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8- Patologias do Sistema Urinário e Genital Masculino

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Patologias do Sistema Urinário e Genital Masculino 
Infecção Urinária 
A grande maioria está associada a E.Coli 
Pielonefrite ocorre nos rins, é uma doença bacteriana com acometimento dos cálices, pelve e ureter
Importância pela prevalência e repercussões 
TUI – frequência, via de acesso ao tus e rins além de sepse 
Mais comum em mulheres desde a infância até início da atividade sexual 
Após 55 anos aumenta a frequência em homens, mas continua prevalente em mulheres.
Recém-nascido é comum no gênero masculino em casos de anomalias congênitas do trato urinário e rins, alguma má formação no sistema urinário
ETIOLOGIA
A grande maioria são bactérias e são:
Bactérias gram-negativas provenientes da flora entérica normal
Escherichia coli 80 a 95%, seguida pela enterobacter, klebisiella, proteus, pseudomonas e outras bactérias (10 a 15%)
Pseudomonas são mais frequentes nas infecções complicadas e reinfecções (internações médicas)
Rara a participação de bactérias gram-positivas (sendo elas estrepto e estafilo)
Fungos e vírus também estão associados a infecções urinarias, podem ascender fazendo pielonefrite, mas é muito raro e quando ocorre tem que investigar se o paciente está imunodeprimido (candida albicans, cmv, adenovíus, etc)
PATOGÊNESE
Diagnostico
Urocultura é precisa estar acima de 100.000 bactérias /mm3 de urina
Pode-se ter infecção com número menor de bactérias, quando tem fluxo urinário rápido, pH baixo, dependendo do remédio
Mulheres podem ter bacteriúria assintomática, ou seja, sem dor, sem febre quando ocorre isso provável que seja as bactérias - Klebsiella e E. coli - é diagnosticado através dos exames e mesmo que esteja sem sintoma precisa tratar para não evoluir para uma pielonefrite, é perigoso inclusive perder o rim
Vias para atingir sistema urinário superior
1. Ascendente ou urinária: sai da uretra e sobe, a maioria dos agentes são os coliformes, atingem a bexiga iniciando multiplicação com redução dos fatores locais de defesa e/ou estase urinária (machucam o epitélio da bexiga formando uma inflamação nela, porque altera o esfíncter (que impede a volta de urina) e com o aumento da pressão a urina começa a ter refluxo no ureter e volta para os rins)
Pode ascender ao ureter.
Atinge rim pelo refluxo – A urina contaminada vai subir 
Pielonefrite crônica por bactérias de baixa virulência: principalmente a medular (menos O2, coli).
Bactérias de maior virulência atingem a córtex.
2. Hematogênica ou descendente: 
Uma cistite não tratada muito tempo pode dar acesso das bactérias na corrente sanguínea com isso eles podem fazer infecção nos rins ou em qualquer outro órgão 
3. Linfática: conexões linfáticas entre TUI (trato urinário inferior), TUS((trato urinário superior) e intestino
FATORES DE RISCO 
Gênero
Mulher até o final da vida reprodutiva, por causa da proximidade do órgãos, uretra curta, trauma (relação sexual), hormônios (baixos)
Gravidez
Estase urinária pela dilatação do ureter, ação da progesterona sobre a musculatura vesical, a bexiga é diminuída e por ação da progesterona faz com que a bexiga contraia de forma diferente ficando um resíduo miccional que vira um meio de cultura 
Obstrução urinária
Cálculos 
Tumores - perto do ureter qualquer alteração que cause fibrose e obstrução do ureter, exemplo tumores prostáticos que faz irradiação
Precipitação intratubular de ácido úrico – sistema urinário e pode passar pelos tubos renais, dificultando a passagem de urina e propiciando a proliferação microbiano dentro do parênquima renal levando a pielonefrite
Nefrocalcinose – Excesso de cálcio que calcifica o parênquima renal 
Doença policística autossômica dominante – faz com que se formem cistos que acumulam urina que fica parada, meio de cultura para o crescimento de microrganismo 
Refluxo vesico-ureteral
Primário (nasce) e secundário (obstrução)
Refluxo intrarenal
Pode ocorrer até 4 anos de idade sem patologia associada, se continuar após aos 5 anos pode levar a pielonefrite Hidronefrose
DM
Neuropatia vesical, distúrbios metabólicos, lesões vasculares
Isquemia renal
