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DIVISÕES DO SISTEMA NERVOSO ▶ Critérios anatômicos ▶ Critérios embriológicos ▶ Critérios funcionais ▶ Com base na segmentação Introdução ▶ O SNC é a porção que está protegido pelo arcabouço ósseo, e tanto o encéfalo como a medulla estão também protegidos. Coincidindo com o primeiro neurônio motor. ▶ Então durante todo o trajeto do primeiro neurônio, a gente encontra tudo que é SNC. ▶ Imagem: A medula estaria seguindo em relação ao bulbo. Subindo a gente encontra o tronco encefálico onde temos de crânio para caudal: mesencéfalo, ponte e bulbo. Posterior a ele tem o cerebelo e acima tem o telencéfalo onde temos o córtex, substância branca, diencéfalo (contendo tálamo, hipotálamo, subtálamo). ▶ Nas cavidades entre estruturas tem o terceiro ventrículo. Lateralmente ao terceiro ventrículo, temos os ventrículos laterais. Ligando o terceiro ao quarto ventrículo, fica entre a ponte cerebelo, tem o aqueduto. ▶ E pelos forames laterais que são os forames de luschka e o forame magendie (forame medial) tem o escoamento do liquor produzido nessas cavidades. Isso cai nos espaços araquinoides, nas meninges, cobrindo o sistema todo bem como a medula. ▶ Essa é a divisão básica que vamos usar que é o SNC e o sistema nervoso periférico. A partir do núcleo do segundo neurônio motor, formando a raiz nervosa, o nervo propriamente dito. As raízes motoras e sensitivas se juntam e formam o nervo periférico que ele é misto, vem com alguns nervos cranianos e finaliza na terminação nervosa que tem contato com a junção mioneural. E dessa junção, a placa mioneural atinge o músculo. Raciocínio diagnóstico ▶ Qual o diagnóstico sindrômico? ◼ O diagnóstico sindrômico vai compor com os sinais e sintomas iniciais apresentado pelo paciente. E o sistema nervoso ele é monótono, repetitivo, ou seja, lesões no mesmo local acabam produzindo o mesmo tipo de alteração. ◼ Então sempre que uma lesão for lesada, vamos ter um tipo de diagnóstico sindrômico envolvido. Muitas vezes pela própria clínica, consegue indenizar onde está a lesão e o exame de imagem para confirmar. ◼ E uma fez determinado o local, a gente vai tentar entender o diagnóstico etiológico (o tipo de doença, a causa daquela lesão). Determinados locais têm predominância de um determinado tipo de doença, já outros predominam outro tipo de doenças, e isso faz com que restrinjam o leque de opção. ◼ Tipos de diagnósticos sindrômicos : ⟹ Sindrome motora ⟹ Sindrome sensitiva ⟹ Sindrome disautonômica ⟹ Sindrome de nervos cranianos ⟹ Sindrome cognitiva/comatosa - Quando a doença cognitiva tem um componente de consciência ⟹ Sindrome álgica – Relacionado a dor e com o SNC ⟹ Sindrome atáxica – Relacionada com uma incoordenação ⟹ Sindrome convulsiva/epiléptica/elétri cas – Distúrbios dos circuitos cerebrais “Toda vez que se depara com um paciente neurológico, que há 2 dias evoluiu com perda de força do Iado esquerdo do corpo. Então foi só força?” É só uma síndrome motora? Ou será que tem sensibilidade? Então para saber isso precisa testar a sensibilidade através de exames. Teve alteração sensitiva? Não teve. Mas o paciente tem uma assimetria facial, então tem nervos cranianos envolvidos. Então o paciente tem uma síndrome de nervos cranianos e uma síndrome motora. Se o paciente teve dor de cabeça, teremos uma síndrome álgica”. ◼ Então basicamente é entorno desse diagnóstico síndrome que precisamos saber. Acertar o diagnóstico síndrome é saber o que ele tem de alterado. ◼ Se tiver alterado a força será uma síndrome motora. Se tiver falta de sensibilidade tem uma síndrome sensitiva e por aí vai. ◼ Uma vez essas síndromes colocadas na nossa mesa, a gente vai procurar os locais que podem justificar esse somatório de síndrome. ◼ Então por exemplo, será que medula pode ser síndrome sensitiva, síndrome