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“O SENAR-AR/SP está permanentemente empenhado no aprimoramento profissional e na promoção social, destacando-se a saúde do produtor e do trabalhador rural.” FÁBIO MEIRELLES Presidente do Sistema FAESP-SENAR-AR/SP PROCESSAMENTO ARTESANAL DO TOMATE - DESIDRATAÇÃO, CONSERVAÇÃO PELO AÇÚCAR E GELEIFICAÇÃO SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISTRAÇÃO REGIONAL DO ESTADO DE SÃO PAULO FEDERAÇÃO DA AGRICULTURA E PECUÁRIA DO ESTADO DE SÃO PAULO Gestão 2020-2024 FÁBIO DE SALLES MEIRELLES Presidente SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISTRAÇÃO REGIONAL DO ESTADO DE SÃO PAULO CONSELHO ADMINISTRATIVO FÁBIO DE SALLES MEIRELLES Presidente JOSÉ CANDEO Vice-Presidente EDUARDO LUIZ BICUDO FERRARO Vice-Presidente MARCIO ANTONIO VASSOLER Vice-Presidente TIRSO DE SALLES MEIRELLES Vice-Presidente ADRIANA MENEZES DA SILVA Diretor 1º Secretário SERGIO ANTONIO EXPRESSÃO Diretor 2º Secretário MARIA LÚCIA FERREIRA Diretor 3º Secretário LUIZ SUTTI Diretor 1º Tesoureiro PEDRO LUIZ OLIVIERI LUCCHESI Diretor 2º Tesoureiro WALTER BATISTA SILVA Diretor 3º Tesoureiro DANIEL KLÜPPEL CARRARA Representante da Administração Central ISAAC LEITE Presidente da FETAESP SUSSUMO HONDO Representante do Segmento das Classes Produtoras CYRO FERREIRA PENNA JUNIOR Representante do Segmento das Classes Produtoras MÁRIO ANTONIO DE MORAES BIRAL Superintendente SÉRGIO PERRONE RIBEIRO Coordenador Geral Administrativo e Técnico PROCESSAMENTO ARTESANAL DO TOMATE - DESIDRATAÇÃO, CONSERVAÇÃO PELO AÇÚCAR E GELEIFICAÇÃO Régia Aparecida Carpanezzi de Almeida Célia dos Santos Moura SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISTRAÇÃO REGIONAL DO ESTADO DE SÃO PAULO SENAR-AR/SP FEDERAÇÃO DA AGRICULTURA E PECUÁRIA DO ESTADO DE SÃO PAULO SÃO PAULO - 2017 4 Federação da agricultura e Pecuária do estado de são Paulo IDEALIZAÇÃO Fábio de Salles Meirelles Presidente do Sistema FAESP-SENAR-AR/SP SUPERVISÃO GERAL Claudete Morandi Romano Chefe da Divisão de Saúde, Promoção Social, Esporte e Lazer do SENAR-AR/SP RESPONSÁVEL TÉCNICO Célia dos Santos Moura Divisão de Saúde, Promoção Social, Esporte e Lazer do SENAR-AR/SP AUTORAS Régia Aparecida Carpanezzi de Almeida Engenheira Agrônoma Célia dos Santos Moura Nutricionista Direitos Autorais: é proibida a reprodução total ou parcial desta cartilha, e por qualquer processo, sem a ex- pressa e prévia autorização do SENAR-AR/SP. Material impresso no SENAR-AR/SP Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) Carolina Malange Alves CRB-8/7281 Almeida, Régia Aparecida Carpanezzi de Processamento artesanal do tomate – desidratação, conservação pelo açúcar e geleificação / Régia Aparecida Carpanezzi de Almeida, Célia dos Santos Moura. – São Paulo : SENAR, 2017. 70 p. : il. color. ; 30 cm Bibliografia ISBN 978-85-99965-79-5 1. Tomate - culinária I. Almeida, Régia Aparecida Carpanezzi de II. Moura, Célia dos Santos III. Título CDD 635.642 REVISÃO GRAMATICAL André Pomorski Lorente FOTOS Marcelo Fernandes Brasil DIAGRAMAÇÃO Thais Junqueira Franco Diagramadora do SENAR-AR/SP AGRADECIMENTOS Cozinha de Referência em Segurança Alimentar e Nutricional de Ourinhos Sindicato Rural de Ourinhos Sindicato Rural de Rio Claro 5Serviço NacioNal de apreNdizagem rural admiNiStração regioNal do eStado de São paulo SUMÁRIO APRESENTAÇÃO ..................................................................................................................................................... 7 INTRODUÇÃO ......................................................................................................................................................... 9 PROCESSAMENTO ARTESANAL DO TOMATE .................................................................................................... 9 I. CONHECER A MATÉRIA-PRIMA .........................................................................................................................11 II. PREPARAR PARA O PROCESSAMENTO ........................................................................................................ 12 III. REUNIR O MATERIAL ....................................................................................................................................... 21 IV. HIGIENIZAR OS VEGETAIS.............................................................................................................................. 21 V. PROCESSAR TOMATES PELO CALOR ........................................................................................................... 22 VI. PROCESSAR TOMATE PELA DESIDRATAÇÃO ............................................................................................. 32 VII. PROCESSAR PELA GELEIFICAÇÃO ............................................................................................................. 38 VIII. PREPARAR AS RECEITAS ............................................................................................................................ 44 IX. ENVASAR OS PRODUTOS .............................................................................................................................. 63 X. PASTEURIZAR OS PRODUTOS ....................................................................................................................... 65 XI. FAZER O TESTE DE VEDAÇÃO ...................................................................................................................... 67 XII. IDENTIFICAR OS PRODUTOS ........................................................................................................................ 67 XIII. ARMAZENAR OS PRODUTOS .............................................................................................................. 68 XIV. LIMPAR AS INSTALAÇÕES, EQUIPAMENTOS E UTENSÍLIOS ......................................................... 69 BIBLIOGRAFIA ................................................................................................................................. 70 7Serviço NacioNal de apreNdizagem rural admiNiStração regioNal do eStado de São paulo APRESENTAÇÃO “PLANTE, CULTIvE E COLhA A PAz” OSERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL – SENAR, criado em 23 de dezembro de 1991, pela Lei n.º 8.315, e regulamentado em 10 de junho de 1992 como Entidade de personalidade jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, teve a Administração Regional do Estado de São Paulo criada em 21 de maio de 1993. Instalado no mesmo prédio da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo– FAESP, o SENAR-AR/SP tem como objetivo organizar, administrar e executar, em todo o Estado de São Paulo, o ensino de Formação Profissional e de Promoção Social Rurais dos pequenos produtores, Trabalhadores rurais e seus familiares que atuam na produção primária de origem animal e vegetal, na agroindústria, no extrativismo, no apoio e na prestação de serviços rurais. A Divisão de Saúde, Promoção Social, Esporte e Lazer do SENAR-AR/SP, com o intuito de contribuir com a melhoria da qualidade das atividades desenvolvidas, apresenta esta cartilha relacionada à linha de ação Alimentação e Nutrição. As atividades da linha de ação Alimentação e Nutrição da Promoção Social do SENAR-AR/ SP têm por finalidade a educação alimentar, o aproveitamento do excedente da produção rural e a valorização da cultura local. Apresentam técnicas artesanais adequadas para o processamento de produtos alimentares para uso caseiro, sendo vedada a utilização para fins comerciais, cumprindo-se legislação em vigor. Caso haja interesse na produção agroindustrial, a solicitação deverá ser direcionada à área de Formação Profissional Rural deste SENAR, na linha de ação Agroindústria. As atividades relacionadas a esta área têm caráter educativo e preventivo e apresentam informações básicas sobre nutrição e saúde, educação alimentar e higiene, desde a aquisição da matéria-prima até o consumo. As