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Procedimentos Especiais e execução trabalhista

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Aula do dia 05/02/2019 
Procedimentos Especiais e execução trabalhista 
 
Petição Inicial art.850 CLT Conciliação 
 Instaurar a ação notificação audiência (via de regra é una) Razões finais Sentença 
 48 horas 5 dias 
Art. 841 - Recebida e protocolada a reclamação, o escrivão ou 
secretário, dentro de 48 (quarenta e oito) horas, remeterá a segunda via da 
petição, ou do termo, ao reclamado, notificando-o ao mesmo tempo, para 
comparecer à audiência do julgamento, que será a primeira desimpedida, 
depois de 5 (cinco) dias. 
§ 1º - A notificação será feita em registro postal com franquia. Se o reclamado 
criar embaraços ao seu recebimento ou não for encontrado, far-se-á a 
notificação por edital, inserto no jornal oficial ou no que publicar o expediente 
forense, ou, na falta, afixado na sede da Junta ou Juízo. 
§ 2º - O reclamante será notificado no ato da apresentação da reclamação ou 
na forma do parágrafo anterior. 
 
FINALIDADE DAS RAZÕES FINAIS – as alegações finais: “consistem na oportunidade conferida às partes no 
processo para análise conclusiva das suas posições em face da prova produzida, com indicação dos aspectos 
que considerem relevantes e capazes de influir no convencimento do juiz. ”Vê-se, portanto, que as razões 
finais, constituem-se em uma oportunidade que a lei faculta às partes de argumentarem perante o juiz os 
pontos do processo que consideram relevantes e corroboram com as teses sustentadas na inicial ou 
contestação, esta argumentação serve para chamar a atenção do juiz acerca de determinado ponto da prova 
produzida. 
A CLT, no art. 850, diz que: “Terminada a instrução, poderão as partes 
aduzir razões finais, em prazo não excedente de 10 (dez) minutos para 
cada uma. Em seguida, o juiz ou presidente renovará a proposta de 
conciliação, e não se realizando esta, será proferida a decisão. 
De acordo com o Artigo 364 do NCPC/2015 poderá ser escrito as razões finais 
 ‘’Finda a instrução, o juiz dará a palavra ao advogado do autor e do 
réu, bem como ao membro do Ministério Público, se for o caso de sua 
intervenção, sucessivamente, pelo prazo de 20 (vinte) minutos para 
cada um, prorrogável por 10 (dez) minutos, a critério do juiz. 
§ 2o Quando a causa apresentar questões complexas de fato ou de 
direito, o debate oral poderá ser substituído por razões finais escritas, 
que serão apresentadas pelo autor e pelo réu, bem como pelo Ministério 
Público, se for o caso de sua intervenção, em prazos sucessivos de 15 
(quinze) dias, assegurada vista dos autos. 
Com exceção de fazer constar protesto sobre decisões interlocutórias 
Impugnar valor de causa (agora tem a sucumbência recíproca), tentar baixar o valor da causa que está 
previsto em Lei ou pedir revisão do valor da causa. 
LEI 5.584, DE 26 DE JUNHO DE 1970 
Art. 2º Nos dissídios individuais, proposta a conciliação, e não havendo 
acordo, o Presidente, da Junta ou o Juiz, antes de passar à instrução da 
causa, fixar-lhe-á o valor para a determinação da alçada, se este for 
indeterminado no pedido. 
§ 1º Em audiência, ao aduzir razões finais, poderá qualquer das partes, 
impugnar o valor fixado e, se o Juiz o mantiver pedir revisão da decisão, 
no prazo de 48 (quarenta e oito) horas, ao Presidente do Tribunal 
Regional. 
Em seguida renovará a proposta de conciliação e não havendo o juiz 
proferirá uma sentença, sendo a audiência uma (já vai julgar), não 
sendo UNA a audiência o juiz vai marcar uma data para o julgamento. 
Observação: A CLT torna obrigatória a proposta de conciliação em dois momentos processuais - 
após a abertura da audiência de instrução e julgamento (art. 846) e depois de aduzidas as razões 
finais pelas partes (art. 850), sendo certo que a sua omissão pode gerar a nulidade do 
julgamento. 
 
