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Processo do Trabalho I

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LEGISLAÇÃO E 
ROTINA 
TRABALHISTA E 
PREVIDENCIÁRIA
Maytê Ribeiro Tamura Meleto Barboza
Princípios gerais de Direito 
Processual do Trabalho
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
  Reconhecer a importância do estudo dos princípios processuais 
trabalhistas.
  Explicar os princípios gerais do Direito Processual do Trabalho.
  Explorar a jurisprudência das cortes superiores acerca dos princípios 
processuais trabalhistas.
Introdução
Para que realmente compreendamos uma ciência ou uma das suas discipli-
nas específicas, é de suma importância o estudo dos princípios inerentes 
a ela, pois é a partir da compreensão do básico, do que é elementar 
para o assunto em questão, que poderemos desenvolver um estudo 
mais detalhado sobre o tema. Nesse sentido, os princípios são a base de 
toda e qualquer área do Direito, e, quando se trata especificamente do 
Direito Processual do Trabalho, é fundamental que conheçamos quais 
são e qual é o significado de cada um deles para que os entendamos e 
também os apliquemos aos processos em casos concretos na execução 
da nossa profissão. Afinal, é preciso sabermos muito bem a teoria para 
que possamos aplicá-la de modo eficaz na prática jurídica.
Por esse motivo, neste capítulo refletiremos primeiramente sobre a 
importância de estudar os princípios processuais trabalhistas. Em seguida, 
apresentaremos esses princípios e explicaremos o significado de cada 
um no ordenamento jurídico brasileiro. Ao fim do presente estudo, ana-
lisaremos alguns julgados dos tribunais superiores acerca dos princípios 
gerais do Direito Processual do Trabalho.
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Importância do estudo dos princípios 
processuais trabalhistas
De acordo com o Dicionário Michaelis (2018, documento on-line), princípio 
é “[...] em uma área de conhecimento, conjunto de proposições fundamentais 
e diretivas que servem de base e das quais todo desenvolvimento posterior 
deve ser subordinado”. Com base nesse conceito, podemos refl etir sobre a 
importância do estudo dos princípios para a aprendizagem de todas as disci-
plinas, sejam elas do Direito ou de qualquer outra faculdade do conhecimento 
humano. Afi nal, são os princípios que norteiam e, assim, fundamentam a 
perfeita compreensão de todo o desenvolvimento a ser tecido em seguida 
acerca do assunto analisado.
Para chegar a um objetivo é necessário percorrer um caminho. Do mesmo modo, 
quando se objetiva o aprendizado e a completa compreensão de determinada ciência, 
é necessário estudar todos os princípios inerentes a ela, uma vez que eles representam 
o início do caminho a ser percorrido. A partir de então, é preciso atentar a todas as suas 
singularidades, pois apenas dessa forma poderemos atingir o conhecimento exigido 
para a efetiva prática daquilo que foi estudado.
Princípio também significa surgimento, início. Não podemos analisar 
o que quer que seja e compreender completamente o objeto de estudo se 
iniciarmos as nossas considerações pela metade ou pelo final. Necessitamos 
de um ponto de partida para entendermos profundamente uma questão e os 
princípios referentes a cada ciência possuem exatamente essa função: preparar 
o estudante para o que se seguirá, introduzir os conceitos básicos de um tema 
para que ele alcance outros níveis de complexidade. Portanto, os princípios 
são “[...] as diretrizes básicas que informam uma determinada ciência jurídica 
e destinam-se à orientação do legislador, quando da elaboração das leis, ao 
auxílio do intérprete, quando da aplicação das normas legais e à integração do 
sistema jurídico, preenchendo as lacunas legais existentes” (FELIX; VILLELA, 
2009, p. 4). Todavia, quais são as funções dos princípios?