cartilhas são recursos instrucionais de extrema relevância para o processo dePromoção Social e, seguindo metodologia própria, constituem um reforço para o conhecimento adquirido pela família rural nas atividades promovidas pelo SENAR-AR/SP em todo o Estado. Fábio de SalleS MeirelleS Presidente do Sistema FAESP-SENAR-AR/SP 9Serviço NacioNal de apreNdizagem rural admiNiStração regioNal do eStado de São paulo INTRODUÇÃO Nesta cartilha, são descritas técnicas de processamento artesanal para a confecção de suco, polpa, extrato, tomate seco, geleia e compota, utilizando como matéria-prima os tomates. Mesmo considerando as técnicas descritas, há outros procedimentos para obter o resultado desejado. Desta maneira, deve-se valorizar os costumes regionais, respeitando-se a legislação vigente. Contém informações sobre a escolha do local apropriado, higiene pessoal, do local, dos utensílios e equipamentos, características e tipos dos tomates, procedimentos adequados para alcançar os resultados esperados, educação nutricional com vistas à promoção da alimentação adequada e saudável. Trata, também, dos cuidados necessários para evitar acidentes, de assuntos que possam interferir na melhoria da qualidade dos alimentos, bem como dos devidos alertas que visam à preservação ambiental. PROCESSAMENTO ARTESANAL DO TOMATE O processamento, a conservação e o armazenamento de alimentos são utilizados para se obter maior durabilidade, mantendo-se as propriedades nutricionais. São confeccionados diversos produtos provenientes da agricultura e da pecuária, nas formas artesanal e industrial. As matérias-primas utilizadas, tanto de origem vegetal como animal, devem apresentar condições satisfatórias para o consumo humano, livre de contaminações. Assim, a produção dos alimentos é norteada pelo princípio da Segurança Alimentar, atendendo às exigências legais. Os alimentos podem transmitir agentes patogênicos, microrganismos que causam doenças, quando ingeridos, sem contudo apresentar alterações. Para garantir a segurança dos alimentos é necessário considerar alguns pontos como: a procedência, a escolha, a manipulação, a higiene e o armazenamento, deixando as bactérias distantes e os nutrientes conservados por um tempo maior. No meio rural, o processamento artesanal de alimentos para uso doméstico faz parte do cotidiano das pessoas, valorizando a cultura e hábitos alimentares, possibilitando melhoria da saúde e qualidade de vida, além do aproveitamento do excedente da produção rural. Para a comercialização destes alimentos, deve-se atender à legislação vigente, como é o caso das agroindústrias, que apresentam exigências sanitárias para este fim. 10 Federação da agricultura e Pecuária do estado de são Paulo O processamento artesanal do tomate permite maior consumo do produto de forma diferenciada, pois possibilita a confecção de seus derivados, permitindo que seja consumido não apenas “in natura”, mas nas formas suco de tomate, purê (polpa), extrato, tomate pelado, tomate seco, geleias, chutney, compotas, molhos e pães. Contribui ainda para agregar valores nutricionais ao produto, sendo que podem ser enriquecidos com legumes, frutas, sucos, evitando-se o desperdício. Na Pirâmide Alimentar, forma ilustrativa de grupos de alimentos, é classificado como alimento regulador, fonte de vitamina C, folato, carotenoides, como o licopeno, que é um pigmento natural que dá cor ao fruto e tem propriedades antioxidantes, protegendo o organismo contra radicais livres. Também pertencem a este grupo os legumes e verduras. O aquecimento e processamento do tomate favorece o aproveitamento dos nutrientes que o alimento oferece, assim, o molho, o purê de tomate, o extrato são tidos como melhores fontes de licopeno do que o tomate cru. Para uma dieta equilibrada, é recomendado o consumo de 3 porções diárias deste mesmo grupo alimentar, atendendo as porções sugeridas de todos os grupos, conforme indicações na Pirâmide Alimentar. O processamento artesanal de tomates proporciona ganho econômico ao produtor rural à medida que evita desperdícios do alimento, transformando-o de forma segura, evitando a compra de seus derivados, uma vez que pode confeccioná-los no âmbito doméstico para uso da família. Também propicia variação da dieta alimentar pelo consumo de produtos provenientes do processamento. refeições ao dia (café da manhã, almoço e jantar, com lanches intermediários)6 pratique atividade física, no mínimo 30 minutos diários Açúcares e Doces 1 porção Carnes e Ovos 1 porção Feijões e Oleaginosas 1 porção Frutas 3 porções Arroz, Pão, Massa, Batata, Mandioca 6 porções Óleos e Gorduras 1 porção Leite, queijo, Iogurte 3 porções Legumes e Verduras 3 porções Fonte: Ministério da Saúde 11Serviço NacioNal de apreNdizagem rural admiNiStração regioNal do eStado de São paulo 1. QUALIDADE DO TOMATE Qualidade pode ser definida como o conjunto de características que irão influir na aceitabilidade de um alimento. A qualidade é detectada pelos órgãos do sentido e podem ser: aparência, textura, sabor e aroma. APARÊNCIA - Inclui a cor, tamanho, forma, integridade, consistência e defeito. TEXTURA - fatores ligados ao tato (dureza, maciez e suculência) e sentidos pela boca (fibrosidade, pegajosidade, arenosidade, farináceo, etc.). SABOR - fatores ligados ao gosto (doce, ácido, salino e amargo) e ao gosto residual (amargo, seco e adstringente). AROMA - fatores ligados ao odor (ácido, fragrante, queimado, gorduroso, râncido, metálico). 2. VARIEDADES DO TOMATE O tomate é uma planta herbácea que possui variedades de acordo com seu uso. Os frutos podem ser alongados ou achatados. As espécies rasteiras e alongadas são mais utilizadas para a indústria e as envaradas, para consumo in natura. Consome-se o tomate fresco em saladas, molhos ou sucos, e o industrializado nas formas de concentrado, polpa, partido com tempero e seco, aplicado em molhos para massas, pizzas, etc. Os tomates podem ser divididos em diversos grupos, de acordo com seu formato e sua finalidade de uso: • Santa Cruz: tradicional na culinária, utilizado em molhos, de formato oblongo; • Caqui: utilizado em saladas e lanches, de formato redondo; • Italiano: utilizado principalmente para molhos, podendo ainda fazer parte de saladas. Seu formato é oblongo, tipicamente alongado; • Cereja: utilizado como aperitivo, ou ainda em saladas. É um “minitomate”, com tamanho pequeno, redondo ou oblongo. I. CONHECER A MATÉRIA-PRIMA 12 Federação da agricultura e Pecuária do estado de são Paulo II. PREPARAR PARA O PROCESSAMENTO 1. ESCOLHA O LOCAL O local deve ser coberto, fechado, ventilado, bem iluminado, de preferência com telas nas janelas, portas e ralos, para evitar a entrada de insetos e outros animais. As paredes e piso devem ser de superfície lisa e lavável e o piso com declive para facilitar a limpeza e sanificação do local. Deve possuir rede de esgoto, pias e torneiras servidas de água potável. O local deve possuir mesa com superfície lisa e lavável, fogão e geladeira. Precaução: Se a mesa a ser utilizada for de madeira, deve ser revestida com plástico transparente higienizado e sanitizado para evitar contaminação dos alimentos. Precaução: Ter o cuidado quanto ao manuseio de utensílios perfurocortantes ao utilizar o plástico, evitando-se a contaminação dos alimentos. Atenção: O local escolhido deve possuir as condições mínimas de instalações, equipamentos e utensílios para garantir a qualidade do produto final. 2. HIGIENIZE O LOCAL E AS INSTALAÇÕES 2.1. Separe o material • Água sanitária • Balde • Borrifador • Detergente neutro • Escova • Esponja • Luvas • Pá de lixo • Pano limpo • Rodo • Vassoura 13Serviço NacioNal de apreNdizagem rural admiNiStração regioNal do eStado de São paulo 2.2. Retire todo o resíduo ou outro material existente na mesa de manipulação e nos utensílios 2.3. Varra o chão 2.4. Retire o lixo 2.5. Lave todo o local (paredes, pisos, mesas, portas e janelas) com água e detergente 2.6. Enxágue com água limpa 2.7. Retire o excessode água com o rodo 14 Federação da agricultura e Pecuária do estado de são Paulo 3. PREPARE A SOLUÇÃO SANITIZANTE Precaução: Na manipulação da solução sanitizante deve-se utilizar avental, touca, máscara, botas e luvas para proteção individual, evitando contaminações e acidentes. 