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Aula+Anestesia+e+Medicações+(1) 9 periodo

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FACULDADE DE GRADUAÇÃO EM ODONTOLOGIA PITÁGORAS
Professora:
Lygia Rostoldo Macedo
Introdução
2
 Prevenção da dor:
- Relacionamento Dentista x Paciente >>>> Confiança,
diminuição do medo e da ansiedade – ATITUDE
POSITIVA!
 Comportamento do dentista:
- Usar vocabulário “NÃO AMEDRONTADOR”
- Anestésico tópico, correta técnica e comunicação
adequada de manejo
file:///C:/Users/Lorena/Downloads/6524-29107-1-PB.pdf
http://www.dentalmineira.com.br/artigos/tratamento_endodontico_utiliza
ndo-
se_o_mta_fillapex_como_cimento_obturador_relato_de_um_caso_clini
co
Anestesia local é a perda temporária de sensação ou de dor, produzida por 
um agente topicamente aplicado ou injetado, sem deprimir o nível de 
consciência.
(Manual de Odontopediatria;GUEDES-PINTO, 2016)
Introdução
3
 Atenção: 
(Manual de Odontopediatria;GUEDES-PINTO, 2016)
Introdução
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 Anestésicos Locais:
Ésteres: Procaína; Benzocaína
Amidas: Lidocaína; Mepivacaína; Prilocaína; Articaína; 
Bupivacaína
Vasodilatadores: Eventualmente são 
absorvidos pela circulação – efeito 
sistêmico está diretamente relacionado à 
concentração plasmática dos mesmos
VASOCONSTRICTORES: 
Adicionados para contrair o 
vaso no local da injeção –
diminuição da absorção do 
AL pra dentro do sistema 
circulatório: diminui risco 
de intoxicação e prolonga 
tempo de ação!
CARIOLOGIA
(Manual de Odontopediatria;GUEDES-PINTO, 2016)
CUIDADOS ESPECIAIS
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 Adrenalina (epinefrina): Segura! Baixa ocorrência de reações adversas – mesmo em
hipertensos não controlados
 Hipertireoidismo não controlado: Cautela no uso devido a interação com outros
medicamentos – Aumento da duração da anestesia e aumento da pressão arterial >>
potencialização da ação da adrenalina
 Diabéticos: Epinefrina tem ação oposta à insulina, sendo considerada hiperglicemiante –
Concentração utilizada na Odonto é muito baixa!
- Maior risco em diabéticos não controlados ou que recebem insulina
 Áreas infeccionadas:
- Ação retardada ou até mesmo bloqueada: processo inflamatório que a envolve diminui o
pH do tecido extracelular de seu valor normal (7,4) para 6,0 ou menor. Esse pH baixo
permite que apenas uma pequena quantidade de anestésico na atravesse a membrana do
nervo para impedir a condução dos impulsos.
- Inserir uma agulha em um local com infecção ativa pode ainda disseminá-la pelo
organismo.
(Manual de Odontopediatria;GUEDES-PINTO, 2016)
Recomendações – Anestésico Tópico
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 Minimiza o desconforto
 Efetivos na superfície dos tecidos 2/3mm de profundidade
 Disponíveis em gel, soluções, pomadas e aerossóis
- Benzocaína 20%
- Lidocaína em gel 2%, pomada 5%, spray 10%
o Benzocaína: efeito mais rápido
- Reações tóxicas apenas localmente por uso prolongado ou repetido
o Lidocaína: incidência de reações alérgicas baixa, porém: absorvida
sistemicamente podendo combinar-se com um AL e aumentar o risco de
overdose
(Manual de Odontopediatria;GUEDES-PINTO, 2016)
Anestésico Tópico
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Usado antes da 
injeção do AL
Secar área onde o 
anestésico será 
aplicado
Com cotonete ou 
rolinho de algodão 
posicionar o AT na 
área e pressionar 
por 2/3 min
(Manual de 
Odontopediatria;GUEDES-PINTO, 
2016)
Seleção da Agulha
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ADA: Seringas com 
dispositivos de aspiração 
em AL
Anestesia local e 
profunda com adequada 
aspiração
Agulhas de maior 
diâmetro permitem 
menor deflexão durante 
a passagem pelos 
tecidos e aspiração mais 
confiável
Profundidade varia de 
acordo com a técnica e 
com a idade e tamanho 
do paciente
Extralongas, longas, 
curtas e extracurtas
Longas: Ptérigo
Curtas: Tecidos com 
espessura menor que 
20mm
Extracurtas: Infiltrativas
(Manual de Odontopediatria;GUEDES-PINTO, 2016)
Anestésicos Locais Injetáveis