É importante perceber a função sistematização do ordenamento jurídico dos 
princípios, na medida em que são eles apontam as diretrizes jus filosóficas, 
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axiológicas, científicas e técnicas do sistema jurídico. Sendo assim, funcionam 
como pantômetro entre os diversos interesses, muitas vezes antagônicos, e 
diversas regras contempladas na ordem jurídica em geral. Juntamente com a 
função de sistematização, os princípios habilitam um sistema jurídico uno, 
visto que podem suprir as lacunas deixadas pelas regras. Aliás, essa é a função 
de integração. Eles, portanto, fazem a ligação da ordem jurídica, moldando-a de 
forma integral, sem deixar que exista lacuna de norma (LEMOS, 2015, p. 248).
Portanto, a importância dos princípios se encontra na sua função de sis-
tematizar o ordenamento jurídico, direcionando a aplicação do Direito, 
uma vez que eles unificam e integralizam as normas na tentativa de suprir 
eventuais lacunas que possam existir na norma. Em todos os ramos do Direito, 
verificamos a existência de muitos interesses que por vezes divergem entre 
si. Frente a isso, os princípios visam dirimir possíveis conflitos verificados 
no momento da aplicação da lei a casos concretos.
É certo, porém, que os princípios não são absolutos e muitas vezes são 
insuficientes para sanar todas as lacunas que possam haver em determinada 
área do Direito. O art. 15 do Código de Processo Civil (CPC) de 2015 dispõe, 
ipsis litteris: “[...] na ausência de normas que regulem processos eleitorais, 
trabalhistas ou administrativos, as disposições deste Código lhes serão apli-
cadas supletiva e subsidiariamente” (BRASIL, 2015, documento on-line). Isto 
é, caso os princípios próprios do Direito Trabalhista não sejam capazes de 
regular os processos inerentes a esse ramo, o aplicador da lei subsidiariamente 
deve se valer dos princípios do Direito Processual Civil.
Essa disposição do CPC de 2015 é objeto de intensa discussão na doutrina 
no que se refere ao seu alcance e à sua aplicação no processo trabalhista. Assim, 
aplica-se o CPC ao processo de trabalho nas seguintes hipóteses: 
  supletivamente, quando a legislação trabalhista dispuser quanto ao 
assunto, mas, ainda assim, for incompleta; 
  subsidiariamente, quando a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) 
não abordar a matéria em questão. 
Portanto, em caso de incompletude de determinada norma ou ausência de 
legislação sobre algum assunto, é possível utilizar supletiva ou subsidiariamente 
o CPC para dar andamento ao processo (SCHIAVI, 2015).
Em contrapartida, vejamos o que determinam respectivamente os arts. 769 e 
889 da CLT: “Nos casos omissos, o direito processual comum será fonte subsidiária 
do direito processual do trabalho, exceto naquilo em que for incompatível com as 
normas deste Título” e “Aos trâmites e incidentes do processo da execução são 
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aplicáveis, naquilo em que não contravierem ao presente Título, os preceitos que 
regem o processo dos executivos fiscais para a cobrança judicial da dívida ativa 
da Fazenda Pública Federal” (BRASIL, 2015, documento on-line). Surgiu, então, 
uma dúvida entre os juristas, que se consubstancia no seguinte questionamento: 
teria o CPC, pelo fato de ser uma legislação mais recente, revogado tais artigos?
A esse respeito, Schiavi (2015, p. 2) ensina:
Pode-se se argumentar que houve revogação dos artigos 769 e 889, da CLT, 
uma vez que o Código de Processo Civil, cronologicamente, é mais recente que 
CLT. Também pode-se argumentar que, diante do referido dispositivo legal, o 
processo do trabalho perdeu sua autonomia científica, ficando, doravante, mais 
dependente do processo civil. Embora o artigo 15 e as disposições do novo 
CPC exerçam influência no processo do trabalho, e certamente, impulsionarão 
uma nova doutrina e jurisprudência processual trabalhista, não revogou a CLT, 
uma vez que os artigos 769 e 889, da CLT são normas específicas do Processo 
do Trabalho, e o CPC apenas uma norma geral. Pelo princípio da especiali-
dade, as normasgerais não derrogam as especiais. De outro lado, o 769, da 
CLT, que é o vetor principal do princípio da subsidiariedade do processo do 
trabalho, fala em processo comum, não, necessariamente, em processo civil 
para preencher as lacunas da legislação processual trabalhista. Além disso, 
pela sistemática da legislação processual trabalhistas, as regras do Código de 
Processo Civil somente podem ser aplicadas ao processo trabalho, se forem 
compatíveis com a principiologia e singularidades do processo trabalhistas. 
