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RESUMO DE TERAPEUTICA - OK

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RESUMO DE TERAPÊUTICA
Efeitos farmacológicos das substâncias 
Farmacocinética: etapas que a droga sofre desde a administração até a excreção: 
Absorção: via até chegada da droga à corrente sanguínea; Via IV pula essa etapa;
Interferência: pH do meio, enfermidades e forma farmacêutica;
Efeito de primeira passagem: Metabolização do fármaco pelo fígado e intestino; Via Oral Retal;
Distribuição: Droga distribuída no organismo pela circulação; baixas concentrações de proteínas plasmáticas prejudicam esta fase;
Biotransformação: Droga transformada em substância mais hidrossolúvel para excreção;
Fase 1: oxidação;
Fase 2: conjugação com ácido glicurônico;
Excreção: Compostos removidos para meio externo;
Fármacos hidrossolúveis ionizados: filtrados pelos rins;
Além dos rins: pulmões, suor, fezes, bile, lágrimas, saliva, leite materno.
Farmacodinâmica: estudo dos mecanismos pelos quais um medicamento atua sobre as funções bioquímicas ou fisiológicas de um organismo vivo (efeitos farmacológicos e adversos)
Relação Dose-Resposta: 
Interação medicamento-receptor: Quantificar a concentração do medicamento.
Maioria das substâncias com efeito farmacológico: Intensidade do efeito depende da quantidade administrada, onde a resposta farmacológica é diretamente proporcional ao número de receptores que o agente interage;
Agonista: substância que, ao entrar em contato com receptor, o ativa;
Antagonista: substância que, ao entrar em contato com o receptor, não o ativa.
Potência: Quanto menor a concentração ou dose de um medicamento necessária para desencadear determinado efeito, mais potente é este medicamento. Medicamentos pouco potentes: altas doses.
Eficácia máxima: Limite da eficácia até o aparecimento dos efeitos colaterais. 
Efeitos anormais aos medicamentos: hiporreatividade, tolerância, taquifilaxia ou dessensibilização, supersensibilidade.
Interação Medicamentosa: uso concomitante de mais de um medicamento, diminuindo ou aumentando efeitos.
Sinergismo: efeito na mesma direção:
- Por adição: efeito combinado é igual à soma dos efeitos isolados;
- Por potencialização: efeito combinado é maior que a soma dos isolados;
Antagonismo: efeito em direções contrárias, com diminuição ou anulação de efeitos:
- Antagonismo farmacológico: Competição pelo mesmo receptor (Competitivo, parcial reversível, irreversível, não competitivo).
- Antagonismo fisiológico ou funcional e Antagonismo químico ou antidotismo
 Imunoprofilaxia
São as medidas de prevenção para reforçar o sistema imune de um animal (colostro, vacinas, soros, transfusão sanguínea). 
Imunização passiva: Resistência imediata temporária por transferência de anticorpos de um animal resistente para um susceptível: colostro, transfusão de sangue, soro hiperimune.
Vantagens: Proteção imediata e melhor resposta a agentes imunogênicos pobres;
Desvantagens: Anticorpos de uma espécie transferidas para outra podem ser reconhecidos como não próprios, sendo rapidamente eliminados, podendo causar reações alérgicas ou pode ocorrer a transferência de doenças entre envolvidos.
Indicações: neonatos, animais imunossuprimidos, necessidade de imunidade imediata.
Imunização ativa: Administração de antígenos em um animal resultando em montagem de resposta imune protetora: aplicação de vacinas.
Vantagens: forte, segura e de longa duração e capaz de reestimulação por ser anamnéstica;
Desvantagens: Proteção não é conferida imediatamente;
Indicações: Neonatos susceptíveis, imunização rotineira.
Imunidade Maternal: 
Amamentação (colostro): Filhote recebe anticorpos maternais: imunidade passiva (IgG, IgM e IgA), transição do colostro para leite (IgA). O tempo de proteção dos anticorpos maternais depende da quantidade de colostro mamado, qualidade do colostro e meia vida do anticorpo.
Vacinação de fêmeas gestantes: Vacinas vivas: podem causar complicações na gestação e até mesmo aborto dos filhotes. 
Vacinas: desenvolvem proteção à determinados antígenos infecciosos, podendo ser vivas ou inativadas. Principais anticorpos gerados: IgG e IgM.
Vacinas vivas: Compostas por antígenos atenuados ou modificados, infectam células hospedeiras e ocorre a multiplicação viral. Assim, os vírus vivos desencadeiam uma resposta por células T citotóxicas. Podem causar doenças ou infecções persistentes.
Vantagens: proteção rápida e prolongada, menor massa antigênica necessária, pode administrar por vias naturais, melhor capacidade de estimular a imunidade mediada por células, estimulador de interferon, supera a interferência de anticorpos maternos, adjuvantes são desnecessários, menor chance de causar hipersensibilidade e relativamente baratas.
Desvantagens: pode induzir a doença em hospedeiros imunocomprometidos, sujeitas à inativação, exigem testes mais rigorosos para a potência e reversão da virulência, exigem reaplicação no hospedeiro, pode ocorrer reversão da virulência.
Indicações: surtos, vacinação de rotina.
Atenuação: a virulência é diminuída para não desencadear a doença.
-Método de atenuação: envolvem a adaptação de organismos ao crescimento em condições incomuns, causando seu enfraquecimento. Taxa de passagem: quanto menor, melhor a atenuação e qualidade.
Vacinas inativadas: compostas por antígenos não infecciosos ou mortos, sem virulência, atuam como antígenos exógenos. Estimulam respostas de células TCD4+auxiliares (não é a mais apropriada, mas é a mais segura).
Vantagens: não ocorre reversão da virulência, maior atividade com a adição de adjuvantes, estável no armazenamento e seguro em imunossuprimidos.
Desvantagens: estimula principalmente a imunidade humoral, mínimo de duas doses necessárias para a máxima proteção, maior risco de complicações alérgicas, menor duração da imunidade, maior massa antigênica necessária, restritas a uso parenteral.
Indicações: animais prenhes, animais debilitados/imunodeprimidos, neonatos que foram privados do colostro
Inativação: organismos mortos devem ter antigenicidade semelhantes aos vivos, métodos de desnaturação proteica ou oxidação lipídica são geralmente insatisfatórios. Utilização de produtos químicos não alteram antígenos responsáveis pela estimulação da resposta imune.
Adjuvantes: Substâncias adicionadas com objetivo de aumentar a duração, estímulo e potência das respostas imunes, essenciais para se estabelecer uma memória de longo prazo contra os antígenos solúveis Veículos (sais metálicos, emulsões), imunoestimulantes (hidróxido de alumínio: retardam a taxa de eliminação do antígeno), Imunomoduladores (saponinas, copolímeros; aumentam a resposta mediada por células; diminuem a degradação; ativam macrófagos e potencializam o mecanismo de defesa celular).
Causa de falhas vacinais: 1. Relacionadas ao hospedeiro não deve ser aplicada vacina em animais com imunodeficiência, interferência de anticorpos maternos, idade, gravidez, estresse, doenças concomitantes, hipotermia, animais a serem anestesiados, desnutrição. 
2. Relacionadas as vacinas armazenamento inadequado, não protegem 100% da população devido á variação biológica, desinfetante utilizado em agulhas e seringas e atenuação. 
3. Relacionadas ao profissional mistura impropria dos produtos, uso concomitante de agentes antimicrobianos ou drogas imunossupressoras, uso simultâneo de anti-soros, desinfecção errada da pele, via errada de administração e não aplicar vacinação de reforço.
