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Fármaco Mecanismo de Ação Indicado Não Indicado Efeito Colateral Ácido Acetisalicílico EFEITO ADVERSO: falha renal, ulcerações no TGI e hemorragia. Inativam a COX de forma irreversível. De 50% a 70% se ligam as proteínas plasmáticas. Para dores leves e moderadas (Inflamação na pele, dentes ou sistema músculo esquelético). EQUINOS→ Doença do navicular, laminite e CID. Tromboembolismo em humanos → inibe o tromboxano ↑ o sangramento. Gatos→ dificuldade de metabolização de fenóis, a forma fica ativa por muito tempo. Afeta a lipoxigenases, cascata inflamatória. Doses baixas podem causar úlceras gástricas, sangramentos e reações de hipersensibilidade Altas doses podem inibir a via das Lipoxigenases. Inibição da agregação plaquetária: Aumento do tempo de sangramento devido a acetilação da COX, inibindo a síntese de Tromboxanos. Agregação plaquetária (síntese de novas plaquetas 8 a 10 dias) Ácidos Acéticos Diclofenaco Ação Inibitória sobre a COX-3. Alta potência anti-inflamatória e analgésica. Utilizado em BOVINOS, BUBALINOS e EQUINOS para o tratamento da miosite. Cães→ ocorrência de vários efeitos colaterais como sangramento gástrico. Sangramento Gástrico em cães. Ácido Propiônico 1.Carprofeno COX 2 seletivo ↑ segurança Metabolização hepática em Cães – Meia vida de 10h Indicado para a osteoartrite em cães. Gatos, não administrar via oral e nem fazer uso prolongado. Hepatotoxidade em animais mais velhos. 2.Cetoprofeno Inibição das lipoxigenases. 99% ligado a Albumina. Não é seletivo para a COX 2. Possui ótimos efeitos analgésicos e anti-inflamatório em humanos com artrite reumatoide. Indicado para EQUINOS→ Associado ao flunexin e fenilbutazona. Ulcerogênico Àcido Enólico 1.Piroxicam Inibe a formação de superóxidos, impede a agregação de neutrófilos e a liberação de enzimas lisossomais. Osteoartrite em cães. Capacidade de redução neoplásica em cães, tumores de células transacionais e redução da inflamação tumoral. Não utilizar em Felinos Lesões gástricas e necrose papilar renal. 2. Metamizol (Dipirona) Analgésico para dores leves e moderadas, antitérmico potente, antipasmódico, ação anti-inflamatória fraca. Hipotermia 3.Fenilbutazona Efeito Adverso: flebite, discrasias hemorrágicas, ulcerações no TGI, hepatopatias e nefropatias, presença de efeitos adversos quando associada a outros AINES, doses altas, tratamentos prolongados, susceptibilidade individual e doenças pré-existentes. Inibidor irreversível da COX. Excelente anti-inflamatório para desordens do músculo esquelético. Bovinos→ depurado lentamente, meia-vida de eliminação varia de 30 a 82h. EQUINOS→ Via Oral maior disponibilidade. IM ph neutro da musculatura causa a precipitação do fármaco. IV cuidado com a região perivascular do vaso – necrose ou flebite. GATOS→dificuldade de metabolização. Reações adversas com o uso prolongado. Metabolismo hepático e excreção renal Menos de 2% do fármaco é excretado na sua forma original. Equinos → Distúrbios do TGI e discrasias sanguíneas. CÃES→ hepatotoxidade e nefropatias. 4. Meloxicam Potente inibidor de prostaglandinas e tromboxanos (COX2 seletivo) Boa ação analgésica e antipirética (afecções musculoesqueléticas). Meia- vida em cães (12 a 36h), equinos (3h) e bovinos (13h). Efeitos adversos: diarreia e inapetência Efeitos adversos em altas doses: ulcera duodenal e hepatotoxicidade. Àcidos Aminocotínicos Flunixino meglumina Diminui os níveis de eicosanoides , tais como PG, PG2 e TXA2. Potente ação analgésica em equinos (visceral) Endotoxemia (¼ da dose anti-inflamatória) Redução de eicosanoides Meia-vida em equinos de (2h), cães (4h) e bovinos (4-8h) Início rápido e efeito duradouro em equinos (até 30h). Em bovinos é utilizado no tratamento da mastite aguda Utilizada associada com antibióticos em casos de pneumonia em bezerros Sobrevida animal. Não utilizar em CÃES, Insuficiência renal e ulcerações no TGI. Não administrar junto com alimentos por via oral. Toxidade renal aguda em cães. Paracetamol Atividade inibitória sobre a COX-3 cerebral. Interfere com os intermediários endoperóxidos da conversão dos AA Boa penetração na barreira hematoencefálica. Utilizado na medicina humana para o alívio de dor e febre. GATOS→ Ausência da enzima glicuronil-tranferaze. Metabólitos inativos conjugam-se com glicuronídeos e sulfatos (biotransformação hepática) Excesso é biotransformado em subprodutos hepatotóxicos. Sinais clínicos de intoxicação: •Mucosa cianótica, vômito, salivação execissiva, depressão, anorexia e edema facial evoluindo para óbito •Tratamento: •Antioxidantes (Acetilcisteína e Vitamina C), cimetidina e carvão ativado. COXIBES Inibidores seletivos de COX2 Menor potencial ulcerogênico do TGI Maior segurança Neoplasias • O aumento da expressão da COX2 está envolvido no desenvolvimento do câncer • Efeitos adversos humanos x cães • Humanos: tromboembolismo e outros eventos cardiovasculares • Poucos efeitos relatados na Medicina Veterinária. Dimetilsulfóxido (DMSO) Imunomodulação •Inibi a migração leucocitária, produção de anticorpos e proliferação de fibroblastos Promove analgesia • Distúrbios musculoesqueléticos e dor pós-operatória • Vasodilatação • Radioproteção, criopreservação, antimicrobiano e protetor renal (isquemia) Capacidade de penetração na pele: • Troca e intercâmbio com membranas biológicas • Boa permeabilidade em mucosas, membranas lipídicas, barreira hematoencefálica •Facilita a penetração de outras substâncias através das membranas •Parcialmente metabolizado pela via microssomal hepática • Excreção urinária (principal) Usos clínicos: • Equinos: uso tópico em tumefação aguda devido trauma • Trauma agudo no SNC • Cicatrização em feridas cutâneas ÈGUAS→ Terço inicial da gestação, teratrogênico. Efeitos adversos: sedação, hemólise, hematúria, hipotensão, prostração, convulsões e angustia respiratória • Flebite (IV) • Hemólise (concentração) Nefrotoxicidade e hepatotoxicidade a exposição crônica.
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