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Anatomia do sistema respiratório

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Pleuras, pulmões e árvore 
traqueobrônquica 
 
1)Visão Geral- S. Respiratório 
-Funções: ventilação e fonação; dividido em porção 
condutora (nariz, seios paranasais, faringe, laringe, 
traqueia e brônquios) e respiratória (bronquíolos 
terminais + pulmões) com finalidade da condução do 
ar do ambiente externo aos alvéolos pulmonares. 
-Cavidade Torácica é dividida em 3 compartimentos – 
2 cavidades laterais (cavidades pulmonares) que 
corresponde aos pulmões e pleuras parietais e 
viscerais, e um compartimento central que 
corresponde ao mediastino, onde atravessam as 
outras vísceras, em íntima relação com a pleura 
mediastinal. 
-Cada cavidade pulmonar (direita e esquerda) é 
revestida por uma membrana pleural (pleura) que 
também se reflete e cobre a face externa dos pulmões 
que ocupam as cavidades. 
2)Árvore Traqueobrônquica 
-Árvore traqueobrônquica é formada pelas vias 
respiratórias sublaríngeas, c/ paredes sustentadas por 
anéis de cartilagem hialina até a 3° geração (formato 
C) - forma de escamas inferiormente para não 
colabar. Se estende desde o mediastino para 
cavidades pulmonares. 
-Divisão: tranqueia  brônquios principais (bifurcação 
no ângulo do esterno)  brônquios lobares (p/ lobos 
pulmonares, p. direito tem 3 lobos e p. esquerdo 2 
lobos)  brônquios segmentares (segmentos 
broncopulmonares- 10 PD e 8 a 10 PE) 
bronquíolos condutores- até 25 gerações  
bronquíolos terminais (suprem ácinos)  bronquíolos 
respiratórios-8  ductos alveolares-11  sacos 
alveolares-6 (¨cachos de uva¨)  alvéolos. 
-Parede dos bronquíolos, ductos 
alveolares e sacos alveolares não tem 
cartilagem, glândulas ou alvéolos (alvéolos 
pulmonares é a unidade básica de troca 
gasosa, se desenvolvem até os 8 anos- 
parte respiratória, primeiros nos 
bronquíolos respiratórios). Obs.: os 
troncos principais não são iguais. 
3)Traqueia 
-Traqueia é um tubo fibrocartilagíneo sustentado por 
16-20 anéis incompletos de hialina e músculo liso na 
parede posterior, tem início em C6 (cartilagem 
cricóidea) e termino em T5 (ângulo esternal), é 
composta por lig. anulares (TC fibroso, estão entre os 
anéis) e parede membranácea com o m. traqueal. 
-Carina é uma saliência/septo interna e inferior, com 
cél ciliadas para limpeza, serve para acentuar a 
separação dos brônquios e é o limite da intubação 
orotraqueal. Relações: anterior (istmo da gl. tireoide, 
arco venoso jugular – há as vv. tireóideas inferiores-, 
mm. esternotireóideo e esterno-hioideo e quando 
presente o lobo piramidal da tireoide), laterais (a. 
carótida comum -bainha carotídea-, lobos da gl. 
tireoide, nn. laríngeos recorrentes ascendendo no 
sulco traqueoesofágico) e posterior (esôfago) 
- Trajeto da traqueia: desce no mediastino superior, 
anteriormente ao esôfago, levemente inclinada p 
direita do plano mediano (junto c/ aorta), termina 
bifurcando-se nos brônquios principais na altura do 
ângulo do esterno. Obs.: não faz parte do mediastino 
posterior, pois acaba no ângulo esternal, que é o 
divisor entre mediastino superior e inferior. 
-Irrigação vasta, pelas: a. tireóidea inferior 
principalmente (ramo do tronco tireocervical da a. 