Protocolos Vacinais Cães: início com 6 a 8 semanas de idade, prevenção (cinomose, hepatite infecciosa canina, adenovírus canino tipo 2, coronavirus canino, parainfluenza canina, parvovirus canino, leptospirose canina). Pela interferência de anticorpos maternos, cães devem ser revacinados a cada 3 ou 4 semanas com até pelo menos 12 semanas de idade. Cães com idade acima de 12 semanas uma dose e reforço após 3-4 semanas.
Demais vacinas: gripe canina, giardíase (Duas doses), após 4 meses de idade - antirrábica. Anualmente reforço com uma dose de cada vacina, cães em áreas endêmicas de leptospirose reforço semestral da vacina especifica. 
Primo vacinação: Parvovirosee Cinomose aos 30 dias (Puppy DP)
Aos 45 dias de idade: 1ª dose da vacina V8 e v10
Após 21 dias: 2ª dose da vacina v8 e v10 + 1ª dose da vacina contra tosse dos canis
Após 21 dias: 3ª dose da vacina v8 e v10 + 2ª dose da vacina contra tosse dos canis
Após 21 dias: 1ª dose da vacina contra giárdia + 1ª dose da vacina contra raiva
Após 21 dias: 2ª dose da vacina contra giárdia.
Protocolo Vacinais Gatos: início com 6 a 8 semanas de idade, prevenção (rinotraqueite, calicivirose, panleucopenia felina, chlamydia psittaci), vacina conhecida como quadrupla felina. Pela interferência de anticorpos maternos, gatos devem ser revacinados a cada 3 ou 4 semanas até pelo menos 12 semanas de idade. Gatos com idade acima de 12 semanas uma dose e reforço após 3-4 semanas, gatos de rua ou origem desconhecida fazer teste de FIV/Felv. Após 4 meses de idade - antirrábica, anualmente reforço com uma dose de cada vacina.
 Sinais e exames complementares
Fatores que influenciam na decisão terapêutica: estado de saúde e situação financeira, exame físico (geral e específicos) e exames complementares (rotina e específicos).
Exame físico geral: observação, parâmetros vitais (FC, FR, TR), exames de mucosas (ocular, nasal, bucal, genital, anal, cor, hemorragias, secreções, TPC), linfonodos (tamanho, sensibilidade, consistência, mobilidade), temperatura, hidratação (prega da nuca).
Exames físico específicos: oftalmologia (estruturas), odontologia (tártaro, fraturas, dentes decíduos), locomotor (coluna e apêndices).
Exames complementares: hemograma, bioquímica sérica, imagem.
Exames Complementares Específicos: biópsias, ressonância magnética (neurologia, ortopedia e oncologia) e tomografia (radiação, oncologia e ortopedia)
 Vias de Aplicação
Escolha das vias de administração: deve considerar efeito local, efeito sistêmico, latência para o efeito, características físico-químicas do medicamento e facilidade de aplicação.
Principais vias de administração veterinárias: 
1.Via digestiva: para o medicamento ser absorvido precisa atravessar barreiras do trato gastrointestinal. Principal área de absorção é o intestino delgado, ideal para ácidos fracos, bases fracas ou compostos neutros. Má absorção são as bases fortes com PK maior ou ácidos fortes com pk menor de 3. 
Poligástricos compartimento diluidor dificilmente vazios vão alterar velocidade de absorção de determinados medicamentos, ph ruminal retém medicamentos básicos, e a flora pode inativar medicamentos (retenção de medicamentos muda fermentação ruminal).
Comparação entre absorção oral: no trato digestório ocorre oscilações marcantes de ph, dependendo do pk do medicamento ocorre grande sequestro pelo sistema digestório. 
Carnívoros e onívoros velocidade de esvaziamento gástrico é o fator mais importante na absorção de medicamentos orais.
2.Via retal: não sofre efeito de primeira passagem, não atravessa veia porta hepática, não sofre transformação hepática, segue direto para o coração, distribuído para todo o organismo.
- Desvantagens: absorção irregular e incompleta, irritação da mucosa retal
3.Via parenteral: principais vias IV, IM, SC. Utilização restrita para efeitos específicos intradermal, intraperitoneal, intracardiaca, intratecal, epidural, intra-articular, intra-arterial, intra-ocular.
-IV: obtenção rápida de efeitos, possibilidade de infusão lenta de grandes volumes, substancias irritantes diluídas, melhor controle das substancias administradas, riscos da embolia, infecções por contaminação, impropria para substancias oleosas ou insolúveis. 
-IM: absorção rápida, volumes moderados, veículos aquosos, oleosos, bem vascularizado poucas fibras sensitivas, dor, lesões por substancias irritantes ou ph não neutro. 
-SC: absorção lenta e continua, absorção por difusão constante, sensibilização, dor e necrose.
-Intradermal: tuberculina
-Intraperitoneal: grandes volumes de solução, dialise peritoneal
-Intracardíaca: eutanásia em pequenos animais 
-Intratecal: penetração de membranas que revestem o SNC
-Epidural: cirurgias abdominais
-Intra-articular: efeito anti-inflamatório em determinadas articulações.
4.Via transmucosa ou tópica: obtenção de efeitos terapêuticos não sistêmicos, pode haver absorção pela pele integra, medicamentos absorvidos em gordura, diferentes espécies reagem de forma diferente na absorção pela pele e lesões de pele alteram a absorção.
-Spot on: ectoparasitas, pour on- dorso, spot on- cernelha e substancias lipossolúveis.
- Inalatória: anestesia
-Intramamária: afecções mamárias.
 Prescrição
Ordem escrita de próprio punho, com letra legível, feita por profissional habilitado para transmissão de informação ao paciente ou farmacêutico. 
Aspectos:
Aspecto clinico: receita pode deixar transparecer a afecção em questão, sigilo não obrigatório 
Aspecto profissional: posologia incorreta, farmacêutico ao identificar erro deve informar 
Aspecto legal: alguns medicamentos devem obedecer à legislação especifica para aquisição
Prescrição higiênica: instruções a respeito de meios: ambiente, alimentos, bebidas, temperatura, repouso, exercícios, identificado também como regime ou dieta.
Prescrição medicamentosa: 
Medicamentos oficiais: farmacopeia brasileira, formulas definidas. Ex: tintura de iodo. 
Medicamentos magistrais: formulas confeccionadas pelo profissional.
Especialidades farmacêuticas: medicamentos fornecidos pela indústria farmacêutica, aprovados e reconhecidos por órgãos governamentais e recebem nome fantasia.
Composição da prescrição: 
Cabeçalho: nome completo e categoria profissional, especialidade, CRMV, endereço, nome da empresa, número de inscrição frente a receita federal, identificação do paciente e identificação do proprietário.
Inscrição: modo de administração devidamente grifado, formula medicamentosa (uso interno, uso externo, uso local, via intramuscular, via subcutânea, outros)
Subscrição: medicamento magistral, forma farmacêutica, quantidade a ser aviada, tipo de acondicionamento e embalagem
Indicação ou instrução: informações ao paciente, frequência, duração do tratamento
Formulas: formula é constituída de princípio ativo, base medicamentosa (substancia principal), adjuvante, corretivo ou edulcorante (substancia para corrigir cor, odor, sabor), intermediário (substancia que evita incompatibilidades) e veiculo/excipiente (meio no qual se dissolve).