Assim, mesmo havendo lacuna da legislação processual trabalhista, se a regra 
do CPC for incompatível com a principiologia e singularidades do processo 
do trabalho, ela não será aplicada. O artigo 15 do novel CPC não contraria os 
artigo 769 e 889, da CLT. Ao contrário, com eles se harmoniza.
Portanto, verificamos que, em decorrência do princípio da especialidade, 
as normas especiais, como as presentes na CLT, não são derrogáveis pelas 
normas gerais, como o CPC. Logo, os artigos anteriormente mencionados 
da CLT continuam vigentes, pois são de caráter específico. Além disso, de 
acordo com a própria legislação processual trabalhista, as normas do CPC só 
podem ser utilizadas quando forem convergentes com a matéria do processo 
trabalhista. Uma vez incompatível, torna-se inviável a sua aplicação.
O art. 15 do CPC, que já analisamos, não contraria os artigos recém ana-
lisados (arts. 769 e 889) da CLT. Assim, eles são harmônicos, dialogam entre 
si e, dessa forma, podem ser aplicados ao processo trabalhista.
Desse modo, conjugando-se o artigo 15 do CPC com os artigos 769 e 889, da 
CLT, temos que o CPC se aplica ao processo do trabalho da seguinte forma: 
supletiva e subsidiariamente, nas omissões da legislação processual traba-
lhista, desde que compatível com os princípios e singularidades do processo 
trabalhista (SCHIAVI, 2015, p. 2).
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Assim, ao processo de trabalho podem e devem ser aplicados três espécies 
principiológicas:
  os princípios gerais do Direito Processual; 
  os princípios comuns ao Direito Processual Civil e ao Direito Processual 
do Trabalho; 
  os princípios específicos do Direito Processual do Trabalho. 
Avançando nos nossos estudos, veremos quais são e em que consistem os 
princípios próprios do Direito Processual Trabalhista. 
Leia na íntegra o artigo de Mauro Schiavi intitulado “Novo Código de Processo Civil: 
A aplicação supletiva e subsidiária ao Processo do Trabalho”, que aborda a aplicação 
supletiva e subsidiária do CPC de 2015 ao Direito Processual do Trabalho, no link a seguir.
https://goo.gl/xwwGHb
Princípios específicos do Direito Processual 
do Trabalho
Passaremos à análise dos princípios que norteiam o Direito Processual do 
Trabalho, contudo, antes devemos advertir você que há considerável divergência 
acerca do tema e, inclusive, alguns princípios não são adotados por todos os 
autores. Quanto a isso, Leite (2017, p. 106) afi rma:
Não há a desejável uniformidade entre os teóricos a respeito da existência de 
princípios peculiares (ou próprios) do direito processual do trabalho. Alguns 
entendem que os princípios do direito processual do trabalho são os mes-
mos do direito processual civil, apenas ressaltando ênfase maior quando da 
aplicação de alguns princípios procedimentais no processo laboral. Outros 
sustentam que existem apenas dois ou três princípios próprios do direito 
processual do trabalho.
Como podemos observar, não há unanimidade quando o assunto são os 
princípios do Direito Processual do Trabalho. Entretanto, alguns deles são mais 
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citados pela doutrina que outros. De acordo com Miessa (2017) os princípios 
específicos desse campo do Direito são os seguintes: princípio da proteção, 
princípio da conciliação, princípio do jus postulandi, princípio da oralidade, 
princípio da irrecorribilidade imediata das decisões interlocutórias, princípio 
da extrapetição, princípio da simplicidade. Já Leite (2017) cita além desses os 
seguintes: princípio da finalidade social do processo, princípio da efetividade 
social, princípio da busca da verdade real, princípio da indisponibilidade, 
princípio da normatização coletiva, princípio da celeridade e princípio da 
despersonificação do empregador (desconsideração da personalidade jurídica). 
