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Resumo de Metrologia - Parte 1

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Resumo Parte 1
Metrologia
MEPASSAAI.COM.BR
www.mepassaai.com.br 2
Conteúdo do ebook
Capitulo 1 - Sistemas de medidas. 
capitulo 2 - Erros de medição. 
capitulo 3 - Sistemas de medição. 
capitulo 4.1 - Instrumentos de medição .
1
Sistemas de 
Medidas
www.mepassaai.com.br 4
1. SISTEMAS DE MEDIDAS
O que é Metrologia?
Metrologia é definida como a ciência da medição. As medições são feitas de maneira natural em 
praticamente todos os ramos da atividade humana. O principal foco dessa ciência está em prover 
confiabilidade, credibilidade, universalidade e qualidade às medidas.
1. Sistemas de Medidas
Para que se possa interpretar as medições em qualquer lugar do mundo e seus
significados sejam duráveis ao longo dos séculos, é de fundamental importância que
as medições sejam expressas em unidades de medidas muito bem estabelecidas. O
Sistema Internacional de Unidades (SI) é um sistema de unidades coerente, bem
definido, reconhecido e adotado por todos os países, que nos permite entender
medições feitas ao redor do mundo.
O SI é usado internacionalmente por acordos legais. Mesmo países que possuem
sistema próprio têm suas unidades definidas a partir das unidades bases do SI.
Unidades do Sistema Internacional de Unidades
No SI estão presentes três classes de unidades: as unidades bases, as unidades
suplementares e as unidades derivadas.
www.mepassaai.com.br 5
Unidades do Sistema Internacional de Unidades 
No SI estão presentes três classes de unidades: as unidades bases,
as unidades suplementares e as unidades derivadas. As unidades base são:
• Metro (m): para medir comprimento;
• Quilograma (kg): para medir massa;
• Segundo (s): para tempo;
• Ampère (A): para corrente elétrica;
• Kelvin (K): temperatura termodinâmica;
• Mol (mol): quantidade de matéria;
• Candela (cd): intensidade luminosa.
As unidades suplementares são usadas para medições de ângulos planos e ângulo
sólidos e possuem definições puramente matemáticas. São usadas em conjunto com as unidades 
de base, para compor as unidades derivadas.
As unidades suplementares são:
• Radiano (rad): ângulo plano;
• Esterradiano (sr): ângulo sólido.
1. SISTEMAS DE MEDIDAS
www.mepassaai.com.br 6
A união das sete unidades base com as duas unidades suplementares, forma um
conjunto suficientemente completo para, por meio de combinações, descrever todas
as demais grandezas existentes. São elas:
• Metro quadrado (m²): para medir área;
• Metro cúbico (m³): para medir volume;
• Metro por segundo (m/s): velocidade;
• Metro por segundo ao quadrado (m/s²): aceleração;
• Radiano por segundo (rad/s): velocidade angular;
• Radiano por segundo ao quadrado (rad/s²): aceleração angular;
• Quilogramas por metro cúbico (kg/m³): massa específica;
• Ampère por metro (A/m): intensidade de campo magnético;
• Ampère por metro cúbico (A/m³): densidade de corrente;
• Mol por metro cúbico (mol/m³): concentração de substância;
• Candela por metro quadrado (cd/m²): luminância.
Algumas unidades derivadas possuem nomes especiais aprovados pelo SI. Muitas
vezes esses nomes são de pessoas que se destacaram nas ciências. Em todos os
casos, essas unidades equivalentes a combinações das unidades bases. A tabela 1
demonstra algumas unidades.
1. SISTEMAS DE MEDIDAS
www.mepassaai.com.br 7
Grandeza 
derivada
Frequência Hertz Hz S-1
Newton N Kg.m/s²
Kg.m²/s²
Kg.m²/s³
Kg/m.s²Pascal Pa N/m²
N.m
J/s
Joule J
Força
Pressão
e tensão
Energia 
trabalho e 
quantidade
de calor
Potência e
fluxo radiante Watt W
Unidade
derivada Símbolo Em unidades do S.I
Em termos das 
unidades de base
Diversas outras unidades derivadas são obtidas por combinações entre as unidades de base e 
as unidades derivadas. A tabela 2 ilustra algumas dessas unidades.
Tabela 1 – Unidades derivadas
1. SISTEMAS DE MEDIDAS
www.mepassaai.com.br 8
Tabela 2 – Unidades derivadas formadas pela combinação das unidades de base
e outras unidades derivadas.