Formas farmacêuticas: sopa, bebida, poção, eletuário, pílula, granulo, capsula, perola, comprimido, papel, pomada, creme, clister, supositório, colírio, xarope, elixir, loção, tintura, pour on e spot on, premix e liquido
Legislação brasileira: 
Lista A1: substancia entorpecentes (morfina)
Lista A2: substancias entorpecentes em concentração especial (codeína)
Lista A3: substancias psicotrópicas (anfetamina)
Lista A: tarja preta: venda sob prescrição medica- pode causar dependência física ou psíquica.
Lista B1: substancias psicotrópicas (benzodiazepínicos)
Lista B2: substancias psicotrópicas anorexígenas (anfepramona)
Lista B: tarja preta com o impresso: o abuso deste medicamento pode causar dependência. 
Lista C5: substancias anabolizantes. Receita de controle especial.
Lista C2: substancias retinoicas, C3 imunossupressoras e C4 anti-retrovirais. Médicos humanos.
Lista D1: substancias precursoras de entorpecentes ou psicotrópicos. Receita sem retenção 
Lista D2: insumos químicos de precursores sujeitas a controle do ministério da justiça
Lista E: plantas de origem para entorpecentes ou psicotrópicos 
Lista F: uso proscrito no Brasil (estricnina)
Anti-inflamatórios
· Anti-inflamatórios Esteroidais: produção endógena pela adrenal na região medular (epinefrina e norepinefrina) e na região cortical (mineralocorticoides e glicocorticoides: corticosteroides)
· Produção: Hipotálamo (fator de liberação de corticotrofina) Hipófise (corticotrofina) Adrenal (corticosteroides)
· Ciclo Circadiano de picos de corticoides: animais diurnos(primeiras horas da manhã) e animais noturnos (primeiras horas da noite)
· Ações fisiológicas e farmacológicas:
1. Influência no metabolismo do animal.
Carboidratos: aumento da gliconeogênese, diminuição da utilização periférica da glicose, aumentando reservas de glicogênio.
Proteínas: Aumento do catabolismo e diminuição do anabolismo, parada do crescimento, retardamento de cicatrizações e inibição da produção de anticorpos.
Lipídios: Aumento do catabolismo, com redução de reservas.
Água e eletrólitos: Doses altas ou duradouras podem reter sódio, elimina potássio em excesso, causar edemas, hipercloremia, hipopotassemia e acidose metabólica. 
2. Influência celular: inibição da resposta macrofágica, inibição da sensibilização dos linfócitos, bloqueio da resposta celular aos mediadores, inibição da proliferação de fibroblastos, estabilização das membranas (impede perda de elementos e entrada de toxinas).
3. Influência no sistema músculo-esquelético: fraqueza e atrofia muscular por queda de potássio, ossos (Inibição da síntese de colágeno, aumento da reabsorção óssea, antagonismo a vitamina D, osteoporose e fraturas espontâneas).
4. Influência no sistema hematopoiético: involução do tecido linfoide; diminuição de monócitos, linfócitos, basófilos, eosinófilos; aumento de neutrófilos e plaquetas; diminuição do tempo de coagulação e eficiência dos fagócitos; depressão do sistema imunitário.
5. Influência no sistema cardiovascular: sensibiliza o sistema à ação da adrenalina, efeito inotrópico positivo e leve aumento da pressão arterial.
6.Influência no sistema nervoso: redução do limiar convulsivo, comportamento alterado.
7.Influência no sistema gastrointestinal: diminuição na absorção de cálcio, aumento na absorção de gorduras, aumento da secreção de ácido clorídrico e de pepsina e tripsina.
8.Influência no sistema reprodutor: pequenos animais (efeito em indução de parto) e terço inicial gestacional (teratogênico).
9.Influência no sistema urinário: aumento na reabsorção de água, sódio e cloro; aumento na excreção de potássio e cálcio e aumento do líquido extracelular.
10.Influência no sistema endócrino: insuficiência adrenal iatrogênica.
 Farmacocinética 
1.Absorção / Vias de administração: absorção boa por via oral; IV, IM, intra-articular, subconjuntival; uso tópico: em excesso pode causar efeitos sistêmicos.
2.Metabolismo: 70% - fígado; 30% restantes: não bem definido (possivelmente rins).
3.Excreção: Urina (pouco em fezes e bile).
 Indicações Terapêuticas:
1.Músculo-esquelético: traumatismos com perda de função, artrites, bursites, contusões.
2.Dermatologia: anti-inflamatório: Dermatites piotraumáticas, urticárias, edemas engioneuróticos (inflamação de nervos e vasos), dermatites seborreicas e solares, Acantose nigricans, dermatites por lambedura; antipruriginoso: dermatites alérgicas ou parasitárias com prurido; imunossupressivo: doenças autoimunes; fotossensibilização.
3.Oftalmologia: combate neovascularização e pigmentação corneana; ceratites não ulcerativas, panus oftálmico, neurite tópica e uveítes;
4.Neurologia: prevenção e redução de edemas traumáticos;
5.Doenças infecciosas: contra-indicação, com exceção de Mamites: protege tecido contra lesões irritantes de antibióticos; reduz formação de áreas fibrosadas, inflamação aguda, ação de toxinas; Uveítes: diminui exsudatos inflamatórios.
6.Desordens Metabólicas: cetose bovina, mioblobinúria equina, toxemia da gestação em ovinos.
7.Reprodução: alterações em grandes animais.
8.Choque: Séptico e cardiogênico Preservam integridade celular, aumentam metabolismo, melhoram transporte de oxigênio e reduzem produção e absorção de anafilatoxinas.
9.Outras indicações: tratamento adjuvante de tumores e paliativo de hepatopatias.
 Contra-indicações Terapêuticas: Gestação: grandes animais -> em momentos em que não se deseja induzir o parto, Diabetes mellitus, Insuficiência Renal, Processos cicatriciais (osso e córnea), Infecções bacterianas crônicas, Micoses profundas e animais em crescimento.
 Toxicidade em doses elevadas ou uso prolongado:
1.Sistema endócrino: Hiperadrenocorticismo iatrogênico e insuficiência adrenal (após interrupção abrupta de tratamento).
2.Sistema nervoso central: Nervosismo, agressividade e pseudotumores cerebrais.
3.Sistema Digestório: Úlceras, pancreatite e hepatopatias.
4.Alterações Oculares: Catarata.
5.Alterações metabólicas: Retardamento no crescimento, redução na produção do leite, hiperglicemia e catabolismo generalizado.
6.Alterações musculoesqueléticas: Osteoporose, miopatias e fraqueza muscular;
7.Alterações dermatológicas: Urticárias e calcinose cutis.
 Interações medicamentosas e alterações laboratoriais: Antagonismo da insulina; potencialização da hipopotassemia causada por alguns diuréticos; redução de efetividade de alguns antimicrobianos. Laboratoriais: Aumento da glicemia; glicosúria; hiperproteinúria inicial seguida de hipoproteinúria e alterações nas contagens diferenciais de leucócitos.
 Classificação e Apresentação comercial: diferenças por potência anti-inflamatória e meia-vida plasmática: duração curta: < 12h; duração intermediária: 12-36h e duração longa: > 36h. Atividade anti-inflamatória diretamente proporcional à meia-vida e classificada comparando-se as diversas bases ao cortisol: atribuído valor de “1,0” para comparação.
Esquemas terapêuticos: Cães administrar á noite e Felinos administrar pela manhã.
