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neuro anato fisio[587] final

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Cláudia Malzoni – 001202005310
Luana Guimarães - 001201913842
Viviane Almeida – 001201911826
Fisiologia Lactato AVA
Reflexos no Homem AVA
BRAGANÇA PAULISTA
202
Cláudia Malzoni – 001202005310
Luana Guimarães - 001201913842
Viviane Almeida – 001201911826
Fisiologia Lactato AVA
Reflexos no Homem AVA
Apresentamos à Universidade São Francisco, campus Bragança Paulista como exigência parcial das disciplinas neuroanatomia e neurofisiologia.
Professoras: Sra. Lilian e Sra. Ana Paula
BRAGANÇA PAULISTA
2020
Disciplina: Neuroanatomia e Neurofisiologia
Professora: Sra. Lilian e Ana Paula
3º semestre do Curso de Psicologia
Medida de Lactato
1- Pesquise as três formas de obtenção de energia durante a atividade física:
Sistema ATP creatina-fosfato
	Composto químico denominado Adenosina Trifosfato, que é armazenado nas células musculares. O ATP consiste em um componente de adenosina e 3 partes denominadas grupo fosfato, que são ligados por uma ribose que é uma pentose, é um monossacarídeo, ou seja, é um açúcar.
	Podemos produzir ATP sem a presença de oxigênio de forma anaeróbia e podemos produzi-lo a partir de oxigênio, ou seja, com a ajuda do oxigênio de forma aeróbica. Temos o ATP, quando precisamos de uma energia mais rápida, mais momentânea em apenas alguns segundos, uma energia em que é necessário um esforço maior, e esse ATP pode ser quebrado para formar energia, porque o nosso corpo faz a ressentisse do ATP, é um processo reversível, pois ele é quebrado, mas formado novamente.
	Quando o ATP é quebrado, ele forma ADP + fosfato inorgânico.
	A creatina fosfato é um composto que também possui alta energia principalmente em curta duração, é uma molécula de creatina fosforilada que é um importante depósito de energia no músculo esquelético. É clivada instantaneamente para reconstituir a molécula de ATP a partir de um ADP e de um novo íon fosfato que se liga a ele. Essa reação de degradação é reversível.
	A creatina fosfato presente no músculo esquelético é degradada, ou seja, é catabolizada por uma enzima chamada CK (Creatina Quinase) que é responsável por quebrar a creatina fosfato e formar creatina + P + energia, tudo isso está acontecendo sem a presença de oxigênio e sem a presença de qualquer outro macronutriente, seja uma proteína, um lipídio ou uma glicose.
	Qualquer tipo de contração muscular, seja ela leve ou pesada, mais quanto mais pesada mais ATP é liberado, esse ATP é quebrado e forma ADP + fosfato inorgânico.
	Na respiração celular tudo gira em função do ATP, que é uma adenina ligada a três fosfatos inorgânico e uma ribose (que é uma pentose), o ATP quando é quebrado tem uma liberação de energia, essa constante liberação de energia faz a ativação dessa creatina quinase.
	A quebra do ATP, formando ADP + PI (fosfato inorgânico) ativa CK (creatina quinase), que é uma enzima responsável por quebrar a creatina fosfato que está estocada no músculo, após a quebra da creatina fosfato ela libera creatina e fosfato, essa energia gruda novamente no ADP e forma uma nova molécula de ATP formando então mais uma adenosina trifosfato, esse processo é reversível, formando sempre esse processo anaeróbico, que não tenha a utilização de oxigênio, esse sistema se chama ATP-CP.
	Quem faz exercício físico de alta intensidade e curta duração libera muita enzima creatina quinase, na qual é detectada em exames clínicos, portanto quem pratica exercícios, dependendo da intensidade do esforço pode ter níveis mais elevados de creatina quinase. Então quando o nosso corpo precisa de uma produção maior de energia ou manter essa produção por um tempo maior vai ser ativado os processos de liberação de energia e formação de ATP.
Metabolismo anaeróbico láctico
	O metabolismo anaeróbico láctico conhecido também como glicólise anaeróbia e envolve a degradação incompleta de uma das substancias alimentares mais presentes nesse processo, que são os carboidratos (glicose).
	A glicose representa aproximadamente 99% e todos os açúcares circulantes no sangue. A glicose fica localizada em regiões que são os glicogênios muscular e hepático, entretanto esse processo de formação do glicogênio ocorre através da glicogênese, que são várias moléculas de glicose construídas através do processo de glicogênese.
	A quebra do glicogênio ocorre através do processo chamado glicólise, ou seja, a quebra da glicose. A glicólise anaeróbia ocorre através de 12 reações químicas que após a quebra da glicose irá ocorrer a produção de ácido lático e por fim o lactato, sendo que o lactato vai mediar o sistema energético durante a prática de exercícios físicos.
