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Fraqueza muscular

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DIVISÕES DO SISTEMA NERVOSO 
▶ Critérios anatômicos 
▶ Critérios embriológicos 
▶ Critérios funcionais 
▶ Com base na segmentação 
 
Introdução 
▶ O SNC é a porção que está protegido pelo 
arcabouço ósseo, e tanto o encéfalo como 
a medulla estão também protegidos. 
Coincidindo com o primeiro neurônio 
motor. 
▶ Então durante todo o trajeto do primeiro 
neurônio, a gente encontra tudo que é SNC. 
▶ Imagem: A medula estaria seguindo em 
relação ao bulbo. Subindo a gente encontra o 
tronco encefálico onde temos de crânio para 
caudal: mesencéfalo, ponte e bulbo. 
Posterior a ele tem o cerebelo e acima tem o 
telencéfalo onde temos o córtex, substância 
branca, diencéfalo (contendo tálamo, 
hipotálamo, subtálamo). 
▶ Nas cavidades entre estruturas tem o 
terceiro ventrículo. Lateralmente ao 
terceiro ventrículo, temos os ventrículos 
laterais. Ligando o terceiro ao quarto 
ventrículo, fica entre a ponte cerebelo, tem 
o aqueduto. 
▶ E pelos forames laterais que são os forames 
de luschka e o forame magendie (forame 
medial) tem o escoamento do liquor 
produzido nessas cavidades. Isso cai nos 
espaços araquinoides, nas meninges, 
cobrindo o sistema todo bem como a medula. 
▶ Essa é a divisão básica que vamos usar que é 
o SNC e o sistema nervoso periférico. A 
partir do núcleo do segundo neurônio motor, 
formando a raiz nervosa, o nervo 
propriamente dito. As raízes motoras e 
sensitivas se juntam e formam o nervo 
periférico que ele é misto, vem com alguns 
nervos cranianos e finaliza na terminação 
nervosa que tem contato com a junção 
mioneural. E dessa junção, a placa mioneural 
atinge o músculo. 
 
Raciocínio diagnóstico 
▶ Qual o diagnóstico sindrômico? 
◼ O diagnóstico sindrômico vai 
compor com os sinais e sintomas 
iniciais apresentado pelo paciente. 
E o sistema nervoso ele é monótono, 
repetitivo, ou seja, lesões no 
mesmo local acabam produzindo o 
mesmo tipo de alteração. 
◼ Então sempre que uma lesão for 
lesada, vamos ter um tipo de 
diagnóstico sindrômico envolvido. 
Muitas vezes pela própria clínica, 
consegue indenizar onde está a 
lesão e o exame de imagem para 
confirmar. 
◼ E uma fez determinado o local, a 
gente vai tentar entender o 
diagnóstico etiológico (o tipo de 
doença, a causa daquela lesão). 
Determinados locais têm 
predominância de um determinado 
tipo de doença, já outros 
predominam outro tipo de doenças, 
e isso faz com que restrinjam o 
leque de opção. 
◼ Tipos de diagnósticos sindrômicos : 
⟹ Sindrome motora 
⟹ Sindrome sensitiva 
⟹ Sindrome disautonômica 
⟹ Sindrome de nervos 
cranianos 
⟹ Sindrome 
cognitiva/comatosa - 
Quando a doença cognitiva 
tem um componente de 
consciência 
⟹ Sindrome álgica – 
Relacionado a dor e com o 
SNC 
⟹ Sindrome atáxica – 
Relacionada com uma 
incoordenação 
⟹ Sindrome 
convulsiva/epiléptica/elétri
cas – Distúrbios dos 
circuitos cerebrais 
“Toda vez que se depara com um paciente 
neurológico, que há 2 dias evoluiu com perda 
de força do Iado esquerdo do corpo. Então foi 
só força?” 
É só uma síndrome motora? Ou será que tem 
sensibilidade? Então para saber isso precisa 
testar a sensibilidade através de exames. 
Teve alteração sensitiva? Não teve. Mas o 
paciente tem uma assimetria facial, então tem 
nervos cranianos envolvidos. 
Então o paciente tem uma síndrome de nervos 
cranianos e uma síndrome motora. Se o 
paciente teve dor de cabeça, teremos uma 
síndrome álgica”. 
◼ Então basicamente é entorno desse 
diagnóstico síndrome que precisamos 
saber. Acertar o diagnóstico síndrome 
é saber o que ele tem de alterado. 
◼ Se tiver alterado a força será uma 
síndrome motora. Se tiver falta de 
sensibilidade tem uma síndrome 
sensitiva e por aí vai. 
◼ Uma vez essas síndromes colocadas na 
nossa mesa, a gente vai procurar os 
locais que podem justificar esse 
somatório de síndrome. 
◼ Então por exemplo, será que medula 
pode ser síndrome sensitiva, síndrome 
motora e síndrome de nervos 
cranianos? Mas nervos cranianos não é 
na medula, então retira a medula da 
jogada. 
◼ Será então que pode ser tronco? Pode 
ser, porque é do tronco que sai os 
nervos cranianos. 
▶ Onde está a lesão? (diagnóstico 
topográfico) 
▶ Qual o diagnóstico etiológico? 
◼ V – Vascular 
◼ I – Infeccioso 
◼ T – Trauma 
◼ A – Autoimune 
◼ M – metabólico/tóxico 
◼ I – inflamatório 
◼ N – Neoplasia/sindrome 
paraneoplásica 
◼ D – degenerativo 
◼ E – epiléptico 
◼ C – congênito 
 
