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Relato e Pré-Projeto Karine (1)

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RELATO DE EXPERIÊNCIA E PRÉ-PROJETO
FACULDADE EDUCACIONAL DA LAPA 
PEDAGOGIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ESTÁGIO SUPERVISIONADO I 
 
 
 
 
 
 
	
 
KARINE HELEN GONÇALVES BARBOSA LOGIN: 190108154
 
 
SÃO JOSÉ DOS CAMPOS 
2020
FACULDADE EDUCACIONAL DA LAPA 
PEDAGOGIA
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ESTÁGIO SUPERVISIONADO I
Trabalho apresentado como requisito parcial para a atribuição de nota na disciplina de Estágio Supervisionado em Educação Infantil, do curso de Licenciatura em Pedagogia da Faculdade Educacional da Lapa – FAEL. 
Orientador: Professor (a) Sandra Luciane Staron 
 
 
KARINE HELEN GONÇALVES BARBOSA LOGIN: 190108154
 
SÃO JOSÉ DOS CAMPOS
2020
RELATO DE EXPERIÊNCIA
Para dar inicio ao meu Estágio Supervisionado I entrei em contato com a minha diretora. Pois trabalho em uma unidade escolar da rede Municipal de São José dos Campos no Estado de São Paulo como educadora. Atuo há 03 anos com a faixa etária de Berçário. Ela me concedeu o estágio, sendo solícita e sanando todas as minhas dúvidas. Devido à pandemia do COVID-19 as instituições escolares de nossa cidade estão fechadas trabalhando remotamente. E por ter uma experiência com o Berçário escolhi fazer os planos de aula nesse segmento. A professora Bruna Moreira que atua com o Berçário me auxiliou nesse processo. Durante esse período que voltamos à instituição, já havia a auxiliado nos Micro Vídeos e nas interações com as famílias. Na nossa instituição a ferramenta utilizada está sendo o WhatsApp e os Micro Vídeos que fica a critério do professor regente da sala. A professora Bruna Moreira também me informou sobre os planos de aulas, de como estava realizando e adaptando para as ferramentas digitais. Foi onde pude ter uma direção para realizar os planos de aula da FAEL.
Por ser utilizado na instituição optei por usar o Micro Vídeo no WhatsApp da sala. Pois os pais tem um acesso melhor e já se comunicam com a professora, facilitando assim a comunicação minha com os bebês.
Iniciei um breve dialogo com os pais no grupo do WhatsApp, me apresentando como estagiária e perguntando sobre como estava sendo a rotina com as crianças, e se estavam conseguindo realizar as atividades propostas. O plano de aula que escolhi para aplicar é do campo de Traços, sons, cores e formas. Seus direitos de aprendizagem englobam um pouco de cada. O Conviver, Brincar, Participar, Explorar e Expressar-se. Proporcionando aos bebês explorar sons produzidos com o próprio corpo e com objetos do ambiente. Com base nessas experiências, elas se expressam por várias linguagens, criando suas próprias produções artísticas ou culturais, exercitando a autoria (coletiva e individual) com sons, traços, gestos, danças, mímicas, encenações, canções, desenhos, modelagens, manipulação de diversos materiais e de recursos tecnológicos. A professora Bruna Moreira me orientou para fazer a adaptação de objetos “caseiros”, como chocalho com milho de pipoca, arroz ou feijão, tampa de panela, colher de madeira, molho de chaves. Facilitando assim a interação da criança com o que ela possui dentro de casa e aos pais para reproduzirem a canção com os bebês, incentivando-os a exploração dos sons.
Realizei um MicroVideo com a canção “jacaré foi passar na lagoa” com um fantoche de Jacaré e um chocalho a fim de incentiva-los. Postamos o vídeo no grupo e fui conversando com os pais sobre a importância dos sons para os bebês e de como eles podem reproduzir esses sons em diversos objetos a fim de que desenvolvam o senso estético e crítico, o conhecimento de si mesmos, dos outros e da realidade que os cerca. Pedi para mostrarem o vídeo aos bebês e interagir com eles, cantando, dançando, usando objetos que possuem em casa e que fazem sons para aflorar os instintos sonoros deles.
Gostei muito da experiência de conversar com os pais e saber de suas dificuldades na rotina nessa pandemia com as crianças e ajuda-los a se reinventar, proporcionando melhores experiências para os bebês. Porém o contato com as crianças, algo que gosto muito não é possível. E atuando na área sei o quanto é importante essa interação, esse contato deles conosco e com os colegas onde podemos ver e analisar suas descobertas e aprendizados de uma maneira única. Mas as ferramentas digitais são uma excelente opção para o trabalho pedagógico, através dela pude ter um melhor contato com os pais, e auxilia-los neste processo. Pois algumas vezes é difícil para eles compreender o que essas atividades irão proporcionar na vida de seus bebês. Por isso o dialogo é muito importante para dar o suporte que eles precisam neste período. E o principal oportunizar brincadeiras e interações aos nossos bebês para que continuem com seu processo de desenvolvimento e realizando novas descobertas.
 