Sentença 
FINALIDADE DA SENTENÇA - é o provimento pelo qual o juiz põe fim à atividade jurisdicional, solucionando a 
lide, mediante a aplicação da lei, sendo o ato clímax do processo. 
Recurso 
Provido = reforma a sentença 
Improvido= mantém a sentença 
Sentença no Processo do Trabalho 
O processo do trabalho não define sentença. Essa definição deve ser buscada no processo civil, 
fonte subsidiária do Processo do Trabalho. Os artigos 831 e 832 da CLT referem-se, genericamente, 
a decisão, quando trata da sentença. Nos seus precisos termos, o art. 831 da CLT preleciona que “a 
decisão será proferida depois de rejeitada pelas partes a proposta de conciliação” e o art. 832, por 
sua vez, determina que “da decisão deverão constar o nome das partes, o resumo do pedido e da 
defesa, a apreciação das provas, os fundamentos da decisão e a respectiva conclusão.” Essa decisão, 
nada mais é do que a sentença; mas, como dito, definição exata de sentença não há. 
Recorrendo ao Processo Civil comum, verificamos que o CPC definia a sentença, na redação original 
do art. 162, § 1º, como sendo “o ato pelo qual o juiz põe termo ao processo, decidindo ou não o 
mérito da causa.’’ 
Definitiva: Põe fim ao processo com resolução do mérito. 
Terminativa: Põe fim ao processo, mas não põe fim ao mérito. 
Declaratória: são aquelas que contêm, unicamente, o acertamento da existência ou inexistência de 
uma relação jurídica ou da autenticidade ou falsidade de um documento. São desse tipo as 
sentenças que reconhecem a existência do vínculo de emprego, a estabilidade, o tempo de serviço, 
o horário de trabalho e a que resolve o dissídio coletivo de natureza jurídica. 
Condenatória: Põe fim ao processo gerando uma obrigação de fazer ou de dar quantia certa. 
Executiva: Exclusiva da fase da execução 
Mandamental(Concessão de ordem): É a imposição de uma ordem de conduta, determinando a 
imediata realização de um ato (Habeas Corpus/ Habeas Data/Mandado de Segurança). 
Partes da Sentença 
A sentença é composta de três partes: o relatório, a fundamentação e o dispositivo. 
Relatório: Consiste num resumo, numa síntese de todos os fatos do processo. 
Fundamentação: É nessa parte da sentença que o juiz vai dar as razões de sua convicção, de 
maneira que fique transparente para as partes os motivos(normas, doutrinas, jurisprudência) pelos 
quais o juiz decidiu dessa ou daquela forma. 
Dispositivo: é a parte onde, de fato, materializa-se a decisão. Nessa parte o juiz acolherá ou 
rejeitará o pedido do autor, no todo ou em parte. Classifica-se em dispositivo direto, que é aquele 
que condena o réu a pagar um valor definido, a indenizar o autor na importância que for apurada 
em liquidação. Dispositivo indireto é o que acolhe o pedido nos termos da inicial. 
 
Deve-se mencionar alguns aspectos que não podem faltar no dispositivo da sentença trabalhista, 
expressamente determinados pela CLT. Por exemplo, o art. 832, § 1º segundo o qual, “sendo 
acolhida a pretensão do autor ou acolhida em parte, o juiz deverá determinar o prazo e as 
condições para o cumprimento da decisão.” Ainda, “as custas que devem ser pagas pela parte 
vencida” e “a natureza jurídica das parcelas constantes da condenação ou do acordo homologado, 
inclusive o limite da responsabilidade de cada parte pelo recolhimento da contribuição 
previdenciária, se for o caso.” (§2º e §3º do art. 832). 
 
Do dispositivo, também deve constar a forma da liquidação da sentença, os juros, correção 
monetária e o valor da condenação que servirá de base para o cálculo das custas e para efeito de 
depósito recursal. Não poderá faltar, também, o nome dos reclamantes e reclamados.

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