motora e síndrome de nervos cranianos? Mas nervos cranianos não é na medula, então retira a medula da jogada. ◼ Será então que pode ser tronco? Pode ser, porque é do tronco que sai os nervos cranianos. ▶ Onde está a lesão? (diagnóstico topográfico) ▶ Qual o diagnóstico etiológico? ◼ V – Vascular ◼ I – Infeccioso ◼ T – Trauma ◼ A – Autoimune ◼ M – metabólico/tóxico ◼ I – inflamatório ◼ N – Neoplasia/sindrome paraneoplásica ◼ D – degenerativo ◼ E – epiléptico ◼ C – congênito SINDROME SENSITIVA ▶ Sintomas positivos x negativos ◼ Os sintomas positivos é quando ocorre o surgimento de sintomas sensitivos, como por exemplo um formigamento. A pessoa não sentia esse formigamento e passou a sentir um formigamento no braço, então é um sintoma positivo. Sensação de choque na perna que a pessoa não tinha, é algo que somou ao quadro clínico, isso então é um sintoma positivo. ◼ Mais exemplos de positivos: parestesia, sensação de choque hipersensibilidade (alodinia é um estímulo que não é doloroso, como um simples toque se torne algo doloroso. Ex: quando tomamos muito sol e a pele fica dolorida, o toque não é normal), dor do membro fantasma, hiperalgesia (quando um estímulo doloroso é ultradoloroso) ◼ Negativos: quando a pessoa perde uma modalidade sensitiva. Então ela tinha já essa sensibilidade, mas perdeu. Ex: a pessoa tinha tato no braço, mas do nada o braço fica dormente, toca, mas não sente. Então ela tinha uma função e perdeu. ◼ Nem sempre esses casos vão ser patológicos, mas isso sempre está associado a algo que é orgânico, lesando o nervo ou ainda pode ser algo não orgânico como crise de ansiedade, pânico (as pessoas sentem formigamentos, dormências). ▶ Topografia ◼ Dermátonos (faixas correspondentes a níveis medulares). Sempre que há uma faixa ou uma faixa para baixo e há um acometimento a gente vai pensar em medula ou ainda pode pensar em raiz que emerge diretamente dos nervos da medula, então sai do mesmo nível medular a raiz. ◼ Já lesões cerebrais em áreas de sensibilidade, lá no giro pós central, lobo parietal, a gente encontraria alterações mais dimidiadas, então seria na metade do corpo, ou um membro sozinho depende da região. ◼ Lembre-se do Homúnculo de Penfield que tem aquela divisão no córtex do giro pós central relacionando a área do córtex com a área do corpo (face, membros, tronco, perna, tudo representado ao longo do córtex.) ▶ Modalidades sensitivas : São todas aquelas que a gente ver subir e descer funículos medulares. Então no funículo anterior vamos ter tato protopático que é o tato relacionado pressâo e a própria pressão. ◼ Homúnculo de Penfield : É uma representação humana das áreas somatotópicas do córtex sensoriomotor. Logo, pode-se observar na figura a representação de Penfield demonstrando o córtex sensorial ou córtex somestético primário (S1) e o córtex motor primário (M1) nas regiões pós e pré central, respectivamente ◼ Sempre que há um nível, pensar em medula a grosso modo ◼ Sempre que pensar em dimidiu, uma metade, um hemicorpo vamos pensar em sistema nervoso, na parte cortical, telencéfalo. ◼ Funículo anterior – Tato protopático ◼ Funículo lateral – Dor e temperature e propriocepção inconsciente ◼ Funículo posterior – Grácil e Cuneiforme – Tato epicrítico ( discriminatório) e sensibilidade vibratório, proprioceppção consciente e estereognosia SINDROME DISAUTONÔMICA ▶ Essa sindrome está tando relacionado com a parte teloencefálica como com a parte medular, então é a região do sistema nervoso que controla a parte autonômica. Podemos ter desta alteração de FC, até alteração do TGI, liberação de neuro- hormônios, alterações pupilares. Tudo que prepara o nosso corpo para luta ou fuga, que mantém nossas funções vitais ▶ Existe uma inervação especifica do sistema autonômico que quandohá uma desregulação em relação a isso, há