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Características de normalidade da dentição decídua

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REVISAO
Dentigio decidua - Evolugio e caracteristicas de
normalidade
Primary dentition - Evolution and normal characteristics
Teresa Cristina Moreira j
Cdtia Cardoso Abdo Quintao'?
Luciane Macedo de Menezesl
Maria Evan8elina Monneraf
RESUMO
O objetivo das autoras foi reunir os conhecimentos bdsicos relacionados ao desenvolvimento da
dentigio decidua a fim de servir como material diddtico para os alunos do curso de graduagio
em OdontoloSia. Este artigo apresenta as fases evolutivas, a cronologia e a seqii6ncia da erup-
eao dentdria e as caracteristicas de normalidade desta dentigao.
Unitermos - Dentiqao decidua, desenvolvimento, oclusao normal.
SUMMARY
The purpose of the authors was to compile the basic knowledge on the development of the
p mary dentition to be used as pedagogical material fot undergraduation studenx of dental
school. This article apprcaches the evolutive stages, sequence and timing of dental eruption and
also brings information about the normal chatacteistics of this dentitpn.
Key words - Primary dentition, clevelopment, normal occlusion
Diante do conjunto estrutural que conpoe a cavidade
oral, a dentiqio apresenta peculiaridades de relevanre imponan-
cia na educaeao odonrol6grca A biogCnese da dentiQeo humana
e da oclusao dentiria, juntamente com o cresclmento e desenvol-
vimento craniofacial sao processos cujo conhecimento d obrlga-
t6rio pelos profissionais relacionados ) Odontologla.
A oclusao dentiria humana esti em constante mudan-
ea, especialmente, durante a infancia e mostra muitas variaqdes
entre os individuos Quando exan'inada clinicamente pode pare
cer anormal no arranjo, mas deve ser considerado que o normal
depende da idade do individuor6. Toma-se imporiante o conheci
mento dos parAmetros de normaldade pefiinentes is diferentes
faixas etirias para que, na avaliagao da oclusao dentiria, o cirur
giao-dentista possa atuar corretamente, quer mantendo as condi-
gdes normais, quer conigindo as anormalidades.
TNTRODUCAO
A cavidade oral corresponde ao espaeo delimirado pe-
los ldbios, bochechas, assoalho bucal e palator', que cont6m o
sistema mastigador, o qual forma uma unidade funcional consti-
tuida da dentiEao, do periodonto, dos maxilares, das articulae6es
tCmporo-mandibulares, dos mrjsculos envolvidos na movimenta-
gio da mandibula, do sistema ldbios-bochechas lingua, do siste-
ma salivar, e dos mecanismos neuromusculares e nutaitivos en-
volvidos na manutenfao da funqio adequadar6. Representa uma
parte do corpo humano que deve ser conhecida por todos os
cirurgioes-dentistas para que possam intervt de forma adequada
atrav6s: da informagao dos responsdveis sobre padrdes normais
de desenvolvimento; do diagn6stico de anormalidades; da ado
fao de procedimentos preventivos e/ou cumtivos visando mantel
ou restabelecer a saride geral do paciente
Enviado em 30/l 1/00
Aprcvado em l2103/01
I Doutoranda de O(odontia pela FOUFRJ, Professor Arsistente de Oftodonha da FOUFRj.
'? Doutoranda de Ortodontia pela FOUFRJ, Professor Assistente de Ortodonria da FOUERj
r Doutoranda de Ortodontia pela FOUFRJ, Professor Assistente de Ortodontra da FOUFSC
4 Livre Docente de Otudontia da FOUFRJ-
Rev. SBO, vol .4, no 1:5-13,2002
EVOLUCAO DA OCLUSAO
DENTARIA HUMANA
tJ dc:en\ol\ imento da ( lenticio € um proccsso con-
:. l rc c\entos metltr :rcronaisj que cobre unr longo pcrl 'odo
-i icnlp() l pdrr ir da sexta sernana de vidx ( l)r€ nrral) 116,
.: | :() \rmtd!mentc, vinte anos de iclade'r Salzmannr,,c Koski '_
i i \rdrf im () dcsenvolvimento dt dentieio em quatro perio-
Joj pre clcnta| dentigao decidua; denrif lo rnisrx c denriqio
I ) r r n ranen le
Periodo pr6-dental
O perioclo prE-dental corresponde ao intervalo compre
enclido entre o nascimento do beb€ e o surgtmento dos prmeiros
clentes e clracteriza-se pch ausencia de elementos dcntirios e
l ( s (n t " d , , s 6 "n6616 ;1J , , . r o l r l r s g (ng rvJ l \
A fxce e os maxtlares, ao nascimento, est io relat iva-
rnente disliris a sua relagio p6s-natal com o cr-inior.. Nonlnl
llcllte, a crienqx nao apresenta dentes trrornpidos: lu ,t, por€m
lts radiog fils dos rnaxileres mostram n]uitos elemen()s dentirios
enl varios estiglos do processo de fbrrnaElroi$ [In1x vez que e
clieta no inicio da infincia € totalmenre flurda, a denriqao decidue
nao 6 necessi ia et6 x crianea uti l izar al imentos s6l idosr3 Em
relagiio ao conteildo denral, nx regiio anterior sllperior e infcri
or, o continente 6sseo e insuficiente e os incisivos Iaterxis esl..io
em giroversf,o e/ou apinhados em relaEao aos cenrrxis,.
