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Tuberculose Pulmonar A tuberculose é uma doença infectocontagiosa que pode ser causada por qualquer uma das 7 espécies: M. tuberculosis, M. bovis, M. africanum, M. canetti, M. microti, M. pinnipedi e M. caprae. O M. tuberculosis é um agente eminentemente patogênico, que vive do parasitismo de seu único reservatório – o ser humano. A transmissão é feita via fala, espirro e tosse, mas a contaminação por tais partículas do paciente bacilífero ainda é determinado: ▪ Concentração de bacilos expelidos; ▪ Intensidade e frequência do contato; ▪ Condições ambientais; ▪ Resistência natural do indivíduo exposto. Apenas os que desenvolvem “tuberculose-doença” podem eliminar bacilos e transmiti-los. Ainda, dos que adoecem, nem todos eliminam bacilos. Os chamados multibacilíferos (representados principalmente pela forma cavitária da doença) são definidos pela presença de baciloscopia positiva no escarro (BAAR +). Estes são os principais responsáveis pela transmissão da tuberculose. Os chamados paucibacilíferos (geralmente as formas não cavitárias) são definidos pela BAAR escarro negativa, mas com cultura positiva. Crianças com TB pulmonar geralmente não são bacilíferas. Patogênese e Mecanismos da doença Ao alcançar o espaço alveolar, o bacilo da tuberculose é inicialmente fagocitado por macrófagos locais. Esses fagócitos são incapazes de destruir ou mesmo inativar o bacilo, que então se prolifera livremente em seu interior. A célula se rompe e morre, liberando-os para infectar outros macrófagos. A imunidade específica ainda não se instalou, portanto, a proliferação bacilar é alta. Os bacilos são drenados para linfonodos hilares e mediastinais, onde continuam se proliferando no interior de macrófagos e, em seguida, atingem a corrente sanguínea, sendo semeados para diversos órgãos e sistemas, nos quais também começam a se proliferar. Após 2-10 semanas, a imunidade celular específica se desenvolve plenamente, permitindo uma defesa eficaz contra o M. tuberculosis. A reunião de macrófagos circundados por um infiltrado de linfócitos compõe o granuloma; No caso específico da tuberculose, no centro da reação granulomatosa surge uma área de necrose caseosa. O foco granulomatoso pulmonar onde tudo começou é chamado de foco primário ou nódulo de Ghon. Geralmente ele é único, e se localiza no terço médio (lobo médio, língula, parte inferior do lobo superior ou parte superior do lobo inferior). A associação do nódulo de Ghon com adenopatia satélite é chamada de complexo primário ou complexo de Ranke. Quando a carga de bacilos é muito grande, a resposta imunológica tende a ser exacerbada, formando focos maiores de granuloma caseoso. Na liquefação da necrose caseosa há a liberação excessiva de enzimas destrutivas pelos macrófagos ativados que circundam o foco caseoso e o bacilo poderá se multiplicar no ambiente extracelular. Se a lesão atingir um brônquio, erodindo sua parede e permitindo a comunicação com o espaço aéreo, rico em O2, a proliferação bacilar se exacerbará ainda mais. Surge então a caverna tuberculosa. O material liquefeito é despejado na árvore brônquica, levando à disseminação endobrônquica da tuberculose, além de ser expelido ao meio externo, contaminando circunstantes suscetíveis. Sindromes da tuberculose A taxa de adoecimento ~ 10%. Tuberculose Primária → ocorre dentro dos primeiros 2 anos da primoinfecção, geralmente no 1º ano. Pode ser ainda dividida em 1ª típica e 1ª progressiva: ➢ Típica → Mais comum em crianças 2-12 anos cuja resposta imunológica dos linfócitos hilares e mediastinais é exarcebada. O 1/3 médio do pulmão + adenomegalia hilar e/ou mediastinal ipslateral. ➢ Progressiva → Pacientes imunodeprimidos, evoluindo com evolução da inflamação granulomatosa