Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
GIARDÍASE INTRODUÇÃO Taxonomia complexa existência de grande número de espécie; Giardia lamblia ou duodenalis ou intestinalis protozoário flagelado; Taxonomia: Reino: protista; Ordem: Diplomonadida; Gênero: Giárdia; Coloniza o TGI podendo não causar sintomas (assintomático – maior %) ou diarreia depende da imunidade; Alta prevalência em países em desenvolvimento; Falta de saneamento básico; Transmissão oral-fecal; Parasita o intestino delgado; Pacientes com deficiência de IgA apresentam maior susceptibilidade (imunossupressão); MORFOLOGIA O TROFOZOÍTA Forma plena de parasito; Forma piriforme (“pêra”) ou cônico; Simetria bilateral; 4 pares de flagelo; Disco adesivo ventral usado para aderência no TGI (intestino delgado); Encontrado em maior quantidade nas fezes diarreicas O FORMA CÍSTICA Ovoide; Flagelos invaginados imóveis; Presença de membrana de quitina resistência e sobrevivência a ambientes desfavoráveis; Forma infectante encontrado nas fezes sólidas; CICLO BIOLÓGICO 1) Cisto e trofozóito eliminado nas fezes do indivíduo doente; 2) Ingestão de alimentos ou fômites contaminados pelo cisto; 3) Cisto virando trofozoita (desencistamento) durante a passagem pelo TGI; 4) Reprodução por fissão binária; 5) Encistamento (trofozóita cisto); QUADRO CLÍNICO Período de incubação (até o aparecimento de sintomas) 1 a 2 semanas; Período de transmissibilidade muito relativo, depende das condições/ tratamento 1 a 3 semanas; Maioria dos casos é assintomática grande reservatório; Sintomática: a) Enterite aguda (2/3) Auto resolutiva; Diarreia; Dores abdominais; Sintomas associativos; Distensão abdominal; b) Enterite crônica Diarreia mais pastosas; Momentos intercalados de constipação e diarreia; Esteatorreia presença de gordura má absorção; Perda de peso; Distensão abdominal; Grande presença parasitária inflamação das paredes grande produção de muco intolerâncias; Presença de lesões intestinais; DIAGNÓSTICO Clínico-epidemiológica não é tão efetivo para o diagnóstico etiológico em doenças que afeta o TGI; Padrão ouro visualização das formas evolutivas (cistos e trofozóita) EPF (exame parasitológico de fezes) baixa sensibilidade e alta especificidade não são liberadas continuamente coleta de 3x em momentos distintos; Exame de Faust cisto; Técnica de MIF ou Blagg uso de conservantes trofozóita (só dura 15 minutos); Método direto ou A fresco cisto e trofozoíta; Amostra fecal ou aspiração duodenal; Imunoensaios fecais elisa ou imunoflorecencia direta EIA para antígeno nas fezes alta especificidade e sensibilidade; Molecular PCR mais importante para identificar os subtipos; TRATAMENTO Tratamento de paciente assintomático e sintomático; VIGILÂNCIA E PROFILAXIA Não é de diagnóstico compulsório; Diagnosticar e tratar os portadores; Medidas de controle: a) Identificação dos portadores e trata-los; b) Controle de cura realização de testes; c) Educação sanitária lavar as mãos e alimentos, prática sexual com preservativo, evitar de colocar a mão na boca;
Compartilhar