1.Terapia Intensiva Curta: reduzir morbidade e mortalidade que acompanham algumas doenças. Ex.: choque e traumatismos crânio-espinhais. Período máximo de 48h.
2.Terapia Padrão: Dura até 15 dias, corticosteroide de ação intermediária ou longa, doses iniciais normais e reduzidas pela metade a cada 3 dias, até interrupção com 12-15 dias.
3.Terapia Crônica: Tratamentos de longa duração, risco de supressão glandular e posterior insuficiência adrenal, preferir corticosteroide de ação intermediária, calcular dose total para 2 dias e administrar de uma vez só em dias alternados e interrupção também de forma gradual.
 Anti-inflamatórios não esteroidais: AINEs e Similares
Mecanismo de ação: 
1.Inflamação: 
Fase transitória aguda: vasodilatação local e aumento de permeabilidade vascular; 
Fase subaguda ou tardia: infiltração de leucócitos e fagócitos;
Fase proliferativa crônica: regeneração tecidual ou fibrose;
Mediada por prostaglandinas:
-Sintetizadas por ácido araquidônico, com ciclo-oxigenases;
-Divididas em 2 tipos: COX-1 e COX-2
COX-1: encontrada em estômago, rins e vasos sanguíneos;
COX-2: específica inflamatória;
AINES: inibição não-seletiva das COXs;
Inibição de COX-1: Ulcerações na mucosa gástrica
2.Dor: Efeito analgésico não totalmente elucidado, relacionado com inibição das prostaglandinas. As prostaglandinas sensibilizam receptores locais de dor e neurônios centrais.
3.Febre: temperatura corporal controlada pelo hipotálamo mediante estímulos diversos.
Patogenia da febre: prostaglandinas têm papel bem definido;
AINEs: antitérmicos eficazes somente em febres decorrentes de inflamação;
Atividades terapêuticas dos AINEs: ação em dor, inflamação e febre.
Cada droga age mais em um destes fatores:
-Analgesia: 
 Dores inflamatórias e pós-operatórias;
Efeito antiespasmódico: dores viscerais;
Dores uterinas
-Antitérmicos: apenas em febre de origem inflamatória;
-Anti-inflamatórios: 
Processos músculo esqueléticos;
Alívio da dor e inflamação sem alterar a fisiopatogenia destas afecções.
· Efeitos colaterais dos AINEs
Lesão gastrointestinal:
-Inibição das prostaglandinas gástricas (PGI2 e PGE2)
-Funcionam como substâncias protetoras da mucosa por:
Inibir secreção ácida;
Aumentar fluxo sanguíneo;
Estimular produção de muco citoprotetor do intestino.
Bloqueio de agregação plaquetária:
-Inibição do tromboxano A2;
-Nítido aumento no tempo de coagulação;
Inibição de motilidade uterina e prolongamento da gestação: inibição das prostagl. E e F;
Inibição da função renal: Mediada por prostaglandinas; ICC, cirrose, IR, hipovolemia;
Reações de hipersensibilidade: raro e etiologia desconhecida· Classificação:
Salicilatos: Ácido salicílico, ácido acetilsalicílico, salicilato de sódio, diflunisal;
Derivados do paraminofenol: Acetaminofeno;
Ácidos indol e indenacéticos: Indometacina, sulindaco, etodolaco;
Ácidos heteroarilacéticos: Tolmetina, diclofenaco, cetorolaco;
Ácidos antranílicos (fenamatos): Ácido meclofenâmico, ácido mefenâmico, ácido flufenâmico.
Ácidos enólicos: Oxicans (piroxicam, meloxicam), pirazolidinodionas (fenilbutazona);
Ácidos aminonicotínicos: Flunixina meglumina;
Alcanonas: Nabumetona;
Drogas de atividade similar: DMSO, nimesulide, glicosaminoglicanos, dipirona, escopolamina, tripsina/quimiotripsina e escina. 
 Drogas
1.Ácido acetilsalicílico
-Indicações: Antipirético, anti-inflamatório, analgésico e inibidor de agregação plaquetária;
-Farmacocinética: Absorvida pelo estômago e início do intestino delgado; pH muito baixo;
-Metabolismo hepático: conjugação com glicina e ácido glicurônico;
-Felinos: dificuldades de metabolização nesta via
-Excreção quase totalmente renal (pouco no leite);
-Particularidades: interfere muito com TGI; formulações com revestimentos entéricos ou tamponadas minimizam isto;
-ContraIndicações e efeitos adversos: Liga-se à albumina -> diminuir doses em pacientes com hipoalbuminemia;
-Gatos e recém-nascidos: doses pequenas em grandes intervalos;
-Superdosagem: depressão, vômitos, anorexia, hipertermia, taquipnéia; Alcalose respiratória, acidose metabólica;
-Evolução: fraqueza muscular, edema cerebral e pulmonar, hipernatremia, hipocalemia, ataxia, convulsões, coma, morte;
-Interações medicamentosas: alcalinizantes urinários aumentam excreção; acidificantes diminuem; Inibidores da anidrase carbônica agravam acidose; Furosemida compete com excreção do AAS; Corticosteroides: aumentam riscos de sangramento digestivo.
-Apresentações comerciais: AAS, Aspirina
2.Acetaminofeno (=paracetamol):
-Indicações: Antipirético e analgésico;
-Farmacocinética: Rapidamente absorvido por via oral e distribuído pelo organismo, metabolismo hepático (conjugação com ácido glicurônico); excreção renal;
-Particularidades: interfere pouco com TGI; nunca usar doses humanas nos cães;
- Contraindicações e efeitos adversos: Pouco tóxica se usada dose correta em curtos períodos; efeitos colaterais dos AINEs e nefrotóxico, hepatotóxico, dermatopatias. Em Felinos: metemoglobinemia, hematúria, icterícia, depressão, morte.
-Apresentações comerciais: Calpol e Tylenol.
3. Diclofenaco sódico: Uso em veterinária (principalmente carnívoros) totalmente contra-indicado. Ocorre sangramento gástrico em pouquíssimas aplicações.
4.Carprofeno:
-Indicações: Anti-inflamatório potente, analgesia fraca. Em Felinos: seguro em dose única;
-Farmacocinética: Rapidamente absorvido por via oral e distribuído pelo organismo; metabolismo hepático; excreção renal;
-Particularidades: Inibe mais COX-2 que COX-1; utilizado com segurança por 2 semanas; meia-vida longa: BID com segurança
- Contraindicações e efeitos adversos: Efeitos colaterais dos AINEs;
-Apresentações comerciais: Rimadyl, Carproflan
5.Cetoprofeno:
-Indicações: Antipirético, analgésico e anti-inflamatório; tratamento músculo-esquelético;
-Farmacocinética: Absorção oral sofre interferência do conteúdo gástrico; SC evitada: reações locais; Metabolismo hepático e excreção renal;
- Contraindicações e efeitos adversos: Não usar em alterações gástricas, alterações hematológicas e de medula óssea; evitar em gestantes; lesões ulcerativas do TGI, necrose renal e hepatite podem ocorrer;
-Apresentações comerciais: Ketofen, Profenid
6.Meloxicam:
-Indicações: Potente inibidor de tromboxanos e prostaglandinas; ação maior sobre COX2; anti-inflamatório, analgésico; alta meia-vida plasmática (12-36h): permite administração SID;
-Farmacocinética: metabolismo hepático e excreção renal;
-Apresentações comerciais: Meloxicam, Maxicam
7.Fenilbutazona:
-Indicações: Antipirético, analgésico e anti-inflamatório músculo-esquelético; antiespasmódico, diminuição de fluxo sanguíneo renal e agregação plaquetária;
-Farmacocinética: Rapidamente absorvido por via oral e distribuído pelo organismo; metabolismo hepático e excreção renal; IV: cuidados com extravasamentos; evitar SC ou IM;
-Contra-indicações e efeitos adversos: Evitar em casos de úlceras gástricas, alterações hematológicas e de medula óssea; nefropatias, discrasias sanguíneas, náuseas, vômitos, diarréia, convulsões, depressão respiratória, cianose, coma, morte;
Apresentações comerciais: Algess granulado, Butazolidina, Butazolil.
