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02 Teoria Geral dos Recursos em Espécie - Parte 01

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Teoria Geral dos Recursos
Parte 01
Profª. Mª. Rayza Ribeiro
Disciplina: Processo Civil III
Centro Universitário Estácio de Sergipe
Teoria Geral dos Recursos
RECURSO
➢ O QUE É?
➢ E PARA O DIREITO?
➢ A QUE SE DESTINA?
➢ EXISTE UMA OU EXISTEM VÁRIAS ESPÉCIES RECURSAIS?
Teoria Geral dos Recursos
RECURSO
Do ponto de vista jurídico, o significado da palavra não se 
distancia do seu núcleo essencial.
Quando o julgador profere uma decisão contrária aos 
interesses de determinada pessoa, esta pode buscar, pelo 
manejo do adequado recurso, sua modificação.
Teoria Geral dos Recursos
RECURSO
Então, com quais palavras 
você definiria o que é um 
recurso?
Quais palavras lhe remetem 
à interposição de um 
recurso no Poder Judiciário?
Digite no seu navegador o link abaixo ou 
faça a leitura do qr code ao lado para 
designar 03 dessas palavras:
https://www.menti.com/eyrg43grax
Teoria Geral dos Recursos
RECURSO
Talvez tenham surgido em sua mente as seguintes palavras:
Inconformismo Justiça Combate
Irresignação Revolta Mudança
Alteração Erro Direito
Teoria Geral dos Recursos
▪ É inconteste que a utilização de um
recurso tenha como objetivo sanar um
inconformismo, diante de um processo.
▪ Isso revela que uma ou ambas as partes
não se acham satisfeitas pelo modo
como o Magistrado ou a Magistrada
conduziu aquele processo.
▪ A noção de injustiça e de insatisfação
leva ao manejo desse instrumento
processual denominado recurso.
Teoria Geral dos Recursos
Porém, é importante ponderar que, do outro
lado da relação processual existe um outro
ser humano, falível, passível de cometer
equívocos: o magistrado, a magistrada.
Teoria Geral dos Recursos
RECURSO
Conceito: recurso pode ser definido como o meio processual cujo objetivo seja
anular, reformar, integrar ou aclarar uma decisão judicial, dentro de um mesmo
processo, evitando que esta seja acobertada pela preclusão ou coisa julgada.
(DONOSO; SERAU JUNIOR, 2019, p. 33)
Preclusão: impedimento de se usar 
determinada faculdade processual civil, 
seja pela não utilização dela na ordem 
legal, seja por ter-se realizado uma 
atividade que lhe é incompatível, seja por 
ela já ter sido exercida.
Coisa julgada: situação jurídica que se 
caracteriza pela proibição de repetição do 
exercício da mesma atividade jurisdicional, sobre 
o mesmo objeto, pelas mesmas partes (e, 
excepcionalmente, por terceiros), em processos 
futuros (ou nas distintas fases dos processos 
sincréticos: conhecimento e execução).
Teoria Geral dos Recursos
RECURSO
Conceito: remédio processual idôneo a ensejar, dentro do mesmo processo, a
reforma, a invalidação, o esclarecimento ou a integração da decisão judicial
que se impugna. (BARBOSA MOREIRA, 1974, p. 191)
Importante destacar que o processo tem um fim. 
Ele não se postergará infinitamente.
Os recursos, embora vários, esgotam-se e o 
processo encerra-se.
Teoria Geral dos Recursos
Os recursos estão previstos em lei, e
somente ela pode dispor quais são
as espécies recursais existentes. Não
há recurso criado fora do texto legal.
Ainda, não há abertura para
interpretações que venham a
considerar novas modalidades de
recursos que não estejam elencadas
na lei.
Teoria Geral dos Recursos
Art. 994. São cabíveis os seguintes
recursos:
I- apelação;
II- agravo de instrumento;
III- agravo interno;
IV- embargos de declaração;
V- recurso ordinário;
VI- recurso especial;
VII- recurso extraordinário;
VIII-agravo em recurso especial ou
extraordinário;
IX- embargos de divergência.