O periodo compieendido enrre o nascimento c o inicio
dx enrpeiio dental6 chamedo de per.iodo dos roletes gengivaisrrro
Nesta f:lse, os processos elveolrres, constltuidos de pequenos corn
pxrtimenbs correspondentes aos germes dos dentes deciduosro
esri'tr) tobertos pelos roletesrr, indicando os locais de dcsenvolvi-
menft) dos ( lentesr ' / . No rec6ir nasciclo, o rebordo alvcolar 6
recolrrlo por uma mernbrana fibrosa, lirme e elevada, sob a qual
xsscntam diretamente os sacos dent:iri()s dos denres deciduos,' A
k)nne bisicx dos arcos 6 deterDtinada rla vida intri-Uterinerr A
lefiine dental,6rgios do esmalte, cafiilegens nexilares clesenvol
venl-se cm uma s6ric de arcos strnilares ) curva careniriar- O
rolete superior tem e fbrma arreclondadaro ou seni clipticlr e a
Fitura 1a
Raletes Eengivais (vista oclusal)
6
Figura 1b
Ro/etes gergi-lis lt6ta iontal) Espa:o mesial anteiot.
ebt->bad:r 6 pouco profundlr (Figlrrx 2a). asscmellunckr sc i pata
dc ca\':llo e tencle a se estender vestiblllxr e letcralrnentc ern rela-
qao ao lrco infcrioir, enqtrento o inf_erior terrl a forDu clc,Ll-
(Figura 2a), sendo sua porgio anterior inclinada vestibulrrmenre
e nxis ponriegudarl', como pode ser visb na Figu 1x
Quando os segmentos seo aproximadosr'],, os rolercs
gengivais contaclam-se nir rcgiao posterior/'rD c existe Ltm cspxco
intermaxilar na regiiio enterior'i]rrr', cltamxdo de espego mcsiel
anterior":u, presente em 71 5% dos casosrs, como pode ser visto na
Figurx lb O espaco intermaxilar anteri(x.ser.i eliminado pclo atF
n'lento da mucosa iriveolar quando os incisivos deciduos cstiverem
per,l inxnperrb Em scus bordos livres, cxistem saliCncias e pregas,
as qLraN atuxfi1 como vedxnres responsiveis peia aderencix que
viabilizl o vicno no aro flsi()l6gico clr lactagiorr) A boca cL() re
cem-nascido possui um sistema sensorixl r ico qUe propicia
o i t | put de vdrias funcoes neuromuscularcrj : sLrcgi io, rcsl) i
raeao, ( le!! lut iCio e rosserr
Ao nascinento, o rolete gengival superior projeta-se enre
ri(n c vestibularmenre sobre o inferioq semelhante ao que existe
quando os dentes estal() em oclusio]' Algllntj autores consideranr
fisiol6gico tanto em reheio ao parto quanto em rclacao ) lactaqionl
Em uma visra lateral, o rolere inferior esti posicionado distalD.rentc
em relaeeo ao superiorrorrrr, em torno de 5 a 6 milimetros, podendo
atingir l0 a 12 rnilimeros:o. Esta relae:o decresce progressivanrente
at6 os vinte e um mesesz2rl,
ti8ura 2
Seqidncia de etupeao das dentes deciduos a) roletes gengivais)
b) tncisivos cenrais; c) incistvos latetais
Rev. SBO, vol,4, n! 1, 2002
A relaeao dos na\ilares antes da erupeao dentina € difi
cil estabelecer. pois. durante o primeiro ano de vlda, a crianea
parece nao ter unra relaEao oclusal cCntrica ou de repouso definl-
da Ao nascnneoto, os roleles gengivais, superior e inferior, nao se
tocam, rnesmo quando os liibios estio pr6ximos A distXncia dos
maxilares no rec6n'l-nrscido 6 indefinida, estando a lingua protnrida
al6m das cristas ah,eolares Exisle um movimento anteropostenor
limitado da mandibula. mas nenhum movimento lateraPr'.
Hi um surlo de crescimento decofl-ente da movinenta-
giio mandibular durante as fases de lactagio, que se repete em
intervalos rcgulares e freqrientes ao dia e resulta na posicao mais
mesial da mandibula'u. Apesar da funEio apresentar-se limitada ar
succao. pois nos primeLrcs meses de vida, nao hi dentes traba
lhando,de modo que as arhculaEoes e misculos, principalmente,
os da mastigaEao controlam totalmente os movimentos mandibu
lares. Durante a alimentaeao, a nundibula 6 levada para a frente
tornando os mfsculos pterigoideos externos extremamente ali
vos. Os movimentos de lateralidade sao de pequena intensidade,
fazendo com que os c6ndilos sigam as mesmas trajet6rias quando
em prolrusao, possibrlitando todo o aprcveitamento musculai6
Do nascimento at€ os seis ou sete meses de vida, a
cavrdade bucal da crianga € eddntula'5. Ocasronalmente, um ou
mais dentes estao irrompidos ao nascimentoirs te 22 ou rrompem
durante o prrnreiro m€s de vida, sendo chamados de dentes na
lais ou neo nxtais, respectivarnentet{re A coroa pode parecer
normal ou ser unrA esrutura similar a uma concha frouxamente
aderida ao ah6olo pelo tecido mole, havendo polrca ou nenhu-
ma raizr Na maioria dos crsos. n'io devem ser extraidos"tr" por-
que sao usualmente pane d! denriceo normal'I Por€nr. se a
maior pane da coroa irrompeu e nio estii suponada por tecrdo
mole, a e\lraeio 6 necessiiria pelo desconfono causado pela sux
presenca durante J <rm<rmen(a!io. l .rnto par. l a (r iJnca qulnro
para a mae, ou pela possibihdade do seu deslocamenlo com a
conseqriente deglut ieao ou aspiraEao' Cabe ao cl inico ou
odontopedntra realizar o diagn6stico diferencial atrav6s de radiogra-
fia da regiao, pondeEr as vantagens e os riscos e determrnar o procedi-
mento mais sensato,
Ocasionalmente, as cdangas nascem com esrutums simi
lares aos dentes, em geral na regiao de ncisivos infenores que de
vem ser dferencladas dos verdadeiros dentes deciduos ou dos cha-
mados dentes natais. Os dentes pr€ deciduos tem sido descritos como
estrururas epitelidis cornificadas, sem mize\. que o.offem nd gengi
va, sobre a cnsta alveolar e de fecil remoeao Acredita se que se
onginam de um germe acess6no de lamina dentdria i fienre do
germe deciduo, ou de unl germe de uma lamina dentaria acess6riar0
PERioDo DA DENrreAo DEC1DUA
O periodo da dendEao decidua comega com a erupEao
do primerro dente deciduo e existe enquanto apenas os dentes
deciduos estiverem presentesr Os dentes deciduos seo de vital
impoftancia na preparagao mecanica do alimento para posle or
digestao e assimilageo durante um dos periodos mais atrvos do
Rev. 58O, vol.4, nq 1, 2002
crescrmento e desenvolvimenro da crianqart. Mantem o espaQo
nos arcos denlirios para os dentes permanentes e estimulam o
crescrmenlo dos maxilares. principalmente em altun, por meio
da mastigaeao, sendo eritremamente importantes para o desen-
volvimento dos mfsculos rnasrigadores' 't A imponincu da den
tiEao decidua no desenvolvimento da fonaqio 6 devida i facilrta
qao da pronfncia dos fonemas dentais, tais comor T,F,V,S,Zjr.