8.Flunixina Meglumine:
- Indicações: Antipirético, analgésico e anti-inflamatório; usada em choques sépticos: melhora hemodinâmica; Cães: discopatias, artrites, colapso cardíaco, diarréia, choque, gastroenterites hemorrágicas, uveítes;
-Farmacocinética: Absorção oral sofre interferência do conteúdo gástrico; metabolismo hepático e excreção renal;
- Contraindicações e efeitos adversos: toxicidade intermediária comparada com outros AINEs;
-Interações medicamentosas: Alta taxa de ligação às proteínas plasmáticas; desloca outras drogas, aumentando seus níveis séricos e duração dos efeitos.
-Apresentações comerciais: Banamine, Desflan, Banoxine.
9.Dipirona
-Indicações: Analgésico, antipirético e pouco anti-inflamatório e antiespasmódico;
-Farmacocinética: Bem absorvida no TGI e metabolismo hepático e excreção renal;
- Contraindicações e efeitos adversos: Não usar em alterações com anormalidades hematológicas; altas doses ou tratamentos longos: leucopenias e agranulocitose; aumento do tempo de coagulação, náuseas, vômitos, dor no local da injeção, dermatopatias, anemia hemolítica, edemas, hemorragia gastrointestinal, reações alérgicas, convulsões;
-Interações medicamentosas: Não usar com fenilbutazona e barbituratos (acelera os efeitos adversos); adicionados a clorpromazina causa hipotermia grave;
-Apresentações comerciais: D-500, Dipirona, Novalgina, Buscopan Composto
10.Outras substâncias com ações similares a AINES:
-Dimetilsulfóxido (DMSO); Glicosaminoglicanos polissulfatados (Artroglycan); Escopolamina (Buscopan); Firocoxib.
 Antimicrobianos e Antiparasitários
Drogas Antibacterianas: escolha da droga pelo espectro de atividade, mecanismo de ação, toxicidade, conhecimento da natureza do microrganismo, foco nas características básicas das drogas antimicrobianas, mecanismo e toxicidade.
Classificação por espectro de atividade: controle de gram + e gram -, controle de riquetsias, protozoários. Ex: Cloranfenicol
Controle predominante de Gram +: penicilinas mais antigas, macrolideos, lincosamidas.
Controle predominante de Gram -: aminoglicosideos (estreptomicina)
Drogas bactericidas e bacteriostáticas: 
Bactericida: capacidade de matar um microrganismo, mais agressivo
Bacteriostático: inibi seu crescimento ou multiplicação
· Para ser bacteriostático depende da dose, bacteriostáticos podem diminuir eficácia de bactericidas administrados simultaneamente. Escolha bactericida quando o organismo não é capaz de destruir o microrganismo em uso de drogas imunossupressoras. Ação bactericida depende de multiplicação ativa dos microrganismos para ser eficiente, bactericidas são mais deletérios para a flora gastrointestinal.
Mecanismo de ação: 1.Inibidores da síntese da parede da célula bacteriana: bactericidas que dependem do crescimento e multiplicação para serem eficientes, eficiência interferida por agentes bacteriostáticos, resistência produção de beta lactamase (penicilinase e cefalosporinase). Ex: penicilinas, cefalosporinas.
2.Destruidores da membrana celular microbiana: bactericidas que não dependem da taxa de crescimento bacteriana, combinações com bacteriostáticos não afetam eficácia. Ex: Colistina
3.Inibidores da síntese proteica: inibição de uma ou mais vias da transcrição ribossomal a síntese proteica. Ex bacteriostáticos: tetraciclinas e Ex bactericidas: aminoglicosideos.
4.Inibidores do ácido nucleico e do metabolismo intermediário: inibição dos mecanismos replicativos do microrganismo, Ex bacteriostáticos: sulfonamidas e Ex bactericidas: quinolonasToxicidade:
Neurotoxicidade: Ototoxicidade lesão do oitavo nervo craniano: aminoglicosideos; bloqueio neuromuscular: aminoglicosideos, polimixina.
Nefrotoxicidade: Toxinas tubulares: aminoglicosideos, polimixinas, tetraciclinas; ductos coletores e adiante: cristaluria com sulfonamidas
Hepatotoxicidade: degeneração parenquimatosa: tetraciclinas, eritromicina
Enterocolotoxicidade: lesão mucosa: ampicilina, lincomicina, clindamicina
Toxicidade medular: depressão medular, anemia aplásica, cloranfenicol (anemia aplásica em humanos e felinos), supressão óssea reversível em cães (dose dependente), trimetoprim (anemia reversível)
Outras: inibidores do metabolismo (cloranfenicol e tetraciclinas)
Tratamento antimicrobiano combinado: Sempre que possível realizar testes in vitro para determinar ação antimicrobiana.
Respostas negativas: descarta-se o antimicrobiano como opção;
Respostas intermediárias: podem apresentar sinais clínicos positivos;
Rotineiramente escolha é feita sem cultura ou resultado de teste: seleção empírica: depende de taxa mínima de sucesso de 80%; infecção por múltiplos microrganismos: combinação de agentes; dois ou mais agentes que cubram amplo espectro de forma bactericida. 
Combinações sinérgicas: resultam em efeito antimicrobiano maior que soma dos efeitos individuais, pode resultar em efeito bactericida quando cada uma das drogas sozinha tem apenas efeito bacteriostáticos. Ex: combinações sultadiazina-trimetoprim.
Combinações aditivas: não antagonizam nem criam sinergismo. Ex: lincomicina e aminoglicosídeos, penicilina e eritromicina
Combinações antagonistas: resultam em efeito antimicrobiano menor do que quando sozinhas, síntese estática de proteínas e inibidores da síntese da parede celular (Cloranfenicol e ampicilina; tetraciclina e penicilina), inibidores da síntese proteica na mesma classe ou agindo no mesmo local (cloranfenicol e eritromicina; tetraciclina e aminoglicosideos)
Tratamento antimicrobiano empírico racional:
Infeções circulatórias: bacteremia/bacteriemia: presença de bactérias no sangue, identificar ponto original da infecção e realizar cultura, endotoxemia com risco de vida gram -, microrganismos anaeróbicos envolvidos. Cinco classes são eficientes: altas doses de penicilina (resistência pode aumentar), cloranfenicol, clindamicina, metronidazol, cefoxitina. Administração IV agressiva (2x dose de manutenção).
Infecções cardíacas: endocardite bacteriana, tentar cultura de local de infecção original, sem cultura (ampicilina/cefalotina) aminoglicosideos monitorização para evitar toxemia renal.
