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AULA 4 15 mai - LIQUIDOS CAVITARIOS

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12/05/2016 
1 
LÍQUIDOS 
CAVITÁRIOS 
Disciplina de Uroanálise e 
fluídos corporais 
Profª Yvonne Klimesch 
LÍQUIDOS CAVITÁRIOS 
(Pleural,pericárdico e peritoneal) 
 CONCEITO - As cavidades fechadas do organismo são 
revestidas por duas membranas conhecidas como serosas. 
Uma delas reveste as paredes da cavidade (parietal), e a 
outra cobre os órgãos do interior da cavidade (membranas 
visceral).O líquido situado entre essas duas membranas 
recebe o nome de líquido seroso. 
 FUNÇÃO 
 Lubrificação das superfícies das membranas e órgãos 
facilitando sua movimentação. 
 Colhidos e analisados quando há aumento de volume 
(derrame) 
 Ascite 
 Derrame pleural 
 Derrame pericárdico 
12/05/2016 
2 
LÍQUIDOS CAVITÁRIOS 
(Pleural,pericárdico e peritoneal) 
 Volume normal 
Liquido pleural:10 mL 
Líquido pericárdico: 15 a 35mL 
Líquido peritoneal:100mL 
 
 Formação dos derrames 
 Aumento da pressão hidrostática 
 Diminuição da pressão oncótica da microcirculação 
 Aumento da permeabilidade da microcirculação 
 Diminuição da drenagem linfática. 
LÍQUIDOS CAVITÁRIOS 
(Pleural,pericárdico e peritoneal) 
 COLETA - Aspiração com agulha 
 Toracocentese – pleural 
 Pericardiocentese – pericárdico 
 Paracentese - peritonial 
 Frascos de coleta 
 Citologia:frasco com anticoagulante (Citrato de sódio ou 
EDTA). 
 Bioquímica: sem anticoagulante. 
 Microbiologia: frasco estéril sem anticoagulante ou 
diretamente em fracos de cultura. 
 pH: seringa heparinizada. 
12/05/2016 
3 
CLASSIFICAÇÃO 
TRANSUDATO E EXSUDATO 
 TRANSUDATO – resultantes de um processo 
mecânico 
 aumento na pressão hidrostática (vascular) 
 Insuficiência cardíaca 
 hipertensão portal e obstrução da veia cava superior 
 (esquistossomose). 
 diminuição da pressão oncótica plasmática 
 Insuficiência hepática (falta de proteína) 
 Síndrome nefrótica (proteinúria – falta de proteína) 
 
 
CLASSIFICAÇÃO 
 EXSUDATO: provêm de um processo 
inflamatório com lesão de revestimento 
mesotelial 
 Comprometem diretamente as membranas de 
determinada cavidade: 
 Inflamatória: Infecciosa ou não 
 Neoplásicas 
 Traumáticas 
 
12/05/2016 
4 
IMPORTÂNCIA DA 
CLASSIFICAÇÃO 
 TRANSUDATOS 
 não requerem mais 
análises laboratoriais 
 importante buscar A 
DOENÇA DE BASE 
(problema clínico primário) 
 Tratamento além da 
punção de alívio é tratar a 
DOENÇA DE BASE 
 EXSUDATOS 
 demandam mais análises 
laboratoriais para se definir 
a DOENÇA DE BASE 
 bacterioscopia x cultura 
 citomorfologia 
 pesquisa de células 
tumorais 
Diferenças entre Transudatos 
e Exsudatos 
Transudato Exsudato 
Aparência aquoso, claro variavél, turvo 
Densidade < 1.015 > 1.015 
Proteinas <3 (<2 p/ ascite) >3 (ou 2 p/ ascite) 
Coágulos não possível 
Deshidrogenase 
láctea 
 
< 200 U/L (ou <0.6) 
 
> 200 U/L (ou 0.6) 
Células poucas; geralmente 
benignas 
muitas; podendo 
ser malignas 
12/05/2016 
5 
DIFERENCIAÇÃO LABORATORIAL/ 
Transudato 
 