Teoria Geral dos Recursos
Mas não é só. Vale salientar que o rol
do art. 994 do NCPC, isoladamente, não
esgota todas as modalidades recursais
existentes.
Isso porque a previsão de recursos pode
advir de outra lei (federal) que não o
CPC.
Exemplos: recurso inominado (previsto
no art. 41 da Lei 9.099/95), embargos
infringentes (previstos no art. 34 da Lei
6.830/80).
Teoria Geral dos Recursos
CARACTERÍSTICAS DOS 
RECURSOS
Teoria Geral dos Recursos
CARACTERÍSTICAS DOS RECURSOS
Os recursos podem ser interpostos para combater:
✓ SENTENÇA
✓ DECISÃO MONOCRÁTICA
✓ ACÓRDÃO
ATENÇÃO!! Art. 1.001 (CPC). Dos despachos não cabe recurso.
Teoria Geral dos Recursos
CARACTERÍSTICAS DOS RECURSOS
1. A interposição do recurso é na mesma relação processual. Assim, o recurso
não inaugura um novo processo. Diferentemente, é o que acontece com as
ações autônomas de impugnação (outra forma de combate a decisões
judiciais), como a ação rescisória, o habeas corpus, o mandado de segurança
e a ação anulatória, em que há o surgimento de um novo processo.
Interessante notar que é justamente por ter a ideia de “colocar dentro” da relação
processual o recurso, que se utiliza o verbo “interpor” para se referir ao ato.
Teoria Geral dos Recursos
CARACTERÍSTICAS DOS RECURSOS
2. O recurso é compreendido como um ônus processual, mas não como um
dever, “porquanto aquele que se viu prejudicado pela decisão, para evitar que
esse prejuízo ou desvantagem se consume (após o trânsito em julgado ou
preclusão), deverá interpor o recurso cabível. Se não o fizer, contudo, não sofrerá
qualquer pena (o que ocorreria na hipótese de descumprimento de um dever),
deixando apenas de auferir uma vantagem” (MIRANDA; PIZZOL, 2009, p. 07).
Teoria Geral dos Recursos
CARACTERÍSTICAS DOS RECURSOS
3. O recurso é interposto a partir de uma ação
voluntária da parte ou de ambas. Trata-se da
intenção de vontade em recorrer e da análise
individual das viabilidades disso. Assim,
ninguém é forçado a interpor recurso. Não há
penalização se não o fizer.
Nesse ponto, convém questionar a forma
como os operadores do Direito têm tratado os
instrumentos recursais na atualidade.
Será que haveria necessidade de tantos
recursos?
Será que não há uma sobrecarga no
Judiciário por força de uma corrida
contra o tempo, ou seja, contra a
obrigatória necessidade de cumprimento
judicial?
Teoria Geral dos Recursos
CARACTERÍSTICAS DOS RECURSOS
4. Não há possibilidade de inovação no recurso. Ou seja, não se pode invocar
matéria que não tenha sido discutida no juízo inferior ou anteriormente.
Essa regra possui exceções. Exemplo de uma delas é a previsão do art. 493 do
NCPC:
Art. 493. Se, depois da propositura da ação, algum fato constitutivo,
modificativo ou extintivo do direito influir no julgamento do mérito,
caberá ao juiz tomá-lo em consideração, de ofício ou a requerimento da
parte, no momento de proferir a decisão.
Parágrafo único. Se constatar de ofício o fato novo, o juiz ouvirá as partes
sobre ele antes de decidir.
Teoria Geral dos Recursos
Quem pode interpor recurso?
Art. 996. O recurso pode ser interposto pela parte 
vencida, pelo terceiro prejudicado e pelo Ministério 
Público, como parte ou como fiscal da ordem 
jurídica.
Teoria Geral dos Recursos
Pode desistir e renunciar ao recurso?
Art. 998. O recorrente poderá, a qualquer tempo, sem a anuência do recorrido ou dos 
litisconsortes, desistir do recurso.
