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Fisiologia do Cerebelo

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Cerebelo - fisiologia 
Isabella Rayane 
GT 5 – Ics – 2ºp 
 
 
 
 
Referências: Capítulo 6 e 22 – Ângelo Machado 
 
Parte anatômica 
Sistema nervoso supra-segmentar: cerebelo + 
cérebro. 
Está situado dorsalmente ao bulbo e à ponte e 
forma o tecto do terceiro ventrículo. 
O cerebelo se liga-se: 
 Medula e ao bulbo: pedúnculo 
cerebelar inferior. 
 Ponte: pedúnculo cerebelar médio 
 Mesencéfalo: pedúnculo cerebelar 
superior. 
Vérmis: liga os hermisférios cerebelares. 
A superfície do cerebelo apresenta sulcos de 
direção transversal que delimitam as folhas do 
cerebelo. 
Existem também sulcos mais aparentes: fissuras 
do cerebelo que delimitam os lóbulos. 
Substância branca: interna. Corpo medular do 
cerebelo. Irradiam as lâminas brancas do 
cerebelo. Árvore da vida. 
Substância cinzenta: Externa. Córtex cerebelar. 
Tonsilas: evidentes na face inferior do cerebelo- 
projetam-se medialmente sobre a face dorsal 
do bulbo – em casos de hipertensão craniana, 
as tonsilas podem comprimir o bulbo. 
 
 
 
 
Núcleos centrais do cerebelo: 
 Denteado: maior núcleo. Localiza-se 
lateralmente e se assemelha ao núcleo 
olivar inferior. 
 Emboliforme: Localiza-se entre o núcleo 
fastigial e o denteado. Assemelha-se ao 
núcleo globoso. Núcleo interpósito: 
núcleo emboliforme + núcleo globoso. 
 Globoso: Localiza-se entre o núcleo 
fastigial e o denteado. Assemelha-se ao 
núcleo emboliforme. 
 Fastigial: Localiza-se próximo ao plano 
mediano em relação com o ponto mais 
alto do teto do terceiro ventrículo. 
Dos núcleos centrais saem fibras eferentes do 
cerebelo e chegam axônios das células de 
Purkinje. 
 
Parte histológica: 
Camada molecular: Externa. Tem poucos 
neurônios e muitas fibras nervosas amielínicas. 
Células de Purkinje: apresenta só uma fileira de 
células. São células maiores. 
Camada granulosa: Interna. São os menores 
neurônios e estão em grande quantidade. Cada 
célula apresenta entre 3 e 6 dendritos e um 
axônio. Apresenta células de Golgi. 
 
 
 
 
 
Cerebelo - fisiologia 
Isabella Rayane 
GT 5 – Ics – 2ºp 
 
Conexões intrínsecas do cerebelo: 
As fibras que penetram no cerebelo se dirigem 
ao córtex e são de dois tipos, ambas 
glutamatérgicas: 
Fibras musgosas: representam a terminação dos 
demais feixes de fibras que penetram no 
cerebelo; emitem ramos colaterais ao nível do 
cerebelo, que fazem sinapses excitatórias com 
os neurônios dos núcleos centrais. 
Fibras trepadeiras: são axônios de neurônios 
situados no complexo olivar inferior; terminam 
enrolando em torno das células de Purkinje. 
 
Divisões do Cerebelo 
Divisão funcional – longitudinal: 
A- Zona medial: os axônios das células de 
Purkinje projetam-se para os núcleos 
fastigial e vestibular lateral. 
B- Zona ímpar: corresponde ao vérmis. 
C- Zona intermediária: de cada lado. Os 
axônios das células de Purkinje projetam-se 
para o núcleo interpósito. 
D- Zona lateral: correspondendo a maior parte 
dos hemisférios; não se separa na zona 
intermédia por nenhum elemento visível na 
superfície do cerebelo. Os axônios das 
células de Purkinje da zona lateral 
projetam-se para o núcleo denteado. 
Divisão do cerebelo funcional: 
A- Vestibulocerebelo: compreende o lobo 
floculonodular e tem conexões com o 
núcleo fastigial e os núcleos vestibulares. 
B- Espirocerebelo: compreende o vérmis e a 
zona intermédia dos hemisférios e tem 
conexões com a medula. 
C- Cerebrocerebelo: compreende e a zona 
lateral e tem conexões com o córtex 
cerebral. 
O corpo medular do cerebelo é consumido de 
substância branca e formado por fibras mielínicas, 
que são principalmente as seguintes: 
a) fibras aferentes ao cerebelo — penetram pelos 
pedúnculos cerebelares e se dirigem ao córtex, onde 
perdem a bainha de mielina. 
b) fibras formadas pelos axônios das células de 
Purkinje — dirigem-se aos núcleos centrais e, ao sair 
do córtex, tornam-se mielínicas. 
 
