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05/04/2021 EPS https://simulado.estacio.br/alunos/?p0=33848280&user_cod=2445903&matr_integracao=201908015977 1/4 RESPONSABILIDADE CIVIL 2a aula Lupa Exercício: CCJ0050_EX_A2_201908015977_V1 05/04/2021 Aluno(a): THIAGO ANTUNES FERNANDES OLIVEIRA 2021.1 Disciplina: CCJ0050 - RESPONSABILIDADE CIVIL 201908015977 Fabíola, na tentativa de evitar um atropelamento realiza uma manobra arriscada e atinge um muro de uma casa causando graves prejuízos. Quanto a situação acima é correto afirmar: Não responderá pela reparação do dano, pois agiu em estado de necessidade; Nenhuma das alternativas. Responderá pela reparação do dano, apesar de ter agido em estado de necessidade; Responderá pela reparação do dano, apesar de ter agido em legítima defesa; Praticou um ato ilícito e deverá reparar o dano; Respondido em 05/04/2021 20:23:35 Explicação: Responderá pela reparação do dano, apesar de ter agido em estado de necessidade; (FCC - 2005 - OAB/SP - Exame da Ordem - ADAPTADA) - Existe responsabilidade civil por ato: lícito ou por fato jurídico, independentemente de culpa, tão só quando constatar-se risco ao direito de outrem. lícito ainda que contrário a vontade do agente. Abusivo, ainda que sem culpa do agente. lícito ou por fato jurídico, independentemente de culpa, somente nos casos especificados em lei. ilícito, apurando-se a culpa do agente. Respondido em 05/04/2021 20:23:39 Explicação: ilícito, apurando-se a culpa do agente. (TRT /1ª REGIÃO/ 2013) - O motorista de um automóvel de passeio trafegava na contra-mão de direção de uma avenida quando colidiu com uma ambulância estadual que transitava na mão regular da via, em alta velocidade porque acionada a atender uma ocorrência. A responsabilidade civil do acidente deve ser imputada: Questão1 Questão2 Questão3 https://simulado.estacio.br/alunos/inicio.asp javascript:voltar(); javascript:diminui(); javascript:aumenta(); 05/04/2021 EPS https://simulado.estacio.br/alunos/?p0=33848280&user_cod=2445903&matr_integracao=201908015977 2/4 tanto ao civil quanto ao Estado, sob a responsabilidade subjetiva, em razão de culpa concorrente. ao Estado, sob a modalidade subjetiva, devendo ser comprovada a culpa do motorista da ambulância. ao civil que conduzia o veículo e invadiu a contramão, dando causa ao acidente, não havendo nexo de causalidade para ensejar a responsabilidade do Estado. ao Estado, uma vez que um veículo estadual (ambulância) estava envolvido no acidente, o que enseja a responsabilidade objetiva ao civil que conduzia o veículo, que responde sob a modalidade objetiva no que concerne aos danos apurados na viatura estadual Respondido em 05/04/2021 20:23:42 Explicação: ao civil que conduzia o veículo e invadiu a contramão, dando causa ao acidente, não havendo nexo de causalidade para ensejar a responsabilidade do Estado. (TJ/PE/2013) - O abuso de direito acarreta: apenas a ineficácia dos atos praticados e considerados abusivos pela parte prejudicada, independentemente de decisão judicial. indenização apenas em hipóteses previstas expressamente em lei. indenização a favor daquele que sofrer prejuízo em razão dele. consequências jurídicas apenas se decorrente de coação, ou de negócio fraudulento ou simulado. somente a ineficácia dos atos praticados e considerados abusivos pelo juiz. Respondido em 05/04/2021 20:23:46 Explicação: O Código Civil, faz expressa menção ao abuso de direito ao preceituar que "também comete ato ilícito o titular de um direito que, ao exercê-lo, excede manifestamente os limites impostos pelo seu fim econômico ou social, pela boa-fé ou pelos bons costumes" (art. 187), de tal sorte que, na sistemática atual, a norma civil condena expressamente o exercício abusivo de qualquer direito subjetivo. A legislação Civil nada mais fez do que positivar aquilo que a doutrina de há muito preconizava, tal qual o filósofo e jurista Paulo Gusmão Dourado, que prelecionava: "há os prejuízos anormais produzido pelo uso anormal do direito. Tal ocorre, de modo muito amplo, quando o titular usa o direito com o fim exclusivo de causar prejuízo a outrem, sem obter qualquer vantagem ou utilidade, bem como quando o exerce de má-fé". Diversos exemplos de abuso de direito podem ser encontrados na legislação pátria, autorizando o ofendido a buscar indenização a título de responsabilidade civil, ou a obtenção de medida que obrigue o desfazimento de ato e de coisas. No direito processual civil, tais práticas são mais visíveis e, até por pedagógico, é importante trazer à colação, palavras de De Plácido e Silva, sobre um dos mais sérios problema ocorrentes no direito processual civil, a chamada "chicana" que mereceu a seguinte definição: "É expressão vulgarizada na linguagem forense, para indicar os meios cavilosos de que se utiliza o advogado para protelar ou criar embaraços ao andamento do processo ajuizado. Caracteriza-se a chicana, que se revela em abuso de direito, nos ardis postos em prática pelo advogado de uma das partes litigantes, seja pela