÍVEL 
REGULAMENTAR ESSE TIPO DE OPERAÇÃO?
Francisco José Mattoso Paiva
- -2
Introdução
Você já pensou de que forma os produtos chegam até você? Que caminhos e que tipo de transporte são utilizados
para atender às suas necessidades de consumidor? Que critérios são utilizados para selecionar a forma como o
produto é transportado?
Pois saiba que as empresas investem muito em planejamento para determinar qual a melhor rota e de que modo
podem atender aos mercados de uma forma segura, eficaz e com os menores custos. Diferentes modais podem
ser utilizados, cada um com características específicas, que fazem com que sejam mais adequados à
movimentação de determinados tipos de produtos.
Mas como garantir que a infraestrutura existente seja utilizada sem que isso possa favorecer mais a uma
determinada empresa em detrimento de outras? Nesse sentido é que surgem as agências reguladoras, com o
objetivo de regular, supervisionar e fiscalizar essas operações. No caso brasileiro, diferentes agências foram
criadas de forma a operar com modais distintos, respeitando, dessa forma, as particularidades de cada um.
Neste capítulo, você vai conhecer a organização do sistema de transportes brasileiro e a atuação do Ministério
dos Transportes, Portos e Aviação Civil e suas agências reguladoras. Você poderá analisar as características dos
diferentes modais e entender o porquê de existirem diferentes agências para regulá-los. Por fim, irá estudar o
conceito de multimodalidade, que busca otimizar o resultado de uma operação, integrando diferentes modais.
Bons estudos!
3.1 Gestão de transporte no Brasil
Em países com grande extensão territorial, como é o caso do Brasil, o transporte de cargas, interligando
produção e mercados, é realizado por meio de diferentes modais. No caso específico brasileiro, os principais
modais de transporte utilizados para movimentação de cargas são: aéreo, aquaviário, ferroviário e rodoviário.
Cabe ao Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil, a fiscalização e controle sobre as operações
realizadas por meio desses modais, principalmente se considerarmos o grande número de empresas do setor
privado atuando nesse segmento de transporte. Assim, para garantir a integridade da infraestrutura e a
igualdade de oportunidades entre as empresas participantes, é que foram criadas as agências reguladoras desses
modais, com o objetivo de estabelecer regras aplicáveis às características de cada um deles.
Neste tópico você irá estudar como está organizado o sistema de transporte brasileiro e quais as principais
atribuições do Ministério de Transportes, Portos e Aviação Civil e suas autarquias.
3.1.1 Organização do sistema de transporte brasileiro
Considerando a extensão territorial do Brasil, não é difícil compreender a importância do sistema de transporte
brasileiro, sendo uma forma de interligar os pontos de produção aos diferentes mercados dos produtos. Nazário
(2000, p. 126) afirma que “Desde os primórdios, o transporte de mercadorias tem sido utilizado para
disponibilizar produtos onde existe demanda potencial, dentro do prazo adequado às necessidades do
comprador”.
- -3
Figura 1 - A função básica do transporte é levar o produto ao consumidor de forma eficaz.
Fonte: Franck Boston, Shutterstock, 2018.
No Brasil, o transporte de cargas se dá por meio de cinco modais básicos, que são: o ferroviário, o rodoviário, o
aquaviário, o aéreo e o dutoviário. Vale destacar que o transporte dutoviário é uma modalidade específica para
transporte de líquidos e gases e não será abordado em nossos estudos.
Clique nas interações e conheça alguns dados do Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil (BRASIL, s
/d).
•
VOCÊ QUER VER?
O modal rodoviário apresenta muitas dificuldades, principalmente em relação à manutenção e
investimentos em estradas, que são inferiores ao necessário para sua operação. Veja nesta
reportagem da TV Senado as condições das estradas brasileiras e seus impactos no transporte
de cargas: <https://www.youtube.com/watch?v=HhGma5MUKgo>.
•
http://<https://www.youtube.com/watch?v=HhGma5MUKgo>.
- -4
Aéreo
No transporte aéreo, foram movimentadas cerca de 1,03 milhão de toneladas em 2017. No Brasil,
existem 2.545 aeródromos, sendo 1.966 privados e 579 públicos, dos quais 255 estão sob a
responsabilidade dos estados, 251 dos municípios e 66 da União.
•
Ferroviário
No transporte ferroviário, existem 47,7 mil quilômetros de vias ferroviárias, das quais 30,6 mil
quilômetros já estão implantadas e 17,1 quilômetros estão planejadas. Em 2017, o modal
ferroviário foi responsável pelo transporte de 538,8 milhões de toneladas.
•
Aquaviário
No transporte aquaviário, o país dispõe de 8,5 mil quilômetros de costa navegável, com 37 portos
organizados, 52 instalações portuárias de pequeno porte, 51 portos públicos, 13 eclusas e sete
companhias docas. Em 2017, foram transportadas 997,7 milhões de toneladas.
•
Rodoviário
No transporte rodoviário, a malha rodoviária é composta por 1.563,6 mil quilômetros, sendo
94,7% de rodovias estaduais e municipais e 5,3% federais. Em 2017, foram registrados 1.039.000
veículos autorizados a movimentar cargas por empresas e 608.600 por autônomos.
São várias as razões que levam à decisão sobre qual o modal mais adequado a ser utilizado, entre elas os
aspectos relativos ao custo e questões relacionadas à prestação do serviço de transporte (WANKE, 2010). Cabe
ao país o desenvolvimento de infraestrutura adequada para garantir o transporte de cargas e de pessoas de
forma segura e rentável às empresas.
3.1.2 Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil e suas autarquias
Por meio do Decreto 9.000, de 8 de março de 2017, foi aprovada a estrutura regimental do Ministério dos
Transportes, Portos e Aviação Civil (BRASIL, 2017). Clique nas setas e conheça mais sobre a competência do
Ministério (BRASIL, 2017).
