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Psoríase - resumo dermato

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Psoríase 
DERMATOLOGIA CM3 | Dra. Virgínia | 2020.1 | Arêtuzya O. | m34 
INTRODUÇÃO 
Doença sistêmica inflamatória crônica, 
dermatose não contagiosa, incurável que 
apresenta predomínio em manifestações 
cutâneas, ungueaus e articulares. 
Costuma ter características clínicas variáveis e 
um curso recidivante. 
O clínico geral trata as formas mais localizadas. 
Pode ser uma doença incapacitante tanto pelas 
lesões cutâneas – dificulta inserção social- 
quanto pela forma articular na artrite psoríaca. 
Leva a aumento na morbidade, influenciando 
negativamente a qualidade de vida dos pacientes 
afetados e ocasiona significativo impacto 
socioeconômico para o sistema de saúde. 
Epidemiologia → distribuição universal, 
acometimento igual em ambos os sexos, com pico 
na 3° e 4° década de vida. 
ETIOLOGIA MULTIFATORIAL 
Herança genética + fatores ambientais. 
A herança é poligênica com risco de cerca de 10 
vezes maior para parentes de primeiro grau. 
CROMOSSOMO 6p21: PSORS 1 
Fatores ambientais → uso de antimaláricos, lítio, 
aines, beta bloq, trauma cutâneo (fenômeno 
isomorfo), estresse emocional e infecções – 
psoríase putata. 
MANIFESTAÇÕES 
Lesões típica >> placas eritemato-escamosas 
• Bem delimitadas e isomórficas. 
• Eritema é homogêneo, vivo, vermelho 
claro ou rosa intenso. 
• Descamação> escamas secas, braço-
prateadas, estratificadas e aderentes. 
 
Pontilhado sanguinolento ao serem removidas → 
sinal do orvalho sangrante. 
Psoríase em placas ou vulgar: 
• Corresponde a 90% dos casos. 
• Simétricas 
• Localizam-se preferencialmente em 
superfícies extensoras dos joelhos, 
cotovelos, couro cabeludo e região 
lombossacra. 
• Unhas → estrias ou pequenas 
depressões/onicólise e hiperqueradose 
subungueal. (onicólise é quando a lâmina 
ungeal se descola do leito ungueal. 
• A descamação o principal sinal relatado 
 
 
Psoríase em gotas: 
• Erupção aguda 
• Acomete crianças e adultos jovens 
• Tropismo por tronco e raízes dos 
membros. 
• Precedida por uma infecção 
estreptocócica das vias aéreas 
superiores. 
• Em um período de 2 a 3 meses, pode 
regredir espontaneamente ou evoluir 
para a forma em placas. 
 
Psoríase invertida: 
• Acomete áreas flexurais 
• Escamas são reduzidas ou ausentes 
• Presença de umidade e maceração 
• Frequentemente em HIV + → fazendo 
diagnóstico diferencial de candidíase 
inyestriginosa. 
 
Psoríase eritrodérmica: 
• Manifestação grave 
• Eritema intenso, descamação discreta 
• Pele com excessiva perda de calor, 
vasodilatação generalizada, barreita do 
corpo está bem comprometida e e pode 
evoluir com sepse. 
• Comprometimento do estado geral. 
 
Psoríase pustulosa: 
• Pústula estéreis macroscópicas 
• Forma generalizada grave – psoríase de 
von zumbusch. 
• Presença de febre e leucocitose 
• Comprometimento do estado geral 
• Encaminha ao especialista urgente. 
 
 
Pustulosa forma localizada: 
• Lesão única 
• Acrodermatite contínua 
• Pustulose palmoplantar 
• É bilateral e simétrica. 
 
Psoríase artropática: 
• A artrite psoríaca é uma artropatia 
inflamatória com padrão proliferativo que 
geralmente se apresenta com fator 
reumatoide negativo e acompanha a 
psoríase cutânea 
• 10/15% dos pacientes com psoríase 
• Lesões cutâneas disseminadas 
• Mono ou oligoartrite 
• Articulações interfalangeanas distais e 
proximais. 
 
DIAGNÓSTICO 
Clínico → raspagem da lesão → 1. Lesão em vela, 
escamas semelhantes a raspagem de vela → 2. 
sinal de Auspitz (orvalho sangrante) superfície 
vermelho brilhante com pontos hemorrágicos. 
Histopatológico → acantose psoriasiforme, 
hipo/agranulocitose, paraceratose, papilas 
alargadas e edemaciadas. 
 
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL 
Deve ser realizado com eczemas, micoses, lúpus 
cutâneo, líquen plano, micose fungoide, 
parapsoríase em placas, pitiríase rubra pilar, 
pitiríase rósea, doença de Bowen e sífilis 
secundária. 
TRATAMENTO 
Depende do tipo, da extensão do quadro, idade do 
paciente, nível intelectual e socioeconômico. 
Objetiva controle e melhora da qualidade de vida, 
obtendo prolongados períodos de remissão. 
Tópico: 
• Corticoide: melhora o eritema 
• Ceratolíticos: melhora a escama - ácido 
salicílico. 
• Coaltar (2 a 5%) 
• Análogos da vitamina D -Ministério da 
saúde evidenciou maior eficácia do que os 
ceratolíticos, na aplicação de 2x ao dia, em 
associação com corticóides. 
• Antralina 
Tópica sistêmica: 
• Puva( 8-mop + uva): psoraleno se liga ao 
dna na presença da luz ultravioleta com 
efeito antimitótico, inibindo a 
hiperproliferação dos queratinócitos 
• Puva tópico: cremes, compressas de 8-
mop, responsável por queimaduras 
Sistêmico: 
• Metrotexato: é a mais utilizada, usa 
geralmente 15mg por semana. Bem 
tolerado, pode ter Desconforto gástrico 
• Ciclosporina A: a dose é de 3 a 5 mg/ dia. 
Seu efeito é bem inconveniente pro 
paciente. 
• Acicretina: teratogênico!!! Pode 
permanecer até 2 anos após interrupção 
de seu uso. Alopécia e queilite leve a 
moderada. 
• Os biológicos: pacientes resistentes ao 
tratamento convencional; tem que 
motorizar o pct com raio-x de tórax e ppd 
pra rastreio de infecções e câncer 
(linfoma). Uso em ÚLTIMO CASO. 
CONSIDERAÇÕES 
Doença de importante impacto na qualidade de 
vida do paciente, com prejuízo físico e mental. 
Tem associação a risco elevado de comorbidades 
psiquiátricas, como ansiedade, depressão e 
ideações suicidas. 
Alto impacto na vida sexual do paciente. 
Identificar a doença em seu estágio inicial e o 
encaminhamento ágil adequado para o 
atendimento especializada é importante papel da 
ABS.

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