alteração intestinal, paciente fazendo disautonomia cardíaca, frequências elevadas ou bradicardia, móvitos em jatos ( sinal de pressão intracraniana). SINDROME DOS NERVOS CRANIANOS ▶ Qualquer alteração que envolva cada um dos 12 nervos cranianos (paralisia facial, alteração da motricidade ocular, alteração da sensibilidade da face, alteração da deglutição, elevação do palato.) ▶ Se teve alguma alteração do nervo craniano tem que pensar em tronco ou o nervo já no seu caminho em direção a musculatura, pele, subcutâneo. SINDROME COGNITIVA ▶ Tem 2 tipos principais a nível mais macro: conteúdo de pensamento, conteúdo de consciência, como essa engrenagem funciona ou simplesmente o ascender e o apagar da consciência (que é o nível da consciência.) ▶ Sabemos que o nível da consciência, que a gente chama de componente vertical da consciência, que é para cima ou para baixo (mais alerta ou mais sonolento) e o componente horizontal que é o componente de pensamento, linguagem, memória, tudo que seja mais na esfera cognitiva mais relacionada a áreas corticais e subcorticais. ▶ Então temos essas duas possibilidades. Então uma pessoa que chega com agitação psicomotora ela está mais para o polo do alerta, com grau de atividade exacerbada, mas também tem um conteúdo psíquico alterado. Então uma agitação psicomotora, altera os dois componentes. ▶ Paciente que está mais rebaixado, pensar no componente em nível de consciência. ▶ Paciente que chega com ideias delirantes, executórias, mas não tem nenhuma alteração em relação a sono/vigília ele tem basicamente alteração do conteúdo de consciência. SINDROME ÁLGICA ▶ Configura-se como uma espécie de dor que acomete sistema nervoso. O que dói no sistema nervoso? No segmento encefálico: couro cabeludo, musculo, vaso, meninge e osso. CÉREBRO NÃO DÓI. ▶ Fora do segmento encefálico tem as meninges, osso, músculo, tudo que envolve a medula e o próprio nervo com o carreamento de dor neuropática. Então a membrana do nervo quando ela está alterada causa transmissão de estímulo doloroso. SINDROME ATÁXICA ▶ Está relacionada a incoordenaçôes, a vias cerebelares, seja as espinocerebelares, seja o componente do cerebelo mesmo e suas correlações com outras áreas (regiões de vestíbulo e cerebelo; a zona floculo-nodular, região espinocerebelar e o córtex do cerebelo em cima que a gente chama de cérebro e cerebelo, que a parte do cerebelo que se conecta com as áreas corticais). ▶ Então em qualquer tipo de atáxia, seja componentes métricos, seja discinesia ou mesmo propriocepção inconsciente, atáxia de marcha, a gente chama de síndrome atáxica. Sendo que dentro da síndrome atáxica pode não ser de via puramente do cerebelo, de vias espinocerebelares ou ainda de vias de funículos posterior ( que é a propriocepção consciente) que ai chamamos de atáxia sensitiva. SINDROME COGNITIVA ▶ Caracterizada por um distúrbio elétrico, localizado ou difuso (que seria a diferença de uma epilepsia local de uma generalizada em que o paciente faz abalos musculares involuntários). ▶ Caso seja generalizado tem um acometimento da consciência (que dura de 2 a 3 min, chegando a 5 min em poucos casos e passando de 5 min em poucos casos, que chamamos de estado epilético) ou quando o paciente não alcança um nível de consciência satisfatório entre uma crise e outra (também é outra definição de estado epilético). SINDROME MOTORA ▶ Força: só existe patologias que reduza a força, não tem patologia que aumente força. Sempre que há uma alteração ela sempre vai ser deficitária ou de movimento. ▶ Não confundir em situações que tern hipertonia, esparsidade não é aumento de força. É aumento no tônus, aumento da rigidez, aumento da potência motora. ▶ Então força é a capacidade de movimentar qualquer segmento corporal contra alguma resistência ( pode ser a gravidade, o próprio