	A glicólise anaeróbia representa também um dos principais fornecedores de ATP durante atividades de alta intensidade e de curta duração, como corridas de 400 e 800 metros e provas de 50 e 100 metros na natação, esse sistema é acoplado ao sistema ATP-CP. Na glicólise aeróbia o piruvato adentra a mitocôndria por meio dos transportadores monocarboxílicos (MCT).
	Na glicólise anaeróbia o piruvato é convertido em ácido lático pela ação da enzima lactato desidrogenasse (LDH).
	A produção de lactato acaba por ser um mal inevitável quando se recorre a esse sistema energético, razão pela qual também pode ser objetivo de um treino, trabalhar o que habitualmente se denomina tolerância ao lactato, para ter uma melhor performasse. O treinamento de tolerância ao lactato procura estimular a sua produção, submetendo o indivíduo a atividades de alta intensidade, de forma que o lactato seja lançado em grandes quantidades na corrente sanguínea para induzir progressivamente o melhor desempenho, mesmo sob elevada lactacidemia.
	É possível que a curva de lactato em relação a intensidade se modifique com esses estímulos, mas é preciso ficar claro que a faixa limítrofe desse processo não deve ser estimulada constantemente, por muito tempo.
	A glicólise anaeróbia envolve a degradação incompleta da glicose. A quebra da glicose produz lactato como substrato final.
	O treinamento sobre a tolerância do lactato pode potencializar a ação desse sistema energético glicólico, o metabolismo aeróbico se dá a partir do ácido pirúvico que foi gerado pela hidrolisarão da glicose.
Metabolismo aeróbico
	As necessidades energéticas, como o exercício físico que gera contração e para que eu possa gerar contração preciso de energia que provêm da hidrolise da molécula de	Adenosina Trifosfato, ao hidrolisar ela diminui a potência energética o que necessita da sua biossíntese, que no metabolismo aeróbio se inicia através do uso da glicose, entretanto teremos a gordura como principal fonte ou substrato energético, para isso as características do metabolismo aeróbico são uma intensidade de moderada a baixa, se a intensidade vai diminuindo a duração é longa e também utilizando a glicose e a gordura como fonte de energia e como fadiga, uma redução do glicogênio muscular. O metabolismo aeróbio são reações físicas que necessitam de oxigênio, substratos energéticos, glicose e gordura, processos enzimáticos, glicose, Ciclo de Krebs, STE (sistema de transporte de elétrons) e Beta Oxidação para oxidação dos lipídios.
	Há produção de ácido lático, mas não há acumulo, pois, a remoção equipara a produção, através de um ciclo chamado Ciclo de Cori.
	Você estaria correndo 100 metros (anaeróbio alático e substrato CP), mas ao final decide correr mais 300 metros e completar a prova dos 400 metros. Para finalizar a prova de 400 metros há alteração do metabolismo anaeróbio alático pelo lático, usando a glicose como fonte de energia, acarretando acidose metabólica e redução de desempenho.
	Mas você decide que vai correm não apenas uma volta (400 metros) e sim cinco voltas (400x5=2000 metros) para isso você vai ter que reduzir a intensidade passando a ser de baixa a moderada e reduzir a intensidade de duração do exercício passando assim a predominar o metabolismo aeróbio.
	A glicose era um substrato que é tanto como um para o metabolismo lático quanto para o metabolismo aeróbio.
	No metabolismo lático a glicose é degradada com o oxigênio insuficiente,é uma degradação incompleta pois acarreta a formação de ácido lático e assim acidose. O resultado final do lático é a glicose formando ácido lático e dois ATPs.
	No metabolismo aeróbio a glicose vai ser degradada com oxigênio suficiente na fibra muscular, isso promove uma degradação completa, formação de CO2 e H2O.
	Assim comprovamos que o aeróbio é mais eficiente que o lático, porque ele tem uma degradação completa da molécula de glicose e para que isso possa ocorrer a intensidade é um parâmetro importante, preciso de O2 suficiente, mas a intensidade tem que ser importante.
	O ácido pirúvico é uma molécula chave de transição. Se é o metabolismo aeróbio, temos que pensar em mitocôndria e pensar também no Ciclo de Krebs.
	O Ciclo de Krebs é um conjunto de reações cíclicas que inicia sempre quando uma molécula chamada citrato (6C) é produzida dentro da mitocôndria, esse citrato vai participar de um conjunto de reações cíclicas, se transformando em Iso-Citrato (6C) depois em α Cetroglutarato (5C).
	Nesse caso ele era uma hexose e desaboxiliza formando um CO2 transformando em uma pentose, o α Cetoglutarato se transforma em Succinil CoA (4C) de novo desaboxilado. Essa molécula de Succinil CoA continua o processo até formar o Oxaloacetato (4C) que é a última substância do Ciclo de Krebs.
