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resumo - circulacao extracorporea

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CIRCULAÇAO EXTRACORPOREA!
D E F I N I Ç Ã O 
Conjunto de aparelhos, instrumentos e condutas que 
artificialmente desempenham as funções de 
oxigenação, controle de temperatura do sangue e seu 
bombeamento através do sistema arterial, para suporte 
circulatório e ou respiratório temporários. 
- Assistência ventilatória mecânica (dispositivo): 
assistência mecânica e respiratório. Possui dois 
elementos importantes. Esse dispositivo acoplado ao 
transplante do paciente consegue drenar. 
- Suporte respiratório e circulatório. 
H I S T Ó R I C O 
1896 Stephen Paget Livro Surgery of The Chest 
"A Cirurgia do Coração Provavelmente Atingiu Limites 
Impostos Pela Natureza a Todas as Operações: 
Nenhum Método Novo e Nenhuma Nova Descoberta 
Pode Vencer as Dificuldades que Acompanham um 
Ferimento no Coração. É Certo que Suturas Destes 
Ferimentos Tenham Sido Vagamente Propostas Como 
Procedimentos Possíveis e que Eles Têm Sido 
Realizados em Animais, Mas Eu Penso que Isto 
Jamais Tenha Sido Realizado na Prática" 
1896 - Ludwing Rehn – Primeira Intervenção 
Cirúrgica no Coração 
Suturou com Sucesso Ferimento Cardíaco 
Laceração 1,5 cm Face Anterior Coração com 03 
Pontos Separados de Seda. 
Limitações do coração cirurgicamente sem um 
dispositivo: basicamente todos os procedimentos ficam 
sobre a superfície do coração. Mas o tratamento das 
lesões intracavitarias é complicado, perderia volemia 
em poucos minutos. 
1939 Robert E. Gross e John P. Hubbard 
Ligadura Canal Arterial Menina de 7 Anos 
Marco Inicial da Era moderna da Cirurgia Cardíaca. 
1944 Dr. Clarence Craaford 
Correção Coarctação Aorta Menina 12 Anos Idade 
1946 - Dr. Charles Bailey 
Pai Falece Edema Agudo Pulmão 
Após 04 Tentativas Fracassadas Correção Estenose 
Mitral Primeira Comissurotomia Mitral com Sucesso 
Iniciando Era da Cirurgia Intracardíaca Antes da CEC 
1952 Dr. John Lewis Universidade de Minnesota 
Primeiro Fechamento CIA (Técnica Descrita por 
Bigelow) Hipotermia Moderada e Oclusão das Veias 
Cavas 
Abriu Caminho / Marco Correção Defeitos Intra 
Cardíacos sob Visão Direta 
1954 Dr. Clarence Walton Lillehei Circulação 
Cruzada 
Doador - Oxigenador para o Sangue do Paciente 
Coração era Aberto e o Defeito Corrigido com 
Circulação Cruzada 
1954 Dr. Clarence Walton Lillehei Circulação 
Cruzada - Mecanismo 
Doador - Oxigenador para o Sangue do Paciente 
Coração era Aberto e o Defeito Corrigido com 
Circulação Cruzada 
Apesar do sucesso destas operações, para a correção 
defeitos intracardíacos mais complexos como as 
comunicações interventriculares, seria necessário o 
uso de máquinas que substituíssem o coração e o 
pulmão. 
“Se pudermos substituir o coração poderemos manter 
vivo qualquer órgão isoladamente” 
Le Gallois, 1812 
Máquina de coração - pulmão. 
1953 Dr. John Gibbon Massachusetts General 
Hospital 
Primeiro Fechamento Defeito Septo Interatrial Com Uso 
Máquina Circulação Extracorpórea. 
1953 Dr. John Gibbon Massachusetts General 
Hospital 
Marcou Início Fase Moderna Cirurgia Cardiovascular 
Permitiu Patologias Cardiovasculares Complexas 
Fossem Abordadas Cirurgicamente com Resultados 
Positivos e Qualidade de Vida para Pacientes Antes 
Inoperáveis. 