3.1. Separe o material • Água sanitária: 10 ml Atenção: A água sanitária deve ter a quantidade de cloro ativo de 2 a 2,5% para ser eficaz nessa concentração. • Água potável: 1 litro • Recipiente fechado ou borrifador: 1 unidade 3.2. Adicione a água sanitária na água potável 3.3. Misture 3.4. Coloque num recipiente fechado, de preferência um borrifador 3.5. Sanitize o local e as instalações com a solução sanitizante 3.5.1. Borrife a solução clorada nas paredes, mesas e pia 3.5.2. Deixe agir por 15 minutos, no mínimo 3.5.3. Deixe secar naturalmente 15Serviço NacioNal de apreNdizagem rural admiNiStração regioNal do eStado de São paulo 4. HIGIENIZE OS UTENSÍLIOS E OS EQUIPAMENTOS 4.1. Lave os utensílios e os equipamentos com água corrente e detergente neutro biodegradável Alerta ecológico: O detergente deve ser neutro e biodegradável para evitar danos ao meio ambiente. 5. SANITIZE OS UTENSÍLIOS COM SOLUÇÃO SANITIZANTE 5.1. Mergulhe os utensílios na solução clorada em um recipiente plástico Atenção: Este recipiente deve ter capacidade suficiente para que, quando adicionada a solução sanitizante, os utensílios fiquem totalmente submersos. 5.2. Deixe agir por 15 minutos, no mínimo 5.3. Deixe secar naturalmente Atenção: Outra alternativa para a sanitização é a imersão dos utensílios em água fervendo por, no mínimo, 5 minutos. 6. PREPARE A SOLUÇÃO DE ÁLCOOL A 70º INPM 6.1. Separe o material • Água fervida e resfriada: 330 ml • Álcool 92,8º INPM: 1 litro • Recipiente fechado ou borrifador: 1 unidade Precaução: Na manipulação da solução de álcool, deve-se utilizar avental, touca, máscara, botas e luvas para proteção individual, evitando contaminações e acidentes. 16 Federação da agricultura e Pecuária do estado de são Paulo 7. SANITIZE OS EQUIPAMENTOS COM A SOLUÇÃO DE ÁLCOOL A 70º INPM 7.1. Borrife a solução de álcool nos equipamentos 7.2. Deixe secar naturalmente Atenção: A solução de álcool a 70º INPM tem validade de 24 horas em recipiente fechado, devendo ser descartada após esse período. 8. PREPARE AS EMBALAGENS Atenção: A escolha da embalagem determina a durabilidade dos produtos. 8.1. Conheça os tipos de embalagem • Vidros: São os mais utilizados, podendo ser novos ou reciclados. São vedados com tampas metálicas e podem ficar armazenados fora da refrigeração após passar pelo processo de pasteurização. Atenção: As tampas metálicas devem ser novas, pois possuem um vedante na parte interna que se molda à boca do vidro no tratamento térmico, garantindo perfeita vedação. 6.2. Adicione o álcool na água 6.3. Misture 6.4. Coloque num recipiente fechado, de preferência um borrifador 17Serviço NacioNal de apreNdizagem rural admiNiStração regioNal do eStado de São paulo • Embalagens plást icas: São mais econômicas, porém é necessário que sejam mantidas sob refrigeração. Atenção: As embalagens plásticas devem ser novas e descartáveis para melhor conservação do produto. 9. LIMPE AS EMBALAGENS Atenção: Toda embalagem, incluindo tampas, deve ser higienizada para evitar contaminação do produto. 9.1. Lave a embalagem nova 9.1.1. Enxágue em água corrente 9.1.2. Deixe os vidros e as tampas com a abertura para baixo para secar 9.2. Lave a embalagem reciclada 9.2.1. Deixe de molho em água quente e detergente 9.2.2. Lave com escova, água e sabão 18 Federação da agricultura e Pecuária do estado de são Paulo 9.2.3. Enxágue em água corrente 9.2.4. Deixe os vidros e as tampas com a abertura para baixo para secar 10.1. Coloque 50 ml de álcool 70% na embalagem 10.2. Tampe levemente 10.3. Agite 10.4. Transfira o álcool para outra embalagem 10.5. Repita a operação em todas as embalagens 10.6. Deixe os vidros e as tampas com a abertura para baixo para secar Atenção: Outra opção de sanitização é a imersão das embalagens em banho-maria, deixando ferver por 30 minutos. Precaução: Ao mexer com fogo é necessário ter cuidado para evitar acidentes. 10. SANITIZE AS EMBALAGENS NOVAS E RECICLADAS 19Serviço NacioNal de apreNdizagem rural admiNiStração regioNal do eStado de São paulo 11.1 . Ret i re as jo ias , bijuterias, relógios, alianças e acessórios 11.2. Calce sapatos fechados 11.3. Vista o avental e a touca 11.4. Lave as mãos e os antebraços, no sentido do cotovelo para as mãos, com água potável e detergente neutro 11.5. Enxágue bem as mãos em água corrente e potável 11.6. Seque com toalhas de papel descartável não reciclado 11.7. Sanitize as mãos e antebraços com a solução de álcool a 70º INPM Atenção: Os manipuladores de alimentos devem lavar as mãos toda vez que se afastarem e retornarem ao local, ou quando trocarem de atividade, para evitar contaminações do produto. Atenção: Caso o manipulador tenha qualquer ferimento nas mãos, devem ser utilizadas luvas descartáveis, evitando-se contaminações. 11. PREPARE-SE PARA A ATIVIDADE Atenção: Para evitar comprometer a qualidade do produto, o manipulador de alimentos deve observar os itens de higiene pessoal, tais como banho diário, roupas limpas, uso de desodorante sem fragrâncias, dentes limpos e sem cáries, cabelos limpos, unhas curtas, limpas e sem esmalte. Os homens devem estar devidamente barbeados. 20 Federação da agricultura e Pecuária do estado de são Paulo III. REUNIR O MATERIAL • Assadeira nº 3 • Assadeira nº 4 • Assadeira redonda para pizza • Bacia plástica de 3 litros • Bacia plástica de 5 litros • Bacia plástica de 10 litros • Bacia plástica de 20 litros • Balança doméstica até 10 kg • Balde • Bisnaga plástica • Borrifador • Caldeirão com tampa (20 litros) • Canecão de 1 litro • Canecão de 2 litros • Colher • Colher de polietileno • Concha • Copo graduado • Copos • Descascador de legumes • Escorredor de macarrão • Escovinha para lavar as hortaliças • Escumadeira • Espátula de plástico • Espremedor de alho • Faca de corte • Fogão • Forno • Funil de tamanho grande • Funil de tamanho médio • Garfo • Liquidificador • Luvas térmica • Pá de polietileno • Panela de 10 litros • Panela de 3 litros • Panela de 30 litros • Panela de 5 litros • Peneira de náilon grande • Peneira de náilon média • Pinça para retirar os vidros • Pincel culinário • Placa de polietileno • Potes descartaveis • Prato fundo • Prato raso • Ralador de queijo • Refrigerador • Rolo de abrir massas • Vidros Precaução: Por se tratar de alguns materiais perfurocortantes, devem ser acondicionados adequadamente e fora do alcance de crianças e de animais, a fim de evitar acidentes. Precaução: É recomendado evitar o uso de luvas de material plástico onde haja fonte de calor, a fim de evitar acidentes. 21Serviço NacioNal de apreNdizagem rural admiNiStração regioNal do eStado de São paulo IV. HIGIENIZAR OS VEGETAIS 1. HIGIENIZE OS TOMATES 1.1. Selecione os tomates 1.2. Lave-os em água corrente 1.3. Retire os cálices e as partes danificadas 1.4. Faça a solução sanitizante 1.4.1. Coloque numa bacia plástica 2 litros de água e 40 ml de água sanitária própria para alimentos 1.4.2. Misture com auxílio de uma colher 1.5. Coloque os tomates na solução sanitizante 1.6. Deixe em imersão por 15 minutos 1.7 . Ret i re com auxí l io de uma escumadeira 1.8. Coloque num recipiente higienizado 22 Federação da agricultura e Pecuária do estado de são Paulo V. PROCESSAR TOMATES PELO CALOR 1. PREPARE O SUCO DE TOMATE O suco de tomate é um produto líquido, pouco concentrado, tratado termicamente para inativação de enzimas e passado em peneiras para eliminação de sementes e peles. O suco pode ser usado como base para outras preparações, consumido de imediato, acondicionado em embalagens próprias para congelamentoou em vidros próprios para conservas caseiras. 