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Questionário vidas-2

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(
Referência:
Língua
 
-
 
Vidas
 
em
 
português

Brasil,
 
2004
Documentário
 
-
 
105
 
min.
Direção:
 
Victor
 
Lopes

Roteiro
:
 
Ulysses
 
Nadruz
 
e
 
Victor
 
Lopes


Participações
:
 
José
 
Saramago,
 
Martinho
 
da
 
Vila,
 
João
 
Ubaldo Ribeiro,
 
Mia
 
Couto,
 
Grupo
 
Madredeus,
 
Edinho
)
1) O documentário Línguas: Vida em Português narra, através de uma gama de personagens, a relação dos indivíduos com a nossa língua. Com características de documentário, percebemos que as cenas nele passam por diversas cidades. Quais são elas? Procure destacar os seus personagens mais importantes, descrevendo suas atividades e o ambiente em que vivem.
Brasil, Moçambique, Índia, Portugal, Japão e França.
Rosário Macário fala sobre o estado e a relação dos moradorescom a língua portuguesa. O padeiro da região diz que aprendeu o português por se apaixonarpelo idioma.
Mia Couto na Ilha da Inhaca, em Moçambique. Utilizando do seu conhecimento em literatura e linguística, o escritor comenta sobre a origem e as transformações que a língua portuguesa sofreu ao longo da história, ecomo isto a tornou em um idioma de alta adaptabilidade nas culturas em que foi inserida, a tal ponto de a língua “ficar sem dono”, ou seja, de não ser mais pertencente unicamente ao seu país de origem.
O segundo personagem do país asiático é o Mário Miranda, que, em sua casa, apresenta a história de seus antepassados, que acaba por ser a história do local onde reside.
Alfredo Quembo, que retrata a sua vida atual nos resquícios de uma construção que é chamada de Grand Hotel e em como este lugar serve como moradia para diversas famílias desabrigadas. Dinho, como é conhecido, também conta sobre a sua família e o seu sonho de ser rapper.
Sofia Meireles e Ulíengue Almeida, imigrantes, ela oriunda de Moçambique e ele de Angola, ambos países que possuem o português como língua oficial.
José Saramago, na qual o escritor nos brinda comuma aula de linguística, apresentando relações socio-históricas da língua portuguesa.
O vendedor ambulante Márcio Freitas, diferentemente dos outros personagens, sua primeira aparição não é uma entrevista, e sim uma filmagem do seu trabalhodentro de um ônibus na capital.
Martinho da Vila, através de músicas, o cantorexpõe conexões entre as variações da língua portuguesa e curiosidades do gênero, como porexemplo a diferença entre os significados da palavra ‘colono’ em Portugal e no interior do Rio. 
João Ubaldo Ribeiro, que fala sobre a sua relação com a língua portuguesa em uma mesa de boteco. Essa aparente contradição revela o quanto a língua é igualitária perante todos aqueles que a usufruem.
Naoki Ikawa, que fala português fluentemente, e, mesmo sendo filho de japoneses e imerso no país nipônico, diz que “geralmente, tô pensandoem Português”. Ele e os seus colegas possuem um consenso: falar em português é um reafirmador de memória.
2) Dentre os inúmeros personagens, temos o cantor de samba Martinho da Vila que cede uma entrevista para o diretor e nos apresenta a sua cidade natal, chamada Duas Barras no Estado do Rio de Janeiro. Através de paródias e relembranças o sambista descreve a sua relação com a língua pátria e a música de raiz, em que ele canta: “[...]eu quis namorar a preta, o negão não quis deixar, tinha que ser moço louro para com ela namorar. Eu quis namorar a loura, seu louro não quis deixar, tinha que ser bem moreno para poder miscigenar". O que você acha que aquele cantor quis mostrar com esta letra de música? 
O trecho desta música, mostra bem a mistura de raças, língua falada com a mesma ideia de miscigenação. O Brasil e Portugal com maior quantidade de falantes da língua portuguesa, tem diversas mudanças de fala, com a diferença da classe social.
3) Um outro aspecto muito interessante do filme foi o destaque dado para um menino africano morador de Moçambique, país onde a língua portuguesa é falada por todos lá. Descreva o que se lembra do cenário e a vida desta personagem.
Alfredo Quembo, que retrata a sua vida atual nos resquícios de uma construção que é chamada de Grand Hotel e em como este lugar serve como moradia para diversas famílias desabrigadas. Dinho, como é conhecido, também conta sobre a sua família e o seu sonho de ser rapper.