1. SISTEMAS DE MEDIDAS
Grandeza
derivada
Unidade
derivada Simbolo
Em termos das
unidades de base
Viscosidade
dinâmica Pascal-segundo Pa. s Kg / m . s
Momento Newton - metro N . m Kg . m² / s²
s-¹Velocidadeangular
Radiano por
segundo
Rads . s
Condutividade
Térmica
Watt por
metro kelvin W / m . K
Kg . m / s³ . K
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Múltiplos e Submúltiplos
Muitas vezes é preciso expressar quantidades 
muito grandes ou muito pequenas.
Para evitar que a grandeza seja escrita com muitos 
algarismos, o que a tornaria muito complicada de 
se ler, usa-se os prefixos. 
Esses prefixos englobam potências de 10 para as 
quais são estabelecidos nomes e símbolos.
A Tabela 3, ao lado, demonstra os prefixos usados 
no Sistema Internacional de Unidades.
SISTEMAS DE MEDIDAS
Nome do prefixo Simbolo Exemplo
Exa 1,5 . m = 1,5 EmE
Pepta 1,5 . m = 1,5 PmP
Tetra 1,5 . m = 1,5 TmT
Giga 1,5 . m = 1,5 GmG
Mega 1,5 . m = 1,5 MmM
Quilo 1,5 . m = 1,5 KmK
Hecto 1,5 . m = 1,5 hmH
Deca 1,5 . m = 1,5 damDa
Deci 1,5 . m = 1,5 dmD
Centi 1,5 . m = 1,5 cmC
Mili 1,5 . m = 1,5 mmM
Micro 1,5 . m = 1,5 m
Nano 1,5 . m = 1,5 nmN
Pico 1,5 . m = 1,5 pmP
Fento 1,5 . m = 1,5 fmF
www.mepassaai.com.br 10
Sistema Inglês de Unidades
Apesar da padronização das unidades, ainda hoje é possível encontrar unidades
de medidas diferentes daquelas do Sistema Internacional. Algumas dessas são
as unidades do Sistema Inglês, usadas na Inglaterra e nos países dominados
por ela, para facilitar transações comerciais ou outras atividades entre eles.
Esse sistema difere totalmente do sistema métrico (SI). Para conversão das
principais unidades desse sistema pode-se usar:
1 polegada = 25,4 mm
1 pé = 304,8 mm
1 jarda = 914,4 mm
Um modo muito utilizado para se expressar valores no Sistema Inglês é a polegada fracionária. 
Para se efetuar a conversão de milímetro para polegada fracionária, o valor em milímetros
é dividido por 25,4 e multiplicado por 128. Depois escreve-se o resultado como numerador de 
uma fração com o número 128 como denominador. Se o numerador não for um número inteiro,
o procedimento é arredondá-lo para o inteiro mais próximo.
 Exemplo: 19,8 mm =
19,8 99,7 100”25,4 128 128
( )x 128
128
= =
SISTEMAS DE MEDIDAS
2
Erros de 
Medição
www.mepassaai.com.br 12
Tipos de Erros
Toda vez que o comportamento real de um sistema se afastar do ideal,
ocorre um erro. Essa diferença de comportamento pode ser um
pequeno ou grande erro.
Existem três tipos de erros principais:
erro sistemático, erro aleatório e erro grosseiro.
• Erro sistemático: é a diferença entre a média do número de medições feitas
do mesmo objeto a ser mensurado e o valor real deste, quando se obedece às
condições de repetitividade.
O valor obtido após uma medição deve corresponder ao valor verdadeiro do objeto a ser medido. 
Porém, devido às imperfeições do aparelho de medição, às limitações do operador e às influências 
das condições ambientais, não é isso o que se obtém na maioria das vezes, ocorrendo os erros de 
medição. Mesmo que o sistema de medição seja de excelente qualidade, o operador seja cuidadoso 
e habilidoso e que haja controle das condições ambientais, ocorrem erros de medições, em maior 
ou menor grau. 
Esses erros não podem ser ignorados. Se suas causas e naturezas forem entendidas, torna-se possível 
conviver com ele e ainda a obtenção de informações confiáveis de uma medição. 
2. ERROS DE MEDIÇÃO
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Condições de repetitividade: mesmo operador, mesmo local, mesmo instrumento,
tomada de leituras com intervalo de tempo curso, mesmo método de medição e
mesma condição ambiental.