A sinonimia existente pa€ os denles deciduos envolve
as terminologiasr dentes tempoririosrt$, caducosr5, de leiteir5r3,
provis6rios't, da infdnciaTrtss, da pdmeira dendcao'i.
Os dentes deciduos iniciam sua formacao durante o pe.i
odo mtm uterino e sao responsiveis pelo estabelecimento da for
ma do arco dentirio, o qual tende a se manter durante a vida extra
uterina, a neo ser que sofm iofluenclas e)l:ternas
cRoNorocrA E sEQuENcrA DE
ERUPqAO DOS DENTES DECIDUOS
Os conhecimentos sobre a cronologia do desenvolvimen
to e da erupqao dentiria sao essenciais pafu o entendimento dos
aspectos clinicos e da etioiogia de muitas anomaliasr, pois € freqiien-
te a necessidade de explicar aos pais, a seqi.iencia destes eventos
dumnte as fases intra uterina e da infanciare
A erupqio dentrria 6 um processo fisiol6gico, podendo
estar acompanhada por desordens sistemicast6'e e locarct6" (Qua
dro 1) Na maioria dos casos 6 indolor, contudo, algumas vezes,
produz irritafao local, que normalmente € pequena, mas pode
ser severa o bastante para lnterferir com o $ono da crianqar Clini
camente. durente a rmjpEao dentiria, podem ocorrer sintomas de
dor'. febrer"! e mal ester geral! (diarr€ia, calafrios, febre. otite,
conlxlsdes. perda de apedte. rosse, inquieteeao, sali\'aEao e man-
chas na facer"), sinais de um processo inJlamat6rio, nao estando
estabelecida a relaeao entre a sintomalologH e a resposta infla-
mat6ria assocEda ) irrupeeo, sendo sugerido que sejam decor
rentes d?s infecedes prim6rias! ou de desordens gerais
freqi.ientemente de ongem nutricronal (Vitamina C)'?6 os proble-
mas sao ma$ comumente associados com a erupgio dos molares'
e podem durar de uma a tres senunas26
A cronologia da formaqao da dendeao decidua 6 apre-
senrada no Quadro 2 e a seqtiCncia da erupfao € ilustrada pelas
Figums 2b-c-d-e-f A calcificaeeo dos dentes deciduos comega
entre o quarto e o sexto mCs de vida intra-uterina' J zri r'! e nao se
completa at6 o primeiro ano de vida, sendo que a rlzogenese
fl
vemclhidao ou tumefalao da gengiva robreo dente em kruptao
man.has de edtemas nas bo.hechas
iritabilidade geral e doro
perda ou r€duf5o do apedte
aumento da salvafSo
Quadro 1
Os sinais e stntomas locais'zs e sistCmicos'ze, associados i etupceo dos den-
tes deciduos
l )rossegue rt€ o l lnr1 t lo tercei(r enor"
Ao niscimento, l ts ctuoes clos dentcs clccidLros estro
qu:Lsc co rPletdrlrente lbrnl ir(hslr Neste fnsc, ni ' r() sc c()nstiLln es
LfLltlr_J-(isscx sol)fe i l:lce incisNl e oclLrsxl (los dentcs (lecidu()s.
cst inclo esrcs sepiLrxcl()s ( lx cer idacle bucrl pof teciclo | lole Os
ntol ires inleriores lrprescntxm se jLrnt() xo rxmo lrsccnclentc da
nrnclibuh e, l)osteriornrenle, po :tposj!_alo e reNl)sorqalo 6ssex
no rx o. juntinlente com x rposicl lo ( issex nl l sLrperf icie oclusl l
e incisrL, posiciol'llllD-se jlrnto ro c()l-po clx rnxnclibLrlx Estl ll)osi('io
In< is ivo .en t ra l l 4%t -U 2 V 2 6 | ' / ,
ln(i5ivo lateral | 4 yr t-U 3 7 11 /z
5 t -u 9 t6 tv.