4) Iremos, neste bimestre, estudar o que chamamos de Variações Linguísticas e problematizamos como elas ocorrem no Brasil. Observamos que no Sul a pronúncia se difere em algumas palavras da que é utilizada no Norte do país, por exemplo. Porém, não visualizamos a expressiva variação que ocorre entre os falantes nativos da “nossa língua”, presentes nos quatro continentes da lusofonia. Na exibição do documentário, como essa diferença se dá?
O compartilhamento da linguagem, por diversos individuos de cidades diferentes e globalização da mesma, e, consequentemente, a perda da identidade em prol de uma suposta integração.
5) O Brasil com os seus, hoje, 200 milhões de falantes e Portugal com os seus 25 milhões são os países com a maior quantidade de falantes nativos da língua portuguesa. Quando acrescentamos os falantes de outros países da lusofonia a quantidade ultrapassa os 300 milhões de falantes no mundo. Diante disso, como você poderia explicar a fala de José Saramago no documentário quando afirma que “não há língua portuguesa, há línguas em português”?
A fala de se refere as variações apresentadas nos falantes de um país para o outro. Em virtude das diferenças supracitadas em cada região, essa divisão se torna muito mais complexa. A gramática normativa dita as mesmas regras para a escrita nas diversas regiões, mas a expressão verbal, em cada uma delas, sofrerá sempre inúmeras variações dentro de cada comunidade de falantes, dividindo-se essa expressão em vários mundos, o que explica o não entendermos ou a dificuldade de entendermos a pronúncia de alguns dos falantes da “nossa” língua portuguesa.
6) Um outro ponto importante, que não pode ser esquecido, e que não foi jogado para “debaixo do tapete” pela produção do filme é que a maioria dos países lusófonos é muito pobre. Nesses lugares, muitas vezes, a população não conta com os serviços públicos básicos como saúde, educação, moradia e saneamento. O Estado não é capaz de oferecer aos seus cidadãos o mínimo necessário para que possam sobreviver com dignidade. Além disso, passou a vigorar, a partir de 2009, o Novo Acordo Ortográfico que prevê a uniformização da Língua Portuguesa e seu ensino em todos esses países. Diante desse cenário de precariedade, como você entende o papel da língua portuguesa e desse “acordo” na manutenção ou mudança desse cenário de pobreza? (Obs: para a resposta efetiva deste questionamento, é necessário que você faça uma breve pesquisa sobre o Novo Acordo Ortográfico e o comportamento dos países signatários a ele).
Acredito que o Acordo Ortográfico não é tão abrangente e que não vale tanto investimento de dinheiro público. Ainda que o Acordo vigore de fato, as muitas diferenças significativas entre nossas diferentes “línguas portuguesas” continuarão.
7) Como já foi apontado anteriormente, para o escritor português José Saramago, “[…] não há uma Língua Portuguesa, há línguas em Português.”, e, segundo esse escritor, também estaríamos retrocedendo em nossa língua, voltando ao tempo das cavernas, usando o mínimo de palavras para nos comunicarmos. Você concorda com ele? Explique: 
A utilização mínima de palavras dificultaria a comunicação entre as diferentes classes e regiões, pois, no mundo todo, existem mais ou menos duzentos milhões de pessoas que fazem uso da Língua Portuguesa, as quais vão adaptando e utilizando-a conforme suas culturas e costumes próprios.
8) No mundo todo existem, mais ou menos, trezentos milhões de pessoas que fazem uso da Língua Portuguesa, as quais vão adaptando e utilizando-a conforme suas culturas e costumes próprios. Ao entrar e sair da vida dos personagens, o documentário desvia-se das suas rotas cotidianas para
encontrar cerimônias, casas, locais de trabalho, esquinas e paisagens, traçando retratos reveladores da culturade cada um dos países visitados. Percebemos também a influência americana nas palavras de alguns personagens. João Ubaldo Ribeiro chega a comentar que essa influência passou das palavras e já está presente na sintaxe. Como você vê esta influência? Ela é boa ou ruim? Explique:
Acredito que quando as ‘linguas’ são faladas e entendidas por todos a comunicação se torna mais fácil e essa ‘globalização’ linguistica é benéfica para todos.

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