SINDROME SENSITIVA 
▶ Sintomas positivos x negativos 
◼ Os sintomas positivos é quando 
ocorre o surgimento de sintomas 
sensitivos, como por exemplo um 
formigamento. A pessoa não sentia 
esse formigamento e passou a 
sentir um formigamento no braço, 
então é um sintoma positivo. 
Sensação de choque na perna que a 
pessoa não tinha, é algo que somou 
ao quadro clínico, isso então é um 
sintoma positivo. 
◼ Mais exemplos de positivos: 
parestesia, sensação de choque 
hipersensibilidade (alodinia é um 
estímulo que não é doloroso, como 
um simples toque se torne algo 
doloroso. Ex: quando tomamos 
muito sol e a pele fica dolorida, o 
toque não é normal), dor do membro 
fantasma, hiperalgesia (quando um 
estímulo doloroso é ultradoloroso) 
◼ Negativos: quando a pessoa perde 
uma modalidade sensitiva. Então ela 
tinha já essa sensibilidade, mas 
perdeu. Ex: a pessoa tinha tato no 
braço, mas do nada o braço fica 
dormente, toca, mas não sente. 
Então ela tinha uma função e 
perdeu. 
◼ Nem sempre esses casos vão ser 
patológicos, mas isso sempre está 
associado a algo que é orgânico, 
lesando o nervo ou ainda pode ser 
algo não orgânico como crise de 
ansiedade, pânico (as pessoas 
sentem formigamentos, 
dormências). 
▶ Topografia 
◼ Dermátonos (faixas 
correspondentes a níveis 
medulares). Sempre que há uma 
faixa ou uma faixa para baixo e há 
um acometimento a gente vai 
pensar em medula ou ainda pode 
pensar em raiz que emerge 
diretamente dos nervos da medula, 
então sai do mesmo nível medular a 
raiz. 
◼ Já lesões cerebrais em áreas de 
sensibilidade, lá no giro pós central, 
lobo parietal, a gente encontraria 
alterações mais dimidiadas, então 
seria na metade do corpo, ou um 
membro sozinho depende da região. 
◼ Lembre-se do Homúnculo de 
Penfield que tem aquela divisão no 
córtex do giro pós central 
relacionando a área do córtex com 
a área do corpo (face, membros, 
tronco, perna, tudo representado 
ao longo do córtex.) 
▶ Modalidades sensitivas : São todas aquelas 
que a gente ver subir e descer funículos 
medulares. Então no funículo anterior 
vamos ter tato protopático que é o tato 
relacionado pressâo e a própria pressão. 
◼ Homúnculo de Penfield : É uma 
representação humana das áreas 
somatotópicas do córtex 
sensoriomotor. Logo, pode-se 
observar na figura a representação 
de Penfield demonstrando o córtex 
sensorial ou córtex somestético 
primário (S1) e o córtex motor 
primário (M1) nas regiões pós e pré 
central, respectivamente 
◼ Sempre que há um nível, pensar em 
medula a grosso modo 
◼ Sempre que pensar em dimidiu, uma 
metade, um hemicorpo vamos 
pensar em sistema nervoso, na 
parte cortical, telencéfalo. 
◼ Funículo anterior – Tato 
protopático 
◼ Funículo lateral – Dor e 
temperature e propriocepção 
inconsciente 
◼ Funículo posterior – Grácil e 
Cuneiforme – Tato epicrítico ( 
discriminatório) e sensibilidade 
vibratório, proprioceppção 
consciente e estereognosia 
SINDROME DISAUTONÔMICA 
▶ Essa sindrome está tando relacionado com 
a parte teloencefálica como com a parte 
medular, então é a região do sistema 
nervoso que controla a parte autonômica. 
Podemos ter desta alteração de FC, até 
alteração do TGI, liberação de neuro-
hormônios, alterações pupilares. Tudo que 
prepara o nosso corpo para luta ou fuga, 
que mantém nossas funções vitais 
▶ Existe uma inervação especifica do 
sistema autonômico que quandohá uma 
desregulação em relação a isso, há 