2. PRÉ-PROJETO
2.1 TEMA 
 
Este projeto de pesquisa tem como finalidade analisar a importância do brincar na Educação Infantil. Brincar é uma importante forma de comunicação, é por meio deste ato que a criança pode reproduzir o seu cotidiano. O ato de brincar possibilita o processo de aprendizagem da criança, pois facilita a construção da reflexão, da autonomia e da criatividade, estabelecendo, desta forma, uma relação estreita entre jogo e aprendizagem.
Para definir a brincadeira infantil, trago a importância do brincar para o desenvolvimento integral do ser humano nos aspectos físico, social, cultural, afetivo, emocional e cognitivo. Para tanto, se faz necessário conscientizar os pais, educadores e sociedade em geral sobre a ludicidade que deve estar sendo vivenciada na infância, ou seja, de que o brincar faz parte de uma aprendizagem prazerosa não sendo somente lazer, mas sim, um ato de aprendizagem. Neste contexto, o brincar na educação infantil proporciona a criança estabelecer regras constituídas por si e em grupo, contribuindo na integração do indivíduo na sociedade. Deste modo, à criança estará resolvendo conflitos e hipóteses de conhecimento e, ao mesmo tempo, desenvolvendo a capacidade de compreender pontos de vista diferentes, de fazer-se entender e de demonstrar sua opinião em relação aos outros. É importante perceber e incentivar a capacidade criadora das crianças, pois esta se constitui numa das formas de relacionamento e recriação do mundo, na perspectiva da lógica infantil.
2.2 PROBLEMA 
Atuando há 03 anos na área da Educação Infantil já percebi inúmeras vezes o adulto reprimir o brincar da criança, querendo que ela fique “quietinha” e sentada na cadeira. Porém eles esquecem que é no brincar, que eles estão explorando o ambiente à sua volta, estão desenvolvendo a sua própria identidade. De um modo geral, o brincar e o jogar, não são mais do que uma fase de aprendizagem natural para a criança. Os jogos e a forma como a criança brinca contribuem por isso para o seu desenvolvimento global. Brincar é também um modo de expressão. Antes de dominar a sua língua, a criança comunica os seus sentimentos (positivos ou negativos) ao atirar um objeto ao chão, ao sorrir para um boneco, ao rasgar um desenho, etc. Com estas ações, a criança partilha com o outro aquilo que sente. Por outro lado, este é um meio privilegiado através do qual a criança lida com os seus medos e os supera. Brincar desenvolve a imaginação da criança. Assim ela vai descobrindo os objetos, as pessoas e os acontecimentos que a rodeiam e começando a criar a sua própria realidade, transformando-a e adaptando-a aos seus desejos. Pode dar vida aos objetos, criar um amigo imaginário, falar com os animais e etc.
Muitas vezes, sem nos darmos conta disso, deixamos as crianças o dia inteiro em frente à TV ou vídeo, nas instituições escolares acontece muito de nos depararmos com as crianças, assistindo a TV na hora do recreio sendo substituído por vídeo e TV, porque o dia está frio ou nublado? Não seria legal convidarmos as crianças para entrarem num mundo “mágico”, sentar com elas num canto da sala e ouvir histórias e lendas, canções e poemas, ou quem sabe, sentar num canto da sala e confeccionarmos dobraduras de barcos,contar história com fantoches, desenhar histórias...
Precisamos de um olhar crítico e compreender que a Educação Infantil está formando seres que irão aprender brincando, precisamos proporcionar situações que possibilitem a exploração pelas crianças das habilidades físicas, motoras e perceptivas no conhecimento do próprio corpo, que envolve tanto o conhecimento das partes do corpo, os diversos órgãos e funções como as sensações, as emoções, os sentimentos e o pensamento. Essas habilidades devem ser desenvolvidas também no contato com outros seres existem no meio ambiente. O educar na educação infantil deverá associar ao brincar, isto porque na brincadeira, o profissional pode intervir pedagogicamente nas ações de cuidado e educação entre a criança e o conhecimento.
De acordo com o Referencial Curricular Nacional da Educação Infantil (BRASIL, 1998, p. 27, v.01):
O principal indicador da brincadeira, entre as crianças, é o papel que assumem enquanto brincam. Ao adotar outros papéis na brincadeira, as crianças agem frente à realidade de maneira não-literal, transferindo e substituindo suas ações cotidianas pelas ações e características do papel assumido, utilizando-se de objetos substitutos.
Dentro dessa problemática quero trazer a forma como nós educadores, devemos apresentar a brincadeira para o ambiente escolar. O desenvolvimento da criança e seu consequente aprendizado ocorrem quando ela pode participa ativamente, seja discutindo as regras do jogo, seja propondo soluções para resolvê-la. É de extrema importância que o professor também participe e que proponha desafios em busca de uma solução e de participação coletiva, o nosso papel neste caso será de incentivador da atividade. A intervenção do professor é necessária e conveniente no processo de ensino-aprendizagem, além da interação social, ser indispensável para o desenvolvimento do conhecimento.
De acordo com o Referencial Curricular Nacional da Educação Infantil (BRASIL, 1998, p. 23, v.01):
Educar significa, portanto, propiciar situações de cuidado, brincadeiras e aprendizagem orientadas de forma integrada e que possam contribuir para o desenvolvimento das capacidades infantis de relação interpessoal de ser e estar com os outros em uma atitude básica de aceitação, respeito e confiança, e o acesso, pelas crianças aos conhecimentos mais amplos da realidade social e cultural.
2.3 OBJETIVO
 