Estabelecer a Política Nacional dos Transportes sob a alçada do Ministério.
Tomar decisões relacionadas à marinha mercante e à navegação interior.
Produzir diretrizes para o desenvolvimento e avaliação de projetos de apoio ao setor de portos e instalações
portuárias marítimas, fluviais e lacustres.
Definir e avaliar políticas nacionais específicas ao setor de portos e instalações portuárias.
Atuar no planejamento estratégico e na priorização de investimentos na área de transportes.
Aprovar planos de outorgas conforme a legislação específica do setor.
Definir as diretrizes essenciais para a representação do Brasil em organismos e eventos internacionais
relacionados às suas competências.
Desenvolver infraestrutura nos portos com objetivo de garantir a segurança e a eficiência do transporte
aquaviário de cargas e passageiros.
Decidir sobre questões relacionadas à aviação civil e infraestruturas aeroportuária e de aeronáutica civil, em
consonância com o Ministério da Defesa.
Além disso, o decreto estabeleceu que estão vinculadas ao Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil, as
•
•
•
- -5
Além disso, o decreto estabeleceu que estão vinculadas ao Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil, as
seguintes autarquias (BRASIL, 2017):
• Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (DNIT);
• Agência Nacional de Transporte Terrestre (ANTT);
• Agência Nacional de Transporte Aquaviário (ANTAQ);
• Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC).
É importante destacar que segundo a Política Nacional de Transportes (BRASIL, 2018), o escopo da atuação do
Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil relaciona-se ao transporte interestadual, não englobando
ações referentes ao transporte e trânsito urbano, que estão sob a alçada do Ministério das Cidades.
3.1.3 Agências reguladoras dos modais de transporte
As agências reguladoras foram criadas com o objetivo de fiscalizar a prestação de serviços e estabelecer regras
para o setor em que atuam. Como cada modal apresenta suas próprias características,cabe às agências manter o
controle sobre as operações logísticas realizadas, garantindo a segurança e protegendo-as de eventuais ameaças.
A Agência Nacional de Transporte Terrestre (ANTT) é responsável pela “concessão de ferrovias, rodovias e
transporte ferroviário relacionado à exploração da infraestrutura; e pela permissão de transporte coletivo
regular de passageiros por rodovias e ferrovias”. Além disso, ela também regula o transporte turístico “sob o
regime de fretamento, o transporte multimodal, a exploração de terminais e o transporte internacional de
cargas” (BRASIL, 2009).
À Agência Nacional de Transporte Aquaviário (ANTAQ) cabe a regulação, supervisão e fiscalização dos serviços
prestados no setor aquaviário e a exploração, por terceiros, da infraestrutura aquaviária e portuária. Cabe
ressaltar que essa regulação se estende tanto à navegação marítima como à navegação interior, como é o caso da
navegação fluvial na Amazônia ou em outras bacias hidrográficas (BRASIL, 2009).
Já a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) tem a finalidade de regular e fiscalizar as atividades do setor
aéreo. É sua responsabilidade “garantir segurança no transporte aéreo, a qualidade dos serviços e respeito aos
direitos do consumidor” (BRASIL, 2009).
•
•
•
•
- -6
Figura 2 - A ANAC é a agência responsável pela fiscalização do transporte aéreo no Brasil.
Fonte: Tim Jenner, Shutterstock, 2018.
A importância da atuação dessas agências reguladoras é principalmente a fiscalização dos serviços e uso da
infraestrutura, considerando-se o grande número de empresas privadas que participam desses setores, sob a
forma de permissionárias ou concessionárias. O trabalho das agências visa manter um equilíbrio na forma de
atuação dessas empresas, evitando competições desiguais, e busca garantir, ainda, que elas não venham a trazer
prejuízos à estrutura econômica do setor de transportes no país.
Em última instância, o trabalho das agências busca trazer segurança aos usuários desses sistemas, pois são eles
que se utilizam dos serviços prestados pelas empresas, devendo ser preservados seus direitos e segurança. Por
exemplo, quando você circula com seu veículo por uma estrada sob concessão dada a uma determinada empresa,
você quer dispor de um serviço de qualidade e segurança, sem que tenha que pagar por ele um preço abusivo.
Cabe às agências fiscalizar as empresas para que esse objetivo possa ser alcançado.
VOCÊ QUER LER?
A instalação das agências reguladoras no país ocorreu, principalmente, a partir dos novos
desafios enfrentados pela gestão pública com a abertura dos mercados, trazendo novos
participantes. Para conhecer um pouco mais sobre esse processo de mudança, leia o artigo
“Direito regulatório: as agências reguladoras (ANTT/ANTAQ)”, de Thalyta Santos (2015),
disponível em: <https://thalytassantos.jusbrasil.com.br/artigos/309061712/direito-
regulatorio-as-agencias-reguladoras-antt-antaq>.
http://<https://thalytassantos.jusbrasil.com.br/artigos/309061712/direito-regulatorio-as-agencias-reguladoras-antt-antaq>.
http://<https://thalytassantos.jusbrasil.com.br/artigos/309061712/direito-regulatorio-as-agencias-reguladoras-antt-antaq>.
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3.2 Transporte aquaviário e aéreo
Os modais aquaviário e aéreo não são, no caso brasileiro, os modais mais utilizados para transporte de cargas.
No entanto, eles apresentam algumas características que fazem com que seu uso, em algumas situações, seja a
opção adotada.
Quanto ao modal aquaviário, a navegação por cabotagem ou a interior se tornam um grande instrumento para o
transporte de carga em função da grande extensão da costa brasileira, além do grande número de bacias
hidrográficas, algumas das quais quase que integralmente navegáveis (é o caso da Bacia Amazônica, por
exemplo). Já o modal aéreo é o que apresenta a maior velocidade entre os modais de transporte de cargas, mas
possui um custo elevado, o que o torna inviável para algumas operações.