alteração intestinal, paciente fazendo 
disautonomia cardíaca, frequências 
elevadas ou bradicardia, móvitos em jatos 
( sinal de pressão intracraniana). 
SINDROME DOS NERVOS CRANIANOS 
▶ Qualquer alteração que envolva cada um 
dos 12 nervos cranianos (paralisia facial, 
alteração da motricidade ocular, alteração 
da sensibilidade da face, alteração da 
deglutição, elevação do palato.) 
▶ Se teve alguma alteração do nervo 
craniano tem que pensar em tronco ou o 
nervo já no seu caminho em direção a 
musculatura, pele, subcutâneo. 
SINDROME COGNITIVA 
▶ Tem 2 tipos principais a nível mais macro: 
conteúdo de pensamento, conteúdo de 
consciência, como essa engrenagem 
funciona ou simplesmente o ascender e o 
apagar da consciência (que é o nível da 
consciência.) 
▶ Sabemos que o nível da consciência, que a 
gente chama de componente vertical da 
consciência, que é para cima ou para baixo 
(mais alerta ou mais sonolento) e o 
componente horizontal que é o componente 
de pensamento, linguagem, memória, tudo 
que seja mais na esfera cognitiva mais 
relacionada a áreas corticais e 
subcorticais. 
▶ Então temos essas duas possibilidades. 
Então uma pessoa que chega com agitação 
psicomotora ela está mais para o polo do 
alerta, com grau de atividade exacerbada, 
mas também tem um conteúdo psíquico 
alterado. Então uma agitação psicomotora, 
altera os dois componentes. 
▶ Paciente que está mais rebaixado, pensar 
no componente em nível de consciência. 
▶ Paciente que chega com ideias delirantes, 
executórias, mas não tem nenhuma 
alteração em relação a sono/vigília ele tem 
basicamente alteração do conteúdo de 
consciência. 
SINDROME ÁLGICA 
▶ Configura-se como uma espécie de dor que 
acomete sistema nervoso. O que dói no 
sistema nervoso? No segmento encefálico: 
couro cabeludo, musculo, vaso, meninge e 
osso. CÉREBRO NÃO DÓI. 
▶ Fora do segmento encefálico tem as 
meninges, osso, músculo, tudo que envolve 
a medula e o próprio nervo com o 
carreamento de dor neuropática. Então a 
membrana do nervo quando ela está 
alterada causa transmissão de estímulo 
doloroso. 
SINDROME ATÁXICA 
▶ Está relacionada a incoordenaçôes, a vias 
cerebelares, seja as espinocerebelares, 
seja o componente do cerebelo mesmo e 
suas correlações com outras áreas 
(regiões de vestíbulo e cerebelo; a zona 
floculo-nodular, região espinocerebelar e o 
córtex do cerebelo em cima que a gente 
chama de cérebro e cerebelo, que a parte 
do cerebelo que se conecta com as áreas 
corticais). 
▶ Então em qualquer tipo de atáxia, seja 
componentes métricos, seja discinesia ou 
mesmo propriocepção inconsciente, atáxia 
de marcha, a gente chama de síndrome 
atáxica. Sendo que dentro da síndrome 
atáxica pode não ser de via puramente do 
cerebelo, de vias espinocerebelares ou 
ainda de vias de funículos posterior ( que é 
a propriocepção consciente) que ai 
chamamos de atáxia sensitiva. 
SINDROME COGNITIVA 
▶ Caracterizada por um distúrbio elétrico, 
localizado ou difuso (que seria a diferença 
de uma epilepsia local de uma generalizada 
em que o paciente faz abalos musculares 
involuntários). 
▶ Caso seja generalizado tem um 
acometimento da consciência (que dura de 
2 a 3 min, chegando a 5 min em poucos 
casos e passando de 5 min em poucos 
casos, que chamamos de estado epilético) 
ou quando o paciente não alcança um nível 
de consciência satisfatório entre uma 
crise e outra (também é outra definição de 
estado epilético). 
 