P R I N C Í P I O S A N A T Ô M I C O S 
Duas circulações em paralelos (pequena circulação - 
venosa; câmaras direitas e pulmão); uma de alta 
pressão e outra de baixa pressão. 
A circulação cruzada usou por base a circulação 
uterina; seja pela CEA ou pelo canal arterial; as trocas 
gasosas não ocorrem no pulmão, e sim na placenta. 
Máquina de Circulação extra corpórea (CEC) — 
• Drenam o sangue; 
• Passam por oxigenação de bulha; 
• Sangue arterializado era injetado na aorta do 
paciente ou na artéria femoral; 
• Os dispositivos iniciais eram muitos simples; 
• Único cuidado: não entrar ar nas câmaras 
esquerdas. 
• Evolução do dispositivo: além do oxigenador 
e da bomba centrifuga: bomba de cerperntina, 
termo computador (esfriava o paciente durante 
a cirurgia), depois aquecia para o paciente ser 
retirado da circulação extracorporea. Os filtros 
foram incorporados e hoje são todos digitais. 
• Componentes atualmente da maquina de 
funcionação de pulmão e coração artificial: 
oxigenador: Reservatório Venoso e de 
Cardiotomia; Filtro arterial; Tubos e conectores 
Cânulas; Bomba Centrífuga Sistema de 
cardioplegia Hemofiltro. 
• Oxigenador de bolhas: inicialmente 
borbulhavam o sangue do paciente. O sangue 
era arterializado. Termocomputador nos 
antigos. 
• Oxigenador de disco: como os de bolha davam 
muitos problemas, foram criados os de disco; 
lago de sangue e câmara de oxigênio com 
discos que ficam circulando, dessa forma 
oxigena o sangue do paciente. Esse tipo há 
uma taxa muito menor de acidentes. 
• Oxigenador de membrana: utilizado atualmente, 
há mimetizacao da membrana alvéolo capilar. 
(O oxigênio esta por fora, e o sangue esta por 
dentro dos capilares). O principio também é por 
difusão. A cirurgia cardíaca deixou de ser 
pautada pelo tempo. 
• Rolete arterial: não perdia mais a volemia do 
paciente. Coração artificial - chamamos de 
bomba centrifugas inicialmente, mas logo surgiu 
a ideia de colocar um rolete arterial. O rolete 
(coração artificial) todo seu circuito passa pelo 
rolete, dando volumes por minutos muito 
próximos ao débito cardíaco de um adulto. 
Havendo um grau a mais de hemólise. 
• Bio pump: bombas centrífugas que vem 
substituindo o rolete arterial. O sangue 
caminha sob os discos e sai sob pressão para 
ser arterializado. Não leva a hemólise, não 
causa icterícia e trabalha com volumes muito 
maiores, sendo mais eficiente para manter a 
volemia de pacientes maiores. Utilizado hoje em 
dia como coração artificial. Há roletes venosos 
e aspiradores. 
• Reservatório venoso: o sangue dos 
aspiradores vem para o reservatório venoso. É 
extremamente importante pois o sangue sai do 
reservatório venoso para o rolete, depois do 
rolete para o paciente. Funciona como reserva 
venosa, pois a partir do momento em que o 
sangue passa para o sangue arterial não pode 
ter bolhas. É fundamental que esse circuito 
permaneça com alguma reserva de sangue. 
• Filtro arterial: filtros acoplados. 
• Tubos e conectores: fazem as vezes do sistema 
venoso. Fazem a linha arterial do sangue 
acoplado para o paciente. Precisam ser 
flexíveis e transparentes, para serem 
observados na cirurgia. 
• Cânulas: sítios de canulaçoes arteriais. Dois 
grandes grupos: arteriais e venosas. As 
arteriais se acoplam a grande circulação do 
paciente. As cânulas venosas se acoplam a 
circulação menor venosa. Os pontos de 
inserção pode ser na aorta, artéria subclávia, 
arteria femoral. 
• Cânulas venosas: paciente recebe dose de 
heparina. Cânula ao venosa - retorno venosa. 
