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Abnt - Nbr 13181 - Condicoes de Seguranca de Tupia

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Copyright © 1990,
ABNT–Associação Brasileira
de Normas Técnicas
Printed in Brazil/
Impresso no Brasil
Todos os direitos reservados
Sede:
Rio de Janeiro
Av. Treze de Maio, 13 - 28º andar
CEP 20003-900 - Caixa Postal 1680
Rio de Janeiro - RJ
Tel.: PABX (021) 210 -3122
Telex: (021) 34333 ABNT - BR
Endereço Telegráfico:
NORMATÉCNICA
ABNT-Associação
Brasileira de
Normas Técnicas
NBR 13181JUL 1994
Condições de segurança de tupia
9 páginasPalavras-chave: Tupias. Máquina para madeira. Segurança
Origem: Projeto 04:001.03-010/1993
CB-04 - Comitê Brasileiro de Máquinas e Equipamentos Mecânicos
CE-04:001.03 - Comissão de Estudo de Máquinas para Madeira
NBR 13181 - Woodworking machines safety conditions for spindle moulders -
Procedure
Descriptors: Spindle moulder. Woodworking machine. Safety
Esta Norma foi baseada na BG ZH 1/3.9
Válida a partir de 29.08.1994
Procedimento
1 Objetivo
Esta Norma fixa as condições exigíveis de segurança,
que devem ser parte integrante da tupia, desde a sua fa-
bricação até sua utilização pelo usuário final.
2 Documentos complementares
Na aplicação desta Norma é necessário consultar:
NBR 5410 - Instalações elétricas de baixa-tensão -
Procedimento
NBR 10722 - Máquinas para trabalhar madeira e
máquinas auxiliares - Classificação
DIN 8837 - Fraserdorn - Ringe
3 Definição
Para os efeitos desta Norma é adotada a definição de 3.1.
3.1 Tupia
Máquina para trabalhar madeira, dotada de um eixo por-
ta-ferramenta vertical, montado em uma mesa horizon-
tal e com acionamento, conforme NBR 10722.
4 Condições gerais
Toda máquina deve ser fornecida com seu respectivo
manual de instruções, que deve conter instruções para:
a) operação e segurança;
b) manutenção e reparos;
c) montagem e ajustes;
d) transporte;
e) instalação.
5 Condições específicas
5.1 Dados da máquina
Informações tais como marca do fabricante, modelo, nú-
mero de fabricação, ano de fabricação e dados do siste-
ma elétrico (voltagem, amperagem, ciclagem) devem es-
tar resumidos em um local facilmente acessível e visível.
Nota: No caso de produto estrangeiro, deve-se citar, além do
produtor, o seu importador.
5.2 Construção e acessórios
Ver Figura 1 e Tabela 1.
2 NBR 13181/1994
F
ig
u
ra
 1
NBR 13181/1994 3
Tabela 1 - Denominação dos componentes
Item Denominação
1 Estrutura
1.1 Base
2 Avanço da peça e/ou ferramenta
3 Fixação e/ou guia da peça
3.1 Mesa
3.2 Furos de regulagem ou ranhuras
3.3 Suporte da guia
3.4 Guias
3.5 Prensores
3.6 Anéis da mesa
4 Porta-ferramenta e ferramentas
4.1 Fresa ou serra
5 Unidade de trabalho e seus acessórios
5.1 Eixo porta-ferramenta
5.2 Eixo intercambiável com rasgo
5.3 Chaveta do eixo
5.4 Eixo árvore (principal)
5.5 Prolongamento do eixo
5.6 Mangote
5.7 Camisa
5.8 Parafuso do eixo com rasgo
5.9 Contraporca do parafuso do eixo
5.10 Arruela
5.11 Porca do eixo árvore
5.12 Anel espaçador
5.13 Porca superior do eixo
5.14 Eixo intercambiável sem rasgo
6 Elementos de comando
6.1 Chave de comando
6.2 Trava do eixo
6.3 Volante de ajuste vertical
7 Equipamentos de segurança
7.1 Trava de ajuste vertical
7.2 Pedal de freio
8 Diversos
8.1 Mesa móvel
8.2 Coletor de cavacos
9 (grupo livre)
10 Exemplos de trabalho
10.1 Rasgo
10.2 Rebaixo
10.3 Moldura
5.2.1 Eixo porta-ferramentas
As tupias para uso industrial devem ter um diâmetro de
eixo não inferior a 20 mm.
