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Verminoses em Pequenos Animais


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Verminoses em Pequenos – Ancylostoma caninum, Dypilidium caninum, Toxocara Canis 1 
Verminoses em Pequenos Animais 
Alex Silva, Cicero Neto, Daniel de Souza, Gabriela Cartaxo, Marcos Mascarenhas, Rebeca 
Costa, Yasmin Matos. 
Centro Universitário Doutor Leão Sampaio 
 
 
VERMINOSES EM PEQUENOS ANIMAIS 2 
Verminoses em Pequenos Animais 
Verminose é uma doença causada quando o organismo está infectado por parasitas, 
podendo estar alojados no intestino, estômago, esôfago, coração, pulmão e rins. As 
consequências que trazem são muito perigosas, podendo, inclusive, levar o animal à morte. 
A forma de transmissão varia de acordo com o ciclo de vida e a forma de reprodução 
de cada tipo de verme, assim como sintomas e complicações, que além do parasita, varia de 
acordo com o local que estão alojados. 
Ancylostoma caninum 
Pertence ao Filo Nemathelminthes, à Classe Nematoda e à Família Ancylostomatidae. 
Morfologia 
Os ovos são elípticos, de casca fina e medem 55 a 77 µm de comprimento por 34 a 45 
µm de largura; 
 
O comprimento dos machos varia de 9 a 13 mm e o das fêmeas de 14 a 20 mm. 
Apresenta cápsula bucal subglobulosa, com três pares de dentes situados na margem 
ventral do orifício oral; 
 
VERMINOSES EM PEQUENOS ANIMAIS 3 
Apresenta coloração branco-acinzentada ou avermelhada; 
O macho apresenta bolsa copulatória, que auxilia na fixação do macho na fêmea; 
 
Hábitos e ciclo. 
Nos animais a infecção ocorre preferencialmente em locais baixos, alagáveis e férteis. 
O local preferencial de instalação no intestino é no final do duodeno, mas 
ocasionalmente pode atingir o íleo ou ceco (em infecções maciças), onde torna-se o verme 
adulto. 
Os ovos de Ancylostoma chegam ao meio ambiente junto com as fezes do hospedeiro. 
Na massa fecal as larvas se desenvolvem até a fase infectante (L3), estas migram para fora da 
massa fecal e vão contaminar a superfície do solo. 
As L3, em contato com uma superfície resistente, ficam com sua atividade aumentada 
e penetram através dela. As L3 infectantes atravessam qualquer superfície, como papel de filtro 
e pele de hospedeiros indeterminados. 
A infecção dos hospedeiros pode ser por via oral, infecção passiva, que é a mais comum. 
As larvas ingeridas penetram nas glândulas gástricas ou nas glândulas de Lieberkühn do 
intestino delgado. 
Depois de um curto período, migram para a luz do intestino delgado onde atingem a 
maturidade. A infecção ativa, via cutânea, as L3 atravessam a pele e atingem a circulação 
http://www.ufrgs.br/para-site/siteantigo/Imagensatlas/Animalia/Ancylostoma%20caninum.htm
http://www.ufrgs.br/para-site/siteantigo/Imagensatlas/Animalia/Ancylostoma%20caninum.htm
VERMINOSES EM PEQUENOS ANIMAIS 4 
sangüínea ou linfática. Através dela vão ao coração direito, pulmões, perfuram os capilares dos 
alvéolos pulmonares, chegando à traquéia, laringe e faringe. Quando chegam a faringe as larvas 
podem ser deglutidas ou expectoradas, as que forem deglutidas chegam ao intestino delgado e 
tornam-se adultos. 
 
 
 
Uma vez no solo, 
a larva rabditóide (2) leva 
por volta de uma semana 
para tornar-se larva 
filarióide (3) ou infectante. 
Essa penetra a pele dos 
animais e, acidentalmente 
a pele do homem. 
 
http://www.ufrgs.br/para-site/siteantigo/Imagensatlas/Animalia/Ancylostoma%20caninum.htm
http://www.ufrgs.br/para-site/siteantigo/Imagensatlas/Animalia/Ancylostoma%20caninum.htm
http://www.ufrgs.br/para-site/siteantigo/Imagensatlas/Animalia/Ancylostoma%20caninum.htm
http://www.ufrgs.br/para-site/siteantigo/Imagensatlas/Animalia/Ancylostoma%20caninum.htm
http://www.ufrgs.br/para-site/siteantigo/Imagensatlas/Animalia/Ancylostoma%20caninum.htm
VERMINOSES EM PEQUENOS ANIMAIS 5 
Dypilidium caninum 
É um cestoide, chamando vulgarmente de tênia canina ou tênia pepino, que se fixa nas 
paredes do intestino delgado do seu hospedeiro e pode atingir um comprimento de até 60 cm. 
Seu corpo é segmentado em peças chamadas de proglotes que contém os ovos do verme. 
 
 
A forma larval do parasita infecta as pulgas e os piolhos mastigadores, que são seus 
hospedeiros intermediários e atuam como vetores da dipilidiose. Os proglotes são eliminados 
tanto nas fezes dos animais infectados, quanto no ambiente e as fases larvais das pulgas se 
alimentam desses segmentos do parasita, se infectando. 
 