	Para que eu possa iniciar mais uma volta do Ciclo de Krebs, tenho que formar novamente o ácido cítrico ou citrato, para isso dependeremos da glicose. A glicose participa da glicólise hexose que forma dois trioses chamada de ácido pirúvico, entretanto ela tem três carbonos associada ao oxaloacetato (4C), não conseguindo formar o citrato, assim o ácido pirúvico se transforma em acetil (2C) através de uma reação física catalisada pelo piruvato desidrogenase que descaboxilisa reduzindo seu tamanho istrutural formando CO2. A molécula de acetil (2C) é transportada para dentro da mitocôndria.
2- Explique as diferenças observadas nos níveis de lactato sanguíneo dos voluntários, ao se comparar os diferentes momentos de avaliação.
	O lactato é produzido pelo organismo após a queima da glicose para o fornecimento de energia sem a presença de oxigênio. A concentração de lactato no sangue do voluntario A, homem sedentário com idade entre 18 e 22 anos, submetido a exercício de fortalecimento muscular de baixa intensidade, foi considerado normal no nível basal onde se manteve 1,8mmol/L pois existe equilíbrio entre sua produção muscular e sua remoção hepática.
	Após 2 minutos de exercício de baixa intensidade onde o índice de lactato foi a 3mmol/L e após 4 minutos o índice foi a 3,7mmol/L a hiperlactatemia leve onde ocorre um aumento de lactato sem necessariamente ocorrer liberação de H+, sem acidose. Quando há aumento da produção de lactato por aumento da liberação celular ou diminuição do clerance do lactato (fígado, rim etc ) Quando o voluntario A entra no período de recuperação após 4 minutos o índice de lactato foi para 5,2mmol/L que é considerado uma hiperlactatemia moderada onde começa a acontecer a falta de oxigênio no individuo, que ocorre quando há uma grande concentração de lactato.
3- Explique as diferenças observadas nos níveis de lactato sanguíneo, ao se comparar os dados entre os voluntários (sedentários e não sedentários) e entre os diferentes tipos de atividade (step, caminhada/esteira e fortalecimento muscular)
Os níveis de lactato alteram após uma fadiga induzida, a produção de lactato sanguíneo dos sedentários pré e pós exercícios é mais alta do que a produção dos não sedentários, step e caminhada são exercícios aeróbicos de longa duração e oxigenação e tem a produção aumentada, já os exercícios anaeróbicos como a musculação de alta intensidade e curta duração acaba produzindo menos.
4- Como a análise de curva de lactato sanguíneo pode ser utilizada para monitoramento do desempenho esportivo?
	Nos últimos anos, o uso do lactato sangüíneo, como indicador do estado de condicionamento físico, ou da intensidade de treinamento, ganhou grande impulso. Isto se deve, principalmente, à facilidade na obtenção e análise de amostras através de instrumentos semi-automatizados. Em particular, esta medição tem sido amplamente utilizada em exercícios aeróbios e anaeróbios (HOPKINS, 1991, apud FERREIRA 2005) 
	Normalmente verifica-se uma baixa concentração de lactato no sangue em repouso (aproximadamente 1 mmol/L no sangue e no músculo) (MAZZA, 1997). A taxa de remoção depende da concentração de lactato, ou seja, é necessário que a lactatemia alcance um determinado nível para forçar a remoção de lactato e estimular as enzimas e coenzimas a catalisar o processo de reversibilidades. Por este fato encontramos sempre concentrações de lactato sanguíneo mesmo em situações de repouso. Nos exercícios de longa duração, com duração superior a 30 minutos, a energia para a contração muscular provém da combustão aeróbica do glicogênio, gorduras e proteínas (ASTRAND, 1980 apud FERREIRA, 2005). 
	Em exercícios de baixa intensidade, há predominância da utilização de gorduras sobre a de glicogênio, ocorrendo o inverso nos de alta intensidade. Em exercícios de longa duração, o atleta está sujeito a fadiga devido a vários fatores: depleção de glicogênio muscular, acidose induzida pelo lactato, desequilíbrio hídrico ou mineral, etc, onde a acidose induzida pelo lactato é um importante fator de fadiga (JACOBS, 1986 apud FERREIRA 2005).
	A resposta do lactato sangüíneo durante um exercício incremental tem sido muito utilizada na área esportiva como forma de mensuração dos efeitos do treinamento, prescrição das intensidades de exercícios e como forma de estimar o desempenho em diferentes modalidades esportivas (FERREIRA et al. 2007; BILLAT et al., 2003).
	O lactato é mais um intermediário metabólico do que um produto final do metabolismo energético. O lactato é continuamente formado e liberado de diversos tecidos como os músculos esqueléticos e as células vermelhas sanguíneas. O lactato também serve como uma fonte energética em tecidos altamente oxidativos como o coração e o precursor da gliconeogênese, o fígado; sendo assim, um bom marcador indireto de alterações no metabolismo celular (ROBERGS, 2001). 
