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CLOSTRIDIOSES Estão entre as principais enfermidades que acometem os animais domésticos. Clostridium spp. São bastonetes Gram-positivos, anaeróbicos 5 Clostridioses mais frequentes: Tétano Botulismo Carbúnculo sintomático Enterotoxemia Grangrena Gasosa Tétano Botulismo Carbúnculo sintomático Enterotoxemia Grangrena Gasosa É uma doença infecciosa e altamente fatal. Ocasionada pela ação de exotoxinas produzidas pelo Clostridium tetani Os equinos são mais sensíveis. É uma doença de distribuição mundial. Sinais clínicos: -Membros com paralisia e estendidos; -Desequilíbrio ao andar; -Prolapso da 3ª pálpebra; -Nos bovinos, além disso eles ficam opistótono. Diagnóstico: sinais clínicos e histórico. Tratamento: Sedação, soro antitetânico e administração de antibióticos Controle: Vacinação e higienização no manejo Causado pela ingestão da toxina C. botulinum. A toxina é encontrada no solo, água ou trato digestivo dos animais Sinais Clínicos: Paralisia flácida, andar cambaleante, rigidez dos membros flacidez da língua, paresia dos músculos da mastigação e hipotonia ruminal Diagnóstico é feito através da detecção da toxina: Técnicas de bioensaio e soroneutralização Exame histopatológico Cultivos do conteúdo do rúmen, restos de cadáveres decompostos. O controle é vacinação e suplementação mineral. É uma enfermidade causada pelo C. chauvoei, bacilo Gram-positivo, anaeróbico, esporulado. Sinais clínicos: Depressão, anorexia, hipertermia, claudicação e os músculos dos membros posteriores aumentados de volume com crepitação. Diagnóstico é através dos achados clínicos, imunofluorescência e imuno-histoquímica. Tratamento com antibiótico e o controle é a vacinação. C. perfrigens tipo D (doença do rim pulposo) Sinais clínicos: Depressão, opistótono, movimentos de pedalagem, coma e morte em 2 a 8 horas Diagnóstico: sinais clínicos, nível alto de glicose na urina e coleta de fragmentos Controle: Manejo alimentar e vacinação É uma infecção exógena Altamente fatal Ocasionada por um ou mais clostrídeos: C. septicum, C. chauvoei, C. novyi tipo A, C. perfringens tipo A, C. sordelli Sinais clínicos: Hemorragia, edema intenso com acúmulo de fluido, necrose, secreção fétida no local afetado, morte em 2-5 dias, hipertermia, miosítes e mionecrose. Diagnóstico: Necropsia, cultivo e isolamento do agente e detecção da toxina em material proveniente da lesão. Tratamento é debridamento cirúrgico e antibióticos e o controle é vacinação
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