Visto que existem princípios gerais aplicáveis a todos os processos e também 
princípios do processo civil que se aplicam ao processo trabalhista, prestaremos 
atenção somente aos princípios específicos do processo de trabalho. Vejamos, 
portanto, quais são e no que consistem cada um desses princípios que regulam 
os processos de competência da Justiça do Trabalho.
Primeiramente, exploraremos o princípio da proteção, também conhecido 
como princípio da proteção processual. É inegável que existe desigualdade 
socioeconômica entre a maioria dos empregadores e os seus empregados. 
Assim, tal princípio visa promover uma diferenciação entre as partes, ao 
menos juridicamente, na tentativa de lhes conferir certa igualdade material.
O princípio da proteção processual, portanto, deriva da própria razão de 
ser do processo do trabalho, o qual foi concebido para efetivar os direitos 
materiais reconhecidos pelo direito do Trabalho, sendo este ramo da árvore 
jurídica criado exatamente para compensar ou reduzir a desigualdade real 
existente entre empregado e empregador, naturais litigantes do processo 
laboral (LEITE, 2017, p. 108).
É extremamente importante garantir igualdade material às partes, sobre-
tudo com o objetivo de conferir maior proteção àquela que se encontra em 
desvantagem. Desse modo, o princípio da proteção visa promover desigualdade 
entre as partes, que já se encontram em diferentes situações, para que proces-
sualmente uma não se beneficie da condição desfavorável na qual está a outra. 
“O direito do trabalho tem como base o princípio da proteção. Considerando 
que o processo do trabalho é instrumento de realização do direito material, 
aplica-se no campo processual o princípio da proteção” (MIESSA, 2017, p. 55).
O segundo princípio a ser investigado é o da conciliação. Sabemos que o 
Direito do Trabalho confere grande relevância a esse instituto, sendo que se 
deve procurar a resolução dos conflitos nos processos primeiramente por meio 
da conciliação. Apenas se essa forma de resolução do litígio acabar frustrada 
é que partimos para uma decisão sobre a causa.
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O art. 764 da CLT dispõe no seu caput: “Os dissídios individuais ou cole-
tivos submetidos à apreciação da Justiça do Trabalho serão sempre sujeitos à 
conciliação” (BRASIL, 1943, documento on-line). Logo, verificamos que a 
conciliação é extremamente relevante, sendo preferível sempre que possível 
solucionar os conflitos por meio dela.
De acordo com Miessa (2017), tanto o rito sumário quanto o ordinário contemplam a 
tentativa de conciliação. Vejamos:
  Rito sumário — “Art. 852-E Aberta a sessão, o juiz esclarecerá as partes presentes 
sobre as vantagens da conciliação e usará os meios adequados de persuasão para 
a solução conciliatória do litígio, em qualquer fase da audiência”. 
  Rito ordinário — previsão de tentativa de conciliação em dois momentos distintos: 
na abertura da audiência inicial e antes da apresentação da defesa, nos termos do 
art. 846 da CLT, e após as razões finais e antes da sentença, segundo o art. 850 do 
mesmo diploma legal.
Quanto ao princípio do jus postulandi, parte da noção de que as partes 
desfrutam de capacidade postulatória, o que significa que elas contam com a 
possibilidade de postular pessoalmente, sem a representação de um advogado. 
Segundo o enunciado pelo art. 791 da CLT: “Os empregados e os empregadores 
poderão reclamarpessoalmente perante a Justiça do Trabalho e acompanhar 
as suas reclamações até o final” (BRASIL, 1943, documento on-line). Porém, 
atentemos à existência da Súmula nº. 425 do Tribunal Superior do Trabalho 
(TST), que possui a seguinte disposição: 
O jus postulandi das partes, estabelecido no art. 791 da CLT, limita-se às 
Varas do Trabalho e aos Tribunais Regionais do Trabalho, não alcançando 
a ação rescisória, a ação cautelar, o mandado de segurança e os recursos de 
competência do Tribunal Superior do Trabalho. 
Portanto, há uma exceção a esse princípio, uma vez que em determina-
das situações as partes deverão estar obrigatoriamente acompanhadas por 
advogados. 