subclávia direita), alguns ramos da a. tireóidea 
superior p/ porção cervical da traq. (ramo da carótida 
comum), ramos da a. bronquiais (ramo da aorta) para 
face posterior e algumas vezes pela a. torácica interna 
(ramo da 1ª porção da subclávia) – alguns autores 
consideram também as aa. intercostais. 
-Drenagem venosa: por veias satélites que 
acompanham as aa., drenam para vv. tireóideas 
Inferiores, esofágicas, mediastinais (principalmente 
paredes laterais) e sistema ázigos. 
-Drenagem linfática por uma densa rede ao longo da 
parede traqueal  na parte cervical drena p 
linfonodos pré-traqueais e paratraqueais (inferiores e 
laterais), ou direto p linfonodos cervicais profundos 
inferiores. E na parte torácica drena para linfonodos 
traqueobrônquicos. 
-Inervação autônoma: por fibras pré-ganglionares 
parassimpática dos nn. vagos pelos nn. laríngeos 
recorrentes (ascende no sulco traqueoesofágico), 
garante a regulação do tônus muscular liso das vias 
aéreas e secreção de muco pelas gl. submucosas e cél 
caliciformes; e por fibras pós-ganglionares simpáticas 
do gânglio cervical inferior e I gânglio torácico, que 
agem de maneira inversa sobre o m. liso e as 
glândulas. Juntamente com os vagos, contribuem para 
sensibilidade da traqueia (têm fibras de sensibilidade 
dolorosa) e a formação do plexo pulmonar anterior e 
posterior. 
4)Pleuras 
-Saco pleural seroso formado por 2 membranas 
contínuas. Entre elas há a cavidade pleural que é um 
espaço virtual entre as pleuras (camada capilar com 
poucos ml liquido pleural seroso). 
-Líquido pleural serve para lubrificar as superfícies 
pleurais e facilitar o deslizamento na respiração. A 
tensão superficial desse liquido propicia a coesão que 
mantém a superfície pulmonar em contato c/ a 
parede torácica, garantindo a expansão do pulmão 
quando o tórax se expande, e que ele não colabe. 
Obs.: em pneumotórax, hemotórax e empiema a 
cavidade torna-se real, com presença de algo na 
cavidade pleural. 
-Pleura visceral esta aderida e se moldando à 
superfície pulmonar e suas fissuras lobulares, 
revestindo cada lobo pulmonar ao se aprofundar nas 
fissuras. Torna a superfície pulmonar lisa p/ livre 
movimento sobre a pleura parietal (contínua com a 
pleura parietal no hilo do pulmão- região onde as 
estruturas entram e saem, raiz do pulmão). Obs.: é a 
face brilhante externa. 
-Irrigação ocorre pelas artérias bronquiais (ramos da 
aorta, irrigam também o parênquima pulmonar), 
drenagem venosa pelas veias pulmonares 
(distribuição independentes), inervação pelos plexos 
pulmonares anterior e posterior e drenagem linfática 
pelos plexos linfáticos pulmonares- 
subpleural/superficial- profundo à pleura visceral, 
drena os pulmões e ela para os linfonodos 
broncopulmonares no hilo do pulmão. 
-Pleura parietal reveste as cavidades pulmonares, 
aderida a parede torácica, mediatismo e ao 
diafragma. É mais espessa que a visceral, e por isso 
pode ser separada as superfícies revestidas. Possui 4 
partes contínuas: costal (lateral fora), mediastinal 
(lateral dentro- cavidade virtual delimitado por 
estruturas à sua volta abertura superior do tórax 
diafragma, esterno, costelas e coluna vertebral), 
diafragma (inferior) e cúpula (superior). 
 
