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Exigência nutricionais para suínos

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CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE GURUPI
CURSO DE GRADUAÇÃO EM AGRONOMIA
João Victor Rodrigues fernandes
KAIKE FERREIRA DE SOUZA
KAROLINY DE SOUSA HENDGES
			
EXIGÊNCIAS NUTRICIONAIS PARA SUÍNOS 
		
 Março, 2021 
João Victor Rodrigues fernandes
KAIKE FERREIRA DE SOUZA
KAROLINY DE SOUSA HENDGES
EXIGÊNCIAS NUTRICIONAIS PARA SUÍNOS 
Relatório apresentado à UFT – Universidade Federal do Tocantins – Campus Universitário de Gurupi, Curso de Agronomia para obtenção da aprovação na disciplina de Alimentos e Alimentação Animal sob a Orientação da Professor José Peron. 
 
Março, 2021 
1. INTRODUÇÃO
 A suinocultura possui grande destaque no agronegócio brasileiro, o Brasil ocupa a quarta posição no ranking de produção e também no de exportação de carne suína, seguindo atrás de China, a União Europeia, Estados Unidos. Segundo a ABCS (Associação Brasileira de Criadores de Suínos) no ano de 2019, a suinocultura brasileira produziu 4,117 milhões de toneladas de carne, contribuindo com US$ 22,2 bilhões para o PIB do país. Por ser a carne mais consumida mundialmente e por ter um mercado promissor, os produtores de suínos tem cada vez mais investido em tecnologias visando melhorar a produção desses animais nos aspectos de nutricionais e bem estar animal para obter melhor quantidade e qualidade na carne.
A preocupação com o bem-estar vem sendo amplamente difundida e estudada nas criações de suínos, visando criar um ambiente de conforto térmico para esses animais, evitando seu estresse que é uma das causas de perda de desempenho, resultado de desvio da energia metabólica do animal. A nutrição tem desempenha papel importante no planejamento e elaboração deste bem-estar. É através da nutrição, manejo alimentar e do uso racional da água, que devem ser atendidas as necessidades básicas dos animais, sem causar deficiências nutricionais.
As exigências nutricionais dos suínos focam principalmente nos “nutrientes” necessários ao crescimento e produção, buscando constantemente explorar ao máximo o potencial genético dos animais. No aspecto da nutrição é conveniente reiterar que a ração representa de 60% a 80% do custo de produção de carne suína. Essa porcentagem, entretanto, varia de acordo com o tamanho e o modelo da exploração. Dessa forma, faz-se necessária uma atenção especial no fornecimento de rações balanceadas aos animais. Para isso, o suinocultor necessita conhecer alguns princípios básicos de nutrição, como por exemplo, as exigências ou requerimentos nutricionais dos animais, considerando principalmente o sexo, a idade e a categoria animal utilizada.
2. FATORES QUE INFLUENCIAM AS EXIGÊNCIAS NUTRICIONAIS
Dentre os fatores que influenciam as exigências nutricionais dos animais podemos destacar o sexo, a idade, a genética, condições sanitárias e imunológicas, como também, a umidade relativa do ar e a temperatura (principal representante das interferências oriundas das condições ambientais).
O sexo é um dos principais fatores que influenciam na exigência nutricional como, por exemplo, a de lisina (aminoácido envolto no crescimento muscular) em suínos, percebe-se que em determinadas fases do ciclo de vida dos animais, essas diferenças podem ser mais ou menos evidentes, devido principalmente à produção de testosterona em machos, que faz com que as exigências nutricionais desses animais 40 sejam mais elevadas. Entretanto, o sistema de produção de suínos, para produção de carne, preconiza a castração dos animais, sendo os machos, nesta condição, comumente utilizados. Atualmente, estudam-se as exigências nutricionais de suínos para produção de carne, diferenciando os animais não castrados, imunocastrados, castrados cirurgicamente e as fêmeas. Os animais também tendem a alterar a exigência nutricional com o avanço da idade, devido a deposição corporal de proteína e a aumentar a de gordura, fator que influencia na redução proporcional da exigência de lisina nos animais.
A genética também pode influenciar na exigência nutricional dos animais, sendo mais evidente nas espécies que não possuem “linhagens comerciais” e são utilizadas raças. Entretanto mesmo em sistemas de produção, que utilizam genéticas mais padronizadas representadas pelas “linhagens comerciais” como na suinocultura, é possível perceber diferenças de potencial genético entre os animais sendo expressas na literatura como média e superior (Tabelas Brasileiras para Aves e Suínos, 2017).
O sistema imunológico também interfere nas exigências nutricionais, o qual a condição desse sistema pode ser provocada por condições sanitárias inadequadas que induzem o organismo a redirecionar mais nutrientes para o sistema imune. Este redirecionamento de nutrientes reduz o aporte nutricional para as funções de crescimento (carne, feto e placenta) e produção (leite e sêmen).
Por fim, a temperatura também pode influenciar diretamente nas necessidades nutricionais dos animais. De uma forma geral, animais mantidos fora da zona de conforto térmico podem ter alterações anatômicas e fisiológicas que influenciam diretamente nas necessidades nutricionais, tendo perdas significativas na sua produtividade. Os suínos apresentam mecanismos comportamentais, físicos e químicos que alteram as taxas metabólicas e a produção de calor. A alteração no metabolismo provoca um desvio nos nutrientes disponíveis para a produção, reduzindo a taxa e a eficiência de sua utilização para crescimento corporal, modificando a exigência nutricional.
3. EXIGÊNCIAS NUTRICIONAIS DOS SUÍNOS 
As exigências de um nutriente podem ser compreendidas como a quantidade necessária para atingir objetivos específicos de produção, como maximizar o ganho de peso, melhorar índices reprodutivos, melhorar a conversão alimentar, entre outros. Dependendo dos objetivos e do tipo de nutriente, a quantidade exigida pode ser mínima, desde que evite sinais de deficiência e permita ao animal expressar seu máximo potencial. Na suinocultura brasileira, normalmente utilizam-se o milho e o farelo de soja como os principais alimentos fornecedores de energia e proteína na dieta dos suínos.
Segundo a Embrapa Aves e Suínos, uma ração balanceada necessita de três componentes principais: Energia, proteína, Minerais e vitaminas.
As exigências nutricionais de proteína e aminoácidos durante muitos anos baseou-se no conceito de Proteína Bruta (teor de nitrogênio x 6,25) em formulação de rações, porém ocasionou debates nas áreas científica e comercial. Tal fato baseou-se em evidências de que rações formuladas utilizando esse conceito resultavam em dietas com quantidades de aminoácidos superiores às necessidades reais dos animais, ocasionando aumento na excreção de nitrogênio e nos custos de produção. Com a disponibilidade de alguns aminoácidos cristalinos produzidos em escala comercial, tornou-se possível formular rações com níveis reduzidos de PB, pois possíveis deficiências em aminoácidos, em virtude da redução do nível proteico, podiam ser corrigidas com a inclusão dos mesmos.
 A utilização de rações com baixos níveis de proteína e suplementação de aminoácidos proporcionou melhora no desempenho e a possibilidade de reduzir o excesso de aminoácidos que seriam potencialmente catabolizados, demandando mais energia do organismo para tais funções. 
Atualmente, a formulação de ração para suínos não se preocupa unicamente e exclusivamente com a exigência de PB, mas sim em atender as exigências dos aminoácidos essenciais ao organismo e que somente podem ser adquiridos via alimentação. Os principais aminoácidos que se tornam limitantes com a redução do teor de proteína bruta (PB) são: lisina, metionina, treonina, triptofano e valina.
Na formulação de ração para suínos, a lisina, é o primeiro aminoácido limitante, considerando dietas à base de milho e farelo de soja e foi estabelecida como referência (padrão = 100%) para as necessidades dos outros aminoácidos essenciais, como exemplificado na tabela abaixo:
Tabela 01 – Relação de alguns aminoácidos com a lisina para estimar as necessidades de aminoácidospara suínos machos castrados. 
 