apresentação ou provocação de incidentes inúteis, seja pelo engenho com que arquiteta outros meios protelatórios ou embaraçosos ao andamento da ação, criando figura jurídicas que não encontram amparo em lei ou na jurisprudência, ou tramando toda espécie de obstáculos para o pronunciamento célere da justiça. Qualquer embaraço ao andamento do processo, seja por que meio for, mostra-se chicana, que ela se integra, segundo a técnica de nossa lei processual, em qualquer manejo protelatório da ação, ou da resistência injustificada a seu regular andamento". (TJ/PE 2013 - FCC) - O abuso de direito acarreta: indenização apenas em hipóteses previstas expressamente em lei. somente a ineficácia dos atos praticados e considerados abusivos pelo juiz. indenização a favor daquele que sofrer prejuízo em razão dele. apenas a ineficácia dos atos praticados e considerados abusivos pela parte prejudicada, independentemente de decisão judicial. consequências jurídicas apenas se decorrente de coação, ou de negócio fraudulento ou simulado. Respondido em 05/04/2021 20:23:50 Explicação: indenização a favor daquele que sofrer prejuízo em razão dele. Questão4 Questão5 05/04/2021 EPS https://simulado.estacio.br/alunos/?p0=33848280&user_cod=2445903&matr_integracao=201908015977 3/4 XV EXAME DE ORDEM UNIFICADO Devido à indicação de luz vermelha do sinal de trânsito, Ricardo parou seu veículo pouco antes da faixa de pedestres. Sandro, que vinha logo atrás de Ricardo, também parou, guardando razoável distância entre eles. Entretanto, Tatiana, que trafegava na mesma faixa de rolamento, mais atrás, distraiu-se ao redigir mensagem no celular enquanto conduzia seu veículo, vindo a colidir com o veículo de Sandro, o qual, em seguida, atingiu o carro de Ricardo. Diante disso, à luz das normas que disciplinam a responsabilidade civil, assinale a afirmativa correta. Caberá a Tatiana indenizar os prejuízos causados ao veículo de Sandro, e este deverá indenizar os prejuízos causados ao veículo de Ricardo Cada um arcará com seu próprio prejuízo, visto que a responsabilidade pelos danos causados deve ser repartida entre todos os envolvidos. Caberá a Tatiana indenizar os prejuízos causados aos veículos de Sandro e Ricardo Tatiana e Sandro têm o dever de indenizar Ricardo, na medida de sua culpa Respondido em 05/04/2021 20:23:52 Explicação: Tatiana terá que indenizar porque deu causa ao evento danoso. Ao se distrair na direção não observou que os carros estavam parados por conta do sinal vermelho. São excludentes de ilicitude: Legítima defesa, exercício regular de um direito e estado de necessidade Nexo de causalidade, Caso fortuito, força maior e culpa exclusiva da vítima; Conduta do agente Culpa exclusiva da vítima, culpa concorrente e nexo de causalidade; Respondido em 05/04/2021 20:23:56 Explicação: Letra D Art. 188. Não constituem atos ilícitos: I - os praticados em legítimadefesa ou no exercício regular de um direito reconhecido; II - a deterioração ou destruição da coisa alheia, ou a lesão a pessoa, a fim de remover perigo iminente. (estado de necessidade) Parágrafo único. No caso do inciso II, o ato será legítimo somente quando as circunstâncias o tornarem absolutamente necessário, não excedendo os limites do indispensável para a remoção do perigo. (PREF. TERESINA/PI 2010 - FCC) - Para o legislador civil, o abuso do direito é um ato: lícito, embora ilegal na aparência. ilícito objetivo, caracterizado pelo desvio de sua finalidade social ou econômica ou contrário à boa-fé e aos bons costumes. lícito, embora possa gerar a nulidade de cláusulas contratuais em relações consumeristas. ilícito, necessitado da prova de má-fé do agente para sua caracterização. ilícito abstratamente, mas que não implica dever indenizatório moral. Respondido em 05/04/2021 20:24:00 Questão6 Questão7 Questão8 05/04/2021 EPS https://simulado.estacio.br/alunos/?p0=33848280&user_cod=2445903&matr_integracao=201908015977 4/4 Explicação: Silvio de Salvo Venosa ensina que juridicamente, abuso de direito pode ser entendido como fato de usar de um poder, de uma faculdade, de um direito ou mesmo de uma coisa, além do razoavelmente o Direito e a Sociedade permitem. O titular de prerrogativa jurídica, de direito subjetivo, que atua de modo tal que sua conduta contraria a boa-fé, a moral, os bons costumes, os fins econômicos e sociais da norma, incorre no ato abusivo. Nesta situação, o ato é contrário ao direito e ocasiona responsabilidade¿ (VENOSA, 2003, p. 603 e 604). O Código Civil de 2002 inovou o instituto do abuso de direito na medida em que trouxe à baila a tutela do abuso de direito como tratamento da matéria em um dispositivo autônomo, no artigo 187 (Oliveira et al. 2010). Tal artigo afirma que: ¿Também comete ato ilícito o titular de um direito que, ao exercê-lo, excede manifestamente os limites impostos pelo seu fim econômico ou social, pela boa-fé ou pelos bons costumes¿ (CAHALI, 2007). javascript:abre_colabore('38403','221143442','4461228308');
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