Pdmeirc mol.r | 5 t-U 5 Y1 12 2 ' / r
segundo Molarl 6 t-U 10 20 3
Quadro 2
Cronologia da dentieeo humdna de(iclua, segunclo Lagan & Kronfeld
lnodilicada pot lucCall d SchourliJ:/
(-)sscl que i tPresenla unl ginho ( le ( l imensalo ve[icl l l e l lLl lncnft)
ckr colrprinrento dl mlrncl iblr l l , ( lererninx o envolr imcnto krtal
clos clrDtcs deciclll()s pelo tecido 6ssco A r elocirlecle de eposic_l'ro
ossce sobre os clentes decidLros colrpensN r sLrr \el()cidlde dc
crlrpcio, nlanlenck) constrnte a disrincill Por Yoltl cla €poce ckr
inici() ch fizoeoncsc clcstes elementos clenr:irios, lii LIDiL (lirninLri
(_io clu xposiqlo (isser e o xlnnento (tx veloci(lit(le ( e entpEaol
Quenckr os clentcs intxnpcnt, intluenci:t r. etril\:Es clus sUirs
posilocs. ()s moyimcnlos purx incisi'ro, mrstiglrcio c tbnacio. pemi-
tinclo o cleseovoh imenro dos pNdloes fiurcionrisr'
A cronok)gix cle erupi; i io E confolxdl pol l i l rorcs gen€-
l icos (80!1) c xnrbicntxis (10%), nio huvenclo difelengu sexul| '
Conlo nx clentigao l)crnlxnente, os ( lentes deciduos interiotes
i lrompeln xnlcs dos xitxl lonistxsl
Os incisiK)s decicluos sio os prinreircs clcntes x i l ro l)er
l ' l l t cl t \ ict( le oI lLl, entre rs iclecles cle scis c oif t) csesL Eru ftr 'no
dos seis meses. os irrcisi \os ccntrxis inftdorcs sio LlsLlxhDcnte,
os prineir()srrrLr rs segLridos pcl()s I i teruis inferiotes tr", al)roxi-
mxdxncntc los sete mesL'sr", pelos centr i is superioresj enl tor no
(k)s sete l l lescs e l l leiot:", c pck)s i :LIemis superioresrr l ' . xpro\i l lx
chnrentc ios nove llteses r) Os incisrK)s centriris e lxtertis sLrperi
r i , c ! . J , . t t r , r r n . t ( J \ i r j . l r j c O t . l l r . r n , , ' n t f J ' t ' r s i t n t i l g , r n \ t i t . \ I ' t
fcr iorc's. estebclcccnclo r pl irneird rel ' lc iro oclrsdL ; (Figrr s ] b-
c) ),tru idudL- dr Lllr iLn() oll nllis, telll-se r erupq.io dos primeitos
rrolxrcs infrr i()rcs e sl lpcriorcsl " 's, estNl)elecenclo Lunu lel irqio
oclLsl lenue 1| nl l \ iLl l e r n n(l ibLrlx Dos clczoito xos vintc nreses
clc ichcle. os cl lninos decicluos jrrunpern. seglr idos pclos se
gunclos nroler-cs decicluosLrr" i i t fer iotes, e pelos sLtperi()resrrr,
cntlc Yintr- e qlrrtro e tr int l nleses ( lc yiclx clr cr ixnclL, complr
I
tando x denticeorir" (Figurrs 2 d-e-f)
Qrlrndo de oclrsao (los incisivos decicLLros e ([e fLrnEeo
dos segunclos molares deciduos, r.lmx percepcao oclrsal € desen-
\oh'iclar" A dcntiqao clccidLla coDrpletx funciona por, aproxLma-
clemente. clois iinos c lneio. n:lo cxistinck) mLrcixnqxs clinicrmcntc
obsen,.iVeis druanre este per-iodo''
CARACTER1STICAS NORMAIS DA
DENTTGAO DECiDUA
O conhecinlento do aranjo nonlal clos dentes e das es-
trLlll'r'lLs xssocixchs qLre coDll)oenr o ilparell]o mastigador dur'lnte a
inf incie 6 essencial c ncccssarrio dc rnodo a detectar clesvios
incipientes e inicirr uittirmenro preventivoi A alentiqio clecicllla
xpresenrx cxmctcristices clcflnicles e distintas da dentiqao perma
nente' e qlre s:io descritas, enl url monlento estitico, apos i rrupeao
Figura 2
SeqA'ncia cle etupQeo das dentes deciduos: d) primeiros molarcs;
e) caninos, f) segunclos molates
cle k)clos os clentcs tcrDl)( )ril i()sri
Dentes: nfmero - forma - cor
A dcnticao deciclua complete apresenta vinte den-
te\r_sr 5r":0r)rr$, cl inicamente presentes e em ft lncroLrrlr , i f ianj i-
clos ctn dois arcosj superior e inferiorr"Jrrs, cinco em ceda
quadtunle_r'+. qLre. x pxfir cla linlu In6dir'3, cst.i constitLlido por
(Lois incisivos. rDr crnin() c clois nohrcs-r"r3 (Figun 3) Enll)ora
sejlm morlblogicamerrre menores_A 16, existen semelhangxs no as
pecto dos dentes deciduos em relxqalo aos permlnenresr. As coroxs
deciduas possuern cor brirnco leito\x$rrrr ' rr , branca ou branco
tzulrtclasrL, senckr o esmelte meis flno e a qimem pulpar relativamen
te miiorr" Apresentrm unl nivel de ninenlizaElio lnenor (k) que os
dentes perm,lnentes e devido a este frto, t€lrr rnenor resistCncia ao
uso nofilul, que se rcflete no (lesgaste das cfspi(les e exposiE]o
dentinide"
Forma dos Arcos Dentdrios
A nrxioriil dos ercos clentilios clecicluos tem for r'r'[r
ox-r idc'rr, erredondedxr, se r icircul,rfL- (Figura 3) ou tr ipezoidi i '
e menifesta nrenos r,:rr'i:rbilid:rde em confolmrelio do qr.re os lr--
DENTE5
DECiDUOS
4 t - u l ' h 1 t h l u
4 ' / 1 l U 2 \ h 9 2
s t - u 9 l a 3 v .