Infecções por protozoários no cão e gato:
- Endoparasitoses: áscaris, ancilostomas, cestoides
-Controle e profilaxia: desverminação (limitar a eliminação de ovos e larvas nas fezes e reduzir o número de estágios infectantes no ambiente); animal recentemente adquirido (vermifugaçao imediata e repetir em 2 semanas), adultos a cada 3 meses, cadelas antes de cruzas e 2 e 4 semanas após o parto, tratar junto com os filhotes. Filhotes primeira dose (cães até 2 semanas de idade, gatos 4-6 semanas), vermifugar a cada 2 semanas até 3 meses de idade, uma vez por mês dos 3 a 6 meses, quatro vezes por ano depois dos 6 meses. Limpeza e desinfecção do meio ambiente limpeza com pá ou agua sob pressão, desinfetantes de limpeza pesada (vassoura de fogo quando possível). Exames coproparasitologicos a cada 4 meses, canis coletivos um animal parasitado, vermifugar todos.
- Ectoparasitoses: pulgas, carrapatos, ácaros. 
Nitenpiram (CAPSTAR) 
Spinosad (COMFORTIS): não usar em animais com menos de 14 semanas, paralisa e mata as pulgas após 30 minutos de aplicação.
Fluralaner (BRAVECTO) 12 semanas de proteção.
Afoxolaner (NEXGARD) mínimo 8 semanas de idade
Preventic: (amitraz, óleos) liberação lenta, ativo por 4 semanas contra sarna demodecica e por 4 meses contra carrapatos, não usar em filhotes com menos de 2 meses, gestantes e lactantes.
Imidacloprida (SERESTO): pulgas e piolhos, flumetrina carrapatos, proteção por 8 meses, pode dar banho com a coleira
Deltametrina (K-Othrine): moscas e insetos rasteiros 
Amitraz 12,5%: banho prévio com agua e sabão, reaplicar quando necessário, reaplicação semanal por 3x (demodecica), reaplicação após 2 sem (Sarc). 
Intoxicação por amitraz: diminuição da pressão arterial, hipotermia, emese, sialorreia, midríase, grau de sedação moderada, aumento do nível de glicose.
 Gastrointestinais
Medicamentos Eméticos e Antieméticos: o vômito representa um mecanismo de defesa do organismo para remover material deglutido ou refluído do intestino.
1.Eméticos:
Indicações: intoxicações (associadas a lavagem gástrica) e corpos estranhos recém ingeridos (depende do objeto).
Contraindicações: animal desacordado ou com alteração de consciência, agentes corrosivos e dor abdominal aguda.
Ação local ou irritantes: irritação da mucosa gástrica, água oxigenada a 10 volumes (a cada 15 min até vômito), agua morna com sal ou sabão, sulfato de zinco ou sódio a 1%.
Ação central: atuação no centro do vomito no SNC, xilazina pré-anestésico, sedação, analgesia
2.Antieméticos:
Indicações: evitar o vomito patológico que causa perdas e prejuízos para os animais, prevenir a cinetose, reduzir irritação gástrica e evitar vômito durante procedimento cirúrgico.
Contraindicações: suspeita de corpos estranhos cortantes e vômitos esporádicos.
Ação central: metoclopramida (plasil), bromoprida (digesan) antagonistas de receptores dopaminérgicos que promovem esvaziamento gástrico. 
Ondansetrona (Vonau), dolasetrona (anzemet) antagonista de receptores de serotonina 
Citrato de maropitant (Cerenia)_ antagonista dos receptores da neurocinina
Ação mista: fenotiazínicos clorpromazina 
Ação anti-histamínica: dimenidrinato (dramin) indicados para vômitos de origem vestibular
Outros: bicarbonato de sódio, hidróxido de magnésio grandes animais 
Medicamentos que afetam a mobilidade do TGI: são drogas utilizadas para inibir ou estimular a movimentação ou peristaltismo intestinal em casos de atonia ou constipação, intoxicações e esvaziamento gástrico pré-operatório.
Inibidores: antidiarreicos indicados para hipersecreção ou hipermotilidade intestinal.
Contraindicação: doenças infecciosas ou tóxicas
Parassimpaticolíticos: inibem peristaltismo e as secreções
Atropina: efeitos sistêmicos como miose, taquicardia
Homatropina: similar atropina com menos efeitos colaterais
Opióides: tintura de ópio a 4%, Limotil, Imosec 
Estimulantes:
Catárticos estimulantes: aumentam a secreção das glândulas no TGI. Ex: Pilocarpina, Neostigmina, Carbacol.
Catárticos irritantes: aumento do peristaltismo por irritação da mucosa. Ex: Óleo de rícino.
Catárticos salinos: hipertonicidade, retém água no intestino. Ex: Sulfato ou hidróxidode magnésio, Sulfato ou fosfato de sódio; 
Laxantes formadores de massa: Ex: Mucilóides (Metamucil);
Laxantes emolientes (lubrificantes). Ex: óleos minerais;
Agentes tensoativos. Ex: Bisacodil + docusato de sódio (Humectol).
Agentes terapêuticos diversos: 
Antiácidos: neutralização parcial ou total do conteúdo gastrointestinal, aumentam o ph, indicado nas acidoses da sobrecarga alimentar, sistêmicos (bicarbonato de sódio) e locais (hidróxido de alumínio e carbonato de cálcio).
Protetores de mucosa: controle de úlceras pépticas, bloqueio da secreção de ácido clorídrico, antagonistas muscarínicos tipo M1 (reduzem liberação de HCL e retardam o esvaziamento gástrico Gastrozepina), antagonistas histaminérgicos tipo H2 (controlam efeitos da hipersecreção de HCL Ranitidina), inibidor da bomba gástrica de HCL (troca de íons H+ por K+ Omeprazol), prostaglandinas (PGE1 e PGE2 tem efeito mucoprotetor Misoprostol), caolin+pectina (argila natural e polissacarídeo de frutas cítricas Kaopectate) e carvão ativado (adsorvente e neutralizador e neutralizador de tóxicos).
Estimulantes de apetite: 
Diazepan: em baixas doses, principalmente felinos e equinos. 
Corticosteroides: não utilizado na rotina clínica.
Vitamina do complexo B: atuam em reações metabólicas aumentandoo apetite.
Anti-histamínicos: ciproeptadina usado em felinos.
Antifiséticos: facilitam a liberação de gases ou dificultam a sua formação no trato GI, antiespumantes (dimeticona ou simeticona) e ruminantes com timpanismo associado com metilcelulose.
Afecções Gastrointestinais:
Estomatites: antissépticos, ATB (stomorgyl- metronidazol).
Faringites: ATB
Esofagites: analgésicos, ATB e corticosteroides
Dilatação esofágica ou megaesôfago: pequenas quantidades de alimentos várias vezes ao dia
Gastrites ou úlceras: protetores, antiácidos, inibidores de HCL, mudança alimentar, antieméticos, jejum 
Torção estomacal: tratamento cirúrgico
Sobrecarga alimentar: ATB, catárticos, alcalinizantes
Enterites: inibidores de motilidade, ATB, protetores, adsorventes
Colites: ATB, corticoides
Intoxicações: protetores, adsorventes
Terapêutica das afecções hepáticas: hepatite, colangio-hepatite, colangite, hepatite tóxica, hepatite infecciosa, hepatite parasitaria, prevenir encefalopatia hepática, coagulopatias, úlcera gástrica, infecções, suporte para regeneração, seleção de drogas (verificar se droga é hepatotóxica, se tem metabolização ou excreção hepática, manejo nutricional, ATB (neomicina e metronidazol impedem o crescimento de bactérias produtoras de uréase que converte ureia em amônia), corticosteroides, ácido ursodesoxicólico reduz síntese de ácidos biliares e fluidificantes (aumentar o fluxo da bile).