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 Lidocaína, mepivacaína, articaína, prilocaína e bupivacaína
 Uma contra-indicação absoluta inclui alergia documentada
 O metabissulfito de sódio é um conservante usado em AL com adrenalina
(epinefrina). Para pacientes alérgicos a bissulfitos é indicado o uso de AL sem
vasoconstritor (ex. mepivacaína a 3%)
 Bupivacaína e Articaína não são recomendadas para criança – longo tempo de
duração
 Um subproduto do metabolismo da prilocaína, a orto-toluidina, pode induzir a
formação de metemoglobina, reduzindo a capacidade de transporte de oxigênio
através do sangue, assim: contra-indicada em pacientes com
metemoglobinemia, anemia falciforme, anemia, sintomas de hipóxia ou em
pacientes que estejam sob tratamento com paracetamol ou fenacetina, pois
ambos os fármacos elevam os níveis de metemoglobina
(Manual de Odontopediatria;GUEDES-PINTO, 2016)
Anestésicos Locais Injetáveis - Recomendações
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 Para selecionar o AL deve-se basear:
a. Na história médica e no status de desenvolvimento físico e mental;
b. No tempo estimado de duração do procedimento odontológico;
c. Na necessidade de controle do sangramento;
d. Na administração planejada de outros agentes (ex. óxido nitroso, sedativos, anestesia
geral);
e. No conhecimento do profissional sobre o agente anestésico.
 O uso de vasoconstritores associados aos AL é recomendado para diminuir o risco de
toxicidade do anestésico.
 No caso de alergia a bissulfitos, o uso de AL sem vasoconstritor é indicado. Um AL sem
vasoconstritor pode ainda ser usado em sessões curtas de tratamento.
 A dosagem máxima para quaisquer AL nunca deve ser excedida.
(Manual de Odontopediatria;GUEDES-PINTO, 2016)
Documentação da Anestesia Local
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 Recomendações:
1. Tipo e a dosagem do anestésico local em miligramas: 36 mg de lidocaína com 0,018
mg de epinefrina ou 36 mg de lidocaína com epinefrina 1:100.000)
2. Tipos de injeções realizadas (ex. infiltrativa, bloqueio regional, intra-alveolar), o
tipo de agulha selecionada e a reação do paciente à injeção
3. Fornecer instruções pós-operatórias
4. Em pacientes de risco, para os quais a dose máxima de anestésico local é
preocupante, deve-se aferir o peso e registrá-lo antes de cada consulta.
Registro criterioso e objetivo que resuma os procedimentos, incluindo-se informações
específicas sobre a administração da anestesia local.
(Manual de Odontopediatria;GUEDES-PINTO, 2016)
Complicações da AL
 Toxicidade: altos níveis plasmáticos de anestésico causados por uma única
injeção intravascular acidental ou por repetidas injeções - mal-estar,
ansiedade e confusão mental, contrações musculares involuntárias, tremores,
fala desordenada, rápida ou lenta etc
 Alergia: urticária, dermatite, angio-edema, febre e anafilaxia
 Parestesia: anestesia que persiste além do tempo esperado. Entre outros
fatores etiológicos, há a injúria do nervo causada pela agulha durante a injeção
 Lesão pós-operatória de tecidos moles: A maioria das lesões de lábio e
bochecha causadas por mordida é autolimitante e cura-se sem complicações,
embora possa ocorrer sangramento e infecção.
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(Manual de Odontopediatria;GUEDES-PINTO, 2016)
Cálculo volume para crianças
1,8ml (36mg de sal)
Lidocaína e Mepivacaína: 4,4mg de sal/KG/Sessão
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CRIANÇA DE 20kg: 1 tubete – 1,8ml 
1kg – 4,4 mg Z – 4,4 ml
20kg – X Z= 2,4 – 2 tubetes
X= 88 mg
Lido ou Mepi 2%
20mg – 1ml
88 mg – Y
Y= 4,4 ml
(GUEDES-PINTO, 2016)
Como realizar a Anestesia Local
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15
Por que estudar terapêutica 
medicamentosa em CRIANÇAS???
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 Dosagem
- peso menor da criança;
- metabolismo diferente do adulto.
 Esquema terapêutico
- menor quantidade de doses (risco de esquecer);
- horário das doses (chance de não administrar).
 Forma de apresentação do medicamento.
 Presença de açúcar.