 
 
SINDROME MOTORA 
▶ Força: só existe patologias que reduza a 
força, não tem patologia que aumente 
força. Sempre que há uma alteração ela 
sempre vai ser deficitária ou de 
movimento. 
▶ Não confundir em situações que tern 
hipertonia, esparsidade não é aumento de 
força. É aumento no tônus, aumento da 
rigidez, aumento da potência motora. 
▶ Então força é a capacidade de movimentar 
qualquer segmento corporal contra alguma 
resistência ( pode ser a gravidade, o 
próprio peso do corpo, pode ser o estimulo 
do examinador). 
▶ A gente sempre vai pensar em alteração de 
força como fraqueza. 
▶ A síndrome motora pode se do movimento, 
que é uma síndrome relacionada a forma 
que aquele segmento corporal se 
movimenta. 
▶ Entäo distúrbios de áreas que controlam o 
movimento, como os núcleos da base, vias 
nigroestrital ligando o mesencéfalo 
(substância negra ao núcleo da base). 
Essas regiões provocam alterações do 
movimento, é controle de movimento, NÃO 
É FORÇA. 
▶ Ex: Paciente com Parkinson ele é lento, é 
rígido, tern uma dificuldade de 
movimentaçäo, dificuldade de sair da 
inércia do movimento, movimento pouco 
amplo, rosto embotado, mas ele tern força, 
o que ele tern é limitação do movimento. 
▶ Entäo säo regiões completamente 
diferentes e por conta disso, há síndromes 
clinicas diferentes, por isso que divide a 
síndrome motora deficitária e movimento. 
Deficitária : 
 
 
1º neurônio motor : 
No 1º neurônio motor que compõe a primeira 
parte do trato. 0 trato corticoespinhal, saindo 
Iá do córtex do giro pré central, no lombo 
frontal, área 4 de brodman sai o primeiro 
neurônio. Sai do córtex, desce através do 
trato corticoespinhal, cruza a linha média, 
passa pro outro lado do bulbo e desce pela 
medula até encontrar o segundo neurônio 
motor no nível que ele vai fazer a sinapse para 
sair para a periferia para sair para a medula. 
A síndrome deficitária do primeiro neurônio 
motor, vai ter síndrome especificas que säo 
diferentes do segundo neurônio motor. Então 
näo é só a perda de força que vai identificar 
que é central, periférico, se é primeiro 
neurônio ou segundo. Tern outras 
características que por serem lesões em tipos 
distintos de neurônios com funções distintas, 
funcionamento peculiares, a gente tern 
características clinicas diferentes. 
A característica do primeiro neurônio motor 
está relacionada aos órgãos de sistema 
nervoso central. Já o do segundo neurônio 
motor é periférica, é nervo, é a parte motora 
periférica. 
2º neurônio motor 
 