5 t -u 6 14 21h
6 t -u 1 l 24 3
Rev. SBO, vol.4, nq 1, 2002
cos penlranentesrr C)s Nrc()s denlalrios decicluos sem cspxgos sio
tr:rns\.efflrlnrente ntenores (lo qlre !lqueles c(nr esplcosi
Incl inag6es Axiais dos Dentes
Reterem-se lo gli[r dc inclinaqio no p]ano vcrtical, tini-
festedo por cldx clente| N1l clenricio decichn, inexistem, quer no
scntido nresiodistrl, qLrer no sentido vesdbuloJingue|' r' No sentido
vestil)ulo lingui|, os (lentcs dcciduos estiio implanrxdos \,.cllicalmente
I rir tr rl1r bile 6ssed arpicrl, hevenclo plmlelisnlo inter-rlclicllllrri r,,
c l fornac-.io cle urrr angltlo dc 90" coii o phno que plsse pela fece
oclusel e incisl| (FiguriLs .ix ll c) Os incisivos fbnrxrn entre si utl
ingulo cle 180", ocluin.lo l-rcquenrcmente de topo],
lncisivo Cenlral
lncisivo Lateral
Primeiro Molar
Segundo Molar
INFERIOR Segundo l\,4olar
Primeiro Molar
Canino
lncisivo Lateral
lncisivo Central
Fi8ura 3
Forma das arcadas e nomenclatuta dos dentes deciduos
Plano Oclusal
Corlo os alentcs decicluos estio irnplilnteck)s verticxl-
nlente nlr bNse cissee apical"r 'rr_e tpresentem plLrelcl ismo inter-
I|tdiculirr'). ls t_lces oclusais e inciseis dispdem sc cnr um phnoL'
(Figurr 5), trrzen(lo corr. que o rrco cleciduo nio epresenle o.tnl
cle Slree'r ' e nerl N cLrnetura de wilsonrr
Espagos Interdentais
Ni a l en r i caLo c l ec i c l r r a . a p r - cscnge c l e esp lg -os
mterdentiisr : I' nxs fcgia)cs interior' supcri()l- (7091 clos plcien-
te ( ! ) c i n f c r i o f ' r oL ' ( 6J% c los pxc ien tes t ) 6 no rma lL ' : ' , , sendo
Delabar-r-e o l)r i leiro x descleve los, ent 19l8rL O esprrgtnent()
interclentiLl pode sornur xt€ l0 miliDctros, co r ulrii lD6clia cLe .i
nilimetros. ne mexile. e lt€ 6 miliruetlos, coru Lultl n6dix cle 3
Rev. SBO, vol.4, no 1, 2002
Figura 4a
Longo eixo dos dentes deciduos posteriores, no sentido vestibLtlo lingual,
perpend i cu I a rmente ao pl ano oclusal
Figura 4b
Longo ei\o dos dentes dec,'duoi na sentido nestoc!tstal, petpendicular
,],ente aa plano oclusal
Figura 4c
Lango eixo das dentes deciduos anteriores, na sentido vestibula-lingual,
perpendicularnente ao plano oclusal
nilimetros, na mandibula'). S'io congenitos e liLo adquiridos e
cons t i t l l e rn u rn pad r i o i l e ren te , n i o oco r r cnc lo nenhum
espxcxrDento interdentrl ap6s a conplelir erupcio dos deciduos'
nem irumenk) enl lxrgura quando ptesentesl
(ls ll-cos esl)agados exibem dois gr-upos clistintos de
diastelDas; Os esplciLmcntos entrc os incisivos cleciduos sio nor
lDaisr e foram denominld()s, por Raumei, de Espagos Fisi()l(igicos
(Figurx 6) Sao considera(los desejr'rveis pem a acomocheio dos
dentcs snccssotestJJ, Sua preseiql in(licx qlle os perttlnentes
pl-ovrvelncnte terao espxeo aclequaclo qtrendo irror)tperemL. As
crixnets portxcL()ms dc ercos corn diastenas epresentern mcnor
tendencia ao Npinhlment() quando da erupeao dos il'lcisivos per
nrxnentesr. A xusencia c1e espegos interdentais ou a presencl c1e
:lpinharlento salo sineis de qlle os lncisivos pe[nanenles, pro\'1l
Fi8ura 5
Plano oclusal rcta-
velmente, nio se posicionarao adequaclamenle no arcor. Em ge-
ral, arcedas deciduas com espagos produzem um alinhamento
favorivel dos incisivos permanentes, enquanro 40% das sem es-
pagos produzem segnentos anteriores apinhados'e.
Os Espaqos An t ropd ides , t amb6m chamados de
Prinutasr're. por existrem nos macacosrt e serem lesponsiveis
pela articulafio dos caninos nestes animais, sio especificos d.L
dentiealo cleciclurr e esteo localizaclos mesi'.llmente '.los caninos
(leciduos superiores (entle incisivo l i r te l e cinino 35), e
(listrlDente aos caninos deciduos inlerioresL (entle cxnino e prF
meiro molarrri), podendo ser observados na Figura 6 Favorecem
o ajuste oclusal dos primeiros molares permanentes. quando da
relagao terlt-trnai em plano vertical e compensam a grande discre-
pencia entre os incNlvos deciduos e permanentes, na maxlla'.
Tipos de Arcos Dentdrios Deciduos
Balune observou dois tipos morfol6gicos de arcadas
dentir ias deciduas, de acordo corn o arranjo desta dentrcio'
abaixo descrl tasr
Tipo I arcos colrl espaqos interdentais'6, distribuiclos ern diver-
sas variaEaes possiveisi (Figura 7a)
Tipo II - arcos sem espaqos interdentilis'd, nio senclo incorrum a
presenEa de apinhaD'rento anteriorj (Figura 7b) A ausCncia de es-
paEos parece ser devida a maior largura dos deciduos anteriores, )
falta de crescrrnento alveolar, ou pela cornbinaqio de embos' O
apinlunrento 6 raramenie observado nos arcos dentirios deciduos,
sendo encontradas, llgumas vezes, pequenas rotaedes dos inc$i-
vos, apesar da existencia de espagoi'.
verjet,/ Overbite
ol)erJ?l € a distancia horizontal medida entre a face ves-
tibular da borda incisal clos incisivos cenrrais superiores e a su-
perficie vestibular dos incisivos centrais inferioresl" re r', estando
os denles em posiqio intercuspidearo " de ocluseo cCntricar' Tam-
b€ltr 6 cLenominado de transpasse horizontal" ou sobressali€ncia'".