5.2.1.1 Dados para construção
5.2.1.1.1 Os eixos porta-ferramentas das tupias devem
ser construídos em aço, com uma resistência mínima de
ruptura de 500 MPa (50 kgf/mm2), ou então com um ma-
terial que tenha características mecânicas equivalentes.
5.2.1.1.2 As dimensões e a concepção do eixo porta-
ferramentas devem ser tais que possam suportar com
segurança os esforços do trabalho.
5.2.1.1.3 As dimensões do eixo porta-ferramentas, no ca-
so de eixos com anéis ou com rasgo, devem ser calcula-
dos em função do diâmetro conforme indica a Tabela 2.
5.2.1.1.4 Para eixos rasgados, onde a ferramenta cortan-
te deve ser montada diretamente sobre estes, as dimen-
sões do rasgo, assim como da rosca de fixação, são da-
das na Tabela 3.
4 NBR 13181/1994
Tabela 2 - Dimensões dos eixos porta-ferramentas
Unid.: mm
Comprimento útil do c/ rasgo 140 180 180 200
eixo L
s/ rasgo 80 140 160 160 160
Diâmetro do eixo
porta-ferramentas
20 30 35 40 50
Tabela 3 - Dimensões dos eixos rasgados
Unid.: mm
Dimensões Diâmetro do eixo porta-ferramentas
(ver Figura 2)
30 35 40 50
Rasgo
a x b
Diâmetro
Rosca d
de
fixação Comprimento
mínimo - l
60x6 75x6 75x6 80x6
35 40 40 40
14 ou 16 16 16 16
Figura 2
NBR 13181/1994 5
5.2.1.2 Requisitos do eixo porta-ferramentas
5.2.1.2.1 O eixo porta-ferramentas deve ser fornecido
com todos os elementos de montagem e fixação para as
ferramentas habitualmente utilizadas na tupia.
5.2.1.2.2 Os anéis distanciadores destinados à monta-
gem das ferramentas devem ser fornecidos em conformi-
dade com a DIN 8837. Na montagem da ferramenta pa-
ra a operação da máquina, os anéis devem ser dispostos
em número e combinação que permitam o aperto da fer-
ramenta.
5.2.1.2.3 As ferramentas devem ser fixadas de tal manei-
ra, que não venham a se soltar devido à partida e parada
ou inversão da rotação da máquina. As montagens que
proporcionem tão somente um acoplamento mecânico
por atrito não satisfazem a esta condição, devendo-se ter,
nestes casos, um acoplamento positivo.
5.2.1.3 Bloqueio do eixo para troca de ferramentas
5.2.1.3.1 O eixo deve ser bloqueado para impedir a rota-
ção durante a montagem ou desmontagem das ferra-
mentas, bem como o aperto ou a soltura destas.
5.2.1.3.2 O bloqueio deve ser feito de modo que, durante
a operação de montagem e desmontagem da ferramen-
ta, a máquina não possa entrar em funcionamento aci-
dentalmente.
5.2.1.4 Regulagem vertical e da inclinação do eixo
porta-ferramentas
O sistema de regulagem vertical e da inclinação do eixo
deve permitir uma fixação eficiente na posição de traba-
lho, não permitindo, porém, variações durante a opera-
ção.
5.3 Proteção em relação ao contato com a ferramenta
As tupias devem ser providas de meios de proteção para
evitar que as mãos do operador possam ter, acidental-
mente, contato com a ferramenta. Tais meios devem ser
adequados tanto para os trabalhos que exijam quanto pa-
ra os que não exijam o uso de guia.
Nota: As tupias destinam-se essencialmente a operações de fre-
samento; outras operações, como o respigamento, po-
dem ser executadas em tupias com mesa móvel ou com
a utilização de dispositivos apropriados.
5.3.1 Meios de proteção
5.3.1.1 Trabalho com guia
Dispositivos: coifa de proteção e protetor frontal.