Glomerulonefrites, necrose tubular aguda, nefroesclerose vascular, doença policística renal, hipopotassemia
Diminuição resposta imunitária
Desnutrição
Instrumentação urológica
PIELONEFRITE AGUDA
É uma inflamação supurativa comum do rim e da pelve renal causada por infecção bacteriana
Pode envolver o trato urinário inferior (cistite, prostatite, uretrite) ou superior (pielonefrite), ou ambos
A grande maioria dos casos de pielonefrite está associada a infecção do trato urinário inferior
Manifestações com início súbito, dor lombar, sinais gerais de infecção (febre) e evidências de acometimento do TUI (disúria, algúria e polaciúria)
Acomete todo o parênquima renal, se vê muitos neutrófilos no exame 
Piúria (purulenta), hematúria (sangue), 
Cilindros leucocitários - confirmam comprometimento renal
Pode levar a insuficiência renal depende da extensão e localização se tiver necrose de papilas
Pode causar sepse ou ser resultado de uma em pacientes imunodeprimidos e diabéticos
Pielonefrite Aguda 
PIELONEFRITE CRÔNICA
É definida como uma entidade morfológica na qual a inflamação intersticial e as cicatrizes do parênquima renal estão predominantemente associadas a cicatrizes macroscopicamente visíveis e deformidades do sistema pielocalicial
Tem curso lento, assintomática, exceto nas recorrências (aguda)
É uma importante causa de falência renal crônica e pode ser dividida em duas formas: pielonefrite crônica obstrutiva e refluxo crônico associado a pielonefrite
Muitos linfócitos, não tem neutrófilos
MACROSCOPIA
Cicatrizes renais, podem chegar a pelve deformando-a
Redução de peso e volume
Cápsula descola com dificuldade
Nos polos as cicatrizes sugerem refluxo 
Redução da cortical, papilas achatadas, distorção do parênquima
MICROSCOPIA
Inflamação zonal e corresponde às cicatrizes
Predomínio de mononucleares (linfócitos, folículos linfoides)
Quando tem neutrófilos – atividade
Fibrose grosseira, destrói o parênquima, substituindo néfrons
Atrofia tubular, esclerose glomerular
O rim normal é a parte rosa direita, começou a ficar mais roxinho é a infecção
Depois que a infecção passou 
PIELONEFRITE XANTOGRANULOMATOSA
Inflamação pielocalicial acentuada com macrófagos xantomatosos
Adultos, mulheres, 
Maioria é unilateral
Obstrução, cálculos
Proteus, Klebsiella, E. coli, Pseudomonas
O que muda é a aparência e que tem macrófagos xantomatosos 
TUBERCULOSE RENAL
10% da Tb extrapulmonar
Tipos:
Miliar - hematogênica
Nodular - fazendo um nódulo só 
Cavernosa ou ulcerada – massa que faz necrose central 
Rim em argamassa – quando acomete todo o rim 
Tuberculoma – massas grandes 
Células gigantes
SARCOIDOSE 
20% dos casos tem comprometimento renal
Hipercalcemia causa nefroesclerose e litíase
LITÍASE
Frequentes em homens
80-90% unilaterais
Hereditariedade
Se formam na pelve e cálices, quando pequenos conseguem chegar na bexiga
4 tipos de cálculos renais formados por sais cálcio, fosfato de amônia e magnésio, ácido úrico, cistina
Em todos tem matriz orgânica de mucoproteínas
Alguns pacientes tem fatores predisponentes ou determinantes
A grande maioria tem sais de cálcio, mais comum radiopacos, formados por oxalato, fosfato ou carbonato de cálcio
Oxalato duros, pequenos, escuros, pardo ou acinzentado
Carbonato: branco acinzentados
Fosfato: brancos, quebradiços, volumosos 20 a 30% não tem hipercalcemia ou hipercalciúria
10% dos cálculos de oxalato tem hipercalcemia e hipercalciúria (acidose tubular renal, hiperparatireoidismo primário, sarcoidose, etc)
Maioria associada a fatores predisponentes ou determinantes: aumento concentração dos constituintes dos cálculos, estase urinária, inflamação e infecção vias urinárias porque altera o pH e volume urinário baixo
HIDRONEFROSE
Dilatação da pelve e cálices por aumento da pressão urinária por obstrução mecânica ou funcional
Hipotrofia do parênquima - rim cístico 
Associado a pielonefrite aguda com material purulento há HIDROPIONEFROSE 
ETIOLOGIA: Obstáculos mecânicoPÊNIS 
Processos Inflamatórios
Falta de higiene local, paciente que tem fimose porque faz um acumulo de material e é a principal causa de câncer, sem postectomia
Balanite: inflamação da glande o 
Balanopostite: inflamação do prepúcio o 
Patógenos: Candida albicans, bactérias anaeróbicas, Gardnerella e bactérias piogênicas.