Já o princípio da oralidade diz respeito à importância atribuída aos atos 
praticados de forma oral, que podem ser considerados característicos do Direito 
7Princípios gerais de Direito Processual do Trabalho
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Processual do Trabalho. Miessa (2017, p. 56) cita alguns exemplos constantes 
da CLT: “reclamação verbal (CLT, art. 840), defesa oral (CLT, art. 847), razões 
finais orais (art. 850)”. O autor ainda menciona que o princípio da oralidade 
se subdivide em três subprincípios, sendo eles: 
  identidade física do juiz;
  concentração dos atos processuais; 
  irrecorribilidade imediata das decisões interlocutórias. 
Em que consiste, então, o princípio da irrecorribilidade das decisões 
interlocutórias? Refere-se ao que consta no art. 893, § 1º, da CLT: “Os inciden-
tes do processo são resolvidos pelo próprio Juízo ou Tribunal, admitindo-se a 
apreciação do merecimento das decisões interlocutórias somente em recursos 
da decisão definitiva” (BRASIL, 1943, documento on-line). De acordo com 
Miessa (2017, p. 57), “[...] isso significa que, no processo do trabalho, tais 
decisões não serão recorríveis imediatamente, mas tão somente no momento 
da impugnação da decisão final (que resolve ou não o mérito)”. Entretanto, 
esse princípio também possui uma exceção, como evidencia a Súmula nº. 
214 do TST. Na transcrição da referida súmula a seguir, verificamos que 
nessas três hipóteses é possível imediatamente recorrer em função da decisão 
interlocutória:
SÚMULA Nº. 214 — DECISÃO INTERLOCUTÓRIA. IRRECORRIBI-
LIDADE
Na Justiça do Trabalho, nos termos do art. 893, § 1º, da CLT, as decisões 
interlocutórias não ensejam recurso imediato, salvo nas hipóteses de decisão:
a) de Tribunal Regional do Trabalho contrária à Súmula ou Orientação Juris-
prudencial do Tribunal Superior do Trabalho;
b) suscetível de impugnação mediante recurso para o mesmo Tribunal;
c) que acolhe exceção de incompetência territorial, com a remessa dos autos 
para Tribunal Regional distinto daquele a que se vincula o juízo excepcionado, 
consoante o disposto no art. 799, § 2º, da CLT (BRASIL, 2005, documento 
on-line).
O princípio da extrapetição compreende a possibilidade de que o juiz 
conceda ao reclamante mais do que foi pedido por ele na sua petição inicial. 
Portanto, uma decisão extra petita confere além do que foi pedido pelo autor. 
Assim, ainda que não se tenha alegado e pedido a confirmação de determi-
nado direito, o juiz pode, nos casos legalmente determinados, concedê-los ao 
reclamante se considerar que ele faz jus a tais direitos.
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O princípio da extrapetição é admitido no processo civil, mormente nos casos 
em que o juiz acrescenta à condenação juros legais e correção monetária (NCPC, 
art. 322, §1º), ainda que não pedidos pelo autor. A CLT reconhece o princípio 
da extrapetição, como se infere de seus arts. 137, §2º, 467 e 496. O item II da 
Súmula nº. 396 do TST também consagra, ao dispor: “Não há nulidade por 
julgamento extra petita da decisão que deferir salário quando o pedido for 
de reintegração, dados os termos do art. 496 da CLT (LEITE, 2017, p. 121).
O princípio da simplicidade, por sua vez, visa facilitar o acesso à jus-
tiça, bem como a prestação jurisdicional, como explicado por Miessa (2017). 
Afinal, os processos devem facilitar o que for possível para que tudo suceda 
da forma mais simples. Leite (2017) exemplifica com o art. 899, que dispõe 
que os recursos serão interpostos por simples petição e os juizados especiais 
cíveis e criminais também, ainda que originalmente as raízes de tais órgãos 
da justiça comum provenham da Justiça do Trabalho.