Tomar analgésico antes do procedimento faz 
efeito?
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ANALGÉSICOS – Indicação e Posologia
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 Dor de intensidade leve a moderada
- deve ser administrados logo após o procedimento, ainda sob o efeito da
anestesia local.
 Exodontias simples de decíduos, gengivectomias, ulectomias.
 O PARACETAMOL é o analgésico de escolha!Obs: A dipirona, se utilizada por períodos prolongados, pode causar
agranulocitose (redução acentuada de leucócitos granulócitos) e aplasia
medular. Seu uso é proibido nos EUA!
ANALGÉSICOS – Indicação e Posologia
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Obs: No máximo 35 gotas.
Paracetamol: 6/6 hrs
Corticóides – Indicação e Posologia
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 Dor de grande intensidade, podendo levar a edema e limitação funcional
no pós-operatório
- na maioria das vezes não há necessidade de prescrição de analgésicos no
pós-operatório.
 Dose única no pré-operatório (30 minutos)
- supranumerários, odontomas, exodontias complexas.
 Uso com cautela
- diabéticos, imunocomprometidos, com infecção sistêmica.
Corticóides – Indicação e Posologia
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22
ANTI-INFLAMATÓRIOS NÃO ESTERÓIDES –
Indicação e Posologia
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 Utilizado em casos de...
- prevenção de dor de grande intensidade, quando a prescrição de
corticoide é contraindicada;
- tratamento de inflamações com perda funcional, associado ao antibiótico.
 Dose no pré-operatório (30 minutos), prolongando o uso por 48h após o
fim do procedimento
- na maioria das vezes não há necessidade de prescrição de analgésicos no
pós-operatório.
ANTI-INFLAMATÓRIOS NÃO ESTERÓIDES –
Indicação e Posologia
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 Ibuprofeno: 6-8h
ATENÇÃO! 
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1) Se utilizado corticosteróide prévio, não há 
necessidade de administrar outro antiinflamatório 
no pós-operatório 
2) Se utilizado previamente um AINE, continuar sua 
utilização por 48 horas, no máximo.
26
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ANTIBIÓTICOS – Indicação e Posologia
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 Utilizado em casos de...
- abscessos não drenáveis, como forma de evitar o comprometimento
sistêmico;
- quadros de comprometimento sistêmico, devido disseminação de
infecção de origem odontológica:
sinais clínicos: enfartamento ganglionar, inapetência, febre, mal estar, dor
aguda e dificuldade de abertura bucal.
 Lembre-se:
- em caso de fístula a terapia local é suficiente para sua resolução!
 A duração da antibioticoterapia deve se basear na remissão dos sintomas,
sendo, em média, 5-7 dias.
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 A AMOXICILINA é o antibiótico de escolha!
- em pacientes alérgicos, prescreve-se eritromicina ou clindamicina;
 LEMBRE-SE: amoxicilina e cefalexina têm estrutura química semelhante,
portanto há risco de reação alérgica cruzada em pacientes alérgicos à
penicilina!
 Não são recomendados para uso infantil:
- Tetraciclina: pigmentação dentária endógena e redução do crescimento
ósseo;
- Cloranfenicol: redução da absorção de ferro;
- Aminoglicosídeos: toxicidade renal, auditiva e vestibular.
Antibióticos – Indicação e Posologia
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PROFILAXIA ANTIBIÓTICA 
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 Antes de procedimentos dentários que envolvem a manipulação de tecido
gengival ou da região periapical, além de perfuração da mucosa oral.
 Recomenda-se a profilaxia (AHA, 2007) em pacientes com:
- válvulas cardíacas artificiais;
- história de endocardite infecciosa;
- transplante cardíaco;
- doenças cardíacas congênitas não reparadas / reparo incompleto;
- defeito cardíaco congênito completamente reparado, durante os
primeiros seis meses após o procedimento;
- qualquer defeito cardíaco congénito reparado, mas com defeito residual.
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Controle da Ansiedade e Medo
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 Pode haver resistência da criança ao stress causado pela própria dor, por uma
experiência prévia ou pode estar relacionada à expectativas e opiniões de seus
pais, parentes ou conhecidos.
 É importante ressaltar que a abordagem não medicamentosa deve ser o
primeiro passo no atendimento à criança.
 Caso haja resistência ao tratamento, pode-se indicar a associação de um
ansiolítico ao tratamento
BENZODIAZEPÍNICOS
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 São fármacos sedativos, ansiolíticos e hipnóticos.
 Depressores do SNC sem causar depressão respiratória e cardíaca.