1.1. Separe os ingredientes • Água: 100 ml • Tomates maduros: 1 kg Atenção: Independente da quantidade de tomates, adicionar 100 a 200 ml de água. 1.2. Faça o suco de tomate 1.2.1. Higienize os tomates (Ver “IV. HIGIENIZAR OS VEGETAIS”, Página 21) 1.2.2. Corte os tomates em quatro partes 1.2.3. Coloque-os numa panela 1.2.4. Acrescente 100 ml de água 1.2.5. Coloque a panela no fogo 1.2.6. Mexa 1.2.7. Cozinhe os tomates até que amoleçam 23Serviço NacioNal de apreNdizagem rural admiNiStração regioNal do eStado de São paulo Atenção: Os tomates estão no ponto quando começarem a desmanchar e acumular líquido. 1.2.8. Retire a panela do fogo 1.2.9. Coloque os tomates e o líquido de cozimento no liquidificador 1.2.10. Liquidifique Precaução: A tampa do liquidificador deve ficar semiaberta, a fim de evitar acidentes. 1.2.11. Coe o suco com o auxílio de uma peneira 1.2.12. Descarte as cascas e as sementes 1.2.13. Coloque o suco na panela 1.2.14. Leve ao fogo 1.2.15. Ferva por 5 minutos 24 Federação da agricultura e Pecuária do estado de são Paulo 2. PREPARE O PURÊ OU POLPA DE TOMATE O purê ou polpa de tomate é o resultado da concentração do suco de tomate. Pode ser utilizado de imediato, como base para outras preparações, congelado ou acondicionado em vidros próprios para conservas caseiras. 2.1. Separe os ingredientes • Suco de tomate: 1 litro 2.2. Faça o Purê de Tomate 1.2.16. Envase (Ver “IX. ENVASAR OS PRODUTOS”, Página 65) Precaução: É recomendado que seja envasado em vidro quente, a fim de evitar que se quebre. 1.2.17. Pasteurize (Ver “X. PASTEURIZAR OS PRODUTOS”, Página 65) 1.2.18. Resfrie (Ver “2. FAZER O RESFRIAMENTO”, Página 66) 1.2.19. Etiquete (Ver “XII. IDENTIFICAR OS PRODUTOS”, Página 67) 1.2.20. Armazene (Ver “XIII. ARMAZENAR OS PRODUTOS”, Página 68) 2.2.1. Coloque o suco na panela 2.2.2. Leve ao fogo 2.2.3. Ferva 2.2.4. Mexa conforme ocorre a concentração do purê 25Serviço NacioNal de apreNdizagem rural admiNiStração regioNal do eStado de São paulo 2.2.5. Concentre até a metade do volume inicial 2.2.6. Envase (Ver “IX. ENVASAR OS PRODUTOS”, Página 63) Precaução: É recomendado que seja envasado em vidro quente, a fim de evitar que se quebre. 2.2.7. Pasteurize (Ver “X. PASTEURIZAR OS PRODUTOS”, Página 65) 2.2.8. Resfrie (Ver “2. FAZER O RESFRIAMENTO”, Página 66) 2.2.9. Etiquete (Ver “XII. IDENTIFICAR OS PRODUTOS”, Página 67) 2.2.10. Armazene (Ver “XIII. ARMAZENAR OS PRODUTOS”, Página 68) Atenção: O purê pode ser guardado em geladeira ou congelador. 3. PREPARE O EXTRATO DE TOMATE Extrato de tomate é o produto resultante da concentração da polpa de frutos maduros por processos tecnológicos adequados. É conhecido também como massa ou concentrado de tomate semelhante aos molhos, diferindo na concentração da massa e sem adição de temperos. 3.1. Separe os ingredientes • Purê de tomate: 1 litro 3.2. Faça extrato de tomate 3.2.1. Coloque o purê numa panela 3.2.2. Leve ao fogo 3.2.3. Mexa conforme ocorre a concentração 26 Federação da agricultura e Pecuária do estado de são Paulo 3.2.4. Concentre até reduzir a 400 ml 3.2.5. Envase (Ver “IX. ENVASAR OS PRODUTOS”, Página 63) Precaução: É recomendado que seja envasado em vidro quente, a fim de evitar que se quebre. 3.2.6. Pasteurize (Ver “X. PASTEURIZAR OS PRODUTOS”, Página 65) 3.2.7. Resfrie (Ver “2. FAZER O RESFRIAMENTO”, Página 66) 3.2.8. Etiquete (Ver “XII. IDENTIFICAR OS PRODUTOS”, Página 67) 3.2.9. Armazene (Ver “XIII. ARMAZENAR OS PRODUTOS”, Página 68) 4. PREPARE O TOMATE PELADO É um produto prático, sabor de tomate fresco, e caseiro elaborado com tomates inteiros,pré- cozidos, sem pele, conservados em suco de tomate e sem temperos. 4.1. Separe os ingredientes • Suco de limão: 30 ml • Suco de tomate: 250 ml • Tomate italiano maduro pequeno e firme: 6 a 8 tomates 4.2. Retire a pele dos tomates 4.2.1. Higienize os tomates (Ver “IV. HIGIENIZAR OS VEGETAIS”, Página 21) 4.2.2. Ferva água numa panela 27Serviço NacioNal de apreNdizagem rural admiNiStração regioNal do eStado de São paulo 4.2.3. Coloque os tomates na água fervendo por 30 a 60 segundos aproximadamente Atenção: O tempo é necessário para que a pele comece a estourar e soltar. 4.2.4. Retire os tomates da água fervendo com auxílio de uma escumadeira 4.2.5. Coloque em recipiente com água fria Atenção: Esta etapa é importante para interromper o cozimento. 4.2.6. Retire a pele dos tomates com auxílio de uma faca As cascas dos tomates podem ser aproveitadas para a preparação de molhos. 4.2.7. Coloque os tomates no vidro sanitizado um a um arrumando-os com uma faca 4.2.8. Adicione aproximadamente 10 ml de suco de limão 4.2.9. Adicione aproximadamente 250 ml de suco de tomate 28 Federação da agricultura e Pecuária do estado de são Paulo 4.2.12. Feche hermeticamente 4.2.13. Pasteurize (Ver “X. PASTEURIZAR OS PRODUTOS”, Página 65) 4.2.14. Resfr ie (Ver “2. FAZER O RESFRIAMENTO”, Página 66) 4.2.15. Etiquete (Ver “XII. IDENTIFICAR OS PRODUTOS”, Página 67) 4.2.16. Armazene (Ver “XIII. ARMAZENAR OS PRODUTOS”, Página 68) Estão prontos para serem consumidos juntamente com o suco, ou acondicionados em embalagens próprias para congelamento ou embalados como conservas caseiras. 5. PREPARE O CATCHUP PICANTE Molho doce azedo, preparado à base de polpa concentrada, sal, açúcar, vinagre, especiarias e flavorizantes (cebola, alho, canela, noz moscada, cravo, pimenta, etc.). 5.1. Separe os ingredientes para o sachê • Canela em pau: 1 unidade • Cravo-da-índia: 2 unidades • Louro desidratado: 2 folhas • Pimenta-dedo-de-moça: 1 unidade 4.2.10. Retire o ar do vidro com uma faca ou haste 4.2.11. Limpe a boca do vidro com papel toalha descartável e álcool a 70% INPM 29Serviço NacioNal de apreNdizagem rural admiNiStração regioNal do eStado de São paulo 5.2.1. Lave a pimenta em água corrente 5.2.2. Retire o cabo 5.5.3. Corte em quatro partes Caso queira catchup tradicional, deve-se dispensar a pimenta. 5.3. Separe os ingredientes do catchup • Açúcar refinado: 2 colheres (sopa) • Alho: 1 dente • Cebola: 2 unidades (médias) • Purê de tomate: 1 litro • Sal refinado: 1 colher (sobremesa) • Vinagre: 200 ml 5.2.4. Corte um quadrado de gaze de 20 cm 5.2.5. Coloque o louro, a canela em pau, o cravo e a pimenta no centro da gaze 5.2.6. Amarre o sachê com um barbante 5.2. Faça o sachê 30 Federação da agricultura e Pecuária do estado de são Paulo 5.4.4. Acrescente a cebola e o alho inteiro 5.4.5. Coloque o sachê na panela 5.4.6. Adicione o açúcar e o sal 5.4.7. Leve ao fogo 5.4.8. Mexa 5.4.9. Ferva até a cebola ficar transparente 5.4.10. Retire do fogo 5.4.11. Retire o sachê com auxílio de um garfo 5.4.12. Reserve 5.4.1. Descasque a cebola em água corrente e corte em quatro partes 5.4.2. Descasque o alho em água corrente 5.4.3. Coloque o purê de tomate numa panela 5.4. Prepare o Catchup 31Serviço NacioNal de apreNdizagem rural admiNiStração regioNal do eStado de São paulo 5.4.14. Coe a mistura com auxílio de uma peneira fina 5.4.15. Leve ao fogo 5.4.16. Coloque o sachê na panela 5.4.17. Adicione o vinagre 5.4.18. Ferva até obter a consistência de catchup 5.4.19. Desligue o fogo 5.4.20. Retire o sachê com auxílio de um garfo 5.4.20. Descarte o sachê 5.5. Envase (Ver “IX. ENVASAR OS PRODUTOS”, Página 63) 5.6. Armazene sob refrigeração ou envase ainda quente em vidro quente e sanitizado Precaução: Envase em vidro quente para evitar que se quebre. 5.7. Pasteurize (Ver “X. PASTEURIZAR OS PRODUTOS”, Página 65) 5.8. Resfrie (Ver “2. FAZER O RESFRIAMENTO”, Página 66) 5.9. Etiquete (Ver “XII. IDENTIFICAR OS PRODUTOS”, Página 67) 5.10. Armazene (Ver “XIII. ARMAZENAR OS PRODUTOS”, Página 68) 5.4.13. Liquidifique a mistura até desmanchar a cebola e o alho 32 Federação da agricultura e Pecuária do estado de são Paulo VI. PROCESSAR TOMATE PELA DESIDRATAÇÃO 1. PREPARE TOMATE SECO 1.1. Separe osingredientes • Açúcar refinado: 250 g • Sal refinado: 25 g • Tomates maduros e firmes: 1 e 1/2 kg 1.2. Prepare os tomates secos 1.2.1. Corte os tomates em quatro no sentido do comprimento 1.2.2. Retire as sementes com auxílio de uma colher 1.2.3. Coloque o açúcar e o sal num prato fundo 1.2.4. Misture com uma colher 1.2.5. Passe a parte interna dos tomates na mistura As sementes podem ser reservadas e utilizadas na preparação de molhos. 