Conexões extrínsecas 
Chegam ao cerebelo do homem alguns milhões 
de fibras nervosas, trazendo informações dos 
mais diversos setores do sistema nervoso, as 
quais são processadas pelo órgão, cuja 
resposta, veiculada através de um complexo 
sistema de vias eferentes, vai influenciar os 
neurônios motores. 
O cerebelo influencia os neurônios motores de 
seu próprio lado: duplo cruzamento – 
homolaterais. 
Isso faz com que a lesão de um hemisfério 
cerebelar dá sintomatologia do mesmo lado, 
diferente do cérebro. 
 
Conexões aferentes 
As fibras aferentes do cerebelo terminam no 
córtex como: 
 Fibras trepadeiras: originam-se no 
complexo olivar inferior e distribuem-se 
a todo o cerebelo 
 Musgosas: Distribuem-se a áreas 
específicas do cerebelo e originam-se 
fundamentalmente de três regiões: os 
núcleos vestibulares, a medula espinhal 
e os núcleos pontinos. 
Cerebelo - fisiologia 
Isabella Rayane 
GT 5 – Ics – 2ºp 
 
Fibras aferentes de origem vestibular 
Chegam ao cerebelo pelo fascículo 
vestibulocerebelar. 
 Tem origem nos núcleos vestibulares e se 
distribuem ao labo floculonodular. 
Trazem informações originadas da parte 
vestibular do ouvido interno sobre a 
posição da cabeça, importantes para 
manutenção do equilíbrio e da postura 
básica. 
Fibras aferentes de origem medular 
São representadas principalmente pelos 
tratos: 
Espino-cerebelar anterior. Penetram no 
cerebelo pelo pedúnculo cerebelar superior 
Espino-cerebelar posterior. Penetram no 
cerebelo pelo pedúnculo cerebelar inferior. 
Terminam no córtex do paleocerebelo. 
Pelo trato espinocerebelar posterior, o 
cerebelo recebe sinais sensoriais originados 
em receptores proprioceptivos e, em menor 
grau, de outros receptores somáticos, o que 
lhe permite avaliar o grau de contração dos 
músculos, a tensão nas cápsulas articulares 
e nos tendões, assim como as posições e 
velocidades do movimento das partes do 
corpo. 
As fibras do tratoespinocerelar anterior são 
ativadas principalmente pelos sinais 
motores que chegam à medula pelo trato 
corticoespinhal, permitindo ao cerebelo 
avaliar o grau de atividade nesse trato. 
Fibras aferentes de origem pontina 
As fibras pontinas, também chamadas 
ponto-cerebelares, têm origem nos núcleos 
pontinos, penetram no cerebelo pelo 
pedúnculo cerebelar médio, distribuindo-se 
principalmente ao córtex do neocerebelo. 
Fazem parte da via cortico-ponto-cerebelar 
através da qual chegam ao cerebelo 
informações oriundas do córtex de todos os 
lobos cerebrais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Conexões eferentes 
Através de suas conexões eferentes, o 
cerebelo exerce influência sobre os 
neurônios motores da medula. Entretanto, 
ele não age diretamente sobre esses 
neurônios, mas sempre através de relês 
intermediários, situados em áreas do tronco 
encefálico, do tálamo ou das próprias áreas 
motoras do córtex cerebral. 
Conexões Eferentes da Zona Medial 
Os axônios das células de Purkinje da zona 
medial (vermis) fazem sinapse nos núcleos 
fastigiais, de onde sai o tracto fastigiobulbar 
com dois tipos de fibras: 
Cerebelo - fisiologia 
Isabella Rayane 
GT 5 – Ics – 2ºp 
 
