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HAS - Principal fator de risco modificável para DCV e renais - Aumento da expectativa de vida - Prevalência da HAS - Morbimortalidade cardiovascular – Principais causas de morte - Prevenção é custo-efetiva - Condição multifatorial, caracterizada por elevação persistente dos níveis pressóricos, ou seja, PAS > 140 mmHg e/ou PAD > 90mmHg. - Precisa de 2 medidas em momentos diferentes Diagnóstico - Paciente não pode estar com bexiga cheia, praticado exercícios físicos em pelo menos 60 minutos, ingerido bebida alcoolica, fumado ou tomado café ou alimentos. - O ambiente precisa ser calmo, precisa estar relaxado. - Medir a pressão, conferir risco cardiovascular. Medição - Paltatório / ausculatório / Oscilométrico de braço (na nova diretriz). - Drogas que podem elevar a PA: inibidores da monoamina- oxidase, simpatomiméticos, antidepressivos tricíclicos, hormonios tireoideanos, contraceptivos, aines, glicocorticoides.... CLASSIFICAÇÃO - Medidas fora do consultório – Reforça o diagnóstico - 5 dias - 3 medidas de manhã e 3 medida de noite - MAPA Leituras noturnas Permite medições em condições de vida real Uso em pacientes com cognição prejudicada e nos raros casos de comportamento obsessivo Permite avaliar a variabilidade da PA em períodos curtos de tempo Evidência prognóstica mais robusta Custo elevado/disponibilidade limitada/pode ser desconfortável - MRPA Baixo custo e amplamente disponível Medição domiciliar, que pode ser mais relaxado Permite avaliar no dia a dia Evolvimento do paciente Maior adesão ao tratamento Somente PA em repouso, potencial para erro de medição, não tem leitura notura DEFINIÇÕES - Hipertensão do jaleco branco – anormal no consultório mas no MAPA/MRPA normotenso - Mascarada – normal no consultório mas no MAPA/MRPA alterado. - Sustentada – alterado nos dois locais - Normotensão verdadeira – normal nos dois locais Avaliação Clínica e complementar - Anamnese detalhada + exame físico - Exames complementares básicos de rotina obrigatórios para todos (pelo menos na primeira consulta e anualmente) Urina EAS / Potássio / Glicemia em jejum e HbA1c Ritmo de filtração glomerular estimado / Creatinina Colesterol Total/HDL e triglicerídeos /Ac. urico /ECG - Pesquisar lesões de órgãos-alvo (clínicas e subclínicas) Estratificação de risco - Genética, idade (acima de 55 homem e 65 mulher), sexo, etnia, sobrepeso, obesidade (IMC acima de 30 Kg/m²), HIPERTENSÃO HIPERTENSÃO Pedro Arthur Rodrigues Medicina @arthurnamedicina ingestão de Na e K, sedentarismo, álcool, socioeconomicos, medicamentos, apneia obstrutiva do sono, diabetes. - Genes relacionados à hipertensão arterial – poligênico. TRATAMENTO - Equipe multiprofissional: Educação do paciente Apoio social Letramento e motivação Automonitoramento e uso de tecnologia Comunicação ou interação Facilitar o acesso aos serviços - Tratamento não medicamentoso: mudança de hábitos de vida Tabagismo / Padrão alimentar (dieta tipo DASH) Alcoolismo / Perda de peso Atividade física / Estresse / Espiritualidade - Tratamento medicamentoso Reduzir a morbidade e a mortalidade CV Eficaz por via oral / bem tolerado Preferencialmente dose única diária Pode ser usado em associação Controle de qualidade em sua produção CLASSES DE DROGAS - Diuréticos (DIU) - furosemida - Bloqueadores dos canais de cálcio (BCC) - nifedipino - Inibidores da enzima conversosa de angiotensina (IECA) – captopril - Bloqueadores dos receptores da angiotensina II (BRA) - losartana - Betabloqueadores (BB) – não entram mais como droga de primeira escolha - atenolol Pós-IAM e angina do peito / ICFEr / Controle da frequência cardíaca / Mulheres com potencial de engravidar Podem ser usados mas estudos não demonstraram redução da morbimortalidade, podem ser usados em pacientes como droga de quarta ou quinta escolha: - Alfabloqueadores - Simpatolíticos de ação central - Antagonistas da aldosterona - Vasodilatadores diretos Pré-hipertensão com fator de risco ou estágio 1 – Monoterapia – DIU, BBC, IECA, BRA, BB (específicas) Estágio 1 de risco moderado e alto – 2 fármacos – IECA ou BRA + BBC ou DIU Se após 4 semanas não atingir a meta, combinar 3 fármacos – IECA OU BRA + BBC + DIU Mais 4 semanas não atingir: Espironolactona Mais 4 semanas – adição de mais fármacos – BB/Simpatolíticos centrais / alfabloqueadores / vasodilatadores TRATAMENTO Síndrome metabólica - Associação de obesidade central, elevação da glicemia, dislipdemia, HAS. - Anti-hipertensivos metabolicamente neutros ou que melhorem a sensibilidade à insulina: IECA/BRA/BbC TRATAMENTO Doença arterial coronariana - Evitar níveis abaixo de 120/70 - IECA OU BRA/ BB/ ESTATINAS E ASPIRINA TRATAMENTO IC TRATAMENTO AVE TRATAMENTO DRC - IECA OU BRA // BB: DAC E IC HIPERTENSÃO ARTERIAL RESISTENTE - 3 fármacos - 4 fármacos: espironolactona. Se não der certo, chama de hipertensão arterial refratária.
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