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TREMORES - DOENÇA DE PARKINSON

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TREMORES – DOENÇA DE PARKINSON 
 
Os tremores são movimentos involuntários rítmicos que resultam da contração de grupos musculares 
opostos. Podem ser lentos, como no pakinsonismo, ou rápidos, como em tremores tóxicos da tireotoxicose. 
Podem ocorrer em repouso, como no parkinsonismo, ou com ação, o chamado tremor de intenção, visto nas 
doenças cerebelares. 
A doença de Parkinson está associada a degeneração neuronal na substância negra e, em menor 
extensão, no globo pálido, putame e núcleo caudado. A degeneração das fibras negrostriatais inibitórias leva 
à redução da liberação do neurotransmissor dopamina dentro do corpo estriado. Isso leva à hipersensibilidade 
dos receptores dopaminérgicos nos neurônios pós-sinápticos no estriado, que se tornam hiperativos. Portanto, 
na doença de Parkinson, a degeneração neuronal na substância negra resulta em perda do controle inibitório 
da substância negra sobre os núcleos lentiforme, putame e caudado. Nesse viés, os sinais típicos da doença 
incluem tremor e rigidez em roda dentada (atividade hipercinética) e dificuldade em iniciar os movimentos 
voluntários, que são lentos (atividade hipocinética). 
Diante disso, doenças que acometem o estriado (núcleos caudado e lentiforme) ou a substância negra 
comprometem o padrão de impulsos nervosos que chegam às células do corno anterior da medula espinal, 
daí o tônus muscular anormal. O tremor da síndrome parkinsoniana é produzido pelos movimentos alternados 
dos músculos agonistas e antagonistas de uma articulação. O tremor é mais proeminente quando o membro 
está em repouso, cessa temporariamente quando o paciente executa movimentos voluntários e então 
recomeça quando o movimento é concluído. O tremor cessa durante o sono. 
 
REFERÊNCIAS: 
CABREIRA, Verónica; MASSANO, João. Doença de Parkinson: Revisão Clínica e Atualização. Acta 
Medica Portuguesa, v. 32, n. 10, 2019. 
SNELL RS. Neuroanatomia clínica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2019.

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