Visando regular o setor e fiscalizar as operações e uso da infraestrutura nesses dois modais, foram criadas a
Agência Nacional do Transporte Aquaviário (ANTAQ) e a Agência Nacional da Aviação Civil (ANAC),
respectivamente para o modal aquaviário e aéreo. Cada uma dessas agências possui uma estrutura que lhe
permite a atuação em todo o território brasileiro, respeitadas as particularidades de cada modal.
Neste tópico, você irá estudar de que forma está estruturado o sistema de transporte aquaviário e aéreo no
Brasil e como as duas agências estão organizadas para fiscalizar as operações em cada um desses modais.
3.2.1 Sistema de transporte aquaviário e aéreo
A navegação tem uma importância histórica, no caso do Brasil, desde seu descobrimento, quando os portugueses
aqui chegaram em suas naus, até hoje quando aproveitando a extensa costa, vários produtos são exportados e
importados ou mesmo transferidos por cabotagem entre cidades costeiras.
- -8
Figura 3 - A navegação foi a grande responsável pela descoberta de novos mercados para os produtos ao longo 
da história.
Fonte: Nejron Photo, Shutterstock, 2018.
Adicionalmente, o Brasil dispõe de algumas bacias hidrográficas, das quais se destacam: Paraná-Tietê, Tapajós,
Madeira e Tocantins-Araguaia (BRASIL, s/d).
O modal aquaviário é formado pelas modalidades elencadas abaixo; clique nos itens e confira.
• 
Navegação de longo curso
Ligando os portos brasileiros a portos de outras nacionalidades.
• 
VOCÊ SABIA?
A Bacia Hidrográfica do São Francisco representa 7,5% do território nacional e abrange os
estados de Minas Gerais, Bahia, Pernambuco, Alagoas, Goiás e o Distrito Federal. A hidrovia do
São Francisco, com 2.354 quilômetros navegáveis, é o maior trecho navegável do país,
passando pelos rios São Francisco, Paracatu, Grande e Corrente. (BRASIL, s/d)
•
•
- -9
• 
Cabotagem
Ligando diferentes portos na costa brasileira.
• 
Navegação interior
Quando são utilizadas as hidrovias das diferentes bacias hidrográficas do país.
Segundo dados da Política Nacional de Transportes (BRASIL, 2018), o modal aquaviário foi responsável em 2015
por 16% do transporte de cargas, sendo 11% por cabotagem e 5% por hidrovias.
Em relação ao transporte aéreo, distingue-se o transporte de passageiros do transporte de cargas. Dados do
Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil (BRASIL, s/d) indicam que os cinco aeroportos mais
movimentados no transporte de passageiros são: Guarulhos (SP), Congonhas (SP), Brasília (DF), Galeão (RJ) e
Confins (MG), tendo sido transportados 112,4 milhões de passageiros em voos domésticos e internacionais em
2017. Em relação ao transporte de cargas, no mesmo ano, foi transportado 1,03 milhão de toneladas, sendo os
aeroportos de Guarulhos (SP), Viracopos (SP), Manaus (AM), Galeão (RJ) e Brasília (DF) os cinco mais
movimentados nesse transporte.
A grande vantagem do modal aéreo em relação aos demais é a velocidade com que o transporte é realizado. No
entanto, o alto custo desse tipo de transporte, além da inviabilidade de transporte de determinadas cargas, faz
com que seja um dos menos utilizados no Brasil, sendo responsável por menos de 0,01% do transporte de
cargas, segundo dados da Política Nacional de Transportes (BRASIL, s/d).
3.2.2 Regulação do transporte aéreo (ANAC)
A Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) foi criada pela Lei n. 11.182, de 27 de setembro de 2005. Segundo o
artigo 8º dessa lei, cabe à ANAC, entre outras ações:
• implementar a política da aviação civil;
• elaborar relatórios e pareceres sobre acordos referentes ao transporte aéreo internacional, celebrados 
•
•
CASO
A empresa XYZ Comércio de Celulares Ltda. atua no mercado de venda de aparelhos celulares
em um grande centro urbano. Atenta às novidades tecnológicas, ela identificou um novo
modelo de aparelho, recentemente lançado por um famoso fornecedor, e por meio de uma
pesquisa de mercado identificou que esse aparelho, apesar de ser do interesse de seus
consumidores, ainda não é comercializado no Brasil.
Após intensa negociação com o fornecedor sobre a venda de uma grandequantidade de
aparelhos, a empresa deparou-se com um problema a resolver a respeito da melhor forma de
fazer os aparelhos chegarem ao mercado. O contrato com o fornecedor prevê o embarque
marítimo do produto que é, em média, de 45 dias, considerando todos os procedimentos
necessários para embarcar o produto.
Após analisar as alternativas disponíveis, a XYZ optou pelo transporte aéreo do produto.
Apesar de mais caro que o marítimo, esse tipo de modal lhe garante a chegada do produto em
bem menos tempo (no máximo em 15 dias), permitindo que ela faça o lançamento antes que
outras concorrentes tenham acesso ao mesmo produto.
•
•
- -10
• elaborar relatórios e pareceres sobre acordos referentes ao transporte aéreo internacional, celebrados 
com outros países ou organizações internacionais;
• regular e fiscalizar as operações dos serviços aéreos no país;
• regular a designação das companhias aéreas brasileiras a operarem no exterior;
• fiscalizar as aeronaves de forma a garantir os requisitos de segurança de voo;
• regular e autorizar os serviços prestados por aeroclubes, escolas e cursos de aviação civil.
Essas são apenas algumas das responsabilidades da ANAC, que é o órgão responsável pela fiscalização dos
serviços aéreos prestados no país e no exterior pelas companhias brasileiras. Cabe também à ANAC emitir
licenças e certificados de habilitação técnica dos profissionais que atuam no setor aéreo, tais como: pilotos,
comissários de bordo, mecânicos de manutenção, entre outros (ANAC, 2018).