Medular 
Na medular pode fazer uma espécie de lesäo 
hibrida, porque ela pode fazer 
mielorradiculopatia, pegando a medula e um 
pouco da raiz do nervo. A medula pode ser uma 
mistura a depender da região, entre sinais 
centrais e algo que aponte para periférico. 
Raiz? Plexo? Placa motora? Músculo? 
No caos da Raiz, plexo (que onde os nervos se 
reúnem para se distribuírem nos membros. 
Temos o plexo braquial a nível cervical, plexo 
sacral ou lombosacro que vão para os membros 
inferiores); Placa motora (placa mioneural 
onde há a interaçăo entre o nervo e o músculo. 
É a região onde ocorre alteraşöes que compöe 
a astenia grave.) ; Músculo ( miopatias, 
miosites, lesöes musculares.) 
Hipercinética : 
▶ Exacerbação dos movimentos. É quando há 
um movimento adicional no segmento. 
Coreias,coreoatetose, mioclonia, distonias, 
enibalismos 
Bradicinética : 
▶ Lentificação do movimento. Parkinson é 
bradicinética, porque é uma confusão de 
estimulo e inibição. 0 tremor do Parkinson 
não é uma síndrome hipercinética, ele é 
uma espécie de confusão entre estimulo e 
inibiçäo, e isso faz com que haja esse 
movimento assincrônico entre estimulo e 
inibição. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FORÇA MUSCULAR 
▶ Paresia – redução da força 
▶ Plegia – ausência de força 
Exame da força motora : 
INSPEÇÃO 
Trofismo (atrofia e hipertrofias - aumento 
da musculatura que pode ser fisiológico 
para quem busca isso com exercício ou 
pode ser patológico como edema muscular, 
aumento da unidades musculares) 
Fasciculações, mioquimia – São pequenas 
contrações involuntários, são contrações 
de pequenas unidades da musculatura, 
poucos grupos de fibras ou regiões 
especificas do músculos, que fazem com 
que aja visualmente alterações na 
superfície muscular, mas isso não provoca 
movimento do segmento., NÃO chega sermovimento. Ex: tremor na musculatura 
ocular, tremor nos dedos, isso são as 
mioquimia. 
Fasciculaçôes são contraçôes ainda menores 
que podem ser fisiológicas, assintomáticas 
relacionados a quadros não orgânicos (como 
ansiedade). Mas quando é patológica, 
relacionada a lesão neuromuscular 
encontramos uma espécie de processos tanto 
denervação, quanto de inervação. Então existe 
a área que está sendo destruída e a área que 
está sendo regenerada. E isso faz com que 
haja um distúrbio de condução e as pequenas 
contrações começa a ocorrer. 
Atitudes anormais ( contraturas e 
paralisias) 
Movimentos involuntários ( mioclonias, distonias 
de torção, coreoatetoses e hipercinsesias) 
- São contrações suficientes para gerar 
movimentos ( mioclonias que pode ser positivo 
ou negativo, ou de relaxamento). Distonias de 
torção (pacientes sequelados, por paralisia 
cerebral); Coreatetoses (são moimentos 
ondulatórios, movimentos dançantes) e 
hipercinesias. 
 
