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TRAB EM GRUPO ANHANGUERA 1 SEMES

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ANHANGUERA EDUCACIONAL
 
 
 DIREITO À EDUCAÇÃO
ALUNO (a): Cristiane Pina Nunes
 Jéssica Sousa Martins de Freitas
 Lidiane dos Santos Mendes
 Patrícia Medeiros Cruz
 Sabrina Caldas Cordeiro
 Solange das Graças Souza Cardoso
 Suelen Moreira da Silva
 
 Niterói∕2018
 Introdução
Este trabalho tem por objetivo tecer reflexão sobre a situação problema proposta, que norteam as disciplinas em curso. A produção textual interdisciplinar envolve a temática o ‘Direito à educação. 
O professor junto com a instituição escolar tem um papel fundamental para o desenvolvimento dos indivíduos.
A Educação transformadora e crítica serão analisadas neste trabalho. Iremos citar comentários e teorias que foram de fundamental importância para o estudo da formação humana.
Procuremos esclarecer as referências feitas sobre o Artigo de Marília Freitas de C.Tozoni Reis, nos colocando no papel dos Docentes da Escola Estadual Paulo Freire, sobre um grande dilema para o futuro da educação.
Acreditamos que este trabalho acadêmico irá nos conduzir por um caminho repleto de conhecimento, aprendizado e conscientização da prática docente.
Iniciaremos o nosso estudo citando a educação como principal objetivo do processo educacional está inserido nas relações sociais, familiares, escolares e também nos indivíduos.
O conhecimento da ciência da psicologia vem contribuir de forma intensa e significativa para a melhor compreensão dos sujeitos.
Com relação à importância do conhecimento científico sendo uma atividade reflexiva, procurar compreender, elucidar e alterar esse cotidiano, ou seja, a ciência afasta-se da realidade, transformando em objeto de investigação (pesquisa) o que permite a construção do conhecimento científico sobre o real.
O conhecimento que vamos acumulando da psicologia do senso comum denomina-se um conhecimento intuitivo, espontâneo, de tentativa e erros, e ainda percorre um caminho que vai do hábito à tradição, passando de geração em geração. Sem esse conhecimento a nossa vida diária seria muito complicada. Essa teoria de senso comum simplificada produz uma determinada visão de mundo. A arte, religião, filosofia, ciência e senso são outras formas de domínio de conhecimento que o homem possui para descobrir e interpretar a realidade.
Assim, diferentemente da visão do senso comum, a ciência busca compreender a realidade prever acontecimentos e, conseqüentemente, também agir sobre a natureza. Para tanto, a ciência utiliza métodos rigorosos e atinge um tipo de conhecimento sistemático, preciso e objetivo. Entretanto apesar do rigor do método, não é conveniente pensar que a ciência é um conhecimento certo e definitivo, pois ela avança em contínuo processo de investigação que supõe alterações à medida que surgem fatos novos , ou quando são inventados novos instrumentos.
A aplicabilidade do conhecimento científico se faz de suma importância pela construção do sujeito (aluno). Cabe a escola e aos educadores atuar como responsáveis por esse objetivo. A educação transforma o aluno, oferecendo um ensino de qualidade. O papel da escola é proporcionar a todos os alunos o acesso ao saber científico, formando cidadãos críticos, atuantes na prática social.
O desenvolvimento humano se dá de forma contínua. A psicologia educacional possui como objetivo de estudar o comportamento e os processos psicológicos gerados pelos alunos que estão envolvidos na prática educativas. Além disso, busca explicar, por meios de teorias de aprendizagem, como os alunos aprendem e como o seu desenvolvimento cognitivo influência no seu processo ensino aprendizagem.
Citaremos dois teóricos que contribuíram de forma expressiva para o processo de aprendizagem do indivíduo: JEAN PIAGET e LEV VYGOTSKY.
 Jean Piaget (1896-1980):
Piaget propôs uma concepção construtivista da formação cognitiva dos indivíduos, que se dá desde o nascimento e é desenvolvida ao longo de toda a infância. Nesta concepção de escolarização, professores desempenham um papel peculiar e fundamental no desenvolvimento cognitivo das crianças. A principal importância é o conhecimento infantil que acontece por meio de descobertas da própria criança(sujeito),ou seja, é construído pelo próprio aluno e não pelo professor(mediador) que será apenas um orientador no processo de reconstrução do conhecimento.
Piaget com sua proposta construtivista atribuiu uma importância à construção e a organização do conhecimento feita pelo próprio aluno, por meio de mecanismos de assimilação e acomodação que modificam os esquemas cognitivos ao longo dos estágios de desenvolvimento.
‘De acordo com Piaget (2007, p.1). o conhecimento não pode ser concebido algo pré determinado nem nas estruturas internas do sujeito, por quanto estas resultam de uma construção efetiva e continua, nem nas características preexistentes do objetivo, uma vez que elas só são conhecidas graças a mediação necessária dessas estruturas, e que essas, ao enquadrá-las, enriquecem-nas’.
LEV VYGOTSKY (1896-1934)
 A concepção de Vygotsky sobre as relações entre desenvolvimento e aprendizagem, e particularmente sobre a zona de desenvolvimento proximal, estabelece forte ligação entre o processo de desenvolvimento e a relação do indivíduo com seu ambiente sócio-cultural e com sua situação de organismo que não se desenvolve plenamente sem o suporte de outros indivíduos de sua espécie. É na zona de desenvolvimento proximal	que a interferência de outros indivíduos é mais transformadora.
 A implicação dessa concepção de Vygotsky para o ensino escolar é imediata. Se o aprendizado impulsiona o desenvolvimento, então a escola tem um papel essencial na construção do ser psicológico dos indivíduos que vivem na idade escolar. Mas o desempenho desse papel só se dará adequadamente quando, conhecendo o nível de desenvolvimento dos alunos, a escola que direciona o ensino e não para as etapas intelectuais já alcançadas, mas sim os estágios de desenvolvimento que ainda não foram incorporados pelos alunos, funcionando realmente como motor de novas conquistas psicológicas. Para a criança que freqüenta a escola, o aprendizado escolar é elemento central no seu desenvolvimento.