Pode lrrier de 0 a 2 miliDetrosrq
a,erbitu e ^ diferenqa vertical medida entre as bordas
incisais dos incisivos centrais oposlosrl rerorl, quando em ocluseo
c€ntricars$ habituallr Tambdm denominado de transpasse veni-
caPr ou sobremordidar0, estl relacionado ao crescimento dos maxi-
lares e ) taxa de erLrpeao dos incisivose. A faixa aceitivel de
sobremordida 6 varilvel de 0,5 a 3 milimetros, em m6dia, e pode
ser expressa tamb6m como a percentagen da face vestibular do
incisivo infedor e1n oclusao'e A media do oLerjet 6 de 3 mm e do
orerbtte e de 2,5 milimetrosr
O olerbite esti\ lelecionaclo ao crescinento dos maxila-
res e i taxa de enrpgio (los incisivose O processo eruptivo expli-
ca o comportamento do ouerbite obseryadona den fao decidua
em diferentes estigios, sendo consideradas etapas normais de
crescimentorb Com a enLpfao dos incisivos deciduos, estabelece-se
uma sobremordida exagemda e nio hi nenhum sentido de oclusao.
E possivel realizar as grandes excu$oes mandrbulares que a crianEa
necessita no ato da lactagdot'
O oz€d?ile, sempre exagerado antes da erupqio dos mola
res, tende a reduzf corr a idadei e corn a correta altum vertical
destes dentesr"i Coln a erupgio dos primeirosrt$ e dos segundos
molares decidrLos, ocorem aumentos na dnDensio vertica|J e a rela
gao antercposterior 6 definitlvamente estabelecida al€m dos arcos
dentirios assumirem uma posrgio relauvamente adulta, reduzindo o
orcjet, engu r'tto o oa,e/rlfu pennanece ainda PronLrnciadorr Quan-
do os primeiros molares decicluos oclrrern, fica determinado o pri-
meiro senso de oclusiro e o pdmeiro ganho de dirnensAo veftical,
que seri estabelecido, definitivamente, com a eftrpeio dos segundos
molaresF, proporcionando a plmeira relaeao oclusal tridimensional':]
e a pdmeira definigio de articulacao temporo-mandibular':n.
Em torno dos dois anos e meio, bi um pequeno transpasse
veftical dos dentes superiores em rehqao aos inferiores. Em funEio
dos clcsgasres clenririos clecoffentes da mastigaqeo, o tr.rnspasse de-
saparece. chegando a Lrma relirEio cle topo a topo, canctedstical
I ntercuspidaqio
Quando os arcos denterios est,lo afticulados, os dentes
superiores enconlram se situados distalmente aos mferiores, e isto
Figura 6
Espaeamentas da den\eo decidua: Espaeos Fisial6gicos (i) e Espaeos
Prinatas ((l).
10 R€v. SBO, vol.4, no 1, 2002
Figua 7a
Arcos dent1ttos Tipo I
ocorre (leviclo xo n ior-dinlnetro Dresioclistxl (bs incisivos supe
Fitura 7b
Arcos dentitias Tipo ll
rioles em relaqao ao dos inferioresr. A relaeao entre os dentes
deciduos superiores e infcriores qllxndo em contactorts € tal que
cada dente deciduo oclue com quatro dentes, um de cade lado e
dois antagonistasl, exceto os incisivos centrais e seliLrndos mole
res inferioreslr3 que contactam com tr-6s clentes! e os se!!und()s
moiares superiores qLre contactam com dois clentesirs (Figura 8)
Chaves de Oclusdo
Como nx dentieao pernnnente hi uma chave pare o reh-
cionan'Iento dentirio e clls arcaclas, que, nos deciduos, esti na posi
eao das cLispides dos segundos r'nolares, sinilarcs morfbLogicanlente
aos pnmeiros molares permanentesr rt Os segunclos molares clcciduos
apresenllm a rnesma relacao dos primefos molares permanentes"',
ou seja, a crjspide nesiovestibular dos segundos molares deciduos
superiores oclue entre as cilspides rn€sio e distovestibular dos se
gundos mo la res dec i c l L ros i n fe r i o res t ' t ' , i s t o € , no su l co
Rev. SBO, vol.4, n" 1, 2002
Figura 8
lnrcrcuspidaqeo dos dentes deciduas e chaves de oclusea na regiao de
se|undas molares e de cantnas
mesiovestibular destesr" (Figura 8). A cirspicle rnesiopalalina dos sc
gundos molares decidr.ros st4rcr'iorcs c()ntactlul c()m a firsse centml
clo lntagonistar " Out chxvc a x (k)s cenin()s. cm qLre os inlerioles
estao posrciooados rnesiaLnente em relaqao aos sr4lerioresl
Plano Terminal
A relaEao entre rs faces distais (coroa/raiz) dos segundos
nrolares deciduos, no sentido venicel, € irnfortante no desenvolvi
mento cla oclusao, por xtuar colro guia para crupq:o dos primeiros
mollres pcrmanenlesrl' A relaqio ter'ninaL dos sc!+rnclos lnolilrcs
clccicluos poclc eprescntel sc corrr tres situaqaJcsr c tcndc l perne
necer constrnle. seglll'ldo llallme'
Reto ou vcrt lcal - 76ql0 (Figurx 9a)
A relaq,o nrais freqilente € em plano vertrcalt Eml)ora os
incisivos e caninos super-iores sejern rreiores cLo que os ilntallonis
tas, determinando um diametro de arco maior na mexila e locali-
zendo os canlnos slrperiores clistalmente eln relagao ios caninos
inferiores.'ils bases dos clois lrcos terninim, ni maioria dos indivi
duos, no nresmo plano veftical devido ao fato do maior diarnetro
dos nolares deciduos mferiores em relacao aos superioresrr. Isso
lf , ,pof, ion.r qL( o. |rr ' l | ( i r l ,s I l lnlJf, \ l ' " | |un( nl( i rr f , 'nl lJm irr l
urna relagiro cle topo :{ I()po6rr
Degrau mesixl 1l% (FigLlIx 9l))
Quando a supcrficie distal do molar inferlor esta mcsixl e
do dente supcr'ior', fbnnu uma piano com clellrell mesialu Em indi
vicluos corn diete alimentar de maior consistencia, h:i ftriol inci-
clencia (los casos com degr':ru mesial, fece lo desgrste dils cirspides,
que peflnrte um desllzamento para anterior da mandibulx'. Pode