Exemplo: numa série de 10 medições de um bloco padrão com dimensão de 25 mm,
utilizando um micrômetro com resolução de 0,001 mm, foram obtidas as seguintes leituras:
Fazendo a média das medidas obtém-se 25,003 mm.
Portanto, o erro é 25,003 - 25 = 0,003 mm.
• Erro aleatório: é a diferença entre o resultado de uma medição e a média do número
de medições feitas do mesmo objeto a ser mensurado,também em condições de repetitividade.
É considerado como uma parcela do erro do instrumento, levando-o a uma imprevisibilidade
nos seus resultados. Alguns fatores contribuem para esse erro, como: atrito, vibrações,
folgas e condições ambientais.
• Erro grosseiro: ocorre devido a fatores externos, e não devido aos
instrumentos. Pode ser originado por leitura errônea, manipulação
indevida, anotação errada ou ajuste incorreto.
25,003 25,003 25,003 25,003 25,003 25,003 25,00025,004 25,004 25,004
2. ERROS DE MEDIÇÃO
3
Sistemas de 
Medição
www.mepassaai.com.br 15
Na metrologia, os termos sistemas de medição e instrumento de medição são equivalentes.
Em algumas literaturas é usado o termo instrumento de medição para denominar aparelhos de 
medição de pequeno porte, como paquímetros, micrômetros, termômetros e voltímetros portáteis. 
Enquanto isso, a expressão sistema de medição pode ser usada para descrever todos os aparelhos 
de medição, desde os mais simples até os mais complexos, como máquinas de ensaio de tração 
e máquinas de medir coordenadas.
Métodos Básicos de Medição
Para se efetuar a medição de algum material podem ser utilizados dois caminhos: comparação 
do material com algum valor de referência ou obtenção de um efeito mensurável proporcional 
ao valor do material. Esses são os princípios dos principais métodos de medição: comparação (ou 
zeragem) e indicação (ou deflexão). Tem-se ainda o método diferencial, um caminho híbrido, no 
qual se combinam elementos dos dois métodos anteriores.
3. SISTEMAS DE MEDIÇÃO
1. MÉTODO DA COMPARAÇÃO
Por esse método é determinado o valor do objeto a ser medito comparando-o com outro objeto 
cujo seu valor é conhecido. Essa medição é feita de modo que a diferença entre os dois valores 
seja zero, por isso esse método é conhecido como método da zeragem.
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Figura 1 – Medição com balança de prato (método da comparação)
3. SISTEMAS DE MEDIÇÃO
0
A figura 1, a seguir, ilustra esse método de medidas através da utilização de uma balança de pratos. 
Nesse sistema, a massa desconhecida é colocada em um dos pratos da balança. No outro prato 
são colocadas massas-padrão, até que se atinja o equilíbrio, que ocorre quando a diferença entre 
os dois lados da balança é zero. Assim, é possível atribuir à massa mensurada o mesmo valor da 
soma das massas-padrão.
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2. MÉTODO DA INDICAÇÃO
Sistemas que utilizam esse método são feitos de forma que tornem perceptíveis para 
o operador um efeito proporcional ao valor do mesurado. Normalmente produzem a 
deflexão de um ponteiro, ou incrementam um valor em um mostrador digital, que é 
percebido pelo operador. Devido a isso, esse método também pode ser chamado como 
método da deflexão.
A figura 2, apresentada a seguir, ilustra um termômetro de bulbo. Nesse termômetro, 
a temperatura provoca uma dilatação volumétrica proporcional no
fluido contido no interior do bulbo, que se expande através
do tudo capilar.O nível do fluido no capilar fornece a indicação
da temperatura medida.
3. MÉTODO DIFERENCIAL
Pode ser entendido como uma combinação dos métodos da comparação e
indicação. O mensurando é comparado a uma medida materializada, que
possui valor aproximado ao do mensurando, e a diferença entre ambos é
medida por um instrumento que opera pelo método da indicação.