	Mazza (1997) refere que durante o processo de recuperação mais de 70% de lactato é reconvertido em piruvato e oxidado na mitocôndria. A afirmação deste autor é tanto mais importante, se considerarmos que é em repouso que vamos completar o ciclo da glicólise com o aproveitamento do produto final da glicólise anaeróbia, traduzindo-se numa maior eficiência energética dado o aproveitamento de toda a energia disponível numa molécula de glicose graças à reversibilidade dos diferentes percursores da glicose.
Weltman (1983) apud Costa (1995) demonstrou que elevada lactacidemia pode induzir fadiga em exercício, independente do músculo em atividade. Esta situação pode ocorrer, no triathlon, quando um atleta realiza as primeiras provas em intensidades muito elevadas. Na natação, há predominância da utilização de membros superiores.
Contudo, se houver acúmulo de lactato na natação, as provas subseqüentes, apesar da predominância da atividade de membros inferiores, devem estar prejudicadas. Embora a produção de energia através da metabolização do glicogênio a lactato seja predominante em exercícios com duração de até três minutos, atletas bem condicionados podem tolerar elevadas concentrações de lactato durante muito tempo.
A depleção de glicogênio muscular é reconhecida, há muito tempo, como um importante fator de fadiga no exercício de longa duração. Além disso, sabe-se que a depleção de glicogênio muscular ocorre, predominantemente, nas fibras musculares recrutadas no exercício (FOX & MATHEWS, 1983, apud FERREIRA, 2005).
 Em outras palavras, exercícios de alta intensidade produzem depleção de glicogênio em fibras brancas, enquanto que os de baixa intensidade em fibras vermelhas. Já que o glicogênio muscular é o substrato primário da produção de lactato, a depleção daquele resulta em menor produção deste ácido.
Reflexo no Homem
1- Qual a importância clinica dostestes de reflexos?
É através destes testes simples que se pode identificar doenças neurológicas ou problemas nos nervos e terminações nervosas, como Alzheimer, derrame cerebral, entre outras. Pode-se, inclusive, diagnosticar doenças medulares, no caso de o reflexo não acontecer conforme o esperado.
2- Utilizando os termos: arreflexia, hiporreflexia e hiperreflexia, indique qual a resposta esperada no teste de reflexo patelar nas condições abaixo:
a- se o paciente apresentar uma lesão no neurônio eferente da via reflexa:
arreflexia
b- se o paciente apresentar uma lesão no neurônio aferente da via reflexa:
arreflexia
c- se o paciente apresentar lesão na medula espinal entre T5e T6
hiporreflexia
d- se o paciente apresentar lesão na medula espinal entre L2 e L4
hiperreflexia
e- se o paciente sofreu um AVC que acometeu córtex motor primário
Arreflexia
3- Descreva os resultados obtidos nos testes do reflexo fotomotor direto, indireto e de acomodação convergência.
O reflexo fotomotor é uma reação de adaptação à luz. Quando um olho é exposto à luz, ocorre constrição das pupilas dos dois olhos (miose). A constrição da pupila do próprio olho estimulado é chamada resposta direta. A constrição da pupila do outro olho é chamada resposta indireta (consensual). O estímulo luminoso é captado pela retina, que envia impulsos pelo nervo óptico, trato óptico, alcança os núcleos de Edinger-Westphal, do mesmo lado e do outro, direito e esquerdo. Desses núcleos, que fazem parte dos complexos nucleares oculomotores (nervo III), situados no mesencéfalo, partem as fibras parassimpáticas que levam estímulos aos gânglios ciliares e, em seguida, às fibras dos músculos iridoconstritores, provocando a constrição pupilar (miose).
O reflexo pupilar de acomodação é um movimento associado, cujo comando origina-se no córtex visual e passa pelo núcleo de Edinger-Westphal. A contração do músculo ciliar, inervado pelo nervo oculomotor (III) resulta em aumento do diâmetro ântero-posterior do cristalino para visão próxima. A contração do músculo constritor da pupila, inervado pelas fibras parassimpáticas do nervo oculomotor (III) resulta em miose. Se volta a olhar à distância, as pupilas voltam a se dilatar.
4- O que significa sinal de babinsk positivo?
O termo “Sinal de Babinski” refere-se ao sinal do reflexo plantar patológico, quando há a extensão do hálux (“dedão” do pé).
A presença do reflexo (extensão do hálux) é uma reação normal em crianças até 1 ano de idade. Em adultos indica lesão neurológica. Sua assimetria, isto é, o fato de ser observado em apenas um dos membros, indica qual hemisfério cerebral foi lesionado.
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