-Costal/costovertebral: superficial, cobre as faces 
internas da parede torácica de forma ântero - latero - 
posterior (esterno, costelas, cartilagens costais, 
músculos e membranas intercostais). Está separada 
da face interna da parede torácica pela fáscia 
endotorácica (camada extrapleural fina de TC frouxo, 
é um plano de clivagem natural- continua-se com a 
endoabdominal). Apresenta dobras  borda anterior 
(recesso costomediastinal), borda inferior (recesso 
costodiafragmático) e borda posterior (indefinida). 
 
-Mediastinal: profunda, cobre as faces laterais do 
mediastino, separando as cavidades pulmonares do 
mediastino e suas visceras. É contínua acima 
(juntamente com a pleural costal), na raiz do pescoço, 
com a cúpula da pleura, com a pleura costal anterior e 
posteriormente, e com a pleura diafragmática na parte 
inferior. Superiormente à raiz do pulmão se estende 
em sentido anteroposterior entre esterno e coluna; e 
inferiormente à raiz, forma o ligamento pulmonar 
(prega para fixação do pulmão). 
-Diafragmática: cobre a face superior do diafragma, 
exceto ao longo das fixações das costelas/costais e 
onde o diafragma está fundido ao pericárdio. É 
separada das fibras musculares do diafragma pela 
fáscia frênicopleural (lâmina contínua da fáscia 
endotorácica). 
-Cúpula: recobre o ápice do pulmão, se estendendo 
acima da abertura superior do tórax, na raiz do 
pescoço- 2 a 3cm acima do 1/3 medial da clavícula. 
Formada pela continuação com as partes costal e 
mediastinal, é reforçada por uma membrana 
suprapleural (extensão fibrosa da fáscia endotorácica) 
que se fixa àmargem interna da costela I e ao 
processo transverso da vertebra C VII. 
-LINHAS DE REFLEXÃO PLEURAL: linhas de mudança 
de direção da pleura parietal, onde uma faz 
continuação com a outra. Existe anteriormente a linha 
esternal (entre parte costal e mediastinal 
anteriormente) e linha costal (entre a parte costal e 
diafragmática inferiormente) e linha vertebral (entre a 
parte costal e mediastinal posteriormente), na altura 
das bordas da pleura mediastinal. 
 
-RECESSOS PLEURAIS: são espaços pleurais potenciais 
(não ocupados pelos pulmões)  existe o recesso 
costodiafragmático (na área de reflexão da pleura 
costal sobre as cúpulas diafragmáticas) e o recesso 
costomediastinal (na área de reflexão esternal da 
pleura costal- incisura cardíaca aumenta o espaço no 
pulmão esquerdo, mas existe em ambos). 
Obs.: área nua do pericárdio  anteriormente, onde 
não há pleura parietal e serve para drenagem de 
sangue e procedimentos cirúrgicos (não causa 
pneumotórax). 
-Irrigação diferente em cada parte da pleura  costal 
(ramos das aa. intercostais e torácica interna), 
mediastinal (ramos das aa. brônquica, diafragmática 
superior, torácica interna e mediastinal), cervical 
(ramos da a. subclávia) e diafragmática (parte 
superficial da microcirculação do diafragma). A 
drenagem venosa ocorre por veias que desembocam 
em veias sistêmicas na parede torácica, que drenam 
para VCS. A drenagem linfática também ocorre por 
partes  costal (p/ linfonodos intercostais internos 
anteriormente e p/ linfonodos intercostais 
posteriormente), diafragmática (p/ vasos aferentes do 
diafragma) e mediastinal (p/ linfonodos mediastinais 
posteriores e paraesternais). A inervação ocorre pelos 
nervos intercostais (pleura costal e periferia da 
diafragmática) e nervos frênicos (pleura mediastinal e 
centro da diafragmática). 
5)Pulmões 
-Estão fixados ao coração e a traqueia por sua raiz e 
pelo ligamento pulmonar na reflexão pleural, in vivo 
são brilhantes, leves, macios, esponjosos e elásticos, 
varia da cor róseo ao preto. Funções: trocas gasosas 
pela relação entre o ar inspirado e o sangue venoso 
nos capilares pulmonares. Formato cônico-piramidal, 
com ápice arredondado e base larga e côncava. 3 
faces e 2 margens (anterior- encontro anterior das 
faces costal e mediastinal, contém a incisura cardíaca- 
e inferior). 
-Face costal adjacente ao esterno, costelas (gera 
sulcos na face) e cartilagens, sua porção posterior é 
chamada de parte vertebral da face costal. Face 
mediastinal está adjacente ao coração e pericárdio, 
inclui medialmente o hilo pulmonar (por onde entra a 
raiz do pulmão), manguito pleural e ligamento 
pulmonar. Possui impressões na superfície: 
 