Fastígio-vestibulares: fazem sinapse nos 
núcleos vestibulares, a partir dos quais os 
impulsos nervosos, através do tracto 
vestíbuloespinhal, se projetam sobre os 
neurônios motores. 
 Fastígio-reticulares: terminam na formação 
reticular, a partir da qual os impulsos 
atingem, pelo trato retículo-espinhal, os 
neurônios motores. 
Conexões Eferentes da Zona Intermédia 
Os axônios das células de Purkinje da zona 
intermédia fazem sinapse no núcleo 
interpósito, de onde saem fibras para o 
núcleo rubro e para o tálamo do lado 
oposto. O cerebelo influencia os neurônios 
motores pelo trato rubro-espinhal, 
constituindo-se a via interpósito-rubro-
espinhal. Já os impulsos que vão para o 
tálamo seguem para as áreas motoras do 
córtex cerebral (via interpósito-tálamo-
cortical),onde se origina o trato córtico-
espinhal. 
Conexões Eferentes da Zona Lateral 
Os axônios das células de Purkinje da zona 
lateral do cerebelo fazem sinapse no núcleo 
denteado, de onde os impulsos seguem 
para o tálamo do lado oposto e daí para as 
áreas motoras do córtex cerebral (via 
dento-tálamocortical), onde se origina o 
trato córtico-espinhal. Através desse trato, 
o núcleo denteado participa da atividade 
motora, agindo sobre a musculatura distai, 
responsável por movimentos delicados. 
Entretanto, o papel do núcleo denteado na 
organização da atividade motora voluntária 
é diferente do exercido pelo núcleo 
interpósito. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aspectos funcionais 
 
Manutenção do equilíbrio e da postura: 
Se fazem basicamente pelo arquicerebelo e pela 
zona medial (vermis), que promovem a 
contração adequada dos músculos axiais e 
proximais dos membros, de modo a manter o 
equilíbrio e a postura normal, mesmo nas 
condições em que o corpo se desloca. A 
influência do cerebelo é transmitida aos 
neurônios motores pelos tractos vestíbulo-
espinhal e retículo-espinhal. 
 
Controle do tônus muscular 
Os núcleos — em especial o denteado e 
interpósito — mantêm, mesmo na ausência de 
movimento, um certo nível de atividade 
espontânea. Essa atividade, agindo sobre os 
neurônios motores via tratos córtico-espinhal e 
rubro-espinhal, é importante para a 
manutenção do tônus. 
 
Controle dos movimentos voluntários 
Cerebelo - fisiologia 
Isabella Rayane 
GT 5 – Ics – 2ºp 
 
Ataxia: Lesões no cerebelo causam uma grave 
falta de coordenação dos movimentos 
voluntários decorrente de erros na força, 
extensão e direção do movimento. 
O cerebelo controla o movimento: 
1- Planejamento do movimento: 
• elaborado no cerebrocerebelo, a 
partir de informações trazidas, pela via 
córtico-ponto-cerebelar, de áreas do 
córtex cerebral ligadas a funções 
psíquicas superiores (áreas de 
associação) e que expressam intenção 
do movimento. 
• plano motor será enviado às áreas 
motoras de associação do córtex 
cerebral pela via dento-tálamo-cortical. 
• as áreas pré-motoras e motora 
suplementar associam os dados do 
plano motor no cerebelo com seus 
próprios dados, resultando em um 
plano motor comum que é colocado em 
execução através da ativação dos 
neurônios da área motora primária. 
 • neurônios da área motora primária 
ativam os neurônios motores 
medulares através do trato 
corticoespinhal. 
• o movimento iniciado então, passa a 
ser controlado pelo espinocerebelo. 
• o trato espinocerebelo, através de 
inúmeras aferências sensoriais, é 
informada das características do 
movimento em execução. 
 
2- Correção do movimento já em 
execução: 
• através da via interpósito-tálamo-
cortical, o cerebelo promove as 
correções devidas, agindo sobre as 
áreas motoras do trato corticoespinhal. 
• o espinocerebelo compara as 
características do movimento em 
execução com o plano motor, 
promovendo as correções e 
ajustamentos necessários. 
Aprendizagem Motora 
Quando executamos uma mesma atividade 
motora várias vezes, ela passa a ser feita de 
maneira cada vez mais rápida e com menos 
erros. Ex: apertar parafusos em uma esteira 
rolante – filme Tempos Modernos. 
O cerebelo participa desse processo através das 
fibras olivo-cerebelares, que chegam ao córtex 
cerebelar como fibras trepadeiras e fazem 
sinapses diretamente com as células de 
Purkinje. Há evidência de que essas fibras 
podem modular a excitabilidade das células de 
Purkinje, em resposta aos impulsos que elas 
recebem do sistema de fibras musgosas e 
paralelas. 
 