Figura2 - Termômetro de bulbo 
(método da indicação)
3. SISTEMAS DE MEDIÇÃO
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A figura 3, mostrada a seguir, mostra um exemplo de medição do comprimento de uma peça pelo 
método diferencial. Nela, faz-se a medição de um dispositivo composto de uma base e uma coluna, 
na qual encontra-se fixado um relógio comparador.
proporcional, transmitido a um ponteiro. A medição 
é feita em das etapas. Primeiro, um bloco-padrão 
com dimensão semelhante à do mensurando
é inserido no sistema. Ao inserir o bloco-padrão,
a haste do relógio comparador movimenta-se e o 
ponteiro mostra outra indicação. A escala do relógio 
comparador gira, trazendo o zero para a posição 
mostrada pelo ponteiro. O bloco padrão é removido 
e a peça a ser medida é posicionada no sistema.
O ponteiro passa a mostrar outra indicação.
A diferença entre as indicações representa o quanto 
a peça mensurada difere do valor do bloco-padrão. 
Assim, quando é efetuada a soma da diferença 
medida ao valor do bloco-padrão, obtém-se o valor 
do comprimento da peça.
Esse método combina partes das medições por 
comparação e por indicação.
Figura 3 – Medição pelo método diferencial
A B
C D
O deslocamento vertical da haste do relógio comparador é mecanicamente amplificado e convertido 
em um deslocamento rotativo 
3. SISTEMAS DE MEDIÇÃO
0
0 0
d
Relógio
comparador
Coluna
Base
0
4
Instrumentos de 
Medição
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Os instrumentos de medição são os dispositivos utilizados para realizar as medições.
São instrumentos utilizados no comércio, nas áreas da saúde, segurança e meio ambiente. Neste 
tópico iremos falar sobre alguns instrumentos de medição.
• RÉGUA GRADUADA
É o instrumento de medição utilizado em medições que possuem “erro admissível” superior 
à menor graduação. Normalmente essa graduação equivale a 0,5 mm ou . Podem apresentar 
dimensões de 150, 200, 250, 300, 500, 600, 1000, 1500, 2000 e 3000 mm.
Essas réguas possuem forma de lâmina, feitas em aço-carbono ou aço inoxidável. Nelas são 
gravadas as medidas em centímetros e milímetros, ou em polegadas e suas frações.
Uma régua de qualidade deve apresentar bom acabamento, bordas retas e bem definidas e faces 
polidas. Devem ser de aço inoxidável ou de metais tratados termicamente, quando destinadas a 
manuseio constante. É necessário que possua traços de escala bem gravados e bem definidos, 
uniformes, equidistantes e finos.
4. INSTRUMENTOS DE MEDIÇÃO
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TIPOS E USOS
Régua de encosto interno
Usadas em medições que possuem faces
internas de referência.
Régua sem encosto
Para utilizar esse tipo de
régua deve-se subtrair do
resultado obtido o valor do
ponto de referência.
Régua com encosto
Utiliza uma face externa como encosto para medição de comprimento.
4. INSTRUMENTOS DE MEDIÇÃO
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Régua de profundidade
Utilizada para medições de canais
ou rebaixos internos.
Régua de dois encostos
Muito utilizada por ferreiros, possui uma escala com referência
interna e uma com referência externa.
Régua rígida de aço-carbono com seção retangular
Esse tipo de régua é utilizada para medição de deslocamentos em
máquinas-ferramenta, controle de dimensões lineares, traçagem, etc.
4. INSTRUMENTOS DE MEDIÇÃO
www.mepassaai.com.br 23
Leitura no sistema métrico
Cada centímetro na escala é dividido em partes 
iguais e cada parte equivale a 1 mm.
Desse modo, pode-se fazer a leitura em 
milímetro.
A figura 4 ilustra como é efetuada a medição.
Leitura no sistema inglês de polegada fracionária
Nesse sistema, a polegada é dividida em 2, 4, 8, 
16... partes iguais. As escalas de precisão chegam 
a apresentar 32 divisões por polegada, enquanto 
as demais só apresentam frações de 1”/16.
A figura 5, a seguir, ilustra essa divisão, com a 
polegada em tamanho ampliado.
Figura 4 – Medição com régua graduada em milímetros
Figura 5– Régua com polegada fracionária
4. INSTRUMENTOS DE MEDIÇÃO
www.mepassaai.com.br 24
A leitura na escala é feita observando qual traço coincide com a extremidade do objeto. Deve-se 
observar sempre a altura do traço, porque assim é facilitada a identificação das partes em que a 
polegada foi dividida.
Para garantir a confiabilidade das medições, é necessário que a régua de medição
seja muito bem conservada. Abaixo seguem algumas dicas para essa conservação.