Exsudato 
 
aspecto límpido turvo 
Relação de proteínas fluido:soro < 0,5 >0,5 
Relação de DHL fluído: soro <0,6 >0,6 
Contagem de glóbulos brancos <1000/ml >1000/ml 
Coagulação espontânea não possível 
Colesterol no liquido <45 -60 mg/dl >45 – 60mg/dl 
Relação de colesterol <0,3 >0,3 
Relação de bilirrubina <0,6 >0,6 
Gradiente de albumina 
(albumina serica – alb ascite) 
>1,1 
Hipertensão portal 
<1,1 
LÍQUIDOS CAVITÁRIOS 
(Pleural,pericárdico e peritoneal) 
 ANÁLISE CITOLÓGICA 
 Contagem global de hemácias e leucócitos; 
 Contagem diferencial de leucócitos 
 Análise detalhada de sedimentos (fornece 
informações sobre a constituição e características 
das células) 
 Contagem global de células 
 Câmara de neubauer 
 Contagem diferencial 
 Citocentrifugação e esfregaço 
12/05/2016 
6 
Valores de referência 
pH : 7,3 
Hemacias : < 150/uL 
Leucócitos : < 500/uL 
Neutrófilos : < 50% 
Linfócitos : < 50% 
Monócitos : < 20% 
Eosinófilos : < 10% 
Lactato desidrogenase - LHD : Até 200,0 U/L 
Amilase : Até 300,0 U/L 
Proteínas totais : < 3,0 g/dL 
 
 
LÍQUIDO PLEURAL 
 APARÊNCIA 
 Transparente, amarelo- claro 
 TURVAÇÃO 
 Leucócitos (infecção bacteriana, tb, artrite 
reumatoide). 
 SANGUINOLENTO 
 Hemácias( lesão traumática, neoplasias, infarto 
pulmonar). 
 LEITOSO 
 Material quiloso (quadros inflamatórios crônicos) 
 
12/05/2016 
7 
12/05/2016 
8 
LÍQUIDO PLEURAL 
 Contagem de hemácias acima de 100.000 células/µl 
 Neoplasias, traumas, infarto pulmonar. 
 Contagem de leucócitos acima de 1.000 células/µl com 
predomínio de neutrófilos(acima de 50%) 
 Infecção bacteriana. 
 Contagem de leucócitos acima de 1.000 células/µl com 
predomínio de linfócitos 
 Tuberculose 
 Células mesoteliais provenientes das membranas pleurais: 
 Elevada nas Inflamações não bacterianas 
 Baixa na tuberculose e infecções bacterianas 
 
 
LÍQUIDO PLEURAL 
 ANÁLISE BIOQUÍMICA 
Diferenciação entre transudato e exsudato (baseada 
nos critérios de LIGHT et al 1972)(líquido pleural): 
 Relação proteína líquido pleural/proteína sérica 
>0,5 
 Proteína líquido pleural >3,0g/dl 
 Relação LDH líq. Pleural >2/3 do limite superior da 
normalidade da LDH sérica. 
 Relação de DHL fluído: soro <0,6(transudato) 
>0,6(exsudato) 
 Glicose : valor normal acima de 60mg/dl 
 
 
12/05/2016 
9 
Importância das células vistas no líquido pleural 
célula significado 
neutrófilos Pneumonia 
Pancreatite 
Infarto pulmonar 
linfócitos Tuberculose 
Infecção viral 
Doença auto imune 
neoplasia 
Células mesoteliais Formas normais e reativas sem 
significado clínico 
Redução associada a tuberculose 
Células plasmáticas tuberculose 
Células neoplásicas Adenocarcinoma primário e carcinoma 
de células pequenas 
Carcinoma metastático 
LINFÓCITOS NEUTRÓFILOS 
EOSINÓFILOS BASÓFILO 
12/05/2016 
10 
MONÓCITO 
PLASMÓCITO 
CÉLULAS MESOTELIAIS: refletem a extensão do acometimento pleural,pericárdico 
ou peritoneal 
12/05/2016 
11 
Células mesoteliais reativas e leucócitos - 
Pleurite aguda 
CITOLOGIA NEOPLÁSICA – critérios de malignidade baseados em: 
•relação núcleo- citoplasma 
•aspectos nucleares 
•aspectos citoplasmáticos 
•tamanho 
•disposição celular 
 