5.3.1.1.1 Na parte posterior da guia (Figura 3), uma coifa
de proteção deve isolar a parte da ferramenta não utiliza-
da no trabalho. As aberturas da coifa, para dar saída aos
cavacos ou para ligação de um sistema de aspiração,
não devem permitir o acesso das mãos aos pontos peri-
gosos.
Figura 3 - Exemplo de dispositivo de guia com coifa de proteção e protetor frontal
5.3.1.1.2 Na parte anterior da guia, deve ser colocada uma
proteção para a zona de trabalho. A concepção, a fabri-
cação e a instalação desta proteção devem satisfazer às
seguintes condições:
a) os dispositivos para proteção das mãos, como, por
exemplo, o protetor frontal (ver Figura 4), devem
ser feitos de maneira que possam ser utilizados
para uma profundidade normal de fresamento
com uma distância mínima de 15 mm da ferramen-
ta (ver Figura 5);
b) a fixação da proteção para as mãos deve permi-
tir a utilização para diversas espessuras da madei-
ra a ser trabalhada. Por exemplo, o protetor fron-
tal deve tocar com sua borda inferior a superfície
da mesa de trabalho, quando na sua posição mais
baixa;
c) o material para confecção do protetor frontal deve
ser chapa de aço para molas de, pelo menos,
50 mm de largura e 250 mm de comprimento. Para
fixação do protetor frontal, deve-se furar a guia.
Estes furos devem ser de diâmetro maior na par-
te inferior, para evitar sua obstrução pelos cavacos
de madeira (ver Figura 6).
6 NBR 13181/1994Figura 6 - Exemplo de realização dos furos de fixação do protetor frontal
Nota: Para as tupias com acessórios em que está prevista a montagem de um carro móvel, a remontagem da proteção, após a utilização
do carro deve ser efetuada rápida e facilmente, sem necessidade de desmontagem de outros componentes da máquina.
Figura 5 - Distância de segurança entre o protetor frontal e fresa
Figura 4 - Protetor frontal no dispositivo de guia
NBR 13181/1994 7
5.3.1.2 Trabalho de respigamento
Dispositivos: Mesa móvel ou carro móvel, com morsa
para fixação da peça.
5.3.1.2.1 Para trabalhos de respigamento que devem ser
efetuados unicamente com a máquina devidamente
equipada, deve ser observado o seguinte:
a) as ferramentas para respigar devem estar inaces-
síveis às mãos do operador. Para isto, deve ser
instalado um protetor que atue como um obstá-
culo, impedindo o contato entre o operador e a fer-
ramenta;
b) no carro para respigar, com o qual a máquina é
equipada, deve haver um dispositivo eficiente para
fixação das peças, a fim de evitar que estas esca-
pem durante a operação.
5.3.2 Características dos meios de proteção
5.3.2.1 Devem permitir a boa visibilidade de trabalho por
parte do operador.
5.3.2.2 Devem ter altura regulável em relação à mesa da
máquina e também regulagem transversal em relação ao
eixo da máquina, no sentido de assegurar a sua função
de proteção, quaisquer que sejam as dimensões da pe-
ça ou ferramenta.
5.3.2.3 A instalação e a regulagem dos dispositivos de
proteção devem ser realizadas de maneira fácil e rápida.
5.3.2.4 A fixação dos dispositivos de segurança na má-
quina deve ser rígida e, além disso, os dispositivos que es-
tão sujeitos a entrar em contato acidentalmente com a
ferramenta devem ser dimensionados e construídos de tal
modo, que este eventual contato não traga conseqüên-
cias perigosas.
Nota: Exemplos de aplicação são ilustrados nas Figuras 7 e 8.
Figura 7 - Dispositivo de avanço
Figura 8-(a) Figura 8-(b)
Figura 8 - Exemplo de concepção de coifa de proteção para ferramenta de abrir rasgos e de respigar
8 NBR 13181/1994
5.4 Guia da peça durante a operação
A tupia deve ser dotada de guia que permita a alimenta-
ção segura da peça durante a operação.