• Evitar que ela caia;
• Evitar o contato da escala com ferramentas comuns de trabalho;
• Evitar riscos ou entalhes que possam prejudicar a leitura da graduação;
• Não flexionar a régua;
• Não a utilizar para bater em outros objetos;
• Limpar após o uso e aplicar uma leve camada de óleo fino, antes de guardara
régua graduada.
4. INSTRUMENTOS DE MEDIÇÃO
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METRO ARTICULADO
Esse é um instrumento de medição linear, feito de madeira, alumínio ou fibra. Pode ser encontrado 
em versões de 1 m ou 2m. A figura 6, a seguir, mostra um metro articulado. 
Nessa imagem pode-se observar que existem no sistema métrico e no sistema inglês.
Figura 6 – Metro articulado
O comprimento da rosca, 
segundo a ilustração, mede 2 
cm, ou
seja, 0,02 m.
O diâmetro do 
parafuso, segundo a 
ilustração, é de 1”/2.
Exemplo:
4. INSTRUMENTOS DE MEDIÇÃO
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Conservação
• Abrir o metro articulado da maneira correta;
• Evitar que ele sofra choques;
• Lubrificar suas articulações.
• TRENA
É um instrumento de medição em forma de fita feito de aço, fibra ou tecido. Pode ser graduada 
em uma ou ambas as faces, no sistema métrico e/ou no sistema inglês. A figura 7, apresentada a 
seguir, mostra um exemplo de trena.
As trenas podem ter superfícies planas ou curvas. 
As de geometria planas podem ser usadas para 
medir o perímetro de superfícies cilíndricas. Porém, 
não se recomenda medir perímetros de superfícies 
cilíndricas com trenas de fita curva.
Esses equipamentos possuem, na extremidade 
livre, uma chapa metálica dobrada 90º, chamada de 
encosto de referência ou zero absoluto.
4. INSTRUMENTOS DE MEDIÇÃO
www.mepassaai.com.br 27
Instrumento de medição usado para a medição de dimensões lineares internas, externas e de 
profundidade de uma peça. É formado por uma régua graduada, com encosto fixo, sobre a qual 
desliza um cursor.
1. orelha fixa
2. orelha móvel
3. nônio ou vernier (polegada)
4. parafuso de trava
5. cursor
6. escala fixa de polegadas
7. bico fixo
8. encosto fixo
9. encosto móvel
10. bico móvel
11. nônio ou vernier(milímetro)
12. impulsor
13. escala fixa de milímetros
14. haste de profundidade
O cursor permite a livre movimentação da 
régua, com o mínimo de folga. O cursor possui 
uma escala auxiliar, chamada de nônio ou 
vernier, que permite a leitura de frações da 
menor divisão da escala fixa.
Este instrumento é usado quando se deseja 
medir poucas peças. Os paquímetros
mais utilizados apresentam uma resolução de 
0,05 mm, 0,02 mm, ou 0,001”.
O paquímetro geralmente é feito de aço 
inoxidável e suas superfícies são planas e
polidas. Sua calibração é feita a 20ºC.
4. INSTRUMENTOS DE MEDIÇÃO
• PAQUÍMETRO
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Tipos e usos
Paquímetro universal
É o tipo mais usado. Utilizado para 
medições internas, externas, de 
profundidade e de ressaltos.
Paquímetro universal com relógio
Possui um relógio acoplado ao cursor,
o que facilita a leitura, agilizando a medição.
Paquímetro de bico móvel (basculante)
Usado para medição de peças cônicas ou 
com rebaixos de diâmetros diferentes.
4. INSTRUMENTOS DE MEDIÇÃO
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Paquímetro de profundidade
Serve para medir a profundidade de furos 
não vazados, rasgos, rebaixos, etc. Pode 
apresentar haste simples ou haste com 
gancho. A figura 8, a seguir, ilustra as 
duas situações de uso do paquímetro de 
profundidade.
Paquímetro duplo
Usado para medir dentes de 
engrenagens.
4. INSTRUMENTOS DE MEDIÇÃO
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Princípio do Nônio
A escala do cursor é chamada de nônio ou vernier, 
em homenagem aos seus inventores. O nônio 
possui uma divisão a mais que a unidade usada 
na escalafixa.