Parágrafo único. A desistência do recurso não impede a análise de questão cuja 
repercussão geral já tenha sido reconhecida e daquela objeto de julgamento de 
recursos extraordinários ou especiais repetitivos.
Art. 999. A renúncia ao direito de recorrer independe da aceitação da outra parte.
Art. 1.000. A parte que aceitar expressa ou tacitamente a decisão não poderá recorrer.
Parágrafo único. Considera-se aceitação tácita a prática, sem nenhuma reserva, de ato 
incompatível com a vontade de recorrer.
Teoria Geral dos Recursos
CLASSIFICAÇÃO DOS 
RECURSOS
Teoria Geral dos Recursos
CLASSIFICAÇÃO DOS RECURSOS
1. QUANTO À FINALIDADE
2. QUANTO À ABRANGÊNCIA
3. QUANTO À AUTONOMIA
Teoria Geral dos Recursos
CLASSIFICAÇÃO DOS RECURSOS
1. QUANTO À FINALIDADE
1.1 Recursos Ordinários – visam à justiça da decisão e direcionam-se à
interpretação e aplicação do direito ao caso concreto.
Exemplos: Apelação e Agravo de Instrumento.
1.2 Recursos Extraordinários – visamà unidade do direito e estão vocacionados à
interpretação do direito a partir do caso concreto.
Exemplos: Recurso Especial, Recurso Extraordinário, Agravo em Recurso Especial e
em Recurso Extraordinário e Embargos de Divergência.
Teoria Geral dos Recursos
CLASSIFICAÇÃO DOS RECURSOS
2. QUANTO À ABRANGÊNCIA
2.1 Recursos Totais – abrangem toda a decisão recorrida/combatida.
2.2 Recursos Parciais – limitam-se a atacar apenas capítulos ou parcelas da
decisão.
Teoria Geral dos Recursos
CLASSIFICAÇÃO DOS RECURSOS
3. QUANTO À AUTONOMIA
3.1 Recursos Autônomos – são interpostos sem a necessidade de outro
anteriormente interposto.
3.2 “Recursos” Adesivos – na verdade, não se tratam de recursos, mas, de uma
modalidade de interposição adesiva, em que um novo recurso se vale da
interposição de outro já interposto anteriormente para ser recebido pelo Poder
Judiciário.
Veja a seguir como ocorre a interposição 
adesiva
Teoria Geral dos Recursos
CLASSIFICAÇÃO DOS RECURSOS
INTERPOSIÇÃO DE RECURSO NA FORMA ADESIVA
Trata-se de recurso interposto pela parte, no prazo das contrarrazões da
apelação, do recurso especial ou do recurso extraordinário, que apresenta seus
próprios motivos para a reforma ou anulação da sentença em seu próprio
benefício. (art. 997, § 2º, II, CPC).
Petição
Inicial
Sentença Recurso Contrarrazões
No prazo para oferta das contrarrazões, é 
protocolado o recurso na forma adesiva.
Teoria Geral dos Recursos
CLASSIFICAÇÃO DOS RECURSOS
QUAIS OS CRITÉRIOS PARA A INTERPOSIÇÃO DE RECURSO NA FORMA ADESIVA?
Somente é cabível quando há sucumbência recíproca, ou seja, quando 
são vencidos, simultaneamente, autor(a) e ré(u). (art. 997, § 1º, CPC).
O Ministério Público e o Terceiro interessado não podem interpor recurso 
na forma adesiva.
É interposto o recurso na forma adesiva perante a mesma autoridade 
competente para admitir o recurso principal (art. 997, § 2º, I, CPC).
Teoria Geral dos Recursos
CLASSIFICAÇÃO DOS RECURSOS
SOBRE A INTERPOSIÇÃO DE RECURSO NA FORMA ADESIVA
Se o recurso principal não for conhecido, ao 
recurso adesivo também será impedido seu 
conhecimento. Do mesmo modo ocorre se 
houver desistência do recurso principal ou se o 
recurso for considerado inadmissível
(art. 997, § 2º, III).
E-mail: rayza.oliveira@estacio.br
Instagram: @profa.rayzaribeiro
Obrigada!

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