peso do corpo, pode ser o estimulo do examinador). ▶ A gente sempre vai pensar em alteração de força como fraqueza. ▶ A síndrome motora pode se do movimento, que é uma síndrome relacionada a forma que aquele segmento corporal se movimenta. ▶ Entäo distúrbios de áreas que controlam o movimento, como os núcleos da base, vias nigroestrital ligando o mesencéfalo (substância negra ao núcleo da base). Essas regiões provocam alterações do movimento, é controle de movimento, NÃO É FORÇA. ▶ Ex: Paciente com Parkinson ele é lento, é rígido, tern uma dificuldade de movimentaçäo, dificuldade de sair da inércia do movimento, movimento pouco amplo, rosto embotado, mas ele tern força, o que ele tern é limitação do movimento. ▶ Entäo säo regiões completamente diferentes e por conta disso, há síndromes clinicas diferentes, por isso que divide a síndrome motora deficitária e movimento. Deficitária : 1º neurônio motor : No 1º neurônio motor que compõe a primeira parte do trato. 0 trato corticoespinhal, saindo Iá do córtex do giro pré central, no lombo frontal, área 4 de brodman sai o primeiro neurônio. Sai do córtex, desce através do trato corticoespinhal, cruza a linha média, passa pro outro lado do bulbo e desce pela medula até encontrar o segundo neurônio motor no nível que ele vai fazer a sinapse para sair para a periferia para sair para a medula. A síndrome deficitária do primeiro neurônio motor, vai ter síndrome especificas que säo diferentes do segundo neurônio motor. Então näo é só a perda de força que vai identificar que é central, periférico, se é primeiro neurônio ou segundo. Tern outras características que por serem lesões em tipos distintos de neurônios com funções distintas, funcionamento peculiares, a gente tern características clinicas diferentes. A característica do primeiro neurônio motor está relacionada aos órgãos de sistema nervoso central. Já o do segundo neurônio motor é periférica, é nervo, é a parte motora periférica. 2º neurônio motor Medular Na medular pode fazer uma espécie de lesäo hibrida, porque ela pode fazer mielorradiculopatia, pegando a medula e um pouco da raiz do nervo. A medula pode ser uma mistura a depender da região, entre sinais centrais e algo que aponte para periférico. Raiz? Plexo? Placa motora? Músculo? No caos da Raiz, plexo (que onde os nervos se reúnem para se distribuírem nos membros. Temos o plexo braquial a nível cervical, plexo sacral ou lombosacro que vão para os membros inferiores); Placa motora (placa mioneural onde há a interaçăo entre o nervo e o músculo. É a região onde ocorre alteraşöes que compöe a astenia grave.) ; Músculo ( miopatias, miosites, lesöes musculares.) Hipercinética : ▶ Exacerbação dos movimentos. É quando há um movimento adicional no segmento. Coreias,coreoatetose, mioclonia, distonias, enibalismos Bradicinética : ▶ Lentificação do movimento. Parkinson é bradicinética, porque é uma confusão de estimulo e inibição. 0 tremor do Parkinson não é uma síndrome hipercinética, ele é uma espécie de confusão entre estimulo e inibiçäo, e isso faz com que haja esse movimento assincrônico entre estimulo e inibição. FORÇA MUSCULAR ▶ Paresia – redução da força ▶ Plegia – ausência de força Exame da força motora : INSPEÇÃO Trofismo (atrofia e hipertrofias - aumento da musculatura que pode ser fisiológico para quem busca isso com exercício ou pode ser patológico como edema muscular, aumento da unidades musculares) Fasciculações, mioquimia – São pequenas contrações involuntários, são contrações de pequenas unidades da musculatura, poucos grupos de fibras ou regiões especificas do músculos, que fazem com que aja visualmente alterações na superfície muscular, mas isso não provoca movimento do segmento., NÃO chega sermovimento. Ex: tremor na musculatura ocular, tremor nos dedos, isso são as mioquimia. Fasciculaçôes