No sistema métrico, existem paquímetros em 
que o nônio possui dez divisões equivalentes 
a nove milímetros (9mm). Há, portanto, uma 
diferença de 0,1 mm entre o primeiro traço da 
escala fixa e o primeiro traço da escala móvel.A 
figura 9, abaixo, ilustra um paquímetro com 
destaque para o nônio.
Essa diferença é de 0,2 mm entre o segundo traço 
de cada escala; de 0,3 mm entre o terceiro traço e 
assim por diante.
4. INSTRUMENTOS DE MEDIÇÃO
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Cálculo de Resolução
A resolução é a menor medida que o instrumento oferece.
Ela é calculada utilizando a seguinte fórmula: 
Resolução = EUF/ NDN
UEF: unidade da escala fixa NDN: número de divisões do nônio
Exemplo: Nônio com 50 divisões: Resolução = 1mm/10 divisões = 0,1mm 
Paquímetro: Sistema Métrico
A leitura feita antes do zero do nônio, na escala fixa ou principal do paquímetro, corresponde à 
leitura em milímetro. Em seguida, conta-se os traços do nônio até o primeiro que coincidir com 
um traço na escala fixa. Depois disso, soma-se o número na escala fixa ao lido no nônio.
Exemplo: Escala em milímetro e nônio com 10 divisões
Resolução: UEF/ NDN = 1mm/10 divisões = 0,1mm
Leitura:
 1,0 mm 
+0,3 mm 
 1,3 mm 
escala fixa
nônio (traço coincidente: 3º)
total (leitura final)
4. INSTRUMENTOS DE MEDIÇÃO
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Leitura:
 103,0 mm 
 +0,5 mm 
 103,5 mm 
escala fixa
nônio (traço coincidente: 5º)
total (leitura final)
Escala em milímitros e nônio com 50 divisões
Resolução: 1mm/50 = 0,02 mm
Leitura:
 68,0 mm 
 +0,32 mm 
 68,32 mm 
escala fixa
nônio
total (leitura final)
Paquímetro: Sistema Inglês
Polegada Milesimal 
Em paquímetros no sistema inglês, cada polegada é dividida em 40 partes iguais, de modo que 
cada divisão corresponde a: 1”/40 = 0,025”
O nônio possui 25 divisões, de modo que a resolução é: R = 0,025/25 = 0,001”
4. INSTRUMENTOS DE MEDIÇÃO
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 1,700” mm 
 +0,021” mm 
 0,050” mm 
 +0,014” mm 
 0,064” mm 
 1,721” mm 
escala fixa
nônio
total
Para leitura, utiliza-se o mesmo procedimento usado para escala em milímetro. É preciso contar 
as unidades 0,025” à direita do zero (0) do nônio, depois soma-se os milésimos de polegada que 
são indicados pelo ponto coincidente entreos traços do nônio e da escala fixa. 
Exemplo:
4. INSTRUMENTOS DE MEDIÇÃO
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Polegada Fracionária
A escala fixa do paquímetro é graduada em polegadas e em frações de polegadas.
Os valores fracionários são completados com o uso do nônio. Para cálculo de resolução: 
Exemplo 2:
Escala fixa: 
Observação: Deve-se sempre simplificar as frações.
Desse modo, cada divisão do nônio equivale a 1”/ 128”
Duas divisões correspondem a 2”/128 ou 1”/64 e assim por diante.
R= 1”/16
8 16 8 128
1” x 1 = 1”=
Após isso, a leitura é feita igual ao item anterior. 
 
Exemplo 1: Na figura, temos 3"/ 4 na escala fixa e 
3" /128 no nônio. A medida total corresponde ao 
somatório dessas leituras. 
3”
16
29”
128
3”
1
1
1 1+ =16
5”
128
5”
128Portanto:
Nônio:
Total:
4. INSTRUMENTOS DE MEDIÇÃO
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2º passo:
3º passo:
4º passo:
5º passo:
Passos para medição em polegada fracionária:
1º - verificar se o zero do nônio coincide com um dos traços da escala 
fixa. Caso coincida, fazer a leitura somente da escala fixa.
1”
47Leitura =
4
64
3”
64
7”
64
7”
64
3”
64
3”
64
4”
64
4º - como cada divisão da escala fixa corresponde a e, baseado na leitura do nônio,
escolhe-se uma fração da escala fixa de mesmo denominador. Por exemplo:
2º - caso o zero do nônio não coincida, 
verificar qual traço do nônio coincide e fazer 
a leitura do nônio.