e exsudativa, concluindo em pneumonia tuberculosa. Pode também desaguar em cavernas e disseminar para outros lobos do pulmão. Nem sempre tem adenomegalia hilar/ mediastinal. Tuberculose Pós-Primária → ocorre após 2 anos da primoinfecção, por reativação de foco latente ou por reinfecção (nova inalação de bacilos). Mais comum entre 15-30 anos, cuja cavitação é mais comum na região apical. Tem grande tendência a assumir um padrão cavitário e, por isso, é uma forma altamente contagiosa de tuberculose. A tuberculose miliar é mais comum em crianças <2 anos e não vacinadas com BCG, ou então em pacientes com imunodepressão moderada a grave (ex.: desnutrição, Aids). O foco primário pode progredir e continuar lançando bacilos no sangue, ou então um foco metastático na parede de uma veia pulmonar (foco de Weigart) pode ser o responsável pela continuidade da disseminação. O interstício pulmonar e as meninges são os tecidos mais afetados, mas a doença também está presente no sistema reticuloendotelial (fígado, baço, linfonodos, medula óssea). A tuberculose no paciente HIV + tem um espectro amplo, bastante dependente da contagem de linfócitos CD4+. 350-500/mm3 Padrão cavitário semelhante a TB pós-primaria < 350/mm3 Exudativo em grandes áreas pulmonares, principalmente lobos inferiores AIDS Áreas granulomatosas e exsudativas lado a lado a áreas de lesão não reativa. Não tratados, estes pacientes evoluem rapidamente para óbito. Apresentação clinico-radiológica: TB Primária Os sintomas acompanham os achados radiológicos, aparecendo, geralmente, logo após a viragem tuberculínica, isto é, entre 2-10 semanas após a primoinfecção. O quadro clínico se parece com uma PAC atípica: ▪ Febre baixa vespertina ▪ Tosse seca ▪ Fadiga ▪ Dor pleurítica (pleurite tuberculosa) O exame radiológico revela tipicamente uma adenopatia hilar e/ou mediastinal ipsilateral ao foco primário. O foco geralmente esta no lobo médio, podendo apresentar um pequeno infiltrado que pode ser nodular (nódulo de Ghon). Eventuais complicações do quadro pulmonar: − Atelectasia, devido à compressão de um brônquio pela adenopatia hilar, mais comum no lobo superior direito, tendendo a reversão espontanea; − Pneumonia tuberculosa, devido à ruptura de um linfonodo infectado para dentro de um brônquio; − Evolução para a forma linfo-hematogênica (miliar), mais comum em crianças < 2 anos não vacinadas pelo BCG; − Evolução para a forma primária progressiva, mais comumem crianças desnutridas e nos HIV +. O quadro é o de uma pneumonia multilobar necrosante, de curso arrastado e sem resposta aos antibióticos convencionais. Apresentação clínica: Tuberculose Pós-Primária A TB pós-primária é a forma crônica de TB pulmonar, infectados há >2 anos e que já tem memoria imunológica. É típica de indivíduos entre 15- 40 anos. É a forma responsável pela transmissão da doença na população. São PPD + há muito tempo. Ou o paciente é reinfectado ou focos bacilares hematogênicos localizados no interstício pulmonar são reativados (focos de Simon). Trata-se de um paciente que possui necrose caseosa e cavernas tuberculosas, sendo um multibacilifero e com alto teor de transmissibilidade. São manifestações clínicas: ▪ Tosse crônica seca, mucoide ou purulenta ▪ Hemoptiase ▪ Febre vespertina ▪ Sudorese Noturna ▪ Perca de peso ▪ Anemia leve normocítica e normocronica ▪ Aumento de VHS ▪ Leucocitose neutrofilica ou linfocitica (até 15 000/mm3) ▪ Elevação de enzimas hepáticas ▪ Hiponatremia A “imagem em escada”, característica desta forma de tuberculose, é a presença de um infiltrado no lobo superior (onde se encontra a cavidade) e de um infiltrado no lobo inferior contralateral, por disseminação broncogênica. A presença de linfadenopatia hilar e/ou mediastinal NÃO é característica do quadro pós-primário, pelo