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O quê é carcinoma?

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Jackson Ryller 
Instagram: @bio.criatividade 
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O quê é carcinoma? 
Resumo 
 
O carcinoma é o tipo de câncer mais comum nos seres humanos, podendo surgir em 
praticamente todos os tecidos do nosso corpo. Chamamos de carcinoma o câncer que se 
origina de um tecido epitelial, ou seja, o tecido que recobre nossa pele e a maioria dos nossos 
órgãos. 
 
 
Tipos de carcinomas 
 
O adenocarcinoma é um câncer que se forma nas glândulas epiteliais secretoras. A doença 
pode se desenvolver em muitos lugares diferentes, mas é mais prevalente nos tipos de câncer 
de pulmão, próstata, pâncreas, esôfago e colorretal. O adenocarcinoma também pode se 
desenvolver em outras partes do corpo. No câncer de esôfago, um fator de risco bem 
associado é o esôfago de Barret. 
 
O carcinoma basocelular é o tipo mais comum de câncer de pele. Apresenta um crescimento 
lento e com origem nas camadas basais da epiderme. As taxas de incidência desse tipo de 
câncer são altas, cerca de 65% dos tumores epiteliais.Os fatores de risco para o 
desenvolvimento do carcinoma basocelular incluem principalmente a exposição solar a 
radiação ultravioleta B; as características fenotípicas do paciente, como pele e olhos claros; 
exposição prévia ao arsênico; radioterapia; e síndromes genéticas, como xeroderma 
pigmentoso e a síndrome do nevo basocelular. 
 
O carcinoma epidermoide ou de células escamosas é um dos mais frequentes nas regiões da 
cavidade oral e esôfago. Existem outras regiões que apresentam esse tipo de carcinoma com 
frequência como a pele, o colo do útero, a região anal e o pulmão. 
Esse tipo histológico tem origem nas epitélio normal, que sofre o processo de carcinogênese e 
é mais prevalente no sexo masculino, com idade acima dos 50 anos. 
Os fatores de risco para o desenvolvimento são bem estabelecidos, sendo o tabagismo o 
principal fator associado. O etilismo e a infecção pelo vírus HPV também são fortemente 
associados ao desenvolvimento desse câncer, especialmente na região de cabeça e pescoço e 
esôfago. 
 
O carcinoma in situ ou câncer não invasivo, é o primeiro estágio em que o câncer não 
originário das células do sangue pode ser classificado, e para a maioria dos cânceres in situ a 
existe cura, se a lesão for tratada antes que progrida para a fase de câncer invasivo, não 
havendo invasão de estruturas próximas conhecida como metástases. Para tratar o carcinoma 
in situ basta retirar cirurgicamente o tumor, pois todas as células malignas estarão restritas a 
este pedaço de tecido removido. 
 
 
O carcinoma indiferenciado tem alta taxa de agressividade. Apresenta células volumosas e 
altamente atípicas.O carcinoma anaplásico de tireoide é um dos mais relatados, apesar de ser 
raro, cresce rapidamente e normalmente esse carcinoma invade outras regiões, dando origem 
ao processo de metástase. 
 
Diagnóstico 
 
Como os carcinomas podem se desenvolver em diferentes órgãos e se manifestar de 
diferentes maneiras, o diagnóstico de cada um envolve uma série de exames específicos para 
cada região. 
Comumente, os exames de imagem tomografia e ressonância magnética são empregados. 
Exames laboratoriais também são frequentemente solicitados. 
O diagnóstico do carcinoma não depende apenas das manifestações clinicas, pois não é 
possível diferenciar o tipo histológico do tumor sem a realização da biópsia. 
 
Tratamento 
 
O tratamento do carcinoma depende do tipo envolvido, pois eles diferem bastante entre si, 
com diferentes respostas terapêuticas. São tumores histologicamente diferentes, que 
respondem ao tratamento de acordo com suas características. 
A localização acometida recebe tratamento de acordo com o estadiamento do câncer. 
Os tratamentos mais empregados são a cirurgia para remoção do tumor, a quimioterapia, 
principalmente em casos onde ocorre a metástase, e a radioterapia. 
A escolha terapêutica vai depender do diagnóstico médico e o prognóstico do paciente 
depende do tipo de carcinoma associado. 
 
O caso a seguir trata-se de um enorme carcinoma espinocelular (CEC) de cabeça, bastante 
avançado. 
O carcinoma de células escamosas cutâneo (CEC) representa 20% de todos os cânceres de pele 
não melanoma e é causa de risco à vida devido à sua capacidade de metástase à distância para 
qualquer órgão do corpo. 
As características de alto risco são profundidade de invasão (> 2 mm), pouco diferenciado 
histologicamente, localização anatômica de alto risco (face, orelha, pré / pós auricular, 
genitália, mãos e pés), envolvimento perineural, recorrência, múltiplos tumores CEC, e 
imunossupressão. 
O CEC metastático tem uma taxa de mortalidade maior que 70%. As opções de tratamento 
incluem cirurgia, radioterapia, quimioterapia (cisplatina) e qualquer combinação dos itens 
acima. 
A cirurgia sozinha pode ser usada para tratamento metastático de CEC de alto risco, mas não é 
tão eficaz quanto a cirurgia em conjunto com a radioterapia. As diretrizes da NCCN (National 
Comprehensive Cancer Network) recomendam margens de 4 a 6 mm para excisão padrão de 
CEC de baixo risco e 6 a 10 mm em alto risco, como neste caso. 
Neste paciente, a ressecção foi feita com margem de 10mm, de espessura total (até o 
periósteo) e na parte central foi ressecada a tábua externa do crânio. Para cobrir esse defeito, 
foi confeccionado um grande retalho. 
Cirurgia realizada por @drjuliopalacios e @erikhv 
Fonte: @medicina é 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Referências: 
 
https://www.cancercenter.com/adenocarcinoma 
 
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0365-05962006000900005 
 
https://www.inca.gov.br/perguntas-frequentes/qual-diferenca-entre-cancer-situ-e-invasivo 
 
https://www.infoescola.com/doencas/carcinoma/ 
 
https://www.mdsaude.com/oncologia/carcinoma/ 
https://www.cancercenter.com/adenocarcinoma
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0365-05962006000900005
https://www.inca.gov.br/perguntas-frequentes/qual-diferenca-entre-cancer-situ-e-invasivo
https://www.infoescola.com/doencas/carcinoma/

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