Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
IV. Etapas do desenvolvimento das plantas Gametas masculinos e femininos (n) Zigoto (2n) Embrião Plântula Planta Juvenil Planta Adulta Policárpica (perenes) Monocárpica (anuais, bianuais e semélparas) Polinização e Fecundação Embriogênese Germinação Independência das reservas da semente Competência ao florescimento Florescimento Senescência e morte de órgãos Senescência e morte do indivíduo 1 evento + de 1 evento C re s c im e n to v e g e ta tiv o Gametas masculinos e femininos (n) Zigoto (2n) Embrião Plântula Planta Juvenil Planta Adulta Policárpica (perenes) Monocárpica (anuais, bianuais e semélparas) Polinização e Fecundação Embriogênese Germinação Independência das reservas da semente Competência ao florescimento Florescimento Senescência e morte de órgãos Senescência e morte do indivíduo 1 evento + de 1 evento C re s c im e n to v e g e ta tiv o A. Embriogênese • 1. Definição: seqüência de eventos que transforma célula única (zigoto), produto da fecundação da oosfera, em planta multicelular, microscópica e rudimentar • 2. Importância da dessecação e do ABA na maturação: ao final da embriogênese, há um dessecamento programado e orquestrado pelo hormônio Ácido Abscísico (ABA) e a semente é então dita madura. Na semente madura, o embrião encontra- se quiescente ou latente. Antes da desidratação profunda, ocorre expressão de genes específicos para garantir sobrevivência do embrião durante sua latência ou quiescência. O ABA é que induz esta expressão gênica. Proteínas induzidas pelo ABA protegerão células da dessecação (Ex: Proteínas LEA - late embryogenesis abundant) e garantirão que o embrião cesse seu desenvolvimento. Gametas masculinos e femininos (n) Zigoto (2n) Embrião Plântula Planta Juvenil Planta Adulta Policárpica (perenes) Monocárpica (anuais, bianuais e semélparas) Polinização e Fecundação Embriogênese Germinação Independência das reservas da semente Competência ao florescimento Florescimento Senescência e morte de órgãos Senescência e morte do indivíduo 1 evento + de 1 evento C re s c im e n to v e g e ta tiv o B. Germinação • 1. Definição: retomada do crescimento do embrião latente. Dependerá da reidratação da semente. Nesta etapa, diminuem os níveis de ABA e aumentam os de Giberelinas. • 2. Etapas: – Absorção de água – Reativação metabólica (degradação de reservas, respiração) – Retomada do crescimento do embrião (divisão, expansão e diferenciação celulares) – Emergência da radícula e, posteriormente, da parte aérea: surge a plântula Germinação do milho Germinação do feijão 3. Dormência: 1. Definição: ausência de germinação apesar do fornecimento de água, e adequada oxigenação e temperatura. Tem várias causas, e a ‘motivação’ é assegurar germinação no local e época corretos. 2. Causas e mecanismos de superação: * Fisica : impermeabilidade dos tegumentos da semente (uma ou mais camadas de células paliçádicas impermeáveis à água). -superação: escarificação mecânica ou química, facilitando a penetração de água na semente. * Química: presença de inibidores em estruturas externas ao embrião (tegumentos, por exemplo). - superação: lavagem das sementes se inibidores forem hidrossolúveis. * Fotoblastia: liberação da germinação depende da exposição à luz. - superação: exposição à luz (vermelha) para ativação de fitocromos e liberação da germinação. * Fisiológica : razão desfavorável entre inibidores (ABA) e promotores (giberelinas) do crescimento do embrião. -superação: estratificação fria ou quente (manutenção das sementes embebidas em baixas ou altas temperaturas); diminui a razão inibidor/promotor (ABA/giberelina). * Morfológica: embrião pouco desenvolvido, embora já diferenciado. - superação: ‘dar tempo ao tempo’, ou esperar que o embrião complete seu desenvolvimento após a dispersão. Gametas masculinos e femininos (n) Zigoto (2n) Embrião Plântula Planta Juvenil Planta Adulta Policárpica (perenes) Monocárpica (anuais, bianuais e semélparas) Polinização e Fecundação Embriogênese Germinação Independência das reservas da semente Competência ao florescimento Florescimento Senescência e morte de órgãos Senescência e morte do indivíduo 1 evento + de 1 evento C re s c im e n to v e g e ta tiv o C. Florescimento • A competência ao florescimento é adquirida pelos meristemas apicais caulinares e marca o final da juvenilidade e início da maturidade de uma planta • O florescimento é a expressão desta competência dos meristemas. Expressão depende de um sinal interno ou do ambiente. Quando todos os meristemas apicais caulinares são convertidos em meristemas florais, a planta só terá um evento de florescimento e depois entrará em senescência (plantas anuais e bianuais). Do contrário, pode florescer várias vezes (perenes). Gametas masculinos e femininos (n) Zigoto (2n) Embrião Plântula Planta Juvenil Planta Adulta Policárpica (perenes) Monocárpica (anuais, bianuais e semélparas) Polinização e Fecundação Embriogênese Germinação Independência das reservas da semente Competência ao florescimento Florescimento Senescência e morte de órgãos Senescência e morte do indivíduo 1 evento + de 1 evento C re s c im e n to v e g e ta tiv o D. Crescimento vegetativo • Expansão de novas folhas, caules e raízes. Caules crescem a partir de meristemas apicais caulinares e as folhas se expandem a partir dos primórdios foliares destes mesmos meristemas. Ramificações radiculares emergem do periciclo. • Ocorre de forma contínua, porém em taxas altamente variáveis no tempo e no espaço • Reduzido quando há crescimento reprodutivo e, em plantas monocárpicas, cessa após florescimento Gametas masculinos e femininos (n) Zigoto (2n) Embrião Plântula Planta Juvenil Planta Adulta Policárpica (perenes) Monocárpica (anuais, bianuais e semélparas Polinização e Fecundação Embriogênese Germinação Crescimento vegetativo Competência ao floresciemnto Florescimento Senescência e morte de órgãos Senescência e morte 1 evento + de 1 evento E. Senescência • Processo normal de desenvolvimento, geneticamente programado e que culmina com a morte de: – Uma planta inteira: senescência de plantas anuais e bianuais após o único evento de florescimento. A plantas perenes não têm senescência e morte ‘programadas’ e normalmente morrem devido a algum evento catastrófico , por insuficiência hidráulica (entrada de ar no xilema) ou fotossintética (muito caule e raiz para pouca folha) ou ataques repetidos e intensos de herbívoros e/ou patógenos. – Um órgão: senescência de caules herbáceos, de folhas, de frutos, de cotilédones, de flores. A senescência de órgãos é desencadeada pelo hormônio etileno e retardada pelas citocininas. Senescência monocárpica: típica de plantas anuais e bianais. Senescência foliar: sequencial em perenifólias e generalizada em caducifólias. Antes das folhas caírem, algumas moléculas são translocadas (via floema) para o corpo da planta, como alguns nutrientes minerais, açúcares, aminoácidos e ácidos graxos. As clorofilas são quebradas por enzimas antes da queda para resgatar o N e Mg de sua estrutura. Por isso enxergamos a cor amarelada dos carotenoides foliares. Senescência floral
Compartilhar