menos nos pacientes HIV negativos. TUBERCULOSE PRIMÁRIA PÓS-PRIMÁRIA CONSOLIDAÇÃO Homogeneas Escavação incomum Escavações frequentes DISTRIBUIÇÃOLLSS ou LLII Segmentos apicais e superiores de LLSS e superiores de LLII LINFONODOMEGALIAS HILARES E MEDIASTINAIS Presentes Raros Façamos um resumo das alterações radiológicas típicas da tuberculose pulmonar pós-primária. − Fase inicial: infiltrado pulmonar misto com imagens lineares convergindo para o hilo − Fase cavitária: infiltrado pulmonar com cavitação − Fase cavitária com disseminação broncogênica: presença de novos infiltrados − Fase avançada: fibrose pulmonar (retração do parênquima) Além disso, não é uma doença autolimitada tal como a forma primaria, tendendo a se espalhar lentamente pelo pulmao e iniciar um processo de fibrose, destruindo irreverssivelmente a area afetada. Os bacilos expelidos de uma cavidade infectada podem infectar a parede de um brônquio, levando à tuberculose endobrônquica, justificando o encontro de lesões infiltrativas na broncoscopia e pode acarretar complicações como estenose brônquica (com atelectasia), broncorreia (> 500 ml/dia de expectoração) e/ou hemoptise. Pode afetar tambem a laringe causando a tuberculose laríngea e manifesta-se como rouquidão, e a lesão pode ser confundida com neoplasia ao ser visualizada na laringoscopia. Diagnósticos diferenciais Neoplasias→ Câncer de pulmão (carcinoma de células escamosas) Linfomas Sarcoma de Kaposi Carcinomatose metastática Micobactérias→ M. avium M. kansasii M. abscessos M. xenopi Infecções fúngicas → Histoplasmose Paracoccidioidomicose Aspergiloma Criptococose Outras doenças bacterianas →Abscesso pulmonar Pneumonia necrotizante Baciloscopia Direta Todo paciente sintomático respiratório (tosse por ≥ 3 semanas) deve ser investigado para TB via busca ativa com pesquisa do bacilo álcool-acido resistente (BAAR) por escarro em 2 amostras (em dias diferentes). ▪ Paciente SR (tosse por ≥ 3 semanas); ▪ Em caso de suspeita clínica e/ou radiológica de TB pulmonar, independentemente do tempo de tosse; ▪ Acompanhamento e controle de cura em casos pulmonares com confirmação laboratorial. ▪ Presidiários com tosse por ≥ 2 semanas ▪ Profissionais de saúde, portadores do HIV, indígenas e moradores de rua são considerados SR com tosse de qualquer duração A baciloscopia de outros materiais biológicos também está indicada na suspeição clínica de TB extrapulmonar. LEITURA BAAR ESCARRO RESULTADO Não são encontrados BAAR em 100 campos observados NEGATIVOS 1-9 BAAR/ 100 campos Relata-se a quantidade de bacilos encontrada 10-99 BAAR/ 100 campos POSITIVO 1-10 BAAR/50 campos POSITIVO 10 BAAR/ 20 campos POSITIVO Baciloscopia positiva e quadro clínico compatível com TB fecham o diagnóstico e autorizam o início de tratamento da TB. É importante lembrar, contudo, que outros microrganismos podem ser evidenciados na baciloscopia direta e essa possibilidade deve ser considerada na interpretação de casos individualizados. Diagnóstico de certeza bacteriológica só é obtido com a cultura (padrão ouro) e/ou testes moleculares, mas a cultura deve ser solicitada em todos os casos independente do resultado da baciloscopia. A desvantagem da cultura é que leva entre 14-30 dias ate mesmo 8 semanas para se ter o resultado. Teste Rápido Molecular para TB O TRM-TB está indicado: ▪ Diagnóstico de casos novos de TB pulmonar e laríngea em adultos e adolescentes ▪ Diagnóstico de TB extrapulmonar nos materiais biológicos já validados; ▪ Triagem de resistência à rifampicina nos casos de retratamento e falência RESULTADOS INTERPRETAÇÃO MTB não detectado NEGATIVO MTB + e resistência a Rifampicina - + TB e sem resistência ao tto MTB + e Resistencia a rifampicina + + TB + resistência ao tto MTB + e resistência e rifampicina indeterminada + TB, repetir o teste em nova amostra Resultado invalido Repetir o teste em nova amostra Algoritimo para população vulneravel Algoritmo diagnóstico para casos de retratamento de TB pulmonar e laríngea em adultos e adolescentes Diagnostico por imagem O RX de torax pode ser solicitado junto com o BAAr por escarro + cultura e/ou teste rapido molecular. Suspeito→ Cavidades, nódulos, consolidações, massas, processo intersticial (miliar), derrame pleural e alargamento de mediastino. Sequela→ Imagens sugestivas de lesões cicatriciais, como bandas, retrações parenquimatosas e calcificações. A TC é mais sensível para a visualização de alterações: SUGESTIVO DE TB ATIVA SUGESTIVO DE SEQUELA DE TB Cavidades de paredes espessas Nódulos centrolobulares de distribuição segmentar Nódulos centrolobulares confluentes Consolidações Espessamento de paredesbrônquicas Aspecto de “árvore em brotamento” Massas Bronquiectasias Bandas Nódulos calcificados Cavidades de paredes finas Bronquiectasias de tração Espessamento pleural Diagnostico histopatologico É empregado na forma pulmonar que se apresentam radiologicamente como doença difusa e nas formas extrapulmonares. Assim, a identificação histologica de granuloma + necrose caseosa é compativel com diagnostico de TB mesmo se o bacilo não for encontrado. A identificação de um granuloma sem necrose de caseificação deve ser interpretada com cuidado e à luz dos achados clínicos, visto que outras doenças granulomatosas, como sarcoidose e silicose, podem ter essa apresentação histológica. Adenosina deaminase (ADA) A determinação do aumento da atividade da ADA no líquido pleural, sobretudo se associado a alguns parâmetros, como idade (<45 anos), predomínio de linfócitos (acima de 80%) e proteína alta (exsudato), é indicadora de TB pleural. Diagnóstico da Infecção Latente pelo M. tuberculosis Pode ser feita pela prova tuberculinica, principalmente em crianças. A positividade (>5mm) não confirma TB e a negatividade não excluio diagnostico de TB ativa. Falsos-positivos podem ocorrer em indivicuos infectados por outras micobacterias ou vacinados com a BCG. O IGRA tambem é outro teste para ILTB, mas trata-se de um exame de sangue que quantifica a produção de interferon frente a exposição aos antígenos da micobacteria. Não é influenciado pela BCG e tem uma elevada especificidade diagnostica. Interpretação dos resultados: Positivo – ILTB presente; Negativo – ILTB ausente; Indeterminado – repetir o teste. Tratamento O tratamento da TB deve ser diretamente observado pelo profissional da saúde, desde a deglutição do medicamente a garantia de exames de qualidade. O ideal é a observação diária na UBS, contudo esquemas alternativos com 3 observações/semana na UBS ou domicilio do paciente tambem tem sido bastante eficiente. Para ser considerado TDO o paciente deve ter, no mínimo, 24 doses observadas pelo profissional de saúde durante a fase intensiva do tratamento (2 primeiros meses), e 48 doses na fase de manutenção (meses subsequentes) O esquema de tratamento é compreende 2 fases: a intensiva (ou de ataque), e a de manutenção. A fase intensiva tem o objetivo de reduzir rapidamente a população bacilar e a eliminação dos bacilos com resistência natural a algum medicamento. Uma consequência da redução rápida da população bacilar é a diminuição da contagiosidade. Para tal, são associados medicamentos com alto poder bactericida. A fase de manutenção tem o objetivo de eliminar os bacilos latentes ou persistentes e a redução da possibilidade de recidiva da doença. Nessa fase, são associados dois medicamentos com maior poder bactericida e esterilizante, ou seja, com boa atuação em todas as populaçõesbacilares. O tratamento da TB em adultos e adolescentes é composto por 4 fármacos na fase intensiva e dois na