33Serviço NacioNal de apreNdizagem rural admiNiStração regioNal do eStado de São paulo 1.2.6. Disponha os tomates um ao lado do outro numa tela com a parte interna para cima 1.2.7. Faça a secagem dos tomates no sol 1.2.8. Cubra a tela com tecido de tule 1.2.9. Exponha a te la ao so l por aproximadamente 3 horas Precaução: É recomendado que a parte da tela com os tomates não tenham contato com outros materiais para evitar contaminação do alimento. 1.2.10. Inverta a posição dos tomates 1.2.11. Deixe ao sol por mais 3 horas 1.2.12. Retire a tela do sol 1.2.13. Verifique o ponto de secagem O ponto de secagem é verificado quando os tomates diminuem de tamanho, ficam enrugados e ao tato percebe-se a ausência de água. Outra forma de verificar o ponto de secagem é quando o peso dos tomates reduzir a 150 gramas, ou seja, 10% do peso inicial. Caso haja necessidade, pode-se terminar de secar no forno à temperatura de 100ºC com a porta entreaberta. 1.2.14. Deixe esfriar em temperatura ambiente 1.3. Envase (Ver “IX. ENVASAR OS PRODUTOS”, Página 63) 1.4. Etiquete (Ver “XII. IDENTIFICAR OS PRODUTOS”, Página 67) 1.5. Armazene (Ver “XIII. ARMAZENAR OS PRODUTOS”, Página 68) 34 Federação da agricultura e Pecuária do estado de são Paulo 2. PREPARE TOMATE SECO À BRASILEIRA 2.1. Separe os ingredientes • Alho: 1 cabeça • Azeite de oliva extravirgem: 1 xícara (chá) • Orégano desidratado: 1 colher (sopa) • Pimenta-dedo-de-moça: 1 unidade (opcional) • Sal refinado: 1 colher (café) • Salsa fresca: 1 maço • Tomate seco: 150 g 2.2. Faça Tempero 2.2.1. Descasque o alho em água corrente 2.2.2. Pique em pequenos cubos 2.2.3. Reserve 2.2.4. Retire o cabo da pimenta em água corrente 2.2.5. Pique em rodelas finas 2.2.6. Lave a salsa em água corrente galho a galho 2.2.7. Pique as folhas e os talos 2.2.8. Coloque num recipiente 35Serviço NacioNal de apreNdizagem rural admiNiStração regioNal do eStado de São paulo 2.2.9. Adicione no recipiente da salsa o orégano, o alho, a pimenta e o sal 2.2.10. Reserve 2.2.11. Coloque o azeite numa panela no fogo 2.2.12. Adicione os tomates, fritando-os levemente Atenção: Esta etapa é importante para que seja eliminado o excesso de água. 2.2.13. Retire os tomates do azeite para outro recipiente 2.2.14. Derrame o azeite quente sobre a mistura para dar uma pré-cozida 2.2.15. Regue os tomates com esta mistura 2.2.16. Mexa 36 Federação da agricultura e Pecuária do estado de são Paulo 2.2.17. Coloque os tomates em vidros próprios para conservas 2.2.18. Cubra com o azeite temperado 2.19. Faça a exaustão Refere-se ao processo de retirada do ar da superfície do vidro, para evitar a formação de bolores e fungos. A exaustão é feita para produtos elaborados com óleo, como o tomate seco. 2.19.1. Forre o recipiente com tecido de algodão Precaução: Na escolha do recipiente, considerar 10 cm de altura acima das tampas dos vidros, evitando-se derramamento de água fervente. 2.19.2. Coloque os vidros, levemente abertos dentro do recipiente, com espaçamento de 1 cm entre eles 2.19.3. Adicione água no recipiente até a metade dos vidros 37Serviço NacioNal de apreNdizagem rural admiNiStração regioNal do eStado de São paulo 2.19.12. Deixe esfriar sobre uma mesa 2.19.13. Lave os vidros em água corrente e detergente neutro 2.20. Etiquete (Ver “XII. IDENTIFICAR OS PRODUTOS”, Página 67) 2.21. Armazene (Ver “XIII. ARMAZENAR OS PRODUTOS”, Página 68) 2.19.4. Leve ao fogo fervendo por 10 minutos 2.19.5. Apague o fogo 2.19.6. Retire os vidros da água Precaução: Utilize luvas térmica para evitar queimaduras. 2.19.7.Limpe a boca do vidro com papel toalha descartável e álcool a 70% INPM 2.19.8. Verifique o nivel do azeite Atenção: O azeite deve cobrir totalmente os tomates para uma pasteurização uniforme.. 2.19.9. Feche hermeticamente 2.19.10. Pasteurize por 50 minutos contados a partir da fervura 2.19.11. Retire os vidros da panela Precaução: Deve-se evitar colocar o vidro diretamente sobre superfícies que tenham temperaturas baixas para evitar a quebra. 38 Federação da agricultura e Pecuária do estado de são Paulo VII. PROCESSAR PELA GELEIFICAÇÃO Produto obtido a partir da fruta ou legume desintegrado, ou mesmo de suco puro, os quais, devido à pectina, acidez e açúcar adicionado, se geleificam. 1. PREPARE A GELEIA DE TOMATE 1.1. Separe os ingredientes • Açúcar cristal: 500 g • Suco de tomate: 1 litro 1.2. Faça a geleia 1.2.1. Coloque o suco de tomate numa panela 1.2.2. Adicione o açúcar 1.2.3. Leve ao fogo 1.2.4. Mexa Atenção: Importante mexer para evitar que grude no fundo da panela. 1.2.5. Retire a espuma que se forma com auxílio de uma escumadeira 1.2.6. Despreze 1.2.7. Apure até o ponto de geleia 39Serviço NacioNal de apreNdizagem rural admiNiStração regioNal do eStado de São paulo 2.1. Separe os ingredientes • Açúcar refinado: 250 g • Alho: 2 dentes • Cebola: 250 g • Cravo-da-índia: 5 unidades • Gengibre ralado: 1/2 colher (sobremesa) • Pimentas dedo-de-moça: 1/2 unidade • Sal refinado: 1 colher (sopa) • Tomate verde: 1 kg • Uvas-passas sem sementes: 50 g • Vinagre: 100 ml 2. PREPARE CHUTNEY DE TOMATE VERDE De origem indiana, é preparado à base de frutas e hortaliças. Seu sabor agridoce é atrativo, principalmente para pessoas de paladar mais requintado. O chutney está pronto para ser consumido como acompanhamento de carnes, peixes, frangos, queijos e sanduíches. 1.3. Envase quente em potes ou vidros (Ver “IX. ENVASAR OS PRODUTOS”, Página 63) 1.4. Armazene sob refrigeração ou envase ainda quente em vidro quente e sanitizado Precaução: Recomenda-se que o envase seja feito em vidro quente, a fim de evitar que se quebre. 1.5. Resfrie (Ver “2. FAZER O RESFRIAMENTO”, Página 66) 1.6. Etiquete (Ver “XII. IDENTIFICAR OS PRODUTOS”, Página 67) 1.7. Armazene (Ver “XIII. ARMAZENAR OS PRODUTOS”, Página 68) Atenção: Devido ao alto teor de açúcar das geleias é desnecessário pasteurizar. 1.2.8. Verifique o ponto de geleia 1.2.8.1. Levante a geleia com uma colher, até que caia 2 pingos separados 40 Federação da agricultura e Pecuária do estado de são Paulo 2.2.3. Descasque as cebolas em água corrente 2.2.4. Corte em rodelas grossas 2.2.5. Coloque num recipiente os tomates a cebola e o sal 2.2.6. Mexa com as mãos 2.2.7. Deixe em repouso por 12 horas em temperatura ambiente Atenção: Este tempo é necessário para desidratação. 2.2.8. Rale o gengibre 2.2.9. Retire o cabo da pimenta em água corrente 2.2. Faça o Chutney 2.2.1. Higienize os tomates (Ver “IV. HIGIENIZAR OS VEGETAIS”, Página 21) 2.2.2. Corte os tomates em rodelas de 1 cm aproximadamente 41Serviço NacioNal de apreNdizagem rural admiNiStração regioNal do eStado de São paulo 2.2.10. Pique a pimenta 2.2.11. Pique o alho 2.2.12. Coloque a mistura numa panela 2.2.13. Adicione o alho, o açúcar, a pimenta, o cravo, o gengibre, a uva-passa e o vinagre 2.2.14. Mexa 2.2.15. Apure 2.3. Envase (Ver “IX. ENVASAR OS PRODUTOS”, Página 63) Precaução: Recomenda-se que o envase seja feito em vidro quente, a fim de evitar que se quebre. 2.4. Pasteurize (Ver “X. PASTEURIZAR OS PRODUTOS”, Página 65) 2.5. Resfrie (Ver “2. FAZER O RESFRIAMENTO”, Página 66) 2.6. Etiquete (Ver “XII. IDENTIFICAR OS PRODUTOS”, Página 67) 2.7. Armazene (Ver “XIII. ARMAZENAR OS PRODUTOS”, Página 68) Armazene sob refrigeração ou envase ainda quente em vidro quente e sanitizado. 42 Federação da agricultura e Pecuária do estado de são Paulo 3. PREPARE COMPOTADE TOMATE É o cozimento das frutas em calda com alta concentração de açúcar. As frutas permanecem inteiras ou em pedaços, com ou sem casca e sementes, passando por um cozimento em calda de açúcar. 