Geral: Proporcionar situações onde a criança possa explorar e observar o ambiente com atitude de curiosidade, percebendo-se como integrante ao mesmo tempo dependente de seus pares e agentes de transformação do seu meio. E garantir um aprendizado por meios das brincadeiras.
Específicos: O professor será um grande mediador. Ele irá mediar o contato da criança e do brinquedo, e da brincadeira. Ele precisa fazer um trabalho de investigação do que a criança já sabe para partir desse diagnostico, tomar como ponto de partida e trazer opções corretas para os alunos. O professor precisa se questionar qual brinquedo ou brincadeira ajudam a criança a se desenvolver? Em que contexto a criança aprende? É importante que a criança se divirta?
Estimulando as crianças com brincadeiras livres e dirigidas. Na brincadeira dirigida à criança aprimora aptidões específicas como a percepção, atenção, concentração, identificação de comando, interação com o mundo, entre outros. Ou seja, o professor direcionará a brincadeira no qual a criança terá um aprendizado, que se enquadrará nos campos de experiências da Base Nacional Comum Curricular (BNCC). A brincadeira livre acontece espontaneamente, onde as crianças criam espaços e realizam seu lúdico através de qualquer pequeno objeto ou brinquedo que lhe é oferecido. Elas criam a partir do que tem no momento descobrindo diversas formas e maneiras de brincar. 
Contudo cabe ao professor conhecer o interesse de seus alunos para então proporcionar e dirigir as brincadeiras de acordo com as normas da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e de acordo com a característica da faixa etária escolhida. Pois as brincadeiras para o Berçário não se encaixam ao Pré I e II, porque o desenvolvimento do qual eles necessitam e a forma como encaram a realidade é outra.
 
2.4 JUSTIFICATIVA 
 
Escolhi esse tema, pois trabalhando na Educação Infantil sei o quanto é benéfico para as crianças e o quanto eles se desenvolvem brincando. A brincadeira é muito importante e essencial na vida das crianças. E com a nova aplicação obrigatória da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) pude enxergar o brincar e o aprender interligados na Educação Infantil. A BNCC é um documento de caráter normativo que define o conjunto orgânico e progressivo de aprendizagens essenciais que todos os alunos devem desenvolver ao longo das etapas e modalidades da Educação Básica. Entrou em vigor neste ano de 2020 aqui no Brasil. A principal finalidade da BNCC é ser uma balizadora da qualidade da educação no Brasil, ela busca atingir este fim por meio do estabelecimento de um patamar de aprendizagens e desenvolvimentos que atinjam todos os alunos, assegurando a eles o direito de uma educação de qualidade, quer sejam de escolas públicas ou particulares. 
O documento estipula 06 direitos de aprendizagem e desenvolvimento que devem ser efetivamente assegurados para a Educação Básica, que orienta como deve ser o planejamento da educação de crianças, que tenham idade entre 0 até os 5 anos e 11 meses de vida, são eles: Conviver, Brincar, Participar, Explorar, Expressar-se e Conhecer-se.  Há também os campos de experiência, que são 5: O eu, o outro e o nós;
Corpo, gestos e movimentos; Traços, sons, cores e formas; Escuta, fala, pensamento e imaginação; Espaços, tempos, quantidades, relações e transformações.
Podemos perceber que o Brincar se encontra como direito de aprendizagem, onde os planos de aula deverão ser pautados nesse segmento. Além de ser importante é um direito da criança. 
Conclui-se que o brincar voltado para as crianças na Educação Infantil facilita a aprendizagem e o desenvolvimento integral nos aspectos físico, social, cultural, afetivo e cognitivo. Enfim, desenvolve o indivíduo como um todo, sendo assim, a educação infantil deve considerar o brincar como parceiro e utilizá-lo amplamente para atuar no desenvolvimento e na aprendizagem da criança.
REFERÊNCIAS
 
· BARBOSA, Cláudia de Azevedo. Brincadeira livre na sala de aula da Educação Infantil: o que pensam as formandas em Pedagogia? Porto Alegre: UFRGS, 2014. Trabalho de Conclusão de Curso (Licenciatura em Pedagogia), Faculdade de Educação, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 2014. <http://www.bibliotecadigital.ufrgs.br/da.php?nrb=000956722&loc=2015&l=680a3c19d6cb02c5> acesso em 22 de outubro de 2020
· Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Educação é a Base. Brasília, MEC/CONSED/UNDIME, 2017. <http://basenacionalcomum.mec.gov.br/abase/#infantil> acesso em 18 de outubro de 2020
· BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Fundamental. Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil. Brasília, 1998.
<http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/volume2.pdf> acesso em 20 de outubro de 2020
ANEXOS
ANEXO I – Ficha de avaliação de campo
rio
tisso de altal, ressaltamos