 Os ansiolíticos do grupo dos benzodiazepínicos são os mais usados,
principalmente na clínica infantil e constituem os fármacos de PRIMEIRA
ESCOLHA.
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Medicamentos de Uso Tópico
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 Colutórios, sem álcool, devem ser prescritos apenas para crianças
maiores de 6 anos de idade, em casos selecionados
 Orientar a criança e seu acompanhante a dispensar a quantidade do
colutório em um copo e bochechar por 1 minuto
Obs:
Clorexidina: Para reduzir o biofilme após procedimentos periodontais,
intervenções cirúrgicas, pacientes com atividade de cárie ou
desmotivados.
- Utilizar por um período máximo de 2 semanas:
Clorexidina a 0,12% para bochechos duas vezes ao dia – 10 mL
Herpes Simples
1ª Exposição
Infecção 
primária
Período de 
Latência
Reativação
(NEVILLE, 2003)
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Herpes Simples
 Gengivoestomatite Herpética Aguda:
 Aciclovir – bochechos (4 ou 5 vezes por dia ou 200mg/kg
durante 5 dias);
 Analgésicos e antitérmicos – sintomas;
 Infecções Recorrentes:
 Aciclovir creme 5% (Zovirax®): Aplicar sobre a lesão 5
vezes ao dia
Tratamento:
(NEVILLE, 2003)
Candidíase Oral (“Sapinho”)
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 Antifúngicos de uso local
- Nistatina solução 100.000 U (Micostatin®): aplicar ½ a 1 contagotas
em cada canto da boca, 4 vezes ao dia
- Miconazol (Daktarin gel oral®): aplicar nas lesões, 4 vezes ao dia
Ulcerações traumáticas ou aftosas recorrentes
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 Corticosteróides são os medicamentos mais indicados, mas cuidado para
não utilizá-los em ulcerações de etiologia viral:
 Triancinolona 1 mg/g associada a base emoliente (Gingilone®, Omcilon-
A® em orabase)
 Dexametasona elixir 0,5 mg/5 mL (Decadron®): Bochechos para crianças
maiores de 6 anos
 Usar uma das seguintes formulações 2 a 3 vezes ao dia até a remissão dos
sintomas
COMO PRESCREVER?
41
Referências
42
 Costa PSS, Costa LRRS. Analgésicos e antimicrobianos. In: Correa MSNP. Odontopediatria na primeira infancia. 3.ed. São 
Paulo: Santos, 2009.942p. 
 Silva FC, Thuler LCS. Cross-cultural adaptation and translation of two pain assessment tools in children and adolescents. J 
Pediatr 2008; 84:344-9. 
 Wilson W, Taubert KA , Gewitz M, et al. Prevention of infective endocarditis: Guidelines from the American Heart Association. 
Circulation 2007, 116:1736-54.
 http://www.aapd.org/search/?Keywords=medical
 Cogo, K., Bergamaschi, C. D. C., Yatsuda, R., Volpato, M. C., & Andrade, E. D. D. (2006). Sedação consciente com 
benzodiazepínicos em odontologia. Revista de Odontologia da Universidade Cidade de São Paulo, 18(2), 181-8. 
 Gaujac, C., Brandão, J. R. M. C. B., Júnior, S., Garção, M. D. S., Santos, H. T. D., & Silva, T. B. D. (2009). Sedação 
consciente em odontologia. Rev. odontol. Univ. Cid. Sao Paulo, 21(3).
 DE ANDRADE, Eduardo Dias. Terapêutica medicamentosa em odontologia. Artes Médicas Editora, 2014.
 NEVILLE, B. W.; DAMM, A. A; ALLEN, C. M; BOUQUOT, J.R. Patologia Oral e Maxilofacial. 3 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 
2009.
 Andrade ED. Terapêutica medicamentosa em Odontologia. 2a ed. Porto Alegre: Artes Médicas; 2006. 
 Guedes-Pinto AC. Odontopediatria - Edição Ouro. 8a ed. São Paulo: Santos; 2010. 1048p. 
 Junior OC. Fundamentos de Odontologia - Odontopediatria. 1a ed. São Paulo: Santos, 2009. 
 Wilson W et al. Prevention of infective endocarditis: guidelines from the American Heart Association. J Am Dent Assoc. 2008 
Jan; 139 Suppl: 3S-24S. 
http://www.aapd.org/search/?Keywords=medical
http://www.aapd.org/search/?Keywords=medical
http://www.aapd.org/search/?Keywords=medical

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