No que tange ao princípio da finalidade social do processo, como o 
próprio nome sugere, denota que o processo de trabalho deve cumprir uma 
função social. Esse princípio não deve ser confundido com o que já foi anali-
sado anteriormente e que designamos como princípio da proteção processual. 
De acordo com Leite (2017), a diferença entre esses dois princípios reside no 
fato de que no primeiro a própria lei confere a desigualdade entre as partes no 
processo, ao passo que no segundo é permitido ao juiz ter uma participação 
mais ativa com vistas a auxiliar o trabalhador para que se alcance uma solução 
justa até o momento de prolatar a sentença.
O princípio da busca da verdade real deriva do princípio conhecido como 
primazia da realidade, oriundo do Direito Material do Trabalho, conforme 
proposto por Leite (2017). O juiz deve procurar alcançar a verdade real e realizar 
todas as diligências necessárias para isso. Também é fundamentado nesse 
princípio, por exemplo, que se confere maior crédito à palavra da testemunha 
do que a um documento no âmbito do Direito do Trabalho. Em suma, todos 
os esforços são empregados na tentativa de descobrir a verdade real, isto é, 
o que de fato ocorreu.
O princípio da indisponibilidade se interessa pelo fato de que certos 
direitos são indisponíveis, de modo que a parte não pode renunciá-los. A 
maioria das regras do Direito do Trabalho é matéria de ordem pública, o 
que evidencia a importância desses direitos. A isso se soma o fato de que na 
maioria das vezes o trabalhador se encontrar em posição de inferioridade 
socioeconômica se comparado ao seu empregador, o que motiva uma proteção 
ainda maior aos direitos que são essenciais à pessoa, inclusive no diz respeito 
ao caráter alimentício.
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Justifica-se a peculiaridade do princípio da indisponibilidade nos sítios do 
processo do trabalho, pela considerável gama de normas de ordem pública do 
direito material do trabalho, o que implica a existência de um interesse social 
que transcende a vontade dos sujeitos do processo na efetivação dos direitos 
sociais trabalhistas e influencia a própria gênese da prestação jurisdicional 
especializada. Numa palavra, o processo do trabalho tem uma função precípua: 
a efetiva realização dos direitos sociais indisponíveis dos trabalhadores. É 
claro que as normas de direito processual de qualquer ramo são, em regra, de 
natureza absoluta e de ordem pública, mas nos sítios do processo do trabalho 
a indisponibilidade do direito processual assume importância mais enfática, 
tendo em vista a inferioridade econômica do trabalhador destinatário, em 
regra, de créditos de natureza alimentícia como um dos sujeitos da relação 
jurídica processual (LEITE, 2017, p. 116).
Com relação ao princípio da normatização coletiva, ou, como alguns 
o consideram, princípio da jurisdição normativa, significa que diferen-
temente do que acontece nas demais áreas da Justiça, a Justiça do Trabalho 
possui a prerrogativa de criar normas. Leite (2017) afirma que a Justiça do 
Trabalho é a única que possui como característica o poder normativo, criando 
normas e condições gerais, cujos efeitos incidem em contratos individuais 
de trabalhadores pertencentes à categoria representada pelo sindicato que 
der início ao litígio.
O princípio da celeridade possui como objetivo tornar o processo mais 
rápido e eficaz. De acordo com Schiavi (2007, p. 7), “[...] embora não seja 
uma característica doDireito Processual do Trabalho, neste ramo do Direito, 
tal característica se mostra, vez que o trabalhador postula um crédito de 
natureza alimentar”. De modo geral, as pessoas que postulam na Justiça 
do Trabalho se encontram em situação de hipossuficiência, sendo que o 
recebimento de determinado crédito fará muita diferença, inclusive sobre 
questões alimentares. Esse princípio conta com respaldo constitucional, uma 
vez que o art. 5º, LXXVIII, prevê a duração razoável do processo, além de 
que no Direito Processual do Trabalho também temos o art. 765 da CLT, 
que determina que os juízes e os tribunais possuem liberdade em relação à 
direção processual, culminando no andamento mais célere das respectivas 
causas (LEITE, 2017).