Correlações anatomoclínicas 
Sintomas de lesão: 
A- Incoordenação dos movimentos 
(ataxia). Manifesta-se nos membros - 
marcha atáxica (instável) do doente do 
cerebelo, na qual há também perda do 
equilíbrio. As coordenações motoras 
podem manifestar-se ainda na 
articulação das palavras levando o 
doente falar com voz arrastada. 
B- Perda do equilíbrio: diante da 
dificuldade para se manter em posição 
ereta, o doente tende a abrir as pernas 
para ampliar sua base de sustentação. 
C- Diminuição do tônus da musculatura 
esquelética (hipotonia), que 
Cerebelo - fisiologia 
Isabella Rayane 
GT 5 – Ics – 2ºp 
 
frequentemente ocorre em lesões do 
cerebelo. 
Frequentemente há envolvimento global, 
resultando no aparecimento de todos os 
sintomas. 
A aparência do indivíduo assemelha com a 
embriaguez aguda, a exceção do quadro 
psíquico. 
Esse fato resulta do efeito tóxico exerce 
sobre as células de Purkinje. 
Determinadas patologias do cerebelo 
(tumores), lesam áreas isoladas do órgão, 
produzindo conjunto de sintomas que 
permitem definir síndromes específicas. 
 
Síndromes cerebelares 
 
Síndrome do Arquicerebelo 
Ocorre com uma certa frequência em 
crianças de menos de 10 anos e, em geral, é 
devida a tumores do teto do IV ventrículo, 
que comprimem o nódulo e o pedúnculo do 
flóculo. Nesse caso há somente perda de 
equilíbrio, e as crianças não conseguem se 
manter em pé. Não há nenhuma alteração 
do tônus muscular e, quando elas se 
mantêm deitadas, a coordenação dos 
movimentos é praticamente normal. 
 
Síndrome do Paleocerebelo 
Ocorre como consequência da degeneração 
do córtex do lobo anterior no alcoolismo 
crônico. Manifesta-se por perda do 
equilíbrio, o que leva o paciente a andar 
com a base alargada, e ataxia dos membros 
inferiores. 
Síndrome do Neocerebelo 
As lesões do neocerebelo causam como 
sintoma fundamental uma incoordenação 
motora (ataxia), que pode ser testada por 
vários sinais: 
Dismetria: consiste na execução defeituosa 
de movimentos que visam atingir um alvo, 
pois o indivíduo não consegue dosar 
exatamente a quantidade' de movimentos 
necessária para isso. Teste da ponta do 
nariz. 
Decomposição: os movimentos complexos 
que normalmente são feitos 
simultaneamente por várias articulações 
são decompostos, ou seja, realizados em 
etapas sucessivas por cada uma das 
articulações. 
Disdiadococinesia: é a dificuldade de fazer 
movimentos rápidos e alternados. Ex: tocar 
a ponta do polegar com os dedos indicador 
e médio. 
Rechaço: verifica-se esse sinal mandando o 
paciente forçar a flexão do antebraço 
contra uma resistência que se faz no pulso. 
No indivíduo normal, quando se retira essa 
resistência, a flexão para por imediata ação 
dos músculos extensores coordenada pelo 
cerebelo. No doente, essa coordenação não 
existe, os músculos extensores custam a 
agir e o movimento é muito violento, 
levando quase sempre o paciente a dar um 
tapa no próprio rosto. 
Tremor: tremor característico, que se 
acentua ao final do movimento ou quando 
o paciente está prestes a atingir um 
Cerebelo - fisiologia 
Isabella Rayane 
GT 5 – Ics – 2ºp 
 
objetivo, como, por exemplo, apanhar um 
objeto. 
Nistagmo: movimento oscilatório rítmico 
dos bulbos oculares, que ocorre 
especialmente em lesões do sistema 
vestibular e do cerebelo. 
 
CURIOSIDADES 
A localização de tumores cerebelares, 
distinguem-se em dois quadros patológicos 
do cerebelo: lesões do vérmis e lesões dos 
hemisférios 
 Lesões dos hemisférios: 
manifestam-se nos membros do 
lado lesado e dão sintomatologia 
neocerebelar relacionada à 
coordenação dos movimentos. 
 Lesões do vérmis: manifesta-se 
principalmente por perda do 
equilíbrio com alargamento da base 
de sustentação e alterações na 
marcha (marcha atáxica). 
O cerebelo tem uma notável capacidade de 
recuperação funcional quando há lesões de seu 
córtex, particularmente em crianças ou quando 
as lesões aparecem gradualmente. Pois o seu 
córtex ter uma estrutura uniforme, permitindo 
que as áreas intactas assumam pouco a pouco 
as funções das áreas lesadas. Entretanto, a 
recuperação não ocorre quando as lesões 
atingem os núcleos centrais.

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