BOLSA ESCROTAL, TESTÍCULO E EPIDÍDIMO 
Processos inflamatórios mais comuns no epidídimo
mais importantes por DST
Epididimite inespecífica e orquite: inicia com infecção do trato urinário
Clinicamente: testículo com aumento de volume e com aumento de sensibilidade. Apresenta neutrófilos na lâmina 
Caxumba: 20% em adultos. 
Tem edema, congestão e infiltrado tem linfoplasmocitário na lâmina 
Necrose e esterilidade
Granulomas: tuberculose testicular secundária à epididimite, doenças autoimunes.
PRÓSTATA
Uma cistite ou uretrite quando não tratada a bactéria pode invadir o tecido prostático e causar prostatite 
Prostatite bacteriana aguda (2-5%): infecções agudas do trato urinário 
Prostatite bacteriana crônica (2-5%): uropatógenos comuns
Causam a síndrome da dor pélvica crônica (90-95%): casos inflamatórios e não inflamatórios, com e sem leucócitos respectivamente geralmente não biopsiadas
Prostatite granulomatosa: endurecimento da próstata, percebe-se no toque 
BX: Calmee-Guérin (BCG). Tuberculose, inespecífica, pós-cirúrgica, fungos
BEXIGA
DIVERTÍCULOS; congênitos ou por aumento de pressão. Infecção recorrente, litíase. 
CISTITE: A maioria é bacteriana: coliformes, comum na mulher 
Hemorrágica: antitumorais citotóxicos, adenovírus
Intersticial: síndrome pélvica crônica, comum na mulher
Dor aliviada pelo esvaziamento
Micção frequente
Urgência urinária, hematúria, disúria
50% remissão espontânea
Fibrose
Malocoplaquia: incomun, defeitos dos macrófagos (produtos bacterianos não digeridos nos lisossomos e deposição de cálcio - corpos de Michaelis-Gutmann)
Cistite polipoide: irritação com formação de pólipos por edema da submucosa
METAPLASIA: escamosa, intestinal NINHOS DE BRUNN: epitélio cúbio ou colunar (cistite glandular) levando a cistite cística 
SÍFILIS
Treponema pallidum
Endêmica
Transmissão vertical - sífilis congênita, 40% de óbito intrauterino
Infantil
Congênita tardia (tríade de Hutchinson: dentes incisivos centrais entalhadosemforma de V, ceratite intersticial com cegueira e surdez causadapelo dano ao oitavo nervo craniano)
HIV – neurosifílis
Contato pele/mucosa estágiosiniciais. Exantema, condiloma plano.
Linfáticos e corrente sanguínea- manifestações cíclicas:
1˚ª: +- 21 dias, "cancro duro" no local de entrada e disseminação sistêmica, resolve em 4 a 6 semanas. Muitas espiroquetas, contagiosa
2ª: 25%, lesões mucocutâneas, linfadenopatia generalizadas. Muitas espiroquetas, contagiosa
3ª: sem tratamento, fase tardia, cardiovascular, SNC e outros órgãos. Menos espiroquetas e menos contagioso. 
Endarterite. Plasmócitos
GONORREIA
Neisseria gonorrhoeae
Gram-negativa
Citoplasmas dos neutrófilos
Coinfecção
Únicos reservatórios naturais
Contato direto
Bactéria adere ao epitélio – pili
Corrimento uretral purulento, mucosa edemaciada e congesta. Prostatite, epididimite, orquite
Uretrites não gonocócicas 
C. trachomatis, Mycoplasma genitalium, Trichomonasvaginalis e Ureaplasma urealyticum
Epididimite, prostatite, doença inflamatóriapélvica, faringite, conjuntivite, inflamação peri-hepática e proctite 
Corrimento aquoso e mucopurulento 
Linfogranuloma venéreo: linfadenopatia femoral e/ou inguinal dolorosa, unilateral, trajetos fistulosos. Granulomas com necrose + neutrófilos (abscessos estrelados)
CANCRO MOLE
Haemophilus ducreyi, gram-negativo 
Úlceras genitais
Cofator na transmissão do HIV

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