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3 - Hipertensão arterial sistêmica - conceito, classificação, terapia medicamentosa

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HAS 
- Principal fator de risco modificável para DCV e renais 
- Aumento da expectativa de vida 
- Prevalência da HAS 
 
- Morbimortalidade cardiovascular – Principais causas de 
morte 
 
- Prevenção é custo-efetiva 
 
 
- Condição multifatorial, caracterizada por elevação persistente 
dos níveis pressóricos, ou seja, PAS > 140 mmHg e/ou PAD > 
90mmHg. 
- Precisa de 2 medidas em momentos diferentes 
Diagnóstico 
- Paciente não pode estar com bexiga cheia, praticado 
exercícios físicos em pelo menos 60 minutos, ingerido bebida 
alcoolica, fumado ou tomado café ou alimentos. 
- O ambiente precisa ser calmo, precisa estar relaxado. 
- Medir a pressão, conferir risco cardiovascular. 
Medição 
 
- Paltatório / ausculatório / Oscilométrico de braço (na nova 
diretriz). 
- Drogas que podem elevar a PA: inibidores da monoamina-
oxidase, simpatomiméticos, antidepressivos tricíclicos, 
hormonios tireoideanos, contraceptivos, aines, 
glicocorticoides.... 
 
 
 
 
 
CLASSIFICAÇÃO 
 
 
- Medidas fora do consultório – Reforça o diagnóstico 
- 5 dias 
- 3 medidas de manhã e 3 medida de noite 
- MAPA 
 Leituras noturnas 
 Permite medições em condições de vida real 
 Uso em pacientes com cognição prejudicada e nos 
raros casos de comportamento obsessivo 
 Permite avaliar a variabilidade da PA em períodos 
curtos de tempo 
 Evidência prognóstica mais robusta 
 Custo elevado/disponibilidade limitada/pode ser 
desconfortável 
- MRPA 
 Baixo custo e amplamente disponível 
 Medição domiciliar, que pode ser mais relaxado 
 Permite avaliar no dia a dia 
 Evolvimento do paciente 
 Maior adesão ao tratamento 
 Somente PA em repouso, potencial para erro de 
medição, não tem leitura notura 
DEFINIÇÕES 
- Hipertensão do jaleco branco – anormal no consultório mas 
no MAPA/MRPA normotenso 
- Mascarada – normal no consultório mas no MAPA/MRPA 
alterado. 
- Sustentada – alterado nos dois locais 
- Normotensão verdadeira – normal nos dois locais 
 Avaliação Clínica e complementar 
- Anamnese detalhada + exame físico 
- Exames complementares básicos de rotina obrigatórios 
para todos (pelo menos na primeira consulta e anualmente) 
 Urina EAS / Potássio / Glicemia em jejum e HbA1c 
 Ritmo de filtração glomerular estimado / Creatinina 
 Colesterol Total/HDL e triglicerídeos /Ac. urico /ECG 
- Pesquisar lesões de órgãos-alvo (clínicas e subclínicas) 
Estratificação de risco 
- Genética, idade (acima de 55 homem e 65 mulher), sexo, 
etnia, sobrepeso, obesidade (IMC acima de 30 Kg/m²), 
HIPERTENSÃO 
 
HIPERTENSÃO 
 
Pedro Arthur Rodrigues 
Medicina 
@arthurnamedicina 
ingestão de Na e K, sedentarismo, álcool, socioeconomicos, 
medicamentos, apneia obstrutiva do sono, diabetes. 
- Genes relacionados à hipertensão arterial – poligênico. 
 
TRATAMENTO 
- Equipe multiprofissional: 
 Educação do paciente 
 Apoio social 
 Letramento e motivação 
 Automonitoramento e uso de tecnologia 
 Comunicação ou interação 
 Facilitar o acesso aos serviços 
- Tratamento não medicamentoso: mudança de hábitos de 
vida 
 Tabagismo / Padrão alimentar (dieta tipo DASH) 
 Alcoolismo / Perda de peso 
 Atividade física / Estresse / Espiritualidade 
- Tratamento medicamentoso 
 Reduzir a morbidade e a mortalidade CV 
 Eficaz por via oral / bem tolerado 
 Preferencialmente dose única diária 
 Pode ser usado em associação 
 Controle de qualidade em sua produção 
CLASSES DE DROGAS 
- Diuréticos (DIU) - furosemida 
- Bloqueadores dos canais de cálcio (BCC) - nifedipino 
- Inibidores da enzima conversosa de angiotensina (IECA) –
captopril 
- Bloqueadores dos receptores da angiotensina II (BRA) - 
losartana 
- Betabloqueadores (BB) – não entram mais como droga de 
primeira escolha - atenolol 
 Pós-IAM e angina do peito / ICFEr / Controle da 
frequência cardíaca / Mulheres com potencial de 
engravidar 
Podem ser usados mas estudos não demonstraram redução 
da morbimortalidade, podem ser usados em pacientes como 
droga de quarta ou quinta escolha: 
- Alfabloqueadores 
- Simpatolíticos de ação central 
- Antagonistas da aldosterona 
- Vasodilatadores diretos 
 
Pré-hipertensão com fator de risco ou estágio 1 – 
Monoterapia – DIU, BBC, IECA, BRA, BB (específicas) 
Estágio 1 de risco moderado e alto – 2 fármacos – IECA ou 
BRA + BBC ou DIU 
 Se após 4 semanas não atingir a meta, combinar 3 
fármacos – IECA OU BRA + BBC + DIU 
 Mais 4 semanas não atingir: Espironolactona 
 Mais 4 semanas – adição de mais fármacos – 
BB/Simpatolíticos centrais / alfabloqueadores / 
vasodilatadores 
TRATAMENTO Síndrome metabólica 
- Associação de obesidade central, elevação da glicemia, 
dislipdemia, HAS. 
- Anti-hipertensivos metabolicamente neutros ou que 
melhorem a sensibilidade à insulina: IECA/BRA/BbC 
TRATAMENTO Doença arterial coronariana 
- Evitar níveis abaixo de 120/70 
- IECA OU BRA/ BB/ ESTATINAS E ASPIRINA 
TRATAMENTO IC 
 
TRATAMENTO AVE 
 
TRATAMENTO DRC 
- IECA OU BRA // BB: DAC E IC 
HIPERTENSÃO ARTERIAL RESISTENTE 
- 3 fármacos 
- 4 fármacos: espironolactona. Se não der certo, chama de 
hipertensão arterial refratária.

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