3.1. Separe os ingredientes • Açúcar: 300 g • Tomates pelados: 1 kg (Ver item “4. Prepare o tomate pelado”, na página 26) 3.2. Faça a compota 3.2.1. Pegue os tomates pelado 3.2.2. Corte os tomates ao meio sentido no comprimento 3.2.3. Retire as sementes com auxílio de uma colher As sementes podem ser reservadas e utilizadas para a preparação de molhos. 3.2.4. Coloque os tomates e o açúcar numa panela 3.2.5. Leve ao fogo 43Serviço NacioNal de apreNdizagem rural admiNiStração regioNal do eStado de São paulo 3.2.7. Cozinhe até que os tomates estejam macios Atenção: Deve-se evitar cozinhar os tomates demais pois a calda deve ficar rala. 3.2.8. Retire a espuma com auxílio de uma escumadeira 3.2.9.Descarte Para verificar a maciez dos tomates espete- os com um garfo. 3.2.6. Mexa 3.3. Envase (Ver “IX. ENVASAR OS PRODUTOS”, Página 63) 3.4. Armazene sob refrigeração ou envase ainda quente em vidro quente e sanitizado Precaução: Recomenda-se que o envase seja feito em vidro quente, a fim de evitar que se quebre. 3.5. Pasteurize (Ver “X. PASTEURIZAR OS PRODUTOS”, Página 65) 3.6. Resfrie (Ver “2. FAZER O RESFRIAMENTO”, Página 66) 3.7. Etiquete (Ver “XII. IDENTIFICAR OS PRODUTOS”, Página 67) 3.8. Armazene (Ver “XIII. ARMAZENAR OS PRODUTOS”, Página 68) Armazene sob refrigeração ou envase ainda quente em vidro quente e sanitizado. 44 Federação da agricultura e Pecuária do estado de são Paulo VIII. PREPARAR AS RECEITAS Os molhos são conservas semipastosas, salgadas, produzidas a partir do tomate ou do purê, com adição de condimentos (orégano, alecrim, páprica, pimentas, etc.), ou legumes (pimentão, cenoura, etc.). 1. PREPARE O MOLHO DE TOMATE ESTILO ITALIANO 1.1. Separe os ingredientes • Açúcar refinado: 1 colher de (café) • Alho: 4 dentes • Cebola: 1 unidade (grande) • Cenoura: 2 unidades • Óleo de soja: 2 colheres (sopa) • Orégano desidratado: 1 colher (sobremesa) ou manjericão fresco (10 folhas) • Pimenta calabresa: 1 pitada (opcional) • Purê de tomate (preparado): 1/2 litro • Sal refinado: 1 colher (sobremesa) • Vinagre: 40 ml 1.2. Faça o Molho 1.2.1. Raspe as cenoura com um descascador de legumes 1.2.2. Rale as cenouras 45Serviço NacioNal de apreNdizagem rural admiNiStração regioNal do eStado de São paulo 1.2.3. Descasque a cebola em água corrente 1.2.4. Pique-a 1.2,5. Descasque o alho 1.2.6. Pique-o 1.2.7. Refogue numa panela com óleo o alho e a cebola 1.2.8. Adicione a cenoura 1.2.9. Mexa 1.2.10. Adicione a pimenta, o sal e o orégano 1.2.11. Mexa 1.2.12. Adicione o purê ao refogado 46 Federação da agricultura e Pecuária do estado de são Paulo 1.2.13. Mexa 1.2.14. Adicione o açúcar e o vinagre 1.2.15. Cozinhe a mistura até que amoleça a cenoura 1.3. Envase (Ver “IX. ENVASAR OS PRODUTOS”, Página 63) 1.4. Armazene sob refrigeração ou envase ainda quente em vidro quente e sanitizado Precaução: Recomenda-se que o envase seja feito em vidro quente, a fim de evitar que se quebre. 1.5. Pasteurize (Ver “X. PASTEURIZAR OS PRODUTOS”, Página 65) 1.6. Resfrie (Ver “2. FAZER O RESFRIAMENTO”, Página 66) 1.7. Etiquete (Ver “XII. IDENTIFICAR OS PRODUTOS”, Página 67) 1.8. Armazene (Ver “XIII. ARMAZENAR OS PRODUTOS”, Página 68) 2. PREPARE O MOLHO PARA MACARRÃO COM TOMATE PELADO 2.1. Separe os ingredientes • Alho: 1 cabeça • Bacon: 100 g • Cebola: 1 unidade (grande) • Margarina culinária (80% lipídeos): 50g • Orégano desidratado: 1 colher (chá) • Sal refinado: 1 colher (chá) • Tomate pelado (preparado): 1 vidro (600 ml) 47Serviço NacioNal de apreNdizagem rural admiNiStração regioNal do eStado de São paulo 2.2. Faça o molho 2.2.1. Pique o bacon em cubos 2.2.2. Descasque o alho em água corrente 2.2.3. Pique em pequenos cubos 2.2.4. Descasque a cebola em água corrente 2.2.5. Pique em pequenos cubos 2.2.6. Coloque uma panela no fogo 2.2.7. Frite o bacon até ficar transparente 2.2.8. Adicione a cebola , o alho, o orégano, o sal e a margarina 2.2.9. Refogue 2.2.10. Corte os tomates pelados em 8 partes 48 Federação da agricultura e Pecuária do estado de são Paulo 2.2.11. Acrescente ao refogado junto com o suco 2.2.12. Ferva 2.3. Envase (Ver “IX. ENVASAR OS PRODUTOS”, Página 63) 2.4. Pasteurize (Ver “X. PASTEURIZAR OS PRODUTOS”, Página 65) 2.5. Resfrie (Ver “2. FAZER O RESFRIAMENTO”, Página 66) 2.6. Etiquete (Ver “XII. IDENTIFICAR OS PRODUTOS”, Página 67) 2.7. Armazene (Ver “XIII. ARMAZENAR OS PRODUTOS”, Página 68) 3. PREPARE O PATÊ COM SUCO DE TOMATE 3.1. Separe os ingredientes • Amido de milho: 2 colheres (sobremesa) • Leite integral: 2 colheres (sopa) • Margarina: 1 colher (sopa) • Mostarda: 1 colheres (chá) (opcional) • Queijo mussarela ralado: 1/2 xícara (chá) • Sal refinado: 1 colher (café) • Suco de tomate: 500 ml 3.2. Prepare o patê 3.2.1. Coloque o suco de tomate numa panela 49Serviço NacioNal de apreNdizagem rural admiNiStração regioNal do eStado de São paulo 3.2.2. Acrescente a margarina, o sal e a mostarda 3.2.3. Leve ao fogo 3.2.4. Mexa 3.2.5. Ferva 3.2.6. Adicione o queijo ralado 3.2.7. Mexa 3.2.8. Dissolva num copo o leite e o amido de milho 3.2.9. Acrescente a mistura aos poucos 3.2.10. Mexa Atenção: É importante mexer constantemente para evitar que se formem grumos. 3.2.11. Cozinhe até obter consistência de patê 3.3. Envase (Ver “IX. ENVASAR OS PRODUTOS”, Página 63) 3.4. Etiquete (Ver “XII. IDENTIFICAR OS PRODUTOS”, Página 67) 3.5. Armazene (Ver “XIII. ARMAZENAR OS PRODUTOS”, Página 68) O Patê pode ser consumido com torradas ou como entrada. 50 Federação da agricultura e Pecuária do estado de são Paulo 4. PREPARE O PÃO DE TOMATE Pão é o produto obtido pela cocção, em condições técnicas adequadas, de massa preparada com farinha de trigo, fermento biológico, água e sal, podendo conter outras substâncias alimentícias aprovadas. 4.1. Separe os ingredientes • Açúcar refinado: 2 colheres (sopa) • Farinha de trigo: 1 kg • Fermento biológico fresco: 45 g • Margarina para untar: 1 colher (chá) • Margarina: 2 colheres (sopa) • Ovo: 2 unidades • Ovo (pincelar) 1 unidade • Sal refinado: 1 colher (sopa) • Suco de tomate: 600 ml 4.2. Prepare o pão 4.2.1. Aqueça o suco de tomate 4.2.2. Retire do fogo antes de ferver 4.2.3. Coloque no liquidificador os ovos Atenção: Deve-se quebrar o ovo em recipiente separado antes de adicioná- lo na preparação, evitando o risco de contaminação por más condições de uso. 4.2.4. Adicione o sal, o açúcar e a margarina 4.2.5. Liquidifique até ficar homogeneizado 51Serviço NacioNal de apreNdizagem rural admiNiStração regioNal do eStado de São paulo 4.2.9. Coloque a mistura num recipiente 4.2.10. Acrescente a farinha de trigo aos poucos 4.2.11. Mexa com o auxílio de uma colher até ficar firme 4.2.12. Misture a massa com a mão 4.2.13 Acrescente farinha de trigo aos poucos até desgrudar das mãos Atenção: É importante usar apenas uma das mãos para que a outra fique livre para manipulação do restante da farinha 4.2.14. Forme uma bola com a massa 4.2.15. Cubra o recipiente com um plástico próprio para alimentos 4.2.6. Acrescente o fermento biológico e o suco de tomate quente aos poucos Atenção: O suco de tomate quente deve ser adicionado com o liquidificador ligado para evitar prejuízos ao fermento. 4.2.7. Liquidifique até ficar homogeneizado 4.2.8. Desligue o liquidificador 52 Federação da agricultura e Pecuária do estado de são Paulo 4.2.16. Espere dobrar de volume 4.2.17. Higienize a mesa com álcool a 70% 4.2.18. Polvilhe a mesa com farinha de trigo 4.2.19. Unte uma assadeira retangular com margarina 4.2.20. Reserve 4.2.21. Coloque a massa sobre a mesa Atenção: Reserve metade da massa para outra preparação. 4.2.22. Manipule a massa com movimentos de fora para dentro, formando uma bola4.2.23. Faça um rolo da massa com as mãos 4.2.24. Corte o rolo de massa em 4 partes iguais 53Serviço NacioNal de apreNdizagem rural admiNiStração regioNal do eStado de São paulo 4.2.25. Faça um novo rolo com cada parte achatando-o 4.2.26. Modele os pães 4.2.27. Coloque os pães na assadeira 4.2.28. Pincele com a gema de ovo desmanchada Atenção: Para uniformizar a gema é necessário utilizar um pincel culinário. 