PALPAÇÃO 
Consistência muscular aumentada 
⟹ Contratura, rigidez 
⟹ Fibrose, miosite 
Essa consistência pode ser aumentada quando 
há uma contratura (pode ser involuntária, 
como espasmos), musculatura hipertônica mais 
rígida. Ou quando há algum processo 
inflamatório pregresso ou ativo. 
Ou a consistência pode estar diminuída quando 
há uma flacidez a medida que a doença avança. 
O sistema nervoso periférico, o nervo, que é o 
segundo neurônio motor tem essa 
característica de fraqueza com flacidez, 
com redução do tônus, com hipotonia. 
 
Consistência muscular diminuída 
⟹ Neuropatias periféricas 
⟹ Miopatias 
PERCUSSÃO 
 
MOVIMENTAÇÃO PASSIVA 
⟹ Avaliar articulação e tonicidade ( 
articular?, fibrotendínea? Muscular? SN?) 
⟹ Observar amplitude x resistência 
⟹ Passividade : grau de resistência do músculo 
ao seu estiramento/alongamen 
to 
No exame neurológico em si, podemos tentar 
também palpar o trajeto do nervo para avaliar 
o espessamento, algum tipo de 
hipersensibilidade. 
Na mov. passiva quando a gente movimenta o 
membro para o paciente. E a gente avalia a 
articulação e a tonicidade, bem como o 
desempenho em relação ao tônus daquele 
segmento que você está movimentando. 
Quando há uma hipertonia tem uma 
dificuldade, porque a musculatura está 
travada (a musculatura está com um tônus 
basal aumentado). Então a contração muscular 
chega ao ponto de provocar algum tipo de 
movimento. O tônus é aquele basal da 
musculatura que mantém os antagonistas e 
agonistas em equilíbrio, no mínimo de força 
exercida para manter a sustentação do 
segmento. 
É importante observar a amplitude, o quanto 
aquele segmento consegue movimentar, bem 
como a resistência (existe uma resistência a 
movimentação inicial e depois o movimento 
fica fluido? É resistente em todo trajeto? Ou 
não há resistência alguma?). 
Avaliar o grau de estiramento/alongamento do 
músculo que pode ser algo patológico quando 
tem alguma resistência associada, mas existe 
pessoas que pelo estilo de vida/ questões 
genéticas são mais encurtadas, enquanto 
outras tem maior flexibilidade. 
MOVIMENTAÇÃO ATIVA 
⟹ Flexão x extensão 
⟹ Lateralidade e rotação 
⟹ Movimentos que intervem na inspiração e 
expiração 
⟹ Contração do diafragma 
⟹ Contração de músculos abdominais 
♛ Rotação: principalmente seguimento 
cervical 
♛ Movimentos que interveem na respiração: 
avalia a movimentação torácica, 
musculatura acessória. 
♛ Contração do diafragma: pede pro 
paciente fazer oscilações vocais, tosse, 
manobra de valsava. 
♛ Contração de músculos abdominais. 
0→ ausência completa, é aquele membro que 
não movimenta absolutamente nada. Não 
há nem uma contração segmentar dentro 
do músculo. 
1→ quando começa ver algum esboço de 
contração, pequenos grupos sendo 
recrutados, vemos algumas contraturas 
localizadas (parece mioquimias, 
fasciculações). O esboço da musculatura 
começa a se organizar para contrair. Mas 
NÃO GERA NENHUM TIPO DE 
MOVIMENTO. 
2→ Começa a se movimentar. É um movimento 
ativo, mas ele não vence a gravidade. O 
movimento é na horizontal ( é aquela perna 
que arrasta no leito, é o braço que 
consegue se elevar em relação ao tronco 
mas que não vence a gravidade. O cotovelo, 
o calcanhar não perdem o contato com 
maca.) 
3→ Vence a gravidade, porém não vence 
nenhuma resistência adicional a gravidade. 
Então qualquer coisa que caia no braço vai 
ser o suficiente para não sustentar mais 
aquele peso. É o paciente que não sustenta 
muito tempo o membro em elevação, ele 
tem um limite. Paciente geralmente não 
fica em pé. Então lembrar que o 3 é a 
gravidade. Tem algo a mais do que a carga 
da gravidade, você já pula para o 4. 
4→ é uma resistência leve, que quando faz 
mais um pouco de força o membro não 
sustenta. Quando for quase 5, mas que 
percebe que a manobra deficitária, a 
paciente prona um pouco, tem sinal sutil 
que chama atenção para uma fraqueza 
sutil, esse vai ser o 4+ (a força não está 
igual a sua ou de uma pessoa saudável por 
ex) 5→ força normal, compatível com 
alguém saudável. 
AVALIAÇÃO DA FRAQUEZA MUSCULAR 
▶ Variação de força : idade, sexo, tamanho, 
constituição física e nível de atividade 
▶ Alavanda + encurtamento muscular 
▶ Avaliação de músculos pequenos devem ser 
feitos comparando-se com os 
correspondentes do examinador 
▶ Cuidado para não comparar sua força com 
a força do paciente. As vezes é um medico 
pequeno tem pouca força e vai avaliar um 
paciente grande que faz academia. Por isso 
tem formas de avaliar, reduzindo as 
alavancas e encurtamento msuculuar. Mas 
para as porções proximais, diminue o 
momento de força. 
▶ Ao envés de avaliar a extremidae do 
membro vai para a parte mais proximal e 
com isso consegue equilibrar mais as 
forças. Então musculos pequenos, das 
mãos, dos pés. Os dedos das mãos a gente 
sempre vai avaliar correspondendo aos 
iguais que esão sendo avaliados ( indicador 
com indicador, polegar com polegar). 
Padrões de fraqueza muscular 
▶ Monoparesia : fraqueza em um membro 
▶ Hemiparesia : fraqueza em um hemicorpo 
( dimídio) 
▶ Quadriparesia ou tetraparesia : 
fraqueza 4 membros SEM fraqueza bulbar 
( musculatura cervical, de deglutição). 
▶ Fraqueza generalizada: fraqueza dos 2 
lados do corpo + fraqueza bulbar ( Paciente 
que desenvolve disfagia, disfonia, 
alteração da musculatura torácica.) 
▶ Paraparesia: quando tem 2 membros de 
uma mesma metade do corpo, no sentido 
superior e inferior. 
 