 Segundo o artigo de Marília Freitas cita a definição sobre a educação sendo um processo histórico e social para a formação humana, pois teve como referência os escritos de Marx, que desenvolveu uma concepção de homem como um ser natural, universal, social e consciente. Para que aconteça o processo de humanização para a formação humana, a educação terá como objetivo realizar está tarefa, pois implica no processo de conscientização em conhecer e interpretar a realidade social e atuar sobre ela, construindo-a.
 Na história social da humanidade, diferentes e diversas instituições sociais se responsabilizaram para a formação humana pelo processo educativo. Uma delas, merece destaque o processo de preparação para o trabalho a que eram submetidos os jovens aprendizes de ofícios nas sociedades pré-industriais, pois a família era a principal instituição social responsável pelo processo de formação humana.
 Podemos destacar que a escola, que conhecemos hoje, é uma instituição social nova, moderna. E como instituição, é a principal responsável pela formação dos jovens para a integração ao mundo social adulto.
 Na sociedade moderna apontamos que a escola tem a função única, consensual e universal, infelizmente vivemos numa sociedade contraditória, onde a classe social tem seus interesses sociais, culturais e políticos. Isso significa dizer que a escola não é uma instituição educativa a serviço de todos, igualmente.
 A educação, em particular a escolarizada, comoinstituição social principal responsável pela formação dos sujeitos sociais na modernidade tem assumido a função de reproduzir a desigualdade social que caracteriza a sociedade. Isso significa dizer que a educação, como instituição a esta sociedade contribui na formação dos sujeitos sociais, para reproduzir a contradição de classes capitalista moderna. E necessário compreender que a tarefa da escola e formar os sujeitos sociais, não é neutra; mas exerce um papel político nesta formação.
 A educação transformadora, que tem um caráter crítico, é a constatação de que a escola não transforma diretamente a sociedade, mas instrumentaliza os sujeitos que, na prática social, realizam o movimento de transformação. Isto é, a escola tem a importância para a formação humana de garantir a apropriação de elementos da cultura que se transformam na prática social, um instrumento de luta no enfrentamento da desigualdade social.
 Por causa das dificuldades que a escola passou foi elaborada a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN), como ponto um ponto de partida e de orientação pedagógica para que o profissional da educação tenha uma base de forma geral, inserida no contexto escolar. A educação é a forma que a LDB encontrou para inserir e nortear a escola em sua trajetória.
 De acordo com a lei, sobre o direito à educação:
 Art. 1˚- A Educação abrange o processo formativo, que se desenvolvem na vida familiar, na convivência humana, no trabalho, nas instituições de ensino e pesquisa, nos movimentos sociais e organizações da sociedade civil e nas manifestações culturais.
 A Lei das Diretrizes e Bases tem como o objetivo estabelecer mecanismo para orientações e organizações da educação básicas as diretrizes que regulamentam a implantação de uma gestão democrática no âmbito educacional e também tem como fundamento o projeto político democrático para consolidar o conhecimento científico, de forma a atender às forças produtivas do país na formação e no exercício da cidadania.
 As políticas públicas têm por objetivo nortear o sistema educacional no país para que a educação atenda de forma igualitária aos interesses de todos os segmentos que formam a sociedade.
 São necessário que a escola ensine os conhecimentos científicos, as normas que organizam a sociedade e a cultura do país. Para isso, é preciso que haja um consenso e diretrizes para nortear a organização do espaço escolar em todos os aspectos.
 O artigo de Marília Freitas continua com um pensamento reflexivo que o papel da escola e do professor tem que garantir aos sujeitos com oportunidades contraditoriamente desiguais à apropriação de conhecimentos, a formação de valores sociais e culturais, a preparação para o mundo do trabalho e para o desenvolvimento da prática social. Esse é o sentido público da escola pública: servir aos interesses públicos, ou seja; aos interesses da maioria da população.
 Consideramos que o Estado tem um importante papel em assegurar o acesso a todas as crianças, jovens e adultos, bem como sua permanência em igualdade de circunstâncias indepen-
dentemente das suas condições históricas, econômicas, políticas e sociais. Mas infelizmente os investimentos de recursos públicos na educação, cujos ‘gestores’ insistem em se desobrigar do cuidado com a qualidade ao assumir como política pública o ingresso e a permanência das crianças na escola, e dos jovens e adultos no ensino médio que é ainda quantitativamente insuficiente para atender a demanda, isso significa na prática uma perda de dinheiro e uma oportunidade social mal aproveitada no sentido da formação dos sujeitos.
 Com a burocratização do exercício da profissão docente, faz com que os profissionais perdem a sua capacidade crítica e criativa ao trabalharem em condições de precariedade, com baixos salários e com esta instabilidade profissional e da desvalorização social da ação docente na escola ajuda a colaborar no aumento da indisciplina e da violência nas escolas.
 A educação da escola privada transmite uma outra realidade oferecendo o ensino de melhor qualidade, preparando o indivíduo para seu ingresso ao ensino superior.
 Analisamos a problematização, observamos que de fato foram feitos vários questionamentos deste aluno.
 E claro tentando compreende-lo com o pensamento de docente, mais experiente e até mesmo, se colocando no lugar dele.
 Fazendo essas indagações que são relevantes para esta situação.
 Então eu quanto professor devo, me faze presente na importância para a mudança social, a qual aquele aluno pertence e adaptar as condições sociais, daqueles indivíduos dentro da sociedade.
 Respeitando as Diretrizes já estabelecidas; mas com propostas válidas para corresponder as expectativas dos alunos.
 