Para atender a esses objetivos, além da sede da ANAC em Brasília, a agência conta com representações regionais
no Rio de Janeiro, São Paulo e São José dos Campos, além de 21 núcleos regionais de aviação civil (NURAC). Por
intermédio dos núcleos regionais, são prestados serviços aos aeronautas e proprietários de aeronaves,
agendamento e realização de provas e atualização de seguros e licenças (ANAC, 2018).
Mais recentemente, a ANAC passou também a regular a operação de aeronaves não tripuladas, conhecidas como
drones. Segundo a ANAC (2018), “aeromodelos são as aeronaves não tripuladas remotamente pilotadas usadas
para recreação e lazer e as aeronaves remotamente pilotadas (RPA) são as aeronaves não tripuladas utilizadas
para outros fins como experimentais, comerciais ou institucionais”.
Dados da ANAC (2018) indicam o cadastro de 53.187 drones em setembro de 2018, dos quais 64% são para uso
recreativo e 36% para uso profissional. Mais de 50% dos aparelhos cadastrados estão localizados na região
Sudeste do país. O estado de São Paulo lidera o número de cadastros (34%), seguido do Rio de Janeiro (13%) e
de Minas Gerais (9%).
3.2.3 Regulação do transporte aquaviário (ANTAQ)
Segundo a ANTAQ (2018), a Agência Nacional de Transporte Aquaviário “é responsável por regular,
supervisionar e fiscalizar as atividades de prestação de serviços de transporte aquaviário e de exploração da
infraestrutura portuária e aquaviária”. Sua atuação se estende à navegação fluvial, lacustre e de travessia; ao
apoio portuário, de cabotagem e longo curso; aos terminais de uso particular; às instalações para transbordo de
cargas; às instalações portuárias públicas de pequeno porte e de turismo (ANTAQ, 2018).
Dados do Anuário Estatístico Aquaviário (2016) indicam que em 2016 a movimentação total de cargas pelo
modal aquaviário foi de aproximadamente 998 milhões de toneladas, sendo distribuídas da seguinte forma:
granéis sólidos (63%), granéis líquidos (22%), contêineres (10%) e carga geral solta (5%).
•
•
•
•
•
- -11
Figura 4 - A importação e exportação de produtos por contêineres é feita por meio do modal aquaviário.
Fonte: Federico Rostagno, Shutterstock, 2018.
Um outro dado interessante se refere às chamadas vias interiores economicamente navegáveis (VEN). Das
regiões hidrográficas brasileiras, em 2015, mais de 80% das vias economicamente navegáveis se situavam na
Bacia Hidrográfica Amazônica, que é formada por todos os corpos que desaguam no Rio Amazonas (ANTAQ,
2018). Clique nas setas e conheça mais sobre este assunto.
Com o objetivo de facilitar a ação fiscalizadora da Agência, permitindo sua atuação em todas as regiões do Brasil,
a ANTAC conta com 14 Unidades Regionais (URE) e 12 Postos Avançados (PA). Essas unidades são responsáveis
por fiscalizar a prestação de serviços de transporte aquaviário, apoio e exploração da infraestrutura marítima e
portuária.
Segundo ANTAQ (2018), “a proteção ambiental traz em si uma lógica intrínseca de combate à poluição e
atenuação dos danos ambientais, cujo foco principal é a valorização do ambiente portuário como um todo. A
valorização requer mais do que o atendimento à legislação de proteção ao meio ambiente”.
Para definir objetivos e ações prioritárias no âmbito do setor aquaviário elabora-se, anualmente, uma Agenda
Ambiental Aquaviária da ANTAQ, orientando as administrações portuárias e os prestadores de serviço em
relação aos requisitos ambientais e de segurança nas operações (ANTAQ, 2018).
Especial atenção é dada ao transporte das chamadas cargas perigosas, que consistem basicamente de materiais
explosivos, inflamáveis, tóxicos, radioativos, poluentes etc. Nas operações portuárias, é pré-requisito básico a
correta identificação, acondicionamento e documentação de tais cargas.
3.3 Transporte terrestre
Considerando-se os modais terrestres, o transporte de passageiros e cargas se dá por meio dos modais
rodoviário e ferroviário, tendo o primeiro uma participação maior que o segundo, no que se refere à quantidade
de carga transportada.
Visando estabelecer formas mais igualitárias em relação à competição nos setores, foram estabelecidos alguns
- -12
Visando estabelecer formas mais igualitárias em relação à competição nos setores, foram estabelecidos alguns
marcos, definindo as principais regras de exploração da infraestrutura existente.
Cabe à Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) a regulação das operações, estabelecendo diretrizes
e penalidades para os atores envolvidos nas operações desses modais.
Neste tópico, você irá estudar as principais características do sistema de transporte rodoviário e ferroviário, a
regulação em cada um desses setores e o papel exercido pela ANTT como organismo fiscalizador.
3.3.1 Sistema de transporte rodoviário e ferroviário
O transporte terrestre de cargas no Brasil é realizado em sua maior parte por meio dos modais rodoviário e
ferroviário. Uma terceira opção de modal, o dutoviário, é aplicado no escoamento de líquidos e gases.
Segundo dados da Política Nacional de Transportes (BRASIL, s/d), o modal rodoviário é responsável por 65% do
transporte de cargas no Brasil. A infraestrutura rodoviária é formada por 1.563 mil quilômetros de rodovias,
sendo 94,7% estaduais e municipais e 5,3% federais. Da malha rodoviária total, mais de 85% é formada por
estradas não pavimentadas (BRASIL, s/d).
Figura 5 - O modal rodoviário é o responsável pela maior quantidade de carga movimentada no Brasil.