		Fonte: Dissertação “Formulação de rações balanceadas para suínos”
		Com relação as exigências de energia, na nutrição de suínos, a energia metabolizável (EM) para formular rações balanceadas para os animais é utilizada frequentemente. Assim, necessitamos tanto das informações de EM presentes nos alimentos, que utilizaremos nas fórmulas, quanto das exigências em EM dos animais que serão alimentados com a ração formulada.
		Os elementos minerais são componentes de todos os tecidos animais e alguns desses tecidos servem como reserva podendo disponibilizar mineral ao organismo quando preciso ou disponibilizá-lo. Dentre os elementos minerais, há o grupo de Macronutriente essenciais, como por exemplo, Ca, Mg, K e os microminerais composto por Fe, Cu, Zn entre outros. Esses minerais são encontrados em dietas em níveis, respectivamente, acima de 100 ppm (macronutriente) e abaixo de 100 ppm (micronutriente).
 Exigências Nutricionais de Leitões de Alto Potencial Genético na Fase Pré-Inicial – Machos Castrados, Fêmeas e Machos Inteiros.
Fonte: Livro “Tabelas Brasileiras Para Aves e Suínos”
 Exigências Nutricionais de Suínos Machos Castrados de Alto Potencial Genético com Desempenho Regular-Médio
Fonte: Livro “Tabelas Brasileiras Para Aves e Suínos”
 Tabela 04. Exigências Nutricionais de Suínos Fêmeas de Alto Potencial Genético com Desempenho Regular-Médio
Fonte: Livro “Tabelas Brasileiras Para Aves e Suínos”
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
 Para entender as necessidades nutricionais dos suínos é necessário conhecer os comportamentos da espécie para que se possa estabelecer um plano de bem-estar ideal e bem manejado. Buscando sempre melhorar o desempenho do animal de forma saudável, respeitando suas necessidades nutricionais, sanitárias, térmicas e psíquicas, pois todas essas necessidades influenciam diretamente nas exigências nutricionais dos suínos. 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
EMBRAPA AVES E SUÍNOS. Nutrição, 2003. http://www.cnpsa.embrapa.br/SP/suinos/nutricao.html. acesso: 17/03/2020.
NOGUEIRA, E. T. Digestibilidade Ileal de Proteína e de Aminoácidos de Alimentos Proteicos Determinada pelas Técnicas da T-Cânula Simples e pela Anastomose Íleo-Retal com Suínos. Viçosa MG: UFV, 2000. Dissertação (Mestrado em Zootecnia) - Universidade Federal de Viçosa.
ROSTAGNO, H.S. Tabelas brasileiras para aves e suínos: composição de alimentos e exigências nutricionais. 2.ed. Viçosa, MG: UFV, Departamento de Zootecnia, 2005. 403p.

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