4.2.29. Cubra os pães com um tecido descartável 4.2.30. Espere dobrar de volume 4.2.31. Acenda o forno 4.2.32. Coloque a assadeira com os pães no forno A temperatura deve ser aproximadamente de 150º C por 10 minutos para que asse a massa por igual. Após este período aumente para 200º C até que doure. 4.2.33. Retire a assadeira do forno Precaução: Importante utilizar luvas térmicas para evitar queimaduras. 54 Federação da agricultura e Pecuária do estado de são Paulo 4.2.34. Retire os pães da assadeira com o auxílio de uma espátula 4.2.35. Coloque os pães sobre um tecido descartável Atenção: Os pães podem ser colocados em peneira para esfriar mais rapidamente. 4.2.36. Espere esfriar para servir 4.3. Embale em saco plástico próprio para alimentos Pode ser fechado dando um nó ou utilizando um arame apropriado. 4.4. Etiquete (Ver “XII. IDENTIFICAR OS PRODUTOS”, Página 67) 4.5. Armazene (Ver “XIII. ARMAZENAR OS PRODUTOS”, Página 68) Os pães podem ser consumidos de imediato ou conservado sob congelamento. Neste caso retire do freezer algumas horas antes e deixe em temperatura ambiente. 5. PREPARE PÃO RECHEADO COM TOMATE SECO 5.1. Separe os ingredientes para a massa • Massa de pão de tomate preparada: Metade da massa (Ver item “4. Prepare o Pão de Tomate”, página 50) 5.1.1. Manipule a massa com movimentos de fora para dentro, formando uma bola 55Serviço NacioNal de apreNdizagem rural admiNiStração regioNal do eStado de São paulo 5.1.4. Faça um rolo com cada parte 5.1.5. Abra com o rolo de abrir massas 5.2. Separe os ingredientes para o recheio • Queijo mussarela: 300 gramas • Tomate seco à brasileira: 300 gramas 5.3.2. Rale o queijo 5.3.3. Corte os tomates em 3 pedaços 5.1.2. Faça um rolo da massa com as mãos 5.1.3. Corte o rolo de massa em 4 partes iguais 5.3. Faça o recheio 5.3.1. Coe os tomates com auxílio de uma peneira Atenção: O azeite coado pode servir para temperar saladas. 56 Federação da agricultura e Pecuária do estado de são Paulo 5.4.1. Distribua o recheio na massa aberta 5.4.2. Cubra com queijo ralado 5.4.3. Enrole a massa no formato de rocambole 5.4.4. Repita o procedimento com as outras partes da massa 5.4.5. Dobre a ponta do rocambole Atenção: É importante que a ponta dobrada fique para baixo para evitar que se abra. 5.4.6. Coloque os pães na assadeira Atenção: É importante dar espaços entre os pães para que eles cresçam. 5.4.7. Pincele com a gema de ovo desmanchada 5.4.8. Cubra os pães com um tecido descartável 5.4.9. Espere dobrar de volume 5.4.10. Acenda o forno 5.4.11. Coloque a assadeira com os pães no forno 5.4.12. Asse em forno baixo por 10 a 15 minutos Atenção: A temperatura deve ser aproximadamente 150º C, por 10 minutos para assar a massa por igual. 5.4. Recheie os pães 57Serviço NacioNal de apreNdizagem rural admiNiStração regioNal do eStado de São paulo 5.4.13. Aumente a temperatura para 200º C até que doure. 5.4.13. Retire a assadeira do forno 5.4.14. Espere esfriar Precaução: Importante utilizar luvas térmica para evitar queimaduras. Atenção: Os pães podem ser retirados com o auxílio de uma espátula para evitar que se quebrem. 5.4.15. Coloque os pães sobre um tecido descartável Atenção: Os pães podem ser colocados em peneira para esfriar mais rapidamente. 5.5. Embale em saco próprios para alimentos 5.6. Etiquete (Ver “XII. IDENTIFICAR OS PRODUTOS”, Página 67) 5.7. Armazene (Ver “XIII. ARMAZENAR OS PRODUTOS”, Página 68) Os pães podem ser consumidos de imediato ou conservados sob congelamento. 6. PREPARE PIZZA DE TOMATE SECO COM RÚCULA 6.1. Separe os ingredientes para a massa • Massa de pão de tomate preparada: 300 g (Ver item “4. Prepare o Pão de Tomate”, página 50) 6.2. Prepare a massa 6.2.1. Unte a assadeira redonda 58 Federação da agricultura e Pecuária do estado de são Paulo 6.2.2. Corte a massa em 4 porções 6.2.3. Faça bolas com a massa 6.2.4. Descanse por 15 a 20 minutos 6.2.5. Polvilhe a mesa com farinha de trigo Atenção: Este procedimento facilita a abertura da massa. 6.2.6. Abra os discos de dentro para fora com auxílio de um rolo de massa 6.2.7. Coloque a massa na forma 6.2.8. Fure toda a massa com auxílio de garfo 6.2.9. Asse de 10 a 15 minutos aproximadamente Atenção: Este tempo é necessário para que a massa fique pré-assada. 6.2.10. Retire do forno Precaução: Recomenda-se o uso de luvas térmica para evitar queimaduras. 6.3. Separe os ingredientes para o recheio • Cebola: 1 unidade (pequena) • Molho de tomate pronto: 200 ml • Mussarela: 300 g • Orégano desidratado: a gosto • Rúcula: 1 maço • Tomate seco: 150 g 59Serviço NacioNal de apreNdizagem rural admiNiStração regioNal do eStado de São paulo 6.4. Faça o recheio 6.4.1. Lave a rúcula em água corrente folha a folha 6.4.2. Escorra com auxílio de um escorredor 6.4.3. Descasque a cebola em água corrente 6.4.4. Corte em fatias finas 6.4.5. Coe o tomate seco temperado numa peneira de náilon Atenção: O azeite pode ser aproveitado posteriormente nas saladas, carnes e legumes. 6.4.6. Corte em 3 partes 6.5. Recheie a pizza 6.5.1. Pincele a massa com o molho de tomate 6.5.2. Distribua as folhas de rúcula, o tomate seco e as cebolas sobre a massa 6.5.3. Cubra com a mussarela ralada Pode-se utilizar a mussarela fatiada em substituição à ralada. 60 Federação da agricultura e Pecuária do estado de são Paulo 6.5.4. Polvilhe o orégano Atenção: Pode-se utilizar o azeite do tomate seco para regar a pizza. 6.5.5. Leve ao forno até que a mussarela derreta 6.5.6. Retire do forno 6.5.7. Sirva ainda quente Caso queira pode-se congelar a massa pré assada. 6.5.8. Embale em saco plástico próprio para alimentos 6.5.9. Etiquete (Ver “XII. IDENTIFICAR OS PRODUTOS”, Página 67) 6.5.10. Armazene (Ver “XIII. ARMAZENAR OS PRODUTOS”, Página 68) 7. PREPARAR TOMATE RECHEADO 7.1. Separe os ingredientes do recheio • Arroz cozido: 2 xícaras (chá) • Maionese: 3 colheres (sopa) • Manjericão fresco: a gosto • Mussarela ralada : 150 g • Ovo cozido: 3 unidades • Salsa fresca: 2 colheres (sopa) • Temperos: a gosto 61Serviço NacioNal de apreNdizagem rural admiNiStração regioNal do eStado de São paulo 7.2. Faça o recheio 7.2.1. Coloque num recipiente o arroz, o queijo, o ovo picado, a salsa , manjericão e a maionese 7.2.2. Misture 7.2.3. Reserve 7.3. Separe os ingredientes do tomate • Azeite Preparado: a gosto • Sal refinado: a gosto • Tomate: 10 unidades (grandes) 7.4.2. Retire as sementes Atenção: As sementes podem ser utilizadas para fazer molhos. 7.4.3. Tempere os tomates com, sal, orégano e azeite preparado 7.4. Prepare os tomates 7.4.1 Corte os tomates ao meio no sentido do comprimento 62 Federação da agricultura e Pecuária do estado de são Paulo 7.4.4. Mexa para que o tempero penetre nos tomates 7.4.5. Unte a assadeira com azeite, com auxílio do pincel culinário 7.5. Recheie os tomates 7.5.1. Recheie os tomates um a um com a mistura 7.5.2. Distribua os tomates na assadeira Se preferir pode ser regado com azeite da conserva e decorado com folhas de manjericão fresco. 7.5.3. Leve ao forno para dourar 7.5.4. Retire do forno Atenção: Estão assados quando os tomates estiverem murchando, brilhantes e dourados. 63Serviço NacioNal de apreNdizagem rural admiNiStração regioNal do eStado de São paulo IX. ENVASAR OS PRODUTOS 1. ENVASE OS PRODUTOS O envase é o processo de colocar os tomates ou as preparações em potes próprios para armazenamento ou vidros para conservas. Para o envase é importante as embalagens estaremsanitizadas. (Ver “8.PREPARE AS EMBALAGENS”, Página 16) 2. FAÇA O ENVASE PARA PREPARAÇÕES PRONTAS EM POTES PLÁSTICOS HIGIENIZADOS E SANITIZADOS 2.1. Coloque o produto aos poucos nos potes com o auxílio de uma colher 2.2. Acerte as camadas evitando que fique ar dentro do pote 2.3. Retire as bolhas com o auxílio de uma haste, faca fina ou um garfo Atenção: O produto deve ser colocado até 1 cm abaixo da borda da embalagem para que não transborde ao fechar. 