TOPOGRAFIA 
▶ 1º Neurônio motor (lesão central) : 
fraqueza global + reflexos aumentados + 
sensibilidade não acometida + função 
vesical e intestinal normais 
A medida que o tempo passa surge a liberação 
piramidal, que a lesão no trato corticoespinhal 
gera uma ausência de inibição do reflexo (o que 
chamamos de reflexos aumentados). 
Sensibilidade não acometida e as funções 
autonômicas ficam preservadas. Em fases mais 
agudas ou a depender da musculatura acometida o 
paciente pode ter bexiga neurogênica. 
▶ 2º Neurônio motor (nervo periférico) : 
fraqueza predominantemente distal + 
reflexos diminuídos + sensibilidade 
acometida + função vesical e intestinal 
normais 
A medida que evolui e os reflexos se tornam 
diminuídos ou até mesmo abolidos (porque a 
transmissão do arco reflexo- a aferencia e 
eferencia são nervos periféricos. Então tanto a 
mensagem que chega na medula, quanto a que sai 
da medula para periferia, fica com o trânsito 
prejudicado.). Quando fala de nervo (motor + 
sensitivo) e esse quando é lesionado tem a 
sensibilidade acometida. A função vesical e 
intestinal vão estar normais. Mas se for 
acometido múltiplos nervos pode acometer a 
função de contração vesical e intestinal. 
 
▶ Junção neuromuscular : fraqueza proximal 
+ bulbar + reflexos normais ou reduzidos + 
sensibilidade normal. Ex : Astenia grave 
▶ Miopatia : fraqueza proximal + bulbar 
normal (as vezes disfagia) + reflexosnormais ou reduzidos + sensibilidade 
normal. Ex. Músculo lesionado

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