resultar tarnb€ da vaiaeao morfol6gica no tamanho dos segun
dos rnolares anlagonrstas, sendo, geralnrente, clevido ao maior dii
meuo mesioclistal ck> segundo rnolar clecidtro supedor em relae'io
ao inferior. ou i igualdacle cle tamanho mesiodistal dos nrolares
superiores e inferiores5
A ocofiencia de plano ternunll foflnando degrau mesial
11
Figura 7a
Arcos dentAtios lipo I
ocorre devido ao nuior dianletro nresiodistxl clos incisivos supe
Figura 7b
Arcos dentiitios Tipo ll
riores em relae,o ao dos inferioresr A leleeao entre os dentes
deciduos superiores e inferiores quando em contactoJ3 6 taL que
cada dente deciduo oclue conl quatro dentes. um de cada lado e
dois antagonistasJr, exceto os incisivos centrajs e scgllnclos lllola
res inferioresrrrs que contactarn corn res dentesrr e os segundos
molares superrores que conlactam conr dois dentes!rs (Frgura 8)
Chaves de Oclusio
Como nr dendeao permanente hi uma chave para o rela-
cionamento dentirio e das arcadas, que, nos deciduos, esta nx posi
qio das crispicles dos segundos rnolares, similares mo:fologicamente
aos primeiros molares permanentesr rr Os segprndos molares decicluos
apresenram a mesnu relafio dos primeiros molarcs permanenles:6,
ou seja, a cfspide mesiovestibular dos segundos n]olares deciduos
superiores oclue enlre as crjspides ln6sio e distovestibular dos se-
gundos molares deciduos inferiorestr; i , isto €, no sulco
R€v. SBO, vol.4, no 1, 2002
Fitura B
lntercuspidaQao das dentes deciduos e chaves de ocluseo na rcgieo de
segundos malares e de caninos
nresiovestrbular destesr6 (Figura 8). A cilspide mesiopalatina clos se-
guncl<x rnoleres dccicltxrs superiores contltct 'tt colr a foss, centrrl
do xnrxgonistl: i Ouul ch'rve 6 l dos cininos, eln que os inferiores
cstio posici(nuclos nesirlmenle cll relegiLo ltos superioresl
Plano Terminal
A relaeio entle as faces distais (coroa/'rriz) dos segundos
nolares cleciduos, no sentido venicil, d imponante no desenvolvi-
mento cla oclus:io, por atuar como guia para erupcao dos pfllreiros
nrolares pcrmanenres':o A relaEio terminal dos segundos nrolares
deciduos Pode apresenter-se com tles situa€oesre tende a perma
nccer constanle, segundo Baume;
Reto orL vefiical - 7670 (Figura 9a).
A relaeao mais freqiiente € em plano vefticalr Embola os
incisivos e canrnos superioles sejam meiores cio que os antagonis-
tes, (leterminando um dilmetro de llrco maior na nraxila e locali
zrndo os caninos superiores distalmente eln relacao aos caninos
in-feriores, as bises dos dois alcos ternrinaD, na Dilioria dos in(livi-
duos. no mesDio plano venical devido ao farc ckr naior diir'netro
dos molares deciduos infer'iores ern relaqio eos supe.ioressr Isso
paoporciona que os primeiros molares pernunentes irrompam em
urna rclagio de topo lt topo{'I
Degrau mesial 1.10lo (Figure 9b)
Quando a supeificie disrxl do molar infedor esti nesial a
do dente superior, firr-ma urnrt plano com degraLr nesirl" Em indi-
vidr.ros com dieta alimentar de maior consistCncia, hi maior lnci
dCncia dos casos coln degraLl lnesial, face ao desgaste das cirspides.
que permite unr deslizarrento parx antenor cla manclibule' Pode
rcsultar lamb€m da variaqao moribi<lgica no tamrnho dos segun-
dos molares antagonistas. sendo, geralmente. devido ao maior dia-
metro mesiodisral do segunclo molar (leciduo sLlperior em relaqao
ao inferiol'ou ) igualdade de tan'unho mesiodistal dos molares
supeflores e nferioresiA ocorrCncia de plano terminal formando degrau mesial
1 l
pernite x inupEao do primelro Dolar permanente err oclLlsio ecie-
qulda serD elteracAo dx Posiqao dos dentes vizinhos, tolnando cies-
necessirios l'necanismos de xiuste parx gilrantr este quaclroo con
tudo, tambem pode desenvolver uma relaeao dos PlxDeiros mola
res permancntes de m:i-ociusao Classe lII, dependendo do clesci
mento men(libular dtrrante o periodo da dendeao mistarr
Degrau ( l istal 10 % (Fig ra 9c).
o plano terminal distal € acllado quanclo os molares
superiores ocluem mesialmente aos inferioles Poclendo ciever-se
) variagao morfoi6gica no tamanho dos segundos m(teres cono
por exernplo, os molares superiores e inferiores de llesmo talla
nho mesiodistalt Este plano termLnal resulta nx erupqao dos pfi
meiros molarcs pennanentes em relefro de Classe II"
ENVELHECIMENTO
Urna vez que x dentigao clccidua esti complell,l forma'r 
r'tr'
e as dinensoesrrsr'r0sagitlF5 e tluisversal, nio sao alteradasi', sig-
nificativamente, at6 o inicir> da enrpq'.io dos pe n:lnentesr 
r ' rl), exceto
Figura 9a
Plano tetminal reto
qurndo sujeitas a hfluencias embientais inadequadasi Stla\'e reclu-
EAo no conprimento do arco pode decorrer devido ) migmqaio lDesial
dos segundos molares deciduos", ern funEio de desgastes nas super-
ficies proxin'lais dos dentes mesialnente posiclonados
Eln torno dos dois anos e lneio, hi um pequeno
transpasse veftical dos dentes superiores em relaEao aos inferio-
resr(redugao do oL,erbite e do a\elefu), em funflo dos desgastes
dent/rrios pelx ma s tigaqaor (etricaor rr), esPecialmente cios anterio-
resr, chegando a Llma relafeo de topo a topor 
tt'
Dos res anos e seis meseslr ou quatro anos de idldej
at€ ,os scte anos, hi relalivanente pouca mudanqa na oclusao?'