VERMINOSES EM PEQUENOS ANIMAIS 6 
O estilo de vida do Dipylidium caninum é parasitário, portanto, para sobreviver, é 
necessário estar dentro de um hospedeiro, que na maioria dos casos é um mamífero, como gato 
ou cachorro. O homem também pode ser um convidado às vezes. 
Os cães e gatos são os hospedeiros definitivos, e o homem é considerado hospedeiro 
acidental. A transmissão ao hospedeiro definitivo ocorre quando o animal ingere 
acidentalmente as pulgas ou piolhos infectados pela larva cisticercoide do Dypilidium. Essa 
ingestão geralmente acontece quando o cão ou gato lambe ou mordisca a pele na tentativa de 
aliviar o prurido causado pela pulga. 
Este parasita é hermafrodita, apresentando órgãos reprodutores femininos e masculinos. 
São animais ovíparos, pois se reproduzem através dos ovos. Eles também são patógenos, uma 
vez que são os agentes causadores da dipilidíase. 
 
Como todos os animais pertencentes ao filo Platyhelminthes, o Dipylidium caninum 
tem uma forma dorsoventral achatada e três segmentos: cabeça, pescoço e corpo. Seu 
tamanho é regular, geralmente cerca de 30 cm. No entanto, foram obtidas amostras que 
medem até 70 cm de comprimento. 
Sua cor é variável, embora sejam sempre cores claras, como amarelo, creme ou 
branco. 
VERMINOSES EM PEQUENOS ANIMAIS 7 
Toxocara canis 
Toxocara canis é uma espécie de nematódeo do gênero Toxocara comumente 
encontrado parasitando cães e outros canídeos. No homem pode causar toxocaríase: Larva 
migrans visceral e ocular. O parasita adulto habita o intestino delgado do hospedeiro e 
alimenta-se de substâncias líquidas do quimo. 
 Estes parasitas apenas completam o seu ciclo de vida no tubo digestivo do cão ou gato, 
local onde as larvas atingem formas adultas, com capacidade de reprodução (1-3). Cada larva 
fêmea pode produzir até 200.000 ovos por dia, que são excretados nas fezes de animais no 
ambient, esses ovos em condições favoráveis evoluem, surgindo a larva infectante. Os cães se 
infestam pela ingestão do ovo com a larva (ovo larvado). 
Ciclo de vida do Toxocara canis. 
1. O ciclo de vida do Toxocara canis costuma envolver cães; a infecção dos seres 
humanos é apenas acidental. Ovos não embrionados são passados nas fezes de cães (hospedeiro 
definitivo). 
2. No ambiente, os ovos são embrionados e tornam-se infecciosos. 
3. Depois que os ovos são ingeridos por um cão, eclodem no intestino e liberam larvas, 
as quais penetram na parede intestinal. 
4. Em cães jovens, as larvas migram através dos pulmões e árvore brônquica; larvas são 
tossidas, engolidas em seco e voltam para o intestino delgado, onde amadurecem. Vermes 
fêmeas depositam ovos adultos no intestino delgado. Embora cães idosos possam ser infectados 
do mesmo modo, as larvas são mais propensas a encistar em tecidos. 
5. Estágios encistados são reativados em cadelas durante a gestação tardia e infectam 
os filhotes, por via transplacentária ou transmamária. 
6. Como resultado, os vermes adultos estabelecem-se no intestino delgado dos filhotes 
(a principal fonte de contaminação do ambiente). 
https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Toxocara&action=edit&redlink=1
VERMINOSES EM PEQUENOS ANIMAIS 8 
7. T. canis também podem ser transmitidos pela ingestão dos hospedeiros de transporte. 
Ovos ingeridos por pequenos mamíferos (p. ex., coelhos) se transformam em larvas, que 
penetram na parede do intestino e migram para vários tecidos, onde encistam. 
8. O ciclo de vida se completa quando os cães comem esses hospedeiros e as larvas se 
desenvolvem em vermes adultos no intestino delgado. 
9-10. Os seres humanos são hospedeirosacidentais que são infectados pela ingestão de 
ovos infectantes em solo contaminado ou hospedeiros de transporte infectados. Após a ingestão, 
os ovos eclodem em larvas. 
11. As larvas penetram na parede intestinal e são difundidas para vários tecidos (p. ex., 
fígado, coração, pulmões, cérebro, músculo, olhos). 
 
Em cadelas prenhes infectadas pode acontecer infecção pré-natal, as larvas adquirem 
mobilidade três semanas antes do parto, vão para o pulmão dos fetos onde evoluem para outro 
VERMINOSES EM PEQUENOS ANIMAIS 9 
estágio antes do nascimento. Nos recém-nascidos o parasita completa seu ciclo e vão para o 
intestino através da traqueia. Cães em fase de lactação podem infectar-se ao ingerirem larvas 
durante as três primeiras semanas de vida, neste caso as larvas vão direto para o 
intestino. Outra forma dos cães se infectarem com este parasita é através da ingestão de 
hospedeiros paratênicos (hospedeiros de transporte) que podem ser roedores ou aves que 
ingerem os ovos infectantes; nestes as larvas vão para os tecidos onde ficam até estes 
hospedeiros serem ingeridos pelos cães (hospedeiros definitivos). 
O parasito adulto lembra o A. lumbricoides, entretanto apresenta duas expansões 
laterais ou asas cefálicas; 
 
Costumam habitar locais onde há areia, já que os cães costumam defecar em áreas assim.