Fonte: Milos Muller, Shutterstock, 2018.
Segundo Fernandes (2003 apud CRESCÊNCIO, 2009), algumas rodovias federais são consideradas de integração
nacional, destacando-se as rodovias BR-101 (cobre o litoral brasileiro desde a cidade de Osório, no RS, até Natal,
no RN), BR-116 (começa em Jaguarão, no RS, indo em paralelo à BR-101 até a Bahia) e BR-153 (atravessando os
estados do Sul, o Oeste de São Paulo e Minas Gerais).
- -13
Segundo Silva (2004 apud CRESCÊNCIO, 2009), a grande vantagem do transporte rodoviário é sua flexibilidade,
pois é possível acessar diferentes pontos sem a necessidade de uma infraestrutura complexa, além de ser
possível o transporte de diferentes tipos de cargas.
Comparativamente ao modal rodoviário, o ferroviário tem uma infraestrutura bem menor, sendo formado por
47,7 mil quilômetros de ferrovias, das quais 30,6 mil quilômetros já foram implantadas e 17,1 mil quilômetros
são planejadas (BRASIL, s/d).
Assista, no vídeo a seguir, uma avaliação comparativa sobre o uso dos dois principais modais de transporte.
https://cdnapisec.kaltura.com/p/1972831/sp/197283100/embedIframeJs/uiconf_id/30443981/partner_id/1972831?iframeembed=true&playerId=kaltura_player_1548871963&entry_id=1_dnxal0y3
Segundo a Política Nacional de Transportes (BRASIL, 2018), o modal ferroviário é responsável por 15% do
transporte de cargas no Brasil. Considerando a extensão do país, esse número poderia ser bem maior se os níveis
de investimentos em infraestrutura tivessem sido maiores.
3.3.2 Regulação do transporte rodoviário
O novo Marco Regulatório do Transporte de Cargas foi aprovado pela Câmara dos Deputados em junho de 2018,
disciplinando questões importantes como frete, seguro, relações de contrato e penalidades (PIOVEZAN, 2018).
VOCÊ SABIA?
A nomenclatura das rodovias federais brasileiras é composta pela sigla BR seguida de três
algarismos. O primeiro algarismo indica a categoria da rodovia, conforme o Plano Nacional de
Viação. Os outros dois algarismos se relacionam à localização da rodovia, em relação à Brasília
(segundo algarismo) e aos limites do país (terceiro algarismo) (BRASIL, s/d).
VOCÊ O CONHECE?
Irineu Evangelista de Souza foi um grande empreendedor brasileiro, responsável pela
construção da estrada de ferro ligando o Rio de Janeiro à Petrópolis, cidade imperial. Até hoje é
possível ver os trilhos dessa que foi a primeira estrada de ferro do Brasil. Irineu recebeu do
Imperador Dom Pedro II o título de Barão de Mauá. Conheça um pouco mais sobre esse
interessante personagem em: <http://multirio.rio.rj.gov.br/index.php/estude/historia-do-
brasil/rio-de-janeiro/65-o-rio-de-janeiro-novamente-corte-o-imperio/2894-o-barao-de-maua-
a-decada-de-50-do-seculo-xix>.
https://cdnapisec.kaltura.com/p/1972831/sp/197283100/embedIframeJs/uiconf_id/30443981/partner_id/1972831?iframeembed=true&playerId=kaltura_player_1548871963&entry_id=1_dnxal0y3
https://cdnapisec.kaltura.com/p/1972831/sp/197283100/embedIframeJs/uiconf_id/30443981/partner_id/1972831?iframeembed=true&playerId=kaltura_player_1548871963&entry_id=1_dnxal0y3
http://<http://multirio.rio.rj.gov.br/index.php/estude/historia-do-brasil/rio-de-janeiro/65-o-rio-de-janeiro-novamente-corte-o-imperio/2894-o-barao-de-maua-a-decada-de-50-do-seculo-xix>.
http://<http://multirio.rio.rj.gov.br/index.php/estude/historia-do-brasil/rio-de-janeiro/65-o-rio-de-janeiro-novamente-corte-o-imperio/2894-o-barao-de-maua-a-decada-de-50-do-seculo-xix>.
http://<http://multirio.rio.rj.gov.br/index.php/estude/historia-do-brasil/rio-de-janeiro/65-o-rio-de-janeiro-novamente-corte-o-imperio/2894-o-barao-de-maua-a-decada-de-50-do-seculo-xix>.
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Figura 6 - O marco regulatório do transporte de cargas estabeleceu tarifas de frete aplicáveis ao transporte de 
cargas.
Fonte: alexmillos, Shutterstock, 2018.
Segundo Piovezan (2018), o marco estabelece a infraestrutura para as diferentes modalidades de operadores do
setor. Clique nas abas e aprenda mais sobre elas.
TAC
Transportadores Autônomos de Cargas (TAC): frota máxima de três caminhões para os
motoristas donos dos próprios veículos.
CTC
Cooperativas de Transporte de Cargas (CTC): não há limitação do número de veículos,
podendo ser formadas por pessoas físicas ou jurídicas. A condição é permanência mínima de
12 meses antes de mudança na modalidade.
ETC
Empresas de Transporte de Cargas (ETC): mínimo de 11 caminhões com capacidade
mínima da frota de 180 toneladas.
OL
Operador Logístico (OL): mesmos critérios das ETCs, podendo atuar nos serviços de
estoque e armazenagem.
Algumas outras definições do marco regulatório são:
• isenção da cobrança de pedágio para eixos suspensos dos caminhões;
• pagamento do frete no momento da entrega da carga, estabelecendo multas e juros para as situações de 
•
•
- -15
• pagamento do frete no momento da entrega da carga, estabelecendo multas e juros para as situações de 
atraso no pagamento;
• exigência de equipamentos de rastreamento de veículos utilizados para transporte de cargas perigosas;
• estímulo à adoção de veículos menos poluentes e benefícios para a reciclagem de caminhões.