 Cardiovasculares
Conceitos hemodinâmicos:
Pré-carga: retorno venoso, enchimento ventricular e o volume diastólico final;
Pós-carga: fatores opostos ao encurtamento ventricular, pressão aórtica na sístole, obstáculo valvular;
Lei de Frank-Starling: desempenho do coração depende do comprimento inicial da fibra cardíaca;
Inotropismo: força da contração cardíaca;
Cronotropismo: frequência de contração cardíaca;
Débito cardíaco: volume de sangue ejetado pelo VE por minuto.
Enfermidades cardiovasculares: distúrbios do ritmo cardíaco, miocardiopaticas, valvulopatias, infecções/inflamações, pericardiopatias, neoplasias, parasitoses, cardiopatias congênitas e insuficiências.
Sinais e sintomas de afecções cardíacas: tosse, cianose, dispneia, edemas, ascite, cansaço fácil, síncopes e febre.
Classes de medicamentos:
1.Digitálicos:
Glicosídeos: digoxina e digitoxina
Inotrópicos positivos: inibindo a enzima Na-K ATPase Ca intracelular aumentando a força de contração do musculo cardíaco e ativando os barorreceptores. Reduzem a frequência cardíaca. 
Indicações: disfunções miocárdicas sistólicas, taquiarritmias supraventriculares, miocardiopatias dilatadas e insuficiência cardíaca.
Contra-indicações: obstrução do fluxo ventricular, tamponamento cardíaco e taquicardia ventricular.
Administração: dose para cada paciente, obesos, nefropatas, hepatopatas, efeitos esperados (aumento da diurese, diminuição da FC e aumento do intervalo PR no ECG).
Intoxicação: comum na clínica, depressão SNC- letargia, GI (anorexia, vômito e diarreia) e cardiopatas (arritmias).
Ex: Dobutamina: catecolamina sintética, inotrópico positivo, emergências, ação curta.
Indicações: insuficiências cardíacas, miocardiopatias dilatadas e choque cardiogênico com edemas.
Contra-indicações: cardiomiopatia hipertrófica, estenose subaortica e hipertensão sistêmica
2.Vasodilatadores: relaxantes da musculatura lisa vascular, simpatolíticos, inibidor da enzima conversora de angiotensina, redução da pré-carga (aumenta capacidade venosa), dilatação arteriolar (reduz pós-carga e resistência vascular periférica), aumento do DC reduz o refluxo mitral e melhora da perfusão tecidual.
Ação direta venosa ou arterial: nitroglicerina (ação venosa direta), dinitrato de isossorbida (arterial coronariana) e hidralazina (arteriolar direta).
Bloqueadores alfa-adrenérgicos: prazosina (redução da pré e pós-carga, reduz tono muscular e a resistência arterial, não altera a frequência cardíaca.
Inibidores da enzima conversora: captopril, benazepril, maleato de enalapril inibe formação de angiotensina II e aldosterona, reduz retenção de água e sódio 
Inibidor da fosfodiesterase: sildenafil ação vasodilatadora periférica vascular.
3.Antiarrítmicos: medicamentos capazes de controlar ou suprimir arritmias. Agem na origem ou na condução do impulso cardíaco.
Situações de: afecções do SN autônomo, estiramento excessivo da musculatura cardíaca, alterações iônicas, traumas, hipóxia/isquemia, miocardites, distúrbios endócrinos, ICC.
Classe I: atuam no bloqueio de canais de Na que atuam nas células do marcapasso.
IA: quinidina, procainamida, disopiramida
IB: lidocaína, fenitoína e mexiletina 
IC: encainamida, iorcainida e flecainida
Classe II: atividade antiadrenérgica: propranolol, oxiprenol, metoptolol, timolol
Classe III: atuação no nodo atrioventricular: bretílio e amiodarona 
Classe IV: bloqueadores de canais de Ca: verapamil e diltiazem
4.Diuréticos: indicados para o tratamento de ICC, ascite, derrames, edemas, prevenção e retenção, reduz fluido extracelular (edema) e diuréticos de alça (furosemida e bumetanida)
 Afecções Geniturinárias
Sinais e sintomas do sistema urinário: urina, micção, ingestão de agua, histórico.
Tratamento de inflamação e infecção:
Antibióticos: cefalosporinas, ampicilina e amoxicilina, fluoroquinolonas, sulfas e cloranfenicol
Anti-inflamatórios: naproxeno tóxico para cães e gatos
Manutenção da função renal: fluidoterapia, suplementos (potássio, glicose, vitaminas).
Diuréticos:
Tiazídicos: hidroclortiazida hipertensão, edemas em grandes animais 
Diuréticos de alça: furosemida interfere na reabsorção de Na e Cl
Diuréticos poupadores de potássio: espironalactona competição com aldosterona
Diuréticos osmóticos: glicose e manitol aumento do fluxo sanguíneo medular, soluto na luz reduz a reabsorção de sódio e glicose (agem em todo o néfron)
Tratamento de cálculos vesicais: tratamento das infecções, alimentação (redução de proteínas, cuidados com animais senis) e tipo de cálculo (define alimentação)
Alimentação: aumento moderado no teor de sódio, baixo nível de magnésio (evita aparecimento de cálculos de estruvita), aumento do volume urinário (reduz saturação urinaria com oxalato de cálcio e estruvita), pode promover acidificação urinaria (desfavorável ao crescimento bacteriano, inibe precipitação dos critais de estruvita, diminui a disponibilidade dos íons fosfatos) e pode promover alcalinização urinaria (indicado para prevenção de oxalato, cistina e urato).
S/O: só para estruvita, pode promover acidificação urinaria 
U/D: pode promover alcalinização urinaria oxalato, cistina e urato
SUF ou DTUI: síndrome urológica felina/ doença do trato urinário inferior, incidência inexplicavelmente alta de uretrocistite estéril e cristaluria de estruvita, com ou sem presença de tampão uretral obstrutivo, sintomas (hematúria, polaquiúria (frequência de urina) e anúria).
Tratamento: indução de poliúria (rações úmidas), exercícios e perda de peso, adicionar NaCl á dieta, manter ph entre 6-7, evitar dietas e acidificantes urinários (DL-metionina) em animais jovens acidemia e anorexia, desobstrução mecânica e penectomia. 
Piometra: tratada mais adequadamente por ovariosalpingohisterectomia, correção rápida da desidratação, hidroterapia, antibioticoterapia (ampicilina, cefalexina e sulfa-trimetoprim), animais gravemente debilitados (aminoglicosideos +penicilina ou cefalosporina de 1ª geração (cefalexina), aminoglicosídeo deve começar após reidratação e empregado apenas enquanto necessário (3-5 dias), uso racional após cirurgia (duas a três semanas), complicações da OSH (peritonite secundaria ao extravesamento de material).
Tratamento clinico: correção da desidratação, antibioticoterapia, administração de prostaglandina, efeitos colaterais (inquietação, vomito, ataxia, tremores musculares, tenesmo, diarreia, respiração ofegante, alteração pupilar), útero pode se romper após aplicação, leucograma deve ser normal após 14 dias de tratamento, corrimento seroso após tratamento é normal, sinaisclínicos presentes e útero distendido (repetir tratamento por dois meses), um terço das cadelas tratadas precisam de prostaglandina 2 alfa adicional por 5 dias.