*Pulmão direito: sulco da VDC direita, área traqueal, 
área esofágica, sulco do arco da v. ázigo, sulco 
esofágico, impressão da VCI, impressão cardíaca do 
átrio direito e sulco da VCS. 
*Pulmão esquerdo: área esofágica e traqueal, sulco 
da a. subclávia esquerda, sulco da VBC esquerda, 
sulco da 1ª costela, sulco do arco da aorta, impressão 
cardíaca do VE, sulco do esôfago e sulco da aorta 
descendente. 
-Face diafragmática é côncava e compreende a base 
do pulmão que repousa na cúpula diafragmática. No 
pulmão direito é mais fundo devido o fígado. 
-A raiz do pulmão é formada pelas estruturas 
(brônquios, vasos pulmonares, vasos bronquiais, 
vasos linfáticos, nervos e linfonodos) que entram e 
saem do hilo pulmonar, que seria a área onde essas 
estruturas passam. Estruturas de anterior p posterior: 
veias – artérias – brônquios (a. sobre a v., exceto veia 
pulmonar inferior). 
 
-Principais diferenças entre os pulmões: 
 
6)Segmentação Broncopulmonar 
-Segmentos de formato piramidal, com ápice voltado 
para a raiz e base para a pleura visceral, separados 
por septos de TC e possuem irrigação, drenagem e 
aeração independentes. Referência pelos brônquios 
segmentares. 
*Pulmão direito 
 
Obs.: na face costal o anterior e lateral, e na face 
mediastinal o medial e posterior (lobo inferior). 
*Pulmão esquerdo 
 
Obs.: basilar anterior e medial são fundidos. 
7)Irrigação, Inervação e Drenagem 
-A vasculatura dos pulmões garante sangue p/ 
hematose pulmonar, se dá pelas aa. pulmonares 
(ramos do tronco pulmonar), aa. lobares (seguem 
anteriores aos brônquios) e aa. intrasegmentares  
SANGUE VENOSO. A drenagem pós-hematose ocorre 
pelas veias pulmonares formadas a partir dos 
capilares pulmonares (envolvem os alvéolos e fazem a 
troca do CO2 por O2), vv. intrasegmentares e vv. 
intersegmentares, possuem trajeto independente dos 
brônquios na volta ao hilo  SANGUE ARTERIAL. 
Obs.: as vv. pulmonares são 2 direitas sup (originada 
pela fusão das veias dos lobos superior e médio) e inf 
e 2 esquerdas sup e inf. 
-A irrigação do parênquima pulmonar se dá pelas 
artérias bronquiais esquerda (são 2 ramos da aorta 
torácica) e direita (geralmente 1 ramo de origem 
variável, podendo ser da: a. bronquial esquerda, 
intercostal posterior superior ou do tronco comum da 
aorta torácica e 3ª intercostal). 
-A drenagem venosa ocorre pelas veias bronquiais 
(acompanham as aa. e drenam o sangue das primeiras 
divisões bronquiais) esquerda (drena p/ veia 
hemiázigo ou p/ intercostal superior esquerda) e 
direita (drena p/ veia ázigo). 
-A drenagem linfática ocorre pelos plexos linfáticos 
superficial/subpleural (p/ linfonodos 
broncopulmonares- hilares) e profundo/peribrônquico 
(p/ linfonodos pulmonares, broncopulmonares e 
traqueobronquiais superiores e inferiores). Os 
linfonodos traqueobronquiais drenam pelos troncos 
linfáticos broncomediastinais direito (segue p/ formar 
o ducto linfático direito) e esquerdo (segue p/ ducto 
torácico) que estão superiormente no ângulo da v. 
subclávia. 
-A inervação ocorre por plexos pulmonares situados 
anterior e posterior à raiz dos pulmões, com fibras 
simpáticas (advindas dos gânglios paravertebrais dos 
troncos simpáticos- laterais à coluna) e parassimpáticas 
(pelo nervo vago, que seguem mais abaixo como os 
recorrentes). 
Obs.: a inervação parassimpática é broncoconstrictoras 
da musculatura lisa, vasodilatadoras dos vasos 
pulmonares e secretomotoras das glândulas da arvore 
bronquial.

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