Muitas dessas definições foram alvo das manifestações ocorridas na greve de caminhoneiros, em maio de 2018,
que trouxe uma série de impactos à sociedade e que suscitaram na aprovação desse marco, visando atender às
demandas da categoria de caminhoneiros.
3.3.3 Regulação do transporte ferroviário
O transporte ferroviário caracteriza-se pela existência de estrutura que permita a movimentação das
composições por meio dos trilhos e estações devidamente projetados para seu funcionamento. Sendo assim, o
uso dessas estruturas seria daqueles responsáveis pelo investimento realizado em sua construção,
caracterizando-se como um monopólio de utilização.
Figura 7 - A infraestrutura ferroviária é regulada de forma a garantir sua adequada utilização.
Fonte: A. and I. Kruk, Shutterstock, 2018.
Antes atrelado aos investimentos estatais, o sistema ferroviário passou por um processo de desestatização na
•
•
•
- -16
Antes atrelado aos investimentos estatais, o sistema ferroviário passou por um processo de desestatização na
década de 1990 (SAMPAIO; DAYCHOUM, 2014). Segundo Sampaio e Daychoum (2014, p. 9), “Ainda que se trate
de um setor que constitui um monopólio natural, há mecanismos regulatórios que auxiliam na promoção da
competitividade na atividade de transporte ferroviário”. Clique nas abas para aprender mais sobre o tema.
Tráfego Mútuo
Se caracteriza por ser um tipo de operação compartilhada em que uma concessionária se utiliza da malha
ferroviária de outra concessionária para prestação de serviço de transporte.
Direito de Passagem
Se caracteriza pelo uso da malha ferroviária de outra concessionária, mediante pagamento por tal uso.
Fragmentação dos Serviços
Se caracteriza pela separação das atividades que constituem um monopólio, daquelas que apresentam algum
tipo de concorrência na prestação de serviços.
Buscando incentivar a competitividade no setor, foi criada a figura do Operador Ferroviário Independente
(OFI), que é caracterizado por empresas de transporte ferroviário que possuem trens, mas que exploram a
infraestrutura de terceiros para viabilizar suas operações. Nesse caso, são estabelecidas as regras para acesso à
infraestrutura, definindo direitos e deveres das partes envolvidas (BRASIL, 2014).
3.3.4 O papel da ANTT
Criada em 2001, a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) tem algumas finalidades. Clique nos itens
para conhecê-las.
• 
Regular, supervisionar e fiscalizar as atividades de prestação de serviço e exploração da
infraestrutura de transporte.
• 
Garantir a movimentação de pessoas e bens, harmonizando os interesses entre usuários e
empresas concessionárias dos serviços.
• 
Arbitrar conflitos de interesse.
• 
Evitar competição imperfeita no setor.
A atuação da ANTT se estende ao transporte de passageiros e de cargas pelos modais rodoviário e ferroviário. No
caso do transporte ferroviário de passageiros, são regulados tanto o transporte por trens regulares como
aqueles realizados por meio de trens turísticos e comemorativos, que são instrumentos de preservação da
memória histórica das ferrovias, com operação durante todo o ano (turísticos) ou eventuais (comemorativos).
A ANTT tem sede em Brasília, no Distrito Federal, mas se faz presente em todo o território nacional por meio das
•
•
•
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VOCÊ QUER VER?
A ANTT, apesar de cuidar da fiscalização do transporte terrestre no Brasil, não é responsável
por qualquer tipo de transporte. Os transportes municipais, como o metrô e os ônibus
municipais, são responsabilidade dos municípios. Veja mais detalhes sobre a atuação da ANTT
em: <https://www.youtube.com/watch?v=zN39e_-TOZQ>.
http://<https://www.youtube.com/watch?v=zN39e_-TOZQ>.
- -17
A ANTT tem sede em Brasília, no Distrito Federal, mas se faz presente em todo o território nacional por meio das
Unidades Regionais e Postos de Fiscalização. A agência também se faz presente na movimentação de pessoas e
mercadorias entre países vizinhos ou próximos, por meio de cooperação com órgãos correlatos nesses países
(ANTT, 2018).
A ANTT também administra hoje 19 concessões de rodovias, incluindoa Ponte Rio-Niterói, no estado do Rio de
Janeiro. As concessões rodoviárias somam 9.224 quilômetros de rodovias (ANTT, 2018). Adicionalmente,
conforme a ANTT (2018), “cabe às concessionárias zelar pela proteção dos recursos naturais e ecossistemas,
além de adotar ações para mitigar ou compensar os efeitos dos impactos ambientais provocados pelas rodovias,
observando assim a legislação ambiental vigente”. Portanto, cabe também à ANTT o acompanhamento ambiental
das concessões rodoviárias.
3.4 Transporte multimodal de cargas
O transporte multimodal de cargas se caracteriza pelo uso de diferentes modais de transporte para
movimentação de uma determinada carga entre sua origem e seu destino, sendo essa operação realizada por um
único operador, chamado de Operador de Transporte Multimodal. Clique nas setas e conheça mais sobre o tema.
A eficácia dessa modalidade está intimamente relacionada à infraestrutura existente, principalmente no que se
refere aos terminais para integração entre os diferentes modais de transporte que venham a ser utilizados em
uma operação.
A principal vantagem da multimodalidade está no fato de se aproveitar as vantagens individuais de cada modal.
Por outro lado, a necessidade de uma infraestrutura específica atua como uma barreira ao seu uso no país. A lei
do Transporte Multimodal de Cargas estabelece as responsabilidades do OTM e a documentação necessária para
as operações multimodais no Brasil.