Cânulaçao única - sutura em bolsa. Canulacao 
cavo atrial - mais comum e feita no dia a dia, e 
propicia um evento muito melhor, maior 
capacidade venosa no coração. 
• Canulacao bicaval: uma cânula na cava 
superior e inferior. Coloca um torniquete ao 
redor da cava e ao redor da cânula. Para todo 
sangue cair na cânula. 
• Existem algumas cirurgias onde não é possível 
canular as duas cavas. Por segurança, utiliza a 
veia femoral fazendo uma canulacao venosa. 
• Cânulas venosas mais longas: por punção - 
puncionando até o AD do paciente. Pacientes 
com 3-4 cirurgias cardíacas prévias - 
indicação. 
• Procedimentos de urgência e emergencia - por 
punção pulsicionar a veia jugular interna. 
• Cânulas arteriais: essa canulacao arterial é 
central (aorta ascendente mais próximo dos 
vasos da base). Há outros sítios: aorta em 
bolsa, passado um torniquete, fazendo uma 
incisão longitudinal, introduzindo a cânula 
nessa posição. A cânula é posicionado na aorta 
ascendente, com o torniquete - vai para 
circulação sistêmica a partir da aorta 
ascendente. 
• Situaçõesem que cânula mim a artéria 
subclávia - cânula arterial do lado de fora para 
ficar bem visivel. Cirurgias de aorta. 
• Também é usado artéria carótida interna, em 
cirurgias que pegue o arco aórtico. Diminui o 
risco de lesao no SNC. 
• Situações de reoperacoes ou situações de 
emergencia utiliza-se artéria femoral direita ou 
esquerda. Como PCR, choque cardiogênico. 
• Máquina de CEC: todo controle por rede wifi; 
há medidores de saturação de O2 na linha 
arterial e venosa; controle mecânico do débito 
cardíaco do paciente; tem mecanismos que 
reduz o fluxo arterial quando o reservatório 
venoso fica muito pequeno. 
 P I N Ç A M E N T O A O R T A 
Permitir correção de defeitos cardiovasculares, 
eliminando ou minimizando a lesão miocárdico; 
Proporcionar condições ideais de trabalho: coração 
parado, sem sangue, sem isquemia miocárdica. Isso 
permite a correção de defeitos cardiovasculares 
intracavitarios. Me dando condicoes ideais de trabalho. 
• -  Proteção do miocárdio: pinçamento 
intermitente da aorta. Induzindo uma PCR 
transitória. O coração em isquemia (infartado) - 
induzindo o infarto. Pinçamento regrado. Onde 
fica 3-4min com a aorta pinçada, se deixar 
mais tempo, tem que deixar um tempo aberto 
para reperfusao. Sendo o mais comum proteção 
do miocárdio. 
• -  Vantagens: SNC tolera 3-4min de 
normotermia. 
• -  Efeitos deletérios da isquemia miocárdica - 
se fizer pinçamentos mais longos, haverá defeito 
na reperfusao de demanda e oferta de O2. 
PINÇAMENTO INTERMITENTE DA AORTA: 
CORAÇÃO PARADO: 
1 ml O2 / 100 g / min – 37 o C 0,3 ml O2 / 
100 g / min – 22 o C CORAÇÃO BATENDO 
/ FIBRILANDO: 
6 ml O2 / 100 g / min – 37 o C 2 ml O2 / 
100 g / min – 22 o C 
 
Proteção do miocárdio —————————— 
Cardioplegia. Injetar uma substancia rica em cálcio. 
Injetar uma substancia rica em potassio - celulas 
paradas em diástoles - consomem muito pouco O2. 
Pode injetar na aorta ascendente. Antefrograda ou 
Retrogada. Hipertermia ou Hipotermia. 
Complicações da CEC —————————— 
Síndrome da Resposta Inflamatória Sistêmica Ativação 
dos sistemas humorais 
Distúrbios de Coagulação 
Depressão das funções: cardiaca, hepatica, renal, 
pulmonar.

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