5.4.1 Para uma alimentação segura da peça em relação à
mesa, a abertura na mesa para a passagem do eixo por-
ta-ferramenta ou da própria ferramenta deve ser a me-
nor possível. Para tal, devem ser previstos anéis de redu-
ção com diversos diâmetros internos.
5.4.2 Nos trabalhos com guia, somente é possível uma
movimentação segura da peça se as guias forem sufi-
cientemente altas, reguláveis e rígidas até a altura da
coifa.
5.4.3 As guias, nas partes que possam entrar em contato
com a ferramenta, devem ser feitas de materiais tais co-
mo: madeiras, plástico ou metais leves (ou seja, materiais
de fácil remoção de cavacos).
5.4.4 No caso de trabalhos com guia, quando a operação
não for automática, devem ser previstas molas de fixação
da peça que contribuam para evitar eventuais contragol-
pes.
5.4.5 Para trabalhos de aberturas de rasgos e respigamen-
to, as tupias devem ser dotadas de um carro equipado
com dispositivo de travamento das peças, a fim de se con-
seguir uma fixação segura destas.
5.4.6 A mesa da máquina deve ser concebida de tal ma-
neira que não impeça o avanço ou a movimentação da
peça durante o trabalho.
Nota: Não deve ser possível a inclinação da mesa da máquina.
5.4.7 Todas as tupias previstas para trabalhar com guia
devem ter guias de entrada e de saída, ambas construídas
de forma robusta e de comprimento suficiente para que
sirvam de apoio durante a operação.
5.4.8 As guias devem ser concebidas de modo a permitir
um fácil movimento de avanço das peças, que devem ser
trabalhadas e devem permitir uma fixação rígida em rela-
ção a um plano perpendicular à mesa.
5.4.9 As guias devem permitir regulagem longitudinal, re-
lativa à linha de avanço da peça.
5.4.10 No caso em que a guia de entrada possua regula-
gem transversal, esta deve ser efetuada em um plano pa-
ralelo ao da guia de saída.
5.4.11 O deslocamento e a fixação das guias devem ser
realizados facilmente e por meio de elementos que não
necessitem de ferramentas.
5.5 Dispositivos de manobra e de comando da máquina
5.5.1 Todas as máquinas devem ter os dispositivos de co-
mando para partida e parada em local bem visível e de fá-
cil acesso para o operador.
5.5.2 Os dispositivos de comando, além de estarem em lo-
cal visível e de fácil acesso, devem estar identificados con-
forme sua função.
5.5.3 O comando de partida da máquina deve ser posi-
cionado, de modo que não permita uma eventual partida
acidental, ou mesmo ser provido de um dispositivo de se-
gurança que não permita tal situação.
5.5.4 Os dispositivos de manobra devem ser concebidos
e instalados, de modo a permitir que:
a) sejam acionados sem perigo;
b) um acionamento involuntário não seja possível.
5.5.5 Os elementos de comando da máquina devem ser
dispostos na zona de trabalho do operador e fora de pos-
síveis zonas onde se acumulem cavacos ou sobras.
5.5.6 Nos motores com chaves inversoras de polarida-
de, deve ser possível partir a máquina ou variar a rota-
ção, somente se for ativado primeiramente um comando-
piloto que permita a operação.
5.5.7 Deve-se poder parar a máquina diretamente, a qual-
quer rotação em que esta esteja trabalhando.
5.5.8 No caso de máquinas que estejam equipadas com
dispositivos que permitam a mudança do número de ro-
tações da ferramenta, deve-se prever tabela ou esque-
ma que permita reconhecer a velocidade escolhida em
função da posição da correia ou alavanca de mudança,
conforme for o caso da máquina.
5.5.9 Para os dispositivos de comando elétrico, deve-se
observar a NBR 5410.