2.4. Limpe a boca do vidro com papel toalha descartável e álcool a 70% INPM 2.5. Feche a embalagem Atenção: Os potes devem ser mantidos sob refrigeração ou congelamento para que sua conservação seja mantida. 64 Federação da agricultura e Pecuária do estado de são Paulo 3. FAÇA O ENVASE PARA PREPARAÇÕES PRONTAS EM VIDROS PRÓPRIOS PARA CONSERVAS 3.1. Coloque um recipiente no fogo 3.2. Coloque o vidro na água quente 3.3. Retire o vidro sem água com o auxílio de uma pinça ou garfo 3.4. Coloque o produto pronto e quente no vidro até 2 cm da borda 3.5. Retire as bolhas que se formam dentro do vidro com o auxílio de uma haste ou faca fina Precaução: O vidro deve ser segurado com o auxílio de um guardanapo de pano ou luva térmica para evitar queimaduras. 3.6. Limpe a boca do vidro com papel toalha descartável e álcool a 70% INPM 3.7. Feche hermeticamente Atenção: As preparações quentes devem ser envasadas em vidros aquecidos para evitar choque térmico. 65Serviço NacioNal de apreNdizagem rural admiNiStração regioNal do eStado de São paulo X. PASTEURIZAR OS PRODUTOS Pasteurização, banho-maria ou esterilização comercial é o tratamento térmico que inativa os microrganismos patogênicos e deteriorantes que possam crescer sob condições normais de estocagem. Quando feito corretamente, mata bactérias, fungos e leveduras, expulsando o ar contido no interior dos frascos, formando o vácuo e prevenindo o crescimento dos microrganismos. Deve-se considerar 5 cm além da altura dos frascos, para que possam ser recobertos com água em ebulição, e mais outros 5 cm, para que a água borbulhe sem perigo de respingar fora. 1. PASTEURIZAR 1.1. Forre o recipiente com guardanapos de algodão 1.2. Adicione água 3.8. Deixe o vidro invertido durante 5 minutos 3.9. Retorne à posição normal Atenção: Quando a preparação for embalada fria é desnecessário aquecer os vidros, pois não há risco de quebra. 66 Federação da agricultura e Pecuária do estado de são Paulo 1.3. Coloque os frascos dentro do recipiente Importante evitar que fiquem muito próximos para facilitar a circulação de água e permitir um aquecimento uniforme. 1.3 Ferva O tempo de fervura é determinado conforme o produto que está pasteurizando. A seguir, é apresentado o tempo de fervura para o processo de pasteurização das preparações envasadas em vidros próprios para conservas: PREPARAÇÃO TAMANHO DA EMBALAGEM TEMPO DE FERVURA Suco, purê, patê, molhos, catchup, extrato de tomate, tomate pelado, compota, chutney 600 ml 20 minutos 268 ml 15 minutos Preparações em óleo 600 ml 50 minutos 268 ml 40 minutos 2. FAZER O RESFRIAMENTO 2.1. Retire a panela do fogo 2.2. Coloque um anteparo dentro da panela, entre os vidros e a parede da panela 2.3. Coloque água fria aos poucos, entre o anteparo e a parede da panela Deve-se evitar o contato da água fria com os vidros, porque pode ocorrer choque térmico se a diferença de temperatura entre a água da panela e que entra for maior que 40 oC. Atenção: Resfriar até a temperatura de 40 ºC. Atenção: Nas preparações em óleo, deve-se retirar os vidros da água fervendo e deixar sobre superfícies forradas com pano de algodão, evitando-se a quebra. Atenção: Nas preparações em óleo, é desnecessário o resfriamento. 67Serviço NacioNal de apreNdizagem rural admiNiStração regioNal do eStado de São paulo Atenção: Ao fechar o vidro, é recomendado não forçar a tampa para evitar o rompimento do lacre e vazamento. Caso ocorra o vazamento deve ser conservado sob refrigeração e consumido em até 7 dias. 1.4. Desvire os vidros Atenção: As conservas, depois de abertas, devem ser mantidas sob refrigeração e consumidas em até 07 dias, pois podem sofrer alterações e contaminações. XI. FAZER O TESTE DE VEDAÇÃO 1. FAÇA O TESTE DE VEDAÇÃO XII. IDENTIFICAR OS PRODUTOS Para identificação dos produtos, devem ser utilizadas etiquetas. Nas etiquetas dos produtos devem constar o nome do produto, os ingredientes, o peso líquido, a procedência e a data de fabricação e de validade. Atenção: O uso das etiquetas nos produtos é imprescindível para orientação do período adequado para ao consumo. 1.1. Gire as tampas no sentido horário 1.2 Vire os vidros de tampa para baixo 1.3 Verifique se há vazamento 68 Federação da agricultura e Pecuária do estado de são Paulo XIII. ARMAZENAR OS PRODUTOS 1. ARMAZENE SOB TEMPERATURA AMBIENTE É importante respeitar o processo de armazenamento para garantir as condições ideais para o consumo do produto. Se envasados em vidros e submetidos ao processo de pasteurização, deve-se armazenar por 6 meses. Após aberto, manter sob refrigeração por 7 dias. Deve-se armazenar em local sem incidência da luz, seco e bem ventilado para garantir maior conservação. 2. ARMAZENE SOB REFRIGERAÇÃO DE 4ºC A 10ºC, POR ATÉ 7 DIASS Se envasados em vidros e não submetidos ao processo de pasteurização, ou se houve falha no processo ou, se foram envasados em recipientes plásticos. 3. ARMAZENE SOB CONGELAMENTO EM RECIPIENTES OU SACOS PLÁSTICOS POR ATÉ 90 DIAS Após descongelamento, manter sob refrigeração e consumir em até 7 dias. Precaução: A higienização do refrigerador e freezer deve ser feita semanalmente para evitar contaminação. 69Serviço NacioNal de apreNdizagem rural admiNiStração regioNal do eStado de São paulo XIV. LIMPAR AS INSTALAÇÕES, EQUIPAMENTOS E UTENSÍLIOS Precaução: Ao final do processamento, deve-se limpar as instalações, equipamentos e utensílios a fim de prevenir contaminações e evitar a presença de insetos e roedores. 1. R E M O V A O S R E S Í D U O S GROSSEIROS 2. J O G U E Á G U A M O R N A A 4 5 º C PARA REMOÇÃO DE ALGUMA SUJEIRA ADERIDA 3. A P L I Q U E O DETERGENTE PARA A REMOÇÃO DOS RESÍDUOS ADERIDOS Alerta ecológico: O detergente deve ser neutro e biodegradável para evitar danos ao meio ambiente. 4. ESFREGUE ATÉ A R E M O Ç Ã O D O S RESÍDUOS 5. ENXÁGUE COM ÁGUA PARA ELIMINAÇÃO C O M P L E T A D O DETERGENTE 6. RETIRE O EXCESSO DA ÁGUA 7. G U A R D E O S EQUIPAMENTOS E U T E N S Í L I O S E M LOCAIS PROTEGIDOS 70 Federação da agricultura e Pecuária do estado de são Paulo BIBLIOGRAFIA ALMEIDA, R. A. C.; PRADO, M. F. C.; BIGNARDE, S. P. Processamento Artesanal de Hortaliças. São Paulo, 1985. BERNHARDT, Lutz Walter. Processamento de vegetais a nível doméstico. Campinas: ITAL,1991. 5 p. BRASIL. Congresso. Senado. Resolução da Diretoria Colegiada – RDC nº 352, de 23 de dezembro de 2002. Publicada no D.O.U de 08/01/2003. Dispõe sobre o Regulamento Técnico de Boas Práticas de Fabricação para Estabelecimentos Produtores/Industrializadores de Frutas e ou Hortaliças em Conserva e a Lista de Verificação das Boas Práticas de Fabricação para Estabelecimentos Produtores/Industrializadores de Frutas e ou Hortaliças em Conserva. Disponível em: <http://portal.anvisa.gov.br/documents/33916/394219/ RDC_N%25C2%25BA_352.pdf/84837cf4-18d3-441c-92f7-de748e8eaa79>. Acesso em: 31 mar. 2017. CANECHIO FILHO, Vicente. Tecnologia Agrícola - Indústrias Rurais. Campinas: Instituto Campineiro de Ensino Agrícola, 1995. 323 p. CRUZ, Guilherme Armênio. Desidratação de Alimentos. Rio de Janeiro: Globo, 1989. 207 p. GAVA, Altanir Jaime. Princípios de Tecnologia de Alimentos. São Paulo: Nobel, 1984. 284 p. OLERICULTURA. Histórico. Disponível em: < http://www.incaper.es.gov.br/pedeag/setores07. htm>. Acesso em: 24 maio 2016. PALTRINIERI, Gaetano, FIGUEROLA, Fernando, ROJAS, Loreto. Processamento de Frutas e Hortaliças Mediante MétodosArtesanais e de Pequena Escala. Santiago, Chile: FAO, 1995. 193 p. PASCHOALINO, José Eduardo, ROSENTAL, Amauri, BERNHARDT, Lutz Walter. Processamento de Hortaliças. Campinas: ITAL, 1994. 70 p. PAZINATO, Beatriz Cantusio et al. Processamento Artesanal do Tomate. 2. ed. Campinas: CATI, 2005. 47 p. PAZINATO, Beatriz Cantusio et al. Processamento Artesanal de Hortaliças – conservas. Campinas: CATI, 2005. 59 p. TORREZAN, R. Preparo caseiro de geléias. Rio de Janeiro: EMBRAPA – CTAA , 1997. 15 p. SENAR-AR/SP Rua Barão de Itapetininga, 224 CEP: 01042-907 - São Paulo/SP www.faespsenar.com.br
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