Dunnte este periodo, a denleio deciclua apresenta d as mudan-
gasr. Constata se a atr iEAo dos deciduos com o desgaste cLas
ctspides dos caninos e dos lnolares deciduos que Permite um
ajuste oclusal po$ proporciona o deslocamento dos dentes inferi
ores em uma direEao anterior e estabelece a oclusio final:o Fo
12
Figura 9b
Plano Ietminal com degrau mesial
r^m obscw'icles que, em poPUlaeoes com dictas abrasivas (esqui_
rn6s, inclios none americanos, ntontanheses gregos), os desgas-
tes cuspideos e a rernocio das interferencixs l)ermit iram o
posicionamento anterior da mandibtlla, que, nesta fase' apresen-
ta n'nior xrividade de crescinento do que ll nuxlia!
ESFOLIAeAo
Paralelarnente )s ativiclades firncionais <Lesernpenhaclas,
os denles decicluos iniciam, em diferentes €pocas, o seLl Processo
esfolirtivo pala serem substituiclos pelos conespondentes sucesso-
res A riz6lise dos dentes decidttos'r 6 o processo fisiol6gico que
resultl da reabsorgioFr' prcgressivari e intermitente-rr. reaLzlda
por um tecido an6lollo ao de llnnulagio que se origina da multipli-
caeao e neofornleqalo vasctrht oo tecido conjLlntlvo adjacente ao
gerne (lo penDxnenterr e por c€lules denominaclas odontoclastos'
culminendo na elilnlnaEao da clenticxo deciduart A reabsorqio
Iaclicular fisiol6gica progride de maneira leixtivamente unilorme e
sirndtricert, ) medida que o gelme clo permanente se desloca em
sentldo oclusal e entra eln relaEio direta corD ls raizcs dos
deciduos'' A lexboreao inicia pela porciro apicel e continlla em
direqlto i coroa at6 que toda a reiz seja reabsoNida Com a clestrui
cao rrcliculxr, o dente perde ancorallem e finalmente esfolla-
Cunega dois a res anos 1p6s a rriz do decicluo comple-
Iar a sua formagaor- ou seja, aProxinudanrente, tres a quatro anos
antcs cla pelda dent,iria e ocorre por um te]nPo prolongado, que
varia de acordo corn o gruPo de denles obseffado'5 Os processos
de rexbsorg?io dos dentes deciduos e stlbstituiqio pebs pefmanen-
tes sucessores ablirngem um periodo de seis anosrus. Os mecanis
mos envolvidos nalo estio completamenie compteendidos' e inclu
em a pressAo do dente sucessor-, reduzindo a:irea Para msereao d')
periodonto cleciduorr (osso que o cir(unda ccrvicalmente i raizrr),
associada :ls foreas irastigat6riirs, quc se tornnm maiores devido eo
crescimento dos m(rsculos da rnastigaqdol Na priiica, Provavel-
mente, as pressdes geradas pelo crescimento e erupeao do denle
permanente determinam a proPoreao e o padrio de reabsoreio,
iniculmente sobre a superficie lingual da raiz, nos deotes anteflo
Rev. SBO, vol.4, nq 1, 2002
Figura 9c
Plano termtnal com de{au distal
resri unrradiculares, prosseguindo para a vestibuhr, e na superfi-
cie inler radicLllar'ioLr interna, nos porjteriores lnultirra dicLrlaresri r;
A rexl)sorqao de dentes cLeciclur>s ramb€n depende, a1€m da enrp
qao dos dentes perDanentes, (b descnvolvimento geral ckr orga
nisrno, do traurna oclusal e. evenrLriilmentc. de processos patol6gi
cos nos dentes e periodontos O surgirnento do primeiro dcnte
permanente na citidade oralencema o periodo dx denticalo decidLrx
coNcrusAo
O conheci ento dr biogCnese de oclusio clcnt.ioa 6 rele-
vante equele que se propoe rcalizlr quelquer arividxdc prcventiva enl
Odontologia. Pam t l, torna-se necessirio rcconhecer e relaclonar os
drferentes fen6menos que ocorrem dumnte a fase de crescimento e
desenvolvimento da fice e do crinio is modificagoes dos dentes e de
oclusio. bern como as variaeoes nos paclrdes de normalidade e sua
duragio, para orientar medidas preventivas e inrerceptadvas
Cabe r-essalter a necessidade e importlncia do cuiclaclc>
de todos os dentes (deciduos e pernranentes), atrav€s da adoqio
de corretos hibitos de higiene oral e de alimentaeao, associados
ii admrnistraqio de flior, de r'nodo l mentcr inregrrclade e. conse-
qiienlemenle, a longevidade do arcos denraLrios Al€rn disso, a
intercepraeeo de hibilos viciosos tamb€m deve ser executxda pelo
profissional a fim de garantir as caractelisticas de normlliclacle
que potencielmente exisram.
Enderego para correspond6ncia:
Teresa Cristrna Moreira
Rua Richard Strauss, 721201 - Jardim Am6rica
cEP 21240-110
Rio de janeiro/RJ
e-mail : tcmorei ta@bol. com bl
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