Para conceituar o princípio da despersonificação do empregador (ou 
da desconsideração da personalidade jurídica), partiremos do enunciado pelo 
Código de Defesa do Consumidor (CDC) no seu art. 28. Vejamos:
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Art. 28 O juiz poderá desconsiderar a personalidade jurídica da sociedade 
quando, em detrimento do consumidor, houver abuso de direito, excesso de 
poder, infração da lei, fato ou ato ilícito ou violação dos estatutos ou contrato 
social. A desconsideração também será efetivada quando houver falência, esta-
do de insolvência, encerramento ou inatividade da pessoa jurídica provocados 
por má administração (BRASIL, 1990, documento on-line).
Na Justiça do Trabalho, a desconsideração da personalidade jurídica é 
possível nos casos supracitados a fim de que se possa impedir lesão ao di-
reito de um trabalhador. Leite (2017) afirma que tal princípio se constitui, 
na verdade, em um princípio do Direito Material Trabalhista, definido pelos 
arts. 2º, 10 e 448 da CLT.
Dados todos esses princípios e as suas respectivas peculiaridades, pode-
mos concluir que mais relevante que a sua previsão na legislação processual 
trabalhista é garantir que eles sejam válidos no plano concreto, de modo a 
buscar a efetivação dos direitos dos trabalhadores e trabalhar em prol da evo-
lução do Direito do Trabalho, visto que esses direitos são constitucionalmente 
considerados sociais e também são de interesse coletivo.
Análise jurisprudencial
Embora a teoria seja essencial para a compreensão de determinado assunto, 
faz-se mister observar como se desenvolve a aplicação da teoria em casos 
concretos. Portanto, passemos à análise de algumas jurisprudências da 
Justiça do Trabalho cujos objetos envolvem os princípios norteadores dos 
seus processos.
PROVA PRODUZIDA DE OFÍCIO PELO JUIZ. AUSÊNCIA DE INTIMA-
ÇÃO DOS LITIGANTES. CERCEAMENTO DE DEFESA.
Válida a produção de prova ex officio, com o fito de buscar a verdade real, 
em atendimento ao novo papel do magistrado nas relações processuais — 
ativismo processual —. O princípio da busca da verdade real, contudo, deve 
ser adequado às demais diretrizes do processo do trabalho, em especial a 
publicidade, uma das bases do preceito máximo do direito processual pátrio, o 
devido processo legal, repercutida, ainda, no contraditório e na ampla defesa. 
À luz do contraditório e da publicidade dos atos processuais, os litigantes, 
previamente cientificados, têm o direito de impugnar as provas produzidas 
nos autos. A falta de intimação de autor e/ou réu quanto às provas produzidas 
de ofício pelo juiz configura cerceamento de defesa. Preliminar da reclamada 
acolhida (SÃO PAULO, 2012, documento on-line).
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O julgado demonstra a importância do princípio da busca da verdade 
real e afirma que possui validade a produção de prova ex officio, uma vez 
que se deve privar pela busca da verdade nas relações processuais. Contudo, 
para que o princípio seja aplicado corretamente, ele deve estar de acordo com 
os demais princípios norteadores do processo de trabalho.
Nesse caso, especificamente, ignorou-se o princípio da publicidade, es-
sencial a todo e qualquer processo. O juiz não pode pretender produzir provas 
de ofício sem que se intime anteriormente as partes interessadas, que neces-
sitam ser informadas do que acontece no processo para que possam exercer o 
contraditório e a ampla defesa. No caso concreto, a sentença foi anulada pelos 
ministros em nome da busca da verdade real e determinaram a reabertura da 
instrução processual, bem como a intimação das respectivas partes para que 
elas pudessem se manifestar, além de todas as demais diligências necessárias 
para a solução do conflito.
AGRAVO DE INSTRUMENTO EM RECURSO DE REVISTA. RECURSO 
DE REVISTA INTERPOSTO NA VIGÊNCIA DA LEI Nº. 13.015/2014. 
HORAS EXTRAS. INVALIDADE DO REGIME COMPENSATÓRIO. JUL-
GAMENTO EXTRA PETITA NÃO CONFIGURADO.