 Afecções Respiratórias
Drogas comumente usadas: antitussígenos, tartarato de butorfanol, bitartarato de hidrocodona, broncodilatadores, teofilina e terbutalina.
Doenças Respiratórias Superiores:
1.Rinite e Sinusite bacteriana: normalmente associadas a viroses, corpos estranhos nasais, neoplasias, pólipos nasofaríngeos, abscessos dentários, complicações de afecções virais (Cães cinomose e parainfluenza e Gatos calicivirose, rinotraqueíte, clamidiose, FIV e FELV).
Tratamento padrão: identificação e eliminação da doença primária associada, antibioticoterapia de amplo espectro por uma semana após desaparecimento de sinais clínicos (ampicilina, amoxicilina), suspeita de clamídia em felinos (tetraciclina oral e pomada ocular efeito colateral possível pirexia medicamentosa), cuidados especiais com narinas de felinos.
Doenças Respiratórias Inferiores: 
1.Colabamento traqueal: pode ocorrer em qualquer parte da traqueia, sendo mais comum na entrada torácica, tratamento clinico sintomático, antitussígenos de forma intermitente para controlar a tosse paroxística (apenas abrandam a tosse, não solucionam o problema), broncodilatadores, antibióticos apenas em casos de bronquites ou traqueítes bacterianas.
2.Parasitas traqueais: respiração ruidosa e tosse, detecção de larvas em lavados traqueais, larvas nas fezes, nódulos identificados com auxílio de broncoscópio
Tratamento: levamisol e ivermectina 
3.Bronquite alérgica canina: tosse e intolerância a exercícios, radiograficamente (exacerbação do esboço intersticial e peribrônquico), eosinofilia periférica em grau variável, lavado traqueal 
Tratamento: eliminação dos alergenos potenciais, prednisona ou prednisolona e broncodilatadores.
4.Bronquite alérgica felina: asma felina, extrema dificuldade respiratória 
Tratamento padrão para casos agudos: estabilizar as funções respiratórias e reduzir inflamação, succinato sódico de prednisolona, sem melhora: aminofilina
Tratamento padrão em casos crônicos: prednisolona ou acetato de metilprednisolona
5.Pneumonia bacteriana: entidade secundaria
Tratamento padrão: antibioticoterapia racional baseada em lavado endotraqueal, até resultado da cultura (Suspeita de gram + sulfa+trimetoprim ou amoxicilina; suspeita de gram - sulfa+trimetoprim; anaeróbicos clindamicina e metronidazol), manter por até 14 dias após desaparecimento dos sintomas, fluidoterapia, suporte nutricional, auxilio respiratório, fisioterapia.
 Dermatológica
Terapêutica dermatológica: USO TÓPICO 
Emolientes: óleos hidratantes, óleos vegetais, hidrocarbonetos, cera de abelha
Demulcentes: forma soluções aquosas capazes de aliviar a irritação de mucosas e áreas descamadas, metilcelulose, glicerina, etilenoglicol.
Protetores absorventes: calamina, amido, óxido de zinco, magnésio, talco
Adstringentes: solução de Burrow, Nitrato de prata a 0,25%, permanganato de potássio.
Ceratolíticos: removem a queratina, peródixo de benzoíla 2,5%
Antisseborréicos: enxofre, sulfato de selênio, ácido salicilino.
Antipruriginosos: antihistaminicos, corticoides 
Hemostaticos: eficientes em pequenas hemorragias, esponja de gelatina, fibrina, adrenalina
Debridantes: enzimáticos - fibrase; químicos albocresil, liquido de dakin
Insulina: efeito debridante
Açúcar cristal: efeito cicatrizante por acelerar a formação de tecido de granulação, absorção de fluidos, utilizado em feridas, ulceras necrotidas ou isquêmicas 
DMSO: antibiótica, anti-inflamatoria, antifúngica, provoca alterações de permeabilidade
Distúrbios alérgicos: urticária, angioedema, atopia, dermatite alérgica de contato, hipersensibilidade alimentar, erupção por drogas, hipersensibilidade parasitaria.
Tratamento: tratamento sintomático até resolução da causa, objetiva-se trazer mais conforto para o animal (redução de prurido e inflamação, tratar a piodermatite ou seborreia secundaria e eliminar fator determinante do ambiente, quando possível)
Tratamento da dermatite alérgica: URTICÁRIA E ANGIOEDEMA
Anti-histamínico: clemastina 
Prednisolona; Angioedema: compressas frias
Anafilaxia: adrenalina ação simpaticomimética: relaxamento bronquiolar 
Tratamento da dermatite alérgica: ATOPIA 
Preferencialmente, deve-se remover o alérgeno do ambiente do animal, alternativa (corticosteroides, anti-histamínicos, imunoterapia com extratos antigênicos)
Tratamento da dermatite alérgica: ALERGIA ALIMENTAR: Dieta hipoalergenica, fonte de carboidrato e proteína novas para o animal, alimentação caseira (níveis adequados de vitaminas e minerais e felinos taurina), dieta hipoalergenica para cães (carne de carneiro cozida, arroz cozido, óleo vegetal, fosfato dicalcio, cloreto de potássio)
Tratamento da dermatite alérgica: DERMATITE DE CONTATO 
Remoção da superfície agressora, lesões eritematosas (corticosteroides tópicos), lesões ulceradas ou necróticas (tricotomia, limpeza, antissepsia TID), prurido intenso (anti-histamínico ou corticosteroides), lesões secundariamente infectadas (antibioticoterapia) e utilização de barreiras mecânicas (sucesso temporário).
Tratamento da dermatite alérgica: ERUPÇÕES MEDICAMENTOSAS
Suspender administração do medicamento agressor
Lesões exsudativas: compressas úmidas
Lesões localizadas: soluções antissépticas TID
Lesões generalizadas: banhos antissépticos (Clorexidine)
Antibioticoterapia: apenas quando houver piodermatite.
Piodermatites: infecção bacteriana piogênica cutânea, classificamos as piodermatites em:
Externas: epiderme, dermatite úmida aguda, piodermatite de dobras
Superficiais: epiderme e folículos pilosos, dermatite superficial pustular (impetigo), foliculite
Profundas: tecidos mais profundos da pele
Tratamento: antibioticoterapia sistêmica, drogas antibacterianas espectro restrito (ERITROMICINA, OXACILINA) e drogas antibacterianas de amplo espectro (CLORANFENICOL, TRIMETOPRIM-SULFONAMIDA, CEFALOSPORINAS).
Tratamento da Dermatite Úmida: tratamento sintomático e correção da causa básica, área acometida tricotomizada e limpa, antissepsia tópica, creme esteroidal tópico, prednisolona SID, antibioticoterapia sistêmica 
Dermatofitose: causada por fungos 
Tratamento afecção local: tricotomia, agente antifúngico tópico (clorexidine, tiabendazol, miconazol e cetoconazol)
Tratamento afecção sistêmica: tricotomia, banhos com solução antifúngica uma a duas vezes por semana até resolução. Ex: Griseofulvina, cetoconazol e itraconazol.
Ectoparasitoses: SARNAS
Shampoos de perodixo de benzoila 2,5%, evitar corticosteroides, amitraz 12,5% com banhos semanais por 3 semanas (demodecica) e banhos semanais por 2 semanas (sarcóptica), antibioticoterapia em casos de piodermatite secundaria, ivermectina, advocate (imidacloprida e moxidecttina otodecica e sarcoptica; demodecica)

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