12/05/2016 
12 
LÍQUIDO ASCÍTICO (peritoneal) 
 Aparência 
 Transparente, amarelo –claro 
 Turvação 
 Leucócitos (infecção bacterianas ou fúngicas, neoplasia) 
 Sanguinolento 
 Hemácias (traumatismo) 
 Leitoso 
 Partículas alimentares(perfuração da trato gastrointestinal) 
 Material quiloso ( neoplasia, cirrose, infecções parasitárias). 
 Verde – bile (pancreatite aguda, colecistite) 
 Contagem de leucócitos acima de 500 células/ com predomínio 
de neutrófilo(>50%) 
 Peritonite bacteriana ascite 
Contagem de glóbulos brancos no líquido peritoneal 
<500 células ml >500 células ml 
normal Peritonite bacteriana,cirrose 
Diferencial 
Peritonite bacteriana 
neoplasia 
12/05/2016 
13 
http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=ascite&source=images&cd=&cad=rja&docid=J6n4yKKUbEkQvM&tbnid=LnOkXGl1RhikQM:&ved=0CAUQjRw&url=http://www.hepcentro.com.br/ascite.htm&ei=73p0UZW5GJDU8wSau4DABg&bvm=bv.45512109,d.dmQ&psig=AFQjCNHqwVR_bjJOlzYxgYzxDUfQiq8FFw&ust=1366674069463811
12/05/2016 
14 
Líquido pericárdico 
 Pequena quantidade – 10 a 35mL, transparente, amarelo e 
límpido. 
 Hemorrágico em processos infecciosos, malignos, traumas, 
distúrbios da coagulação, escape de aneurisma aórtico, 
colagenoses, pericardite hemorrágica idiopática e pós-infarto 
 Turvação 
 Processos neoplásicos e infecção 
 Límpido – distúrbio metabólico 
 Leitoso – sistema linfático comprometido 
 
 Bioquímica 
 Proteínas- pequeno valor para o diagnóstico diferencial 
das efusões pericárdicas. 
 Glicose - Podem ser encontrados níveis de glicose 
menores que 40 mg/dL, pouco valor para o diagnóstico 
diferencial. 
 Citologia Citometria ou câmara Neubauer em que é feita a análise 
quantitativa das células. 
 citologia, em que é feita a contagem diferencial em 
lâmina corada. 
Líquido pericárdico 
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15 
EM ADULTOS <500 leucócitos/mm3 
 0 hemácias/mm3 
 POLIMORFONUCLEARES <25% 
 
Líquido pericárdico 
Importância das células vistas no líquido pericárdico 
célula significado 
Neutrófilos aumentados Endocardite bacteriana 
Células neoplásicas Carcinoma metastático 
http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=liquido+pericardico&source=images&cd=&cad=rja&docid=HD817r_tIFC3bM&tbnid=GyjPjX46EKq7NM:&ved=0CAUQjRw&url=http://www.uco.es/organiza/departamentos/anatomia-y-anat-patologica/peques/curso08_09/cor1.pdf&ei=dz10UfvnLorM9AT3g4HYAg&bvm=bv.45512109,d.dmQ&psig=AFQjCNFAvuWFR3IDjovLXsMAjElt44vfNw&ust=1366658741238760
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16 
12/05/2016 
17 
Derrames pericárdicos: quando eles se acumulam de modo lento raramente apresentam significado clínico, exceto por 
produzirem um característico aumento globoso da silhueta cardíaca na radiologia. O derrame seroso na insuficiência cardíaca 
é mais comum Neste caso o líquido é completamente claro ou com cor de palha, além de estéril; as superfícies serosas 
permanecem lisas e brilhantes.

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