In casu, na petição inicial, a reclamante alega a nulidade do regime de compen-
sação de jornada, apontando violação do artigo 59 da CLT. O referido artigo, 
por sua vez, estabelece a necessidade de acordo escrito ou de instrumento 
coletivo entre as partes para o extrapolamento da jornada normal de trabalho. 
Nessas condições, a aplicação da Súmula nº. 85 desta Corte pelas instâncias 
ordinárias à hipótese é consequência da interpretação quanto à invalidade do 
regime de compensação de jornada, não havendo falar em julgamento extra 
petita e, consequentemente, em violação dos artigos 2º, 128 e 460 do CPC 
de 1973. Ademais, ressalta-se que a limitação da condenação nos termos da 
Súmula nº. 85, item III, do TST não extrapola o pedido, mas, ao contrário, 
limita os termos da condenação em benefício da empregadora. Agravo de 
instrumento desprovido.
RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA. O Colegiado a quo, instância veri-
ficadora dos elementos de prova, consignou expressamente que as reclamadas 
não apresentaram o contrato comercial entabulado. Afirmou, também, que a 
prova oral aponta para a contratação de trabalhadores por empresa interposta 
para o exercício de atividade-fim da tomadora de serviços, o que é vedado pelo 
ordenamento jurídico. Assim, embora se trate da aplicação do entendimento 
da Súmula nº. 331, item I, desta Corte, O Tribunal Regional, a fim de evitar a 
reformatio in pejus, não reconheceu o vínculo de emprego, mas a responsa-
bilidade subsidiária da empresa tomadora de serviços, motivo pelo qual não 
se constata a contrariedade ao mencionado verbete. Agravo de instrumento 
desprovido (BRASIL, 2016a, documento on-line).
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Nesse caso, a ré requer a reforma da decisão que alega ser extra petita, 
pois na petição inicial a reclamante alegou a nulidade da “jornada de trabalho 
compensatória por infração às regras dos arts. 58, 59, 60 e 373, todos da CLT, 
eis que laborava em uma jornada diária das 7:00 — 12:00/13:00 — 17:45, de 
segunda a sexta-feira, sem receber corretamente as horas extras”. Porém, a 
decisão declarou nulo o regime de compensação pela aplicação da Súmula 
nº. 85, III, do TST. Assim, a ré diz que houve afronta aos arts. 128 e 460 
do CPC, além do contraditório e da ampla defesa. Menciona, também, o 
art. 2º do CPC. 
A instrução probatória, entretanto, indica que os horários trabalhados 
eram das 7h às 11h30 e das 13h às 17h18, de segunda a sexta-feira. Portanto, 
houve condenação da ré ao pagamento de horas extras, uma vez que os 48 
minutos a mais por dia serviam para compensar o labor do sábado, sem que 
se ultrapassasse a duração máxima de 44 horas semanais. Contudo, não se 
encontrou no processo qualquer acordo expresso, individual ou coletivo, dis-
pondo acerca dessa compensação de horas, de forma que o TST não aceitou 
que tal convenção se realizasse de maneira tácita. A Súmula nº. 85, III, TST, 
mencionada na referida decisão, dispõe:
O mero não atendimento das exigências legais para a compensação de jornada, 
inclusive quando encetada mediante acordo tácito, não implica a repetiçãodo pagamento das horas excedentes à jornada normal diária, se não dilata-
da a jornada máxima semanal, sendo devido apenas o respectivo adicional 
(BRASIL, 2016b, documento on-line).
O TST entendeu que, embora não haja referência à Súmula nº. 85 na petição 
inicial, não houve sentença extra petita, posto que o juízo pode fazer essa 
constatação, de que o regime compensatório era nulo, conforme o dispositivo 
analisado. Afinal, quando são trazidos os fatos ao processo, o juiz deve aplicar 
o direito da melhor e mais eficaz forma possível. Percebemos, assim, que em 
determinados casos o juiz pode conceder à parte determinado direito, ainda 
que ela não o tenha requerido na sua petição.
13Princípios gerais de Direito Processual do Trabalho
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15Princípios gerais de Direito Processual do Trabalho
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