são contraçôes ainda menores que podem ser fisiológicas, assintomáticas relacionados a quadros não orgânicos (como ansiedade). Mas quando é patológica, relacionada a lesão neuromuscular encontramos uma espécie de processos tanto denervação, quanto de inervação. Então existe a área que está sendo destruída e a área que está sendo regenerada. E isso faz com que haja um distúrbio de condução e as pequenas contrações começa a ocorrer. Atitudes anormais ( contraturas e paralisias) Movimentos involuntários ( mioclonias, distonias de torção, coreoatetoses e hipercinsesias) - São contrações suficientes para gerar movimentos ( mioclonias que pode ser positivo ou negativo, ou de relaxamento). Distonias de torção (pacientes sequelados, por paralisia cerebral); Coreatetoses (são moimentos ondulatórios, movimentos dançantes) e hipercinesias. PALPAÇÃO Consistência muscular aumentada ⟹ Contratura, rigidez ⟹ Fibrose, miosite Essa consistência pode ser aumentada quando há uma contratura (pode ser involuntária, como espasmos), musculatura hipertônica mais rígida. Ou quando há algum processo inflamatório pregresso ou ativo. Ou a consistência pode estar diminuída quando há uma flacidez a medida que a doença avança. O sistema nervoso periférico, o nervo, que é o segundo neurônio motor tem essa característica de fraqueza com flacidez, com redução do tônus, com hipotonia. Consistência muscular diminuída ⟹ Neuropatias periféricas ⟹ Miopatias PERCUSSÃO MOVIMENTAÇÃO PASSIVA ⟹ Avaliar articulação e tonicidade ( articular?, fibrotendínea? Muscular? SN?) ⟹ Observar amplitude x resistência ⟹ Passividade : grau de resistência do músculo ao seu estiramento/alongamen to No exame neurológico em si, podemos tentar também palpar o trajeto do nervo para avaliar o espessamento, algum tipo de hipersensibilidade. Na mov. passiva quando a gente movimenta o membro para o paciente. E a gente avalia a articulação e a tonicidade, bem como o desempenho em relação ao tônus daquele segmento que você está movimentando. Quando há uma hipertonia tem uma dificuldade, porque a musculatura está travada (a musculatura está com um tônus basal aumentado). Então a contração muscular chega ao ponto de provocar algum tipo de movimento. O tônus é aquele basal da musculatura que mantém os antagonistas e agonistas em equilíbrio, no mínimo de força exercida para manter a sustentação do segmento. É importante observar a amplitude, o quanto aquele segmento consegue movimentar, bem como a resistência (existe uma resistência a movimentação inicial e depois o movimento fica fluido? É resistente em todo trajeto? Ou não há resistência alguma?). Avaliar o grau de estiramento/alongamento do músculo que pode ser algo patológico quando tem alguma resistência associada, mas existe pessoas que pelo estilo de vida/ questões genéticas são mais encurtadas, enquanto outras tem maior flexibilidade. MOVIMENTAÇÃO ATIVA ⟹ Flexão x extensão ⟹ Lateralidade e rotação ⟹ Movimentos que intervem na inspiração e expiração ⟹ Contração do diafragma ⟹ Contração de músculos abdominais ♛ Rotação: principalmente seguimento cervical ♛ Movimentos que interveem na respiração: avalia a movimentação torácica, musculatura acessória. ♛ Contração do diafragma: pede pro paciente fazer oscilações vocais, tosse, manobra de valsava. ♛ Contração de músculos abdominais. 0→ ausência completa, é aquele membro que não movimenta absolutamente nada. Não há nem uma contração segmentar dentro do músculo. 1→ quando começa ver algum esboço de contração, pequenos grupos sendo recrutados, vemos algumas contraturas localizadas (parece mioquimias, fasciculações). O esboço da musculatura começa a se organizar para contrair. Mas NÃO GERA NENHUM TIPO DE MOVIMENTO. 