Neste tópico você irá estudar o conceito de multimodalidade e a infraestrutura necessária à sua
operacionalização. Analisará as vantagens e desvantagens dessa modalidade de operação e quais são os
principais requisitos estabelecidos pela legislação brasileira.
3.4.1 Multimodalidade de transportes
O conceito de multimodalidade está associado ao uso de diferentes modais de transportes para movimentar uma
carga entre sua origem e seu destino. Segundo Nazário (2000, p. 145), o transporte multimodal de cargas é
“aquele que, regido por um único contrato, utiliza duas ou mais modalidades de transporte, desde a origem até o
destino, e é executado sob a responsabilidade única de um OTM”. Entende-se por OTM o Operador de
que, segundo o mesmo autor, precisa ser proprietário dos ativos para a execução daTransporte Multimodal 
movimentação para a qual foi contratado.
- -18
Figura 8 - A multimodalidade conjuga as vantagens dos diferentes modais na movimentação de cargas.
Fonte: Shutterstock, 2018.
Assim, a partir dessa definição, estabelecem-se as condições necessárias para que um transporte seja
considerado como multimodal. Clique nas setas e conheça mais sobre elas.
Existência de um único contrato que rege a movimentação entre origem e destino.
Utilização de, no mínimo, duas modalidades de transporte na operação.
Execução da operação por um OTM.
Necessidade de que o OTM seja proprietário dos ativos necessários para a operação.
Segundo a ANTT (2018), o exercício da atividade de OTM depende de registro e habilitação pela agência. O OTM
deverá licenciar-se também na Receita Federal para os casos de transporte multimodal internacional, no qual,
para desembaraço da carga, deverá ser beneficiário do regime especial de trânsito aduaneiro (ANTT, 2018).
O documento que rege todo o transporte multimodal da carga, entre origem e destino, é o Conhecimento do
(CTMC), que estabelece a responsabilidade do OTM no transporte contratadoTransporte Multimodal de Carga 
(ANTT, 2018).
- -19
O conceito de multimodalidade distingue-se do de intermodalidade, pois na segunda, são emitidos diferentes
documentos para cada modal de transporte, bem como a responsabilidade é compartilhada entre diferentes
transportadores.
3.4.2 Infraestrutura de transportes multimodais
Segundo Nazário (2000), existem várias alternativas para integração entre os modais de transporte, mas em
todas elas, os terminais possuem um papel fundamental para a viabilidade da operação. Isso porque é necessário
que, nesses pontos, ocorra a transferência de um modal para outro, de forma rápida e eficaz, visando à
otimização de tempo e custo na operação total. O autor cita, no entanto, que essa é uma das barreiras ao
desenvolvimento desse tipo de operação no Brasil. Clique nas setas e conheça mais sobre o tema
Guedes (2018) cita algumas das principais barreiras ao desenvolvimento logístico em geral que interferem na
multimodalidade de transportes: “má qualidade da infraestrutura disponível, baixa utilização do transporte
multimodal, excesso de burocracia nas alfândegas e fronteiras, pouca oferta de transporte de baixo custo,
deficiências de armazenagem e até baixa competência dos profissionais envolvidos nessas operações”.
Nazário (2000) comenta algumas situações que contribuem para dificultar a multimodalidade no Brasil,
considerando a integração entre os modais rodoviário e ferroviário. O autor cita que a colocação de contêineres
sobre vagões ferroviários (Container on flatcar – COFC) no Brasil, torna-se inviável, em muitos casos, devido à
restrição existente na altura dos túneis construídos em algumas ferrovias.
Silva (2008) comenta as vantagens do uso do equipamento chamado , desenvolvido no Brasil, querodotrilho
pode trafegar por rodovias e ferrovias com a mesma agilidade dos modais tradicionais. Para a autora, as
vantagens do rodotrilho são:
• eliminação do transbordo, já que o mesmo equipamento é utilizado nos dois modais, sem necessidade de 
transferência da carga entre eles;
• aumento do uso da ferrovia para movimentação e entrega de produtos;
• facilidade para integração entre ferrovias com bitolas diferentes. 
Nazário (2000) comenta que várias empresas, no Brasil, utilizam essa tecnologia.
3.4.3 Vantagens e desvantagens do transporte multimodal
Analisando as características do transporte multimodal, podemos citar como uma das principais vantagens a
otimização da entrega entre origem e destino da carga, utilizando-se dos pontos fortes dos diferentes tipos de
modais empregados em uma determinada operação. Por exemplo, ao utilizar a integração aéreo-rodoviária,
integra-se a agilidade do transporte aéreo à maior capilaridade do transporte rodoviário, capaz de atingir um
maior número de destinos em uma mesma operação.
Para Oliveira (2013), uma das grandes vantagens do transporte multimodal é reunir, em um único operador,
VOCÊ QUER LER?
Termos comumente usados na logística de transportes, multimodalidade e intermodalidade,
apresentam diferenças entre si, não apenas na forma como as operações são executadas, mas
também no que se refere às responsabilidades e documentação de cada operação. Veja como
essas modalidades se aplicam a um setor da economia brasileira em: <http://fatecjales.edu.br
/sintagro/images/anais/tematica6/vantagens-e-desvantagens-do-uso-da-multimodalidade-e-
intermodalidade-no-segmento-do-agronegocio.pdf>.
•
•
•
http://<http://fatecjales.edu.br/sintagro/images/anais/tematica6/vantagens-e-desvantagens-do-uso-da-multimodalidade-e-intermodalidade-no-segmento-do-agronegocio.pdf>.
http://<http://fatecjales.edu.br/sintagro/images/anais/tematica6/vantagens-e-desvantagens-do-uso-da-multimodalidade-e-intermodalidade-no-segmento-do-agronegocio.pdf>.
http://<http://fatecjales.edu.br/sintagro/images/anais/tematica6/vantagens-e-desvantagens-do-uso-da-multimodalidade-e-intermodalidade-no-segmento-do-agronegocio.pdf>.
