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PATOLOGIA BUCAL Aluna: Fabiana Melo de Oliveira – 19.2.000263 1 - Dr. Ricardo percebeu ao exame clínico alterações gengivais (Figura 1) associadas à doença periodontal. De acordo com o que foi visto em aula: a) Fale sobre a etiopatogênese da doença periodontal com suas fases e formas de apresentação. A doença periodontal é uma doença multifatorial, onde existe a participação de microrganismos específicos que podem ter diferentes formas e diferentes tipos de metabolismo. Além disso existe um recrutamento de células inflamatórias para o local de inflamação, como a gengiva ou o periodonto de sustentação, assim deflagrando mais o processo de infecção. Na gengivite, existe um processo inflamatório apenas no periodonto de inserção, apresentando vermelhidão na gengiva, edema nas papilas interdentais e sangramento à sondagem. Já na periodontite tem como principal característica a presença de bolsas periodontais, perda de inserção e perca de osso alveolar. b) Comente quais lesões locais podem se desenvolver em região de gengiva devido à má higienização, dê as principais diferenças entre elas suscintamente. Algumas lesões podem ser formadas devido o acúmulo de biofilme que ocorre com a falta de higienização, dentre elas são: Granuloma piogênico: é uma lesão hiperplásica, bem vascularizada, e de forma nodular. Ela se desenvolve, quando na boca, por diversos fatores, como por exemplo, falta de higiene, traumas, ou mesmo por distúrbios hormonais em mulheres grávidas. Gengivite: É uma forma branda de doença da gengiva e tende a resultar em vermelhidão, inchaço e sangramento do tecido gengival, principalmente ao escovar os dentes, usar o fio dental ou dar uma dentada em algo duro como uma maçã Periodontite: é uma infecção bacteriana dos tecidos, ligamentos e ossos específicos que envolvem e sustentam seus dentes, coletivamente conhecidos como periodonto. É a segunda fase da doença da gengiva e ainda mais grave. Retração gengival: é uma alteração comum que se caracteriza pela diminuição da porção de gengiva que recobre o dente, expondo a sua raiz, o que leva a que os dentes fiquem com um aspeto “descarnado”, pois esse retraimento gengival está por norma também associado a uma perda do osso alveolar que suporta os dentes. A retração da gengiva ocorre, portanto, quando há perda de tecido periodontal e a porção terminal do tecido gengival (chamado de gengiva marginal) se afasta do colo do dente em direção à sua raiz. Veja fotos superiores para melhor perceber o que são gengivas retraídas. Este problema pode ocorrer apenas num só dente ou em vários dentes simultaneamente, e nalguns casos pode mesmo ocorrer uma retração gengival generalizada, ou seja, em todos os dentes, tanto do maxilar superior, como do inferior. 2. Ao exame radiográfico, podemos observar uma lesão radiolúcida associada ao dente 37. Qual a etiopatogêsene das lesões periapicais diferenciando-as em relação aos aspectos clínicos e histopatológicos. Pulpite: Quando um estímulo externo atinge um nível nocivo, pode ocorrer degranulação de mastócitos, diminuição do fluxo de nutrientes e dano celular. A pulpite pode ser ocasionada por diversos estímulos como mecânicos, térmicos, químicos e bacterianos o Reversível: Dor súbita leve ou moderada Dor de curta duração Necessita de estímulo. Cessa após remoção do estímulo o Irreversível: Dor aguda acentuada ao estímulo. Continua após remoção do estímulo. Pode ser espontânea. Dor em decúbito. Dor pulsátil Granulação periapical: Refere-se a uma massa de tecido de granulação crônica ou agudamente inflamado no ápice de um dente desvitalizado. Predominância de neutrófilos o Aguda: provoca dor pulsátil não localizada, sem alterações radiográficas, o Crônica os sintomas associados regridem, pois os granulomas periapicais são assintomáticos, mas podem ocorrer episódios de dor ou sensibilidade caso agudize o Histopatológico: tecido de granulação circundado por cápsula fibrosa, contendo células inflamatórias crônicas histolinfoplasmocitário, podendo ainda conter Corpúsculo de Russel, Cristais de colesterol, vasos sanguíneos ectásicos Cisto periapical: Ocorrem no ápice de um dente desvitalizado, previamente estimulado por inflamação, liberando de fatores de crescimento, por proliferação da fonte epitelial. O epitélio descama para o interior do lumen, com aumento do conteúdo proteico. Em geral são assintomáticos, a menos que ocorra agudização. Seu crescimento pode ocorrer com mobilidade e deslocamento. Quando em grande dimensão apresenta tumefação e leve sensibilidade. o Histopatológico: É revestido por epitélio escamoso estratificado, podendo apresentar exocitose, espongiose e hiperplasia. Revestimento epitelial pode apresentar calcificações lineares ou em forma de arco conhecidos como copúsculo de Rushton. Abscesso periapical: Podem ser classificados como sintomáticos ou assintomáticos. Pacientes podem relatar: febre, mal estar, cefaleia e calafrios. SINTOMÁTICO: Quando o material purulento se acumula no interior do alvéolo. ESTÁGIOS INICIAIS: Provocam sensibilidade, que muitas vezes é aliviada com aplicação de pressão COM A PROGRESSÃO: Dor mais intensa, extrema sensibilidade à percussão, extrusão do dente e tumefação de tecidos moles. o Histopatológico: Aglomerado de polimorfonucleares, permeados por esxudato inflamatório contendo restos celulares, material necrótico e histócitos.
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