2→ Começa a se movimentar. É um movimento ativo, mas ele não vence a gravidade. O movimento é na horizontal ( é aquela perna que arrasta no leito, é o braço que consegue se elevar em relação ao tronco mas que não vence a gravidade. O cotovelo, o calcanhar não perdem o contato com maca.) 3→ Vence a gravidade, porém não vence nenhuma resistência adicional a gravidade. Então qualquer coisa que caia no braço vai ser o suficiente para não sustentar mais aquele peso. É o paciente que não sustenta muito tempo o membro em elevação, ele tem um limite. Paciente geralmente não fica em pé. Então lembrar que o 3 é a gravidade. Tem algo a mais do que a carga da gravidade, você já pula para o 4. 4→ é uma resistência leve, que quando faz mais um pouco de força o membro não sustenta. Quando for quase 5, mas que percebe que a manobra deficitária, a paciente prona um pouco, tem sinal sutil que chama atenção para uma fraqueza sutil, esse vai ser o 4+ (a força não está igual a sua ou de uma pessoa saudável por ex) 5→ força normal, compatível com alguém saudável. AVALIAÇÃO DA FRAQUEZA MUSCULAR ▶ Variação de força : idade, sexo, tamanho, constituição física e nível de atividade ▶ Alavanda + encurtamento muscular ▶ Avaliação de músculos pequenos devem ser feitos comparando-se com os correspondentes do examinador ▶ Cuidado para não comparar sua força com a força do paciente. As vezes é um medico pequeno tem pouca força e vai avaliar um paciente grande que faz academia. Por isso tem formas de avaliar, reduzindo as alavancas e encurtamento msuculuar. Mas para as porções proximais, diminue o momento de força. ▶ Ao envés de avaliar a extremidae do membro vai para a parte mais proximal e com isso consegue equilibrar mais as forças. Então musculos pequenos, das mãos, dos pés. Os dedos das mãos a gente sempre vai avaliar correspondendo aos iguais que esão sendo avaliados ( indicador com indicador, polegar com polegar). Padrões de fraqueza muscular ▶ Monoparesia : fraqueza em um membro ▶ Hemiparesia : fraqueza em um hemicorpo ( dimídio) ▶ Quadriparesia ou tetraparesia : fraqueza 4 membros SEM fraqueza bulbar ( musculatura cervical, de deglutição). ▶ Fraqueza generalizada: fraqueza dos 2 lados do corpo + fraqueza bulbar ( Paciente que desenvolve disfagia, disfonia, alteração da musculatura torácica.) ▶ Paraparesia: quando tem 2 membros de uma mesma metade do corpo, no sentido superior e inferior. TOPOGRAFIA ▶ 1º Neurônio motor (lesão central) : fraqueza global + reflexos aumentados + sensibilidade não acometida + função vesical e intestinal normais A medida que o tempo passa surge a liberação piramidal, que a lesão no trato corticoespinhal gera uma ausência de inibição do reflexo (o que chamamos de reflexos aumentados). Sensibilidade não acometida e as funções autonômicas ficam preservadas. Em fases mais agudas ou a depender da musculatura acometida o paciente pode ter bexiga neurogênica. ▶ 2º Neurônio motor (nervo periférico) : fraqueza predominantemente distal + reflexos diminuídos + sensibilidade acometida + função vesical e intestinal normais A medida que evolui e os reflexos se tornam diminuídos ou até mesmo abolidos (porque a transmissão do arco reflexo- a aferencia e eferencia são nervos periféricos. Então tanto a mensagem que chega na medula, quanto a que sai da medula para periferia, fica com o trânsito prejudicado.). Quando fala de nervo (motor + sensitivo) e esse quando é lesionado tem a sensibilidade acometida. A função vesical e intestinal vão estar normais. Mas se for acometido múltiplos nervos pode acometer a função de contração vesical e intestinal. ▶ Junção neuromuscular : fraqueza proximal + bulbar + reflexos normais ou reduzidos + sensibilidade normal. Ex : Astenia grave ▶ Miopatia : fraqueza proximal + bulbar normal (as vezes disfagia) + reflexosnormais ou reduzidos + sensibilidade normal. Ex. Músculo lesionado
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