5.5.10 Para o bloqueio da posição de parada da máquina,
os seguintes requisitos são:
a) as máquinas, que, para realizar qualquer operação
de alimentação, troca de peça, limpeza ou manu-
tenção, requerem que o operador se exponha ou
introduza as mãos ou outra parte do corpo entre
componentes da mesa que possam entrar em mo-
vimento, devem prever dispositivos que assegu-
rem de maneira absoluta a posição de parada (ou
desligada) desta durante tal operação. Deve-se,
ainda, adotar as medidas necessárias, para que a
máquina não possa ser ligada por outra pessoa,
quando da manutenção;
Nota: O perigo existe quando, durante a operação, tais como
manutenção, substituição de ferramenta, regulagem ou
afiação desta, se possa pôr em movimento a máquina.
b) para impedir de forma absoluta a partida aciden-
tal da máquina, podem-se utilizar o sistema de
bloqueio, mediante caixa com fechadura ou ca-
deado, dos botões de comando, bem como outros
sistemas que ofereçam garantia equivalente.
5.6 Equipamento elétrico
5.6.1 Para a segurança do sistema elétrico das tupias, de-
ve ser observada a NBR 5410 nos seguintes casos:
a) proteção das derivações contra curto-circuito;
NBR 13181/1994 9
b) proteção contra sobrecarga;
c) proteção da queda de tensão;
d) as tupias devem ser providas de meio de aterra-
mento, para evitar que o operador fique exposto
ao choque elétrico.
5.6.2 As tupias providas com um dispositivo de avanço
para as peças devem ser equipadas de modo que, quan-
do se der a parada da máquina, pare, também, automati-
camente, o dispositivo de avanço. Este dispositivo deve
ser provido de elementos que permitam interromper ins-
tantaneamente o seu movimento, quando desejado.
5.7 Dispositivo de frenagem
5.7.1 As tupias, devido à alta rotação de trabalho e à inér-
cia da ferramenta, têm um tempo de frenagem relativa-
mente longo. Assim sendo, devido ao perigo do operador,
durante a parada do eixo, entrar em contato acidental com
a ferramenta, devem ser previstos dispositivos que abre-
viem este tempo em máquinas, cujo motor tenha potên-
cia acima de 3700 W (5 cv).
5.7.2 Os dispositivos de frenagem devem permitir a para-
da progressiva do eixo da máquina, sem que haja danos
à ferramenta e à peça que está sendo trabalhada.
5.7.3 No caso dosdispositivos de frenagem automática
ou comandada pelo operador, este deve permitir a para-
da da ferramenta num intervalo de tempo de até 10 s.
5.7.4 No caso em que os dispositivos de frenagem e de
trava do eixo sejam acionados por meio de pedais, es-
tes não devem estar dispostos um ao lado do outro sem
que haja uma separação física que impeça o acionamen-
to equivocado destes.
5.8 Aspiração
As tupias dão origem a uma considerável quantidade de
cavacos durante sua operação. A concepção da máqui-
na deve ser tal, que facilite a saída ou exaustão do cava-
co, sem produzir danos ao operador. O construtor pode
optar por:
a) abertura da saída dos cavacos não conectada a
dutos de aspiração;
b) abertura da saída dos cavacos ligada a dutos de
aspiração.
Nota: Não deve ser possível ao operador alcançar, com qual-
quer parte do corpo, pontos perigosos por estas aber-
turas.
5.9 Nível de ruído
A proteção dos trabalhadores contra riscos provenien-
tes do ruído deve reunir uma série de providências que
envolvam o uso de equipamento de proteção individual
(EPI), o arranjo físico da fábrica, o ambiente e a organiza-
ção do trabalho. A Tabela 4 indica os limites máximos de
tolerância para ruídos contínuos ou intermitentes a que
podem estar expostos os trabalhadores.
Tabela 4 - Limites de tolerância para ruído contínuo ou intermitente
Nível de ruído Máxima exposição diária
dB (A) permissível
85 8 h
86 7 h
87 6 h
88 5 h
89 4 h e 30 min
90 5 h
91 3 h e 30 min
92 3 h
93 2 h e 40 min
94 2 h e 15 min
95 2 h
96 1 h e 45 min
98 1 h e 15 min
100 1 h
102 45 min
104 35 min
105 30 min
106 25 min
108 20 min
110 15 min
112 10 min
114 8 min
115 7 min
Nota: Na medida do possível, a tupia deve emitir um nível máximo de 85 dB (A)
quando em trabalho a fim de dispensar o uso de outros meios de proteção para
os indivíduos.
	licenca: Cópia não autorizada

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