- -20
Para Oliveira (2013), uma das grandes vantagens do transporte multimodal é reunir, em um único operador,
duas variáveis importantes para a redução do custo logístico, que são a simplicidade administrativa do
transporte unimodal com a eficiência econômica do transporte segmentado. Uma outra vantagem citada pelo
mesmo autor é a menor incidência de roubo de cargas, nesta modalidade, devido à menor fragmentação da carga.
Oliveira (2013) comenta que a forma como a malha logística brasileira foi planejada resultou em uma falta de
integração entre os diferentes modais de transporte. Segundo o autor, esse é um dos maiores gargalos ao maior
uso da multimodalidade no Brasil.
Figura 9 - A integração entre osmodais de transporte é fator fundamental para o sucesso da multimodalidade.
Fonte: Andris Torms, Shutterstock, 2018.
Oliveira (2013) cita que no Porto do Rio de Janeiro, por exemplo, menos de 2% das cargas são operadas pelo
modo ferroviário. O mesmo acontece em Santos, que apesar de maior movimento que o Rio de Janeiro, não
ultrapassa os 10% em transporte ferroviário.
Por fim, Oliveira (2013) também comenta que o baixo valor do frete rodoviário no Brasil, se comparado aos
demais modais, atua como um fator de desestímulo ao investimento na multimodalidade, favorecendo a opção
por esse único modal de transporte.
3.4.4 Legislação do transporte multimodal
A Lei n. 9.611, de 19 de fevereiro de 1998, regulamentada pelo Decreto n. 3.411, de 12 de abril de 2000, é
conhecida como Lei do Transporte Multimodal de Cargas (ANTT, 2018).
- -21
Figura 10 - Por meio da Lei do Transporte Multimodal de Cargas foram estabelecidos os requisitos para sua 
aplicação na movimentação de cargas.
Fonte: Shutterstock, 2018.
A Lei do Transporte Multimodal de Cargas estabelece as figuras do Operador Multimodal de Transporte (OTM) e
do Conhecimento do Transporte Multimodal de Cargas (CTMC) (BRASIL, 1998).
Segundo essa lei, o OTM assume perante o contratante as responsabilidades descritas a seguir. Clique nos itens e
conheça quais são elas.
• 
Execução total do transporte de cargas entre origem e destino, usando suas próprias instalações
ou de terceiros.
• 
Todo e qualquer prejuízo ou dano à carga que esteja sob sua custódia, bem como eventuais multas
por atraso, quando houver definição em contrato.
•
•
- -22
A responsabilidade do OTM sobre a carga encerra a partir do momento que for realizada a entrega ao
destinatário final.
Sobre o CTMC, a legislação estabelece que o documento deve explicitar os valores dos serviços, seja ele no Brasil
ou no exterior, além das seguintes informações, conforme Brasil (1998):
• indicação de negociável ou não negociável na via original;
• dados do remetente e recebedor (nome, razão ou denominação social e endereço);
• data e local da emissão do documento;
• origem e destino da carga;
• descrição da natureza da carga e informações sobre sua identificação;
• quantidade e peso bruto do material;
• valor do frete com a indicação, se pago na origem ou no destino;
• outras cláusulas acordadas entre as partes.
A emissão do CTMC e o recebimento da carga pelo OTM são os eventos que se configuram na contratação e início
da responsabilidade do operador (BRASIL, 1998).
Síntese
Concluímos aqui este capítulo que foi dedicado à legislação sobre transportes no Brasil. Agora você já conhece de
que forma está organizado o sistema de transporte brasileiro e quais são os órgãos responsáveis pela regulação
das operações de transportes no país. Além disso, foi apresentado o conceito de multimodalidade e de que forma
a legislação foi aplicada a essa nova maneira de transportar cargas no Brasil.
Neste capítulo, você teve a oportunidade de:
• analisar as particularidades dos principais modais de transporte utilizados na logística de 
movimentação de cargas, quais sejam: o aéreo, o aquaviário, o rodoviário e o ferroviário;
• conhecer a função do Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil e das agências reguladoras 
criadas para fiscalizar as empresas na execução das operações de movimentação de cargas e passageiros;
• analisar a importância da multimodalidade como forma de otimizar a operação de transporte de cargas, 
e identificar o que a diferencia do conceito de intermodalidade.
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TV SENADO. Jornalismo – Modal rodoviário tem o maior peso na matriz de transporte de cargas. Canal TV
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em: 07/12/2018.
WANKE, P. F. : produtividade e eficiência no século XXI. São Paulo:Logística e transporte de cargas no Brasil
Atlas, 2010.
http://<https://www.youtube.com/watch?v=HhGma5MUKgo>
	Introdução
	3.1 Gestão de transporte no Brasil
	3.1.1 Organização do sistema de transporte brasileiro
	Aéreo
	Ferroviário
	Aquaviário
	Rodoviário
	3.1.2 Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil e suas autarquias
	3.1.3 Agências reguladoras dos modais de transporte
	3.2 Transporte aquaviário e aéreo
	3.2.1 Sistema de transporte aquaviário e aéreo
	3.2.2 Regulação do transporte aéreo (ANAC)
	3.2.3 Regulação do transporte aquaviário (ANTAQ)
	3.3 Transporte terrestre
	3.3.1 Sistema de transporte rodoviário e ferroviário
	3.3.2 Regulação do transporte rodoviário
	3.3.3 Regulação do transporte ferroviário
	3.3.4 O papel da ANTT
	3.4 Transporte multimodal de cargas
	3.4.1 Multimodalidade de transportes
	3.4.2 Infraestrutura de transportes multimodais
	3.4.3 Vantagens e desvantagens do transporte multimodal
	3.4.4 Legislação do transporte multimodal
	Síntese
	Bibliografia

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