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Curso: Licenciatura em Matemática Disciplina: Cálculo Diferencial e Integral II Aluno: Sérgio Ferreira Guimarães Júnior – AQ3000311 Atividade IV Como as derivadas afetam a forma de um gráfico? – Parte II ROTEIRO PARA ESBOÇAR UMA CURVA A. DOMÍNIO Conjunto de valores para os quais a função está definida. B. INTERSECÇÕES COM OS EIXOS Intersecção com o eixo 𝑦: 𝑓(0). Intersecção com o eixo 𝑥: 𝑓(𝑥) = 0. C. SIMETRIA FUNÇÃO PAR, ÍMPAR, PERIÓDICA Função par: 𝑓(−𝑥) = 𝑓(𝑥), a curva é simétrica em relação ao eixo 𝑦. Função ímpar: 𝑓(−𝑥) = −𝑓(𝑥), a curva é simétrica em relação a origem. D. ASSÍNTOTAS (HORIZONTAIS E VERTICAIS) Assíntotas horizontais 𝑦 = 𝐿: lim 𝑥→+∞ 𝑓(𝑥) = 𝐿 ou lim 𝑥→−∞ 𝑓(𝑥) = 𝐿. Assíntotas verticais x= 𝑎: lim 𝑥→𝑎+ 𝑓(𝑥) = ±∞ ou lim 𝑥→𝑎− 𝑓(𝑥) = ±∞. E. INTERVALOS DE CRESCIMENTO E DECRESCIMENTO 𝑓′(𝑥) > 0 ⇒ 𝑓 é crescente. 𝑓′(𝑥) < 0 ⇒ 𝑓 é decrescente. F. VALORES MÁXIMOS E MÍNIMOS LOCAIS Teste da segunda derivada ou teste da primeira derivada. G. CONCAVIDADE E PONTOS DE INFLEXÃO 𝑓′′(𝑥) > 0 ⇒ concavidade voltada para cima. 𝑓′′(𝑥) < 0 ⇒ concavidade voltada para baixo. Pontos de inflexão: quanto muda a direção da concavidade. H. ESBOÇO DA CURVA Usar as informações supracitadas para esboçar o gráfico. Esboce a curva 𝒚 = 𝟐𝒙𝟐 𝒙𝟐−𝟏 A. DOMÍNIO 𝑥2 − 1 ≠ 0 ⇒ 𝑥 ≠ ±1 𝔻 = ℝ − {−1,1} B. INTERSECÇÕES COM OS EIXOS Para 𝑓(0): 𝑦 = 2. 02 02 − 1 ⇒ 𝑦 = 0 Para 𝑓(𝑥) = 0: 2𝑥2 𝑥2 − 1 = 0, 𝑐𝑜𝑚𝑜 𝑥2 − 1 ≠ 0, 𝑒𝑛𝑡ã𝑜, 2𝑥2 = 0 ⇒ 𝑥 = 0 Logo, corta no ponto (0,0), ou seja, na origem. C. SIMETRIA FUNÇÃO PAR, ÍMPAR, PERIÓDICA 2(−𝑥)2 (−𝑥)2 − 1 = 2𝑥2 𝑥2 − 1 , 𝑜𝑢 𝑠𝑒𝑗𝑎, 𝑓(−𝑥) = 𝑓(𝑥) Portanto, é uma função par, ou seja, simétrica em relação ao eixo 𝑦. D. ASSÍNTOTAS (HORIZONTAIS E VERTICAIS) lim 𝑥→−∞ ( 2𝑥2 𝑥2 − 1 ) = 2 𝑒 lim 𝑥→+∞ ( 2𝑥2 𝑥2 − 1 ) = 2 Portanto, 𝑦 = 2 é assíntota horizontal da função. lim 𝑥→1− ( 2𝑥2 𝑥2 − 1 ) = −∞ 𝑒 lim 𝑥→1+ ( 2𝑥2 𝑥2 − 1 ) = +∞ lim 𝑥→−1− ( 2𝑥2 𝑥2 − 1 ) = +∞ 𝑒 lim 𝑥→−1+ ( 2𝑥2 𝑥2 − 1 ) = −∞ Portanto, 𝑥 = −1 e 𝑥 = 1 são assíntotas verticais da função. E. INTERVALOS DE CRESCIMENTO E DECRESCIMENTO 𝑦 = 2𝑥2 𝑥2 − 1 ⇒ 𝑦′ = − 4𝑥 (𝑥2 − 1)² 𝑦′ = 0 ⇒ 𝑥 = 0, logo 𝑥 = 0 é ponto crítico. intervalo (−𝟒𝒙) (𝒙² − 𝟏) (𝒙𝟐 − 𝟏) 𝒚′ conclusão 𝑥 < −1 + + + + y é crescente ↗ −1 < 𝑥 < 0 + − − + y é crescente ↗ 0 < 𝑥 < 1 − − − − y é decrescente ↘ 𝑥 > 1 − + + − y é decrescente ↘ Portanto, a função é crescente nos intervalos (−∞, −1) e (−1,0) e decrescente nos intervalos (0,1) e (1, +∞). F. VALORES MÁXIMOS E MÍNIMOS LOCAIS x antes depois conclusão −1 ↗ ↗ - 0 ↗ ↘ máximo 1 ↘ ↘ - Portanto, 𝑥 = 0 é máximo local da função. G. CONCAVIDADE E PONTOS DE INFLEXÃO 𝑦 = 2𝑥2 𝑥2 − 1 ⇒ 𝑦′ = − 4𝑥 (𝑥2 − 1)2 ⇒ 𝑦′′ = 12𝑥2 + 4 (𝑥2 − 1)3 intervalo (𝟏𝟐𝒙𝟐 + 𝟒) (𝒙² − 𝟏) (𝒙𝟐 − 𝟏) (𝒙𝟐 − 𝟏) 𝒚′′ 𝑥 < −1 + + + + + −1 < 𝑥 < 0 + − − − − 0 < 𝑥 < 1 + − − − − 𝑥 > 1 + + + + + Portanto, concavidade para cima nos intervalos (−∞, −1) e (1, +∞) e concavidade para baixo nos intervalos (−1,0) e (0,1). H. ESBOÇO DA CURVA Como conclusão, temos que, o gráfico da função tende a 𝑥 = −1 e 𝑥 = 1 no infinito pela esquerda e direita (assíntotas verticais) e tende ao infinito em 𝑦 = 2 (assíntota horizontal). A função é simétrica em relação ao eixo 𝑦, tem concavidade para cima nos intervalos (−∞, −1) e (1, +∞) e concavidade para baixo nos intervalos (−1,0) e (0,1). O ponto 𝑥 = 0 é ponto máximo local da função e corta o eixo na origem. Esboce a curva 𝒚 = 𝒙𝟐 √𝒙+𝟏 A. DOMÍNIO √𝑓(𝑥) ⇒ 𝑓(𝑥) ≥ 0 𝑙𝑜𝑔𝑜, √𝑥 + 1 ⇒ 𝑥 + 1 ≥ 0 ⇒ 𝑥 ≥ −1 𝑒, 𝑡𝑎𝑚𝑏é𝑚 √𝑥 + 1 ≠ 0 ⇒ 𝑥 + 1 ≠ 0 ⇒ 𝑥 ≠ −1 Logo 𝑥 > −1. 𝔻 = (−1, +∞) B. INTERSECÇÕES COM OS EIXOS Para 𝑓(0): 𝑦 = 02 √0 + 1 ⇒ 𝑦 = 0 Para 𝑓(𝑥) = 0: 𝑥2 √𝑥 + 1 = 0, 𝑐𝑜𝑚𝑜 √𝑥 + 1 ≠ 0, 𝑒𝑛𝑡ã𝑜, 𝑥2 = 0 ⇒ 𝑥 = 0 Logo, corta no ponto (0,0), ou seja, na origem. C. SIMETRIA FUNÇÃO PAR, ÍMPAR, PERIÓDICA A função não é simétrica. D. ASSÍNTOTAS (HORIZONTAIS E VERTICAIS) A função não está definida para 𝑥 ≤ −1, ou seja, −∞ não está no domínio. lim 𝑥→+∞ ( 𝑥2 √𝑥 + 1 ) = +∞ Portanto, não há assíntota horizontal. A função não está definida em 𝑥 = −1: lim 𝑥→1− ( 𝑥2 √𝑥 + 1 ) = 𝑛ã𝑜 𝑒𝑠𝑡á 𝑑𝑒𝑓𝑖𝑛𝑖𝑑𝑎 𝑒 lim 𝑥→1+ ( 𝑥2 √𝑥 + 1 ) = +∞ Portanto, 𝑥 = −1 é assíntota vertical da função. E. INTERVALOS DE CRESCIMENTO E DECRESCIMENTO 𝑦 = 𝑥2 √𝑥 + 1 ⇒ 𝑦′ = 3𝑥2 + 4𝑥 2√𝑥 + 1(𝑥 + 1) 𝑦′ = 0 ⇒ 𝑥 = 0, logo 𝑥 = 0 é ponto crítico. intervalo (𝟑𝒙𝟐 + 𝟒𝒙) (𝟐√𝒙 + 𝟏) (𝒙 + 𝟏) 𝒚′ conclusão −1 < 𝑥 < 0 − + + − y é decrescente ↘ 𝑥 > 0 + + + + y é crescente ↗ Portanto, a função é crescente no intervalo (0, +∞) e decrescente no intervalo (−1,0). F. VALORES MÁXIMOS E MÍNIMOS LOCAIS x antes depois conclusão −1 𝑛ã𝑜 𝑒𝑠𝑡á 𝑑𝑒𝑓𝑖𝑛𝑖𝑑𝑎 ↘ - 0 ↘ ↗ mínimo Portanto, 𝑥 = 0 é mínimo local da função. G. CONCAVIDADE E PONTOS DE INFLEXÃO 𝑦 = 𝑥2 √𝑥 + 1 ⇒ 𝑦′ = 3𝑥2 + 4𝑥 2√𝑥 + 1(𝑥 + 1) ⇒ 𝑦′′ = 3𝑥2 + 8𝑥 + 8 4√𝑥 + 1(𝑥 + 1)² intervalo (𝟑𝒙𝟐 + 𝟖𝒙 + 𝟖) (𝟒√𝒙 + 𝟏) (𝒙 + 𝟏) (𝒙 + 𝟏) 𝒚′′ −1 < 𝑥 < 0 + + + + + 𝑥 > 0 + + + + + Portanto, concavidade para cima no intervalo (−1, +∞). H. ESBOÇO DA CURVA Como conclusão, temos que, o gráfico da função não está definido para 𝑥 < −1 e tende para 𝑥 = −1 no infinito pela direita (assíntota vertical). A função não é simétrica em relação ao eixo 𝑦, tem concavidade para cima no intervalo (−1, +∞). O ponto 𝑥 = 0 é ponto mínimo local da função e corta o eixo na origem. Esboce a curva 𝒚 = 𝒙𝒆𝟐 A função 𝑦 = 𝑥𝑒² é linear, ou seja, é uma função afim (𝑎𝑥 + 𝑏) onde 𝑏 = 0. O gráfico de toda função linear é uma reta que passa pela origem, ou seja, pelo ponto (0,0). Como o coeficiente angular (𝑒²) é positivo, a função é crescente.
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