 
 
Conclusão
 O papel do professor exige habilidades, responsabilidades para a formação do indivíduo para a vida em sociedade. 
 A educação de qualidade é direito de todos e está clareza e sensibilidade tem que ser praticada de forma justa e consciente. 
 Refletimos que o conhecimento de várias teórias e a LDB, norteam o trabalho dentro da Instituição Escola, como também capacita os profissionais envolvido.
 O compromisso a Educação plena e igualitária é dever todos. Cabe ao Estado oferecer meios administrativos para dar suporte aos municípios e instituições.
 A situação geradora problematizada para análise, nos faz refletir o quanto é fundamental a importância da união de todos para oferecer uma educação desafiadora, crítica, com qualidade para os alunos.
 Enfim, concluímos que o futuro do nosso pais depende da educação ministrada a todos. Um cidadão consciente de seus direitos e deveres estará mudando a nossa história.
Referências bibliográficas
NICÉSIO, Guilherme Alves de Lima. Políticas públicas na educação básica. Guilherme Alves de Lima Nicésio, Márcia Bastos de Almeida , Lucy Mara da Conceição- Londrina: Editora e Distribuidora E ducacional S.A 2015.
FREITAS, Márcia de Fátima Rabello Lovisi de. Psicologia da educação e da aprendizagem. Márcia de Fátima Rabelo Lovisi de Freitas, Rôsangela de Oliveira; Raquel Franco Ferronato. – Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A, 2016
CIZOTO, Sonelise Auxiliadora. Ética política e sociedade. Sonelise Auxiliadora Cizoto, Daniela Maria Cartoni – Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A, 2016
LDBEN https://www.planalto.gov.br/ccivil 03/lei/L9394.htm
REIS, Marília Freitas de Campos Tozoni, A contribuição da Sociologia da Educação para a compreensão da Educação Escolar. https://acervodigital.unesp.br

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