fase de manutenção. A apresentação farmacológica dos medicamentos, atualmente em uso, para o esquema básico é de comprimidos em doses fixas combinadas com a apresentação tipo 4 em 1 (RHZE) ou 2 em 1 (RH). O esquema básico em crianças (< de 10 anos) é composto por 3 fármacos na fase intensiva (RHZ), e 2 na fase de manutenção (RH), com apresentações farmacológicas individualizadas (comprimidos e/ou suspensão). R = rifampicina; H = isoniazida; Z =pirazinamida; E = etambutol SITUAÇÃO ORIENTAÇÃO LOCAL MANEJO Caso novo ou <30 ATB e retratamento Esquema básico UBS TB meningoencefálica e osteoarticular Especifico Hospitalar Toxicidade, intolerancia Esquema especial Referencia secundaria Falencia por resistencia Esquema especial para resistencia Referencia terciaria O tratamento das formas extrapulmonares tem a duração de 6 meses, exceto as formas meningoencefálica e osteoarticular. O mesmo para os HIV +. Em casos individualizados, independentemente da presença de outras morbidades, quando a TB apresentar evolução clínica não satisfatória, o tratamento poderá ser prolongado na sua segunda fase, de 4 para 7 meses. O prolongamento da fase de manutenção deve ser definido, idealmente, na referência secundária da tuberculose. Algumas indicações para a ampliação do tempo de tratamento da segunda fase são descritas a seguir: › pacientes com baciloscopias de acompanhamento negativas, com evolução clínica e/ou radiológica insatisfatórias; › pacientes com baciloscopia positiva (poucos bacilos) no quinto ou sexto mês de tratamento, isoladamente, com boa evolução clínica e radiológica. Investigar a possibilidade de TB resistente; › pacientes com apresentação radiológica evidenciando múltiplas cavidades, especialmente se exibem baciloscopia positiva ao final do segundo mês de tratamento. Investigar a possibilidade TB resistente. Esquema básico para adultos e > 10 anos (2 RHZE/ 4 RH) RHZE 150/75/400/275 mg→ 2 meses fase ativa ▪ 20 a 35 Kg→ 2 comprimidos ▪ 36 a 50 Kg→ 3 comprimidos ▪ 51 a 70 kg → 4 comprimidos ▪ > 70 Kg→ 5 comprimidos RH 300/150 mg ou 150/75 mg→ 4 meses fase de manutenção ▪ 20 a 35 Kg→ 1 cp 300/150 mg ou 2 cp 150/75 mg ▪ 36 a 50 Kg→ 1 cp 300/150 mg + 1 cp de 150/75 mg ou 3 cp 150/75 mg ▪ 51 a 70 Kg→ 2 cp 300/150 mg ou 4 cp 150/75 mg ▪ > 70 Kg→ 2 cp 300/150 mg + 1 cp de 150/75 mg ou 5 cp 150/75 mg Esquema Básico para tratamento da TB meningoencefálica e osteoarticular em adultos e adolescentes (≥ 10 anos) RHZE 150/75/400/275 mg→ 2 meses fase intensiva ▪ 20 a 35 Kg→ 2 comprimidos ▪ 36 a 50 K→g 3 comprimidos ▪ 51 a 70 Kg→ 4 comprimidos ▪ 70 Kg→ 5 comprimidos RH 300/150 mg ou 150/75 mg 10 meses (fase de manutenção) ▪ 20 a 35 Kg→ 1 comp 300/150 mg ou 2 comp 150/75 mg ▪ 36 a 50 Kg→ 1 cp 300/150 mg + 1 cp de 150/75 mg ou 3 cp 150/75 mg ▪ 51 a 70 Kg →2 comp 300/150 mg ou 4 comp 150/75 mg ▪ < 70 Kg → 2 cp 300/150 mg + 1 cp de 150/75 mg ou 5 cp 150/75 mg Associar Prednisona (1 a 2 mg/kg/dia) por 4 semanas ou, nos casos graves de TB meningoencefálica, dexametasona injetável (0,3 a 0,4 mg/kg/dia), por 4-8 semanas, com redução gradual da dose nas quatro semanas subsequentes. Esquema Básico para crianças (< 10 anos de idade): 2RHZ/4RH Esquema Básico para tratamento da TB meningoencefálica e osteoarticular para crianças (< 10 anos de idade): 2RHZ/10RH Associar corticosteroide: Prednisona (1 a 2 mg/kg/dia) por quatro semanas ou, nos casos graves de tuberculose meningoencefálica, dexametasona injetável (0,3 a 0,4 mg/kg/dia), por quatro a oito semanas, com redução gradual da dose nas quatro semanas subsequentes. Esquemas especiais para substituição do esquema básico por intolerancia, alergia ou toxicidade Rifampicina→ 2 H Z E Lfx / 10 H E Lfx Isoniazida→ 2 R Z E Lfx / 4 R E Lfx Pirazinamida→ 2 R H E / 7 R H Etambutol→ 2 R H Z / 4 R H