3º - verificar quantas divisões existem na 
escala fixa antes do zero do nônio.
Leitura do nônio
Leitura do nônio
5º - Multiplicar o número de divisões da escala fixa (3º passo) pelo numerador da fração escolhida
(4º passo). Somar o resultado com a fração do nônio (2º passo) e fazer a leitura final. Exemplo:
3”
64
7”
128
fração escolhida da escala fixa 4”
64
fração escolhida da escala fixa 8”
128
; fração escolhida:
1 divisão
1x + =
Leitura final:
4. INSTRUMENTOS DE MEDIÇÃO
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Erros de Leitura
Os erros de leitura podem ser provocados por diversos fatores, além da falta
de experiência, como a paralaxe e a pressão de medição.
Pressão de Medição
Este erro é originado no jogo do cursor, 
o qual é controlado por mola. Se o cursor 
estiver inclinado em relação à régua, ocorre 
alteração na medida.
Paralaxe
O erro de paralaxe provém do ângulo de visão 
do operador, pois, dependendo desse ângulo, 
pode haver coincidência de um traçoda escala 
fixa com outro traço da escala móvel. Ocorre 
quando o instrumento de medição é colocado 
em posição errada durante a medição. Para 
que não seja cometido o erro de paralaxe, 
é preciso que a leitura seja efetuada com o 
paquímetro emposição perpendicular aos 
olhos do operador.
4. INSTRUMENTOS DE MEDIÇÃO
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É preciso que o cursor esteja na regulagem correta para que 
ele possa se deslocar com facilidade sobre a régua. Portanto, 
deve haver a regulagem, por parte do operador, adaptando o 
instrumento à sua mão, para que este não fique nem muito preso, 
nem muito solto. Se existir uma folga anormal, deve-se ajustar 
os parafusos de regulagem da mola, girando-os até encostar no 
fundo e, depois, retornar 1/8 de volta, aproximadamente. Após 
isso, o cursor deve se movimentar suavemente, porém sem folga.
Técnica de Utilização do Paquímetro
Para que haja a correta utilização do paquímetro, é preciso que:
• Seus encostos estejam limpos;
• A peça a ser medida esteja na posição correta entre os 
encostos.
É importante que o paquímetro seja aberto com uma distância 
maior que a dimensão do objeto a ser mensurado. Deve-se 
encostar o centro do encosto fixo em uma das extremidades da 
peça. Depois disso, deve-se fechar suavemente o paquímetro 
até que o encosto móvel toque a outra extremidade.
4. INSTRUMENTOS DE MEDIÇÃO
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Após efetuar a medida, deve-se abrir o paquímetro 
de retirar a peça, sem que toque os encostos.
As próximas recomendações são para utilização de 
paquímetros para determinar medidas externas, 
internas, de profundidade e de ressaltos. Para a 
medição externa,deve-se colocar a peça o mais 
profundamente possível entre os bicos de medição, 
para que seja evitado o desgaste na ponta dos 
bicos, como mostrado na figura 9, a seguir.
Figura 9 – Medidas externas
É preciso apoiar corretamente as superfícies de medição dos bicos e da peça, para que seja garantida 
uma maior confiabilidade nas medições.
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Para medições internas, deve-se colocar o paquímetro paralelo à peça medida, com as orelhas 
o mais profundo possível. O correto jeito de se efetuar esse tipo de medição é representado na 
figura 10, abaixo.
Figura 10 – Medidas Internas
Para a medição de diâmetros internos, as orelhas do paquímetro devem coincidir com a linha de 
centro do furo. Desse modo, são usadas as maiores medidas para diâmetros internos e a menor 
medida para faces planas internas.
4. INSTRUMENTOS DE MEDIÇÃO
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Para a medição de profundidade, o paquímetro é apoiado sobre a peça, de modo que não fique inclinado.
Nas medições de ressaltos, a parte do paquímetro apropriada para esta medição é apoiada 
perpendicularmente à superfície de referência da peça, como mostrado abaixo, na figura 11.
CONSERVAÇÃO
1. Manejar o paquímetro com cuidado, evitando choques;
2. Não o deixar em contato com outras ferramentas;
3. Evitar arranhões ou entalhes, para que a graduação não seja prejudicada;
4. Não pressionar o cursor além do necessário durante as medições;
5. Após a utilização, limpar e guardar o paquímetro em local adequado.
4. INSTRUMENTOS DE MEDIÇÃO
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