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Noções básicas de ecocardiograma

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Prévia do material em texto

Prof. Malu-OMF II 
Noções básicas de ecocardiograma 
Anna (0-7min20s) 
Vamos falar de noções de ecocardiografia: é 
um exame bastante interessante e versátil, é 
feito com ultrassom, através de ondas 
sonoras. 
É um exame totalmente não invasivo, desde 
que não seja intraesofágico ou intracardíaco, 
vai mostrar a morfologia e aspectos 
funcionais do coração. Tem uma grande 
potencialidade para mostrar todas as 
estuturas do coração em movimento. Nesse 
vídeo nós vemos o miocárdio, essa câmara 
cardíaca grande é o átrio esquerdo, vemos 
também os ventrículos, a valva mitral, aorta, 
o septo. Esse exame fornece muita 
informação funcional, morfológica e sem 
necessidade nenhuma de submeter o paciente 
a nenhum risco. A ecocardiografia registra 
posição, movimento. E o ecodopler que faz 
durante a ecocardiografia, registra o fluxo de 
sangue e pode mostrar isso através de 
imagens coloridas ou gráfico. Por exemplo, 
se você tem uma comunicação entre o septo 
ou tem uma estenose de valva, se a valva não 
fecha direito tem regurgitação de sangue, o 
ecodopler mostra isso. 
 
 
 
O coração dependendo do biótipo pode ser 
horizontalizado, verticalizado, não é fácil 
examinar o coração em um método 
seccionado axial, como vemos nessa 
imagem. Quando fazemos uma tomografia 
computadorizada, o cardiologista quer ver o 
coração no plano coronal verdadeiro e no 
axial verdadeiro. Quando faz ultrassom existe 
vistas padrão para que você possa avaliar da 
mesma forma em todos os métodos, as 
câmaras cardíacas, os vasos e as outras 
estruturas. 
 
 
Antonnia- 7min 20s até 14min 40s 
Uma imagem de uma ecocardiografia em um 
eixo paraesternal longitudinal. 
Aqui uma coisa que já mostrei, esse é um 
plano longitudinal paraesternal, como o que 
eu mostrei, Ventrículo esquerdo, átrio 
esquerdo, aorta e o ventrículo direito, o 
padrão. 
Se eu quiser fazer essa mesma imagem na 
tomografia eu vou ter que dançar um pouco, 
um pouco mais difícil. Pegar uma imagem de 
tomografia e comparar com a 
ecocardiografia, então sempre tentando fazer 
uma coisa igual a outra. Obviamente que 
existem eixos, então isso facilita, eu só 
preciso deixar a imagem igualzinha a da 
ultrassom. 
Modalidades da Ecocardiografia: 
Essa é a ecocardiografia mais comum, a 
transtorácica, o paciente está deitado, em 
geral está sem a camisa, pois o médico 
precisa de todo o tórax para avaliar, a sala tem 
uma temperatura mais baixa, mas se o 
paciente estiver com frio, colocamos uma 
coberta na parte posterior, pois a anterior 
precisa estar exposta, o médio fica bem perto 
do paciente. 
Existem duas outras variações da 
ecocardiografia, em um, o médico coloca o 
transdutor através do nariz ou da boca, como 
em uma endoscopia, ele atinge o esôfago e 
vai examinar. Vocês lembram que o esôfago 
fica por trás da traqueia e todo esse conjunto 
fica atrás do coração, então esse transdutor 
não vai ter interferência dos pulmões, da pele, 
dos ossos, então ele vai estar mais livre para 
fazer um exame de mais alta resolução. Esse 
tipo de exame através do esôfago não é de 
rotina, só em uma necessidade muito grande. 
Existe ainda a ecocardiografia intracardíaca, 
que é utilizada para procedimentos 
intervencionistas, para fechar um defeito 
septal, ablação em arritmia intratável, mas 
tem que colocar a sonda, através de um 
acesso venoso, no átrio direito, tem que estar 
em uma sala cirúrgica, e ter todo um cuidado 
de assepsia, tem uma série de coisas. Então, 
não são exames simples, esses dois são 
bastante invasivos, mas eu vou ensinar, 
basicamente, a ecocardiografia transtorácica. 
Os transdutores, as sondas, temos o 
transtorácico, existe também a sonda que vai 
na ponta do transesofágico e na ponta do 
intracardíaco. 
Vamos dar uma olhada agora na 
transtorácica: 
Imaginem o coração, deitado sobre o 
diafragma, com vasos entrando, com suas 
câmeras e com os músculos, a pele, várias 
coisas entre a parede do tórax e o coração, 
então não é muito fácil fazer uma 
ultrassonografia de uma forma convencional, 
por isso foi criada a ecocardiografia, com 
transdutor especial e uma série de coisas. 
Dependendo do biótipo do paciente, é mais 
difícil, em um paciente que tem uma 
musculatura muito desenvolvida, tem muita 
gordura, ou paciente que tenha enfisema 
pulmonar, que o coração já está um 
pouquinho mais longe, então são algumas 
dificuldades. 
Isabelle Ataíde-14:40 – 22min 
 
São algumas dificuldades e também tem 
pacientes que foram operados com pontos no 
esterno e, estão com muita dor. . 
 
Então foram criadas janelas: 
 Paraesternal 
 Subcostal\ subxifoide 
 Apical 
 Supraesternal 
Função das janelas: 
 Essas janelas são padronizadas para 
o médico realizar a melhor 
abordagem para o tipo de paciente e 
para o tipo de patologia que ele 
procura 
 Evitar que um transdutor fique em 
cima de um osso e uma interferência 
dos pulmões 
 Manter uma sistemática para a 
avaliação correta dos diferentes 
planos 
 
Eixo parasargital longo, que foi aquele que 
vocês viram, vamos analisar onde o médico 
colocou o transdutor para obter a imagem. É 
visto que o transdutor foi colocado ao lado do 
esterno para visualizar a Aorta, o VE,o AE e 
o VD. 
 
Existe duas formas de realizar ecografia hoje, 
a completa (eletiva) e a emergência(BEIRA 
DO LEITO): 
♦ COMPLETA 
-Realiza o modo B, Doppler espectral, 
Doppler colorido e o modo M 
♦ BEIRA LEITO 
-simplificada e em geral usa a vista 
apical,subxifoide e a paraesternal 
COMPLETA 
 Modo B( onde vizualiza figuras em 
movimento) 
 Doppler pulsado(espectral)(analisa 
gráficos) 
 Doppler colorido 
 Modo M 
É aquele estudo que vimos no começo, 
chamado de bidimensional.Aqui está o plano 
paraesternal, e o eixo paraesternal 
longitudinal. Na imagem, é visto o miocárdio 
contraindo e a valva AV e a AÓRTICA 
abrindo e fechando, assim como a passagem 
de sangue , que é vizualizado no doppler 
colorido; 
Aqui está um plano paraesternal transverso 
para ver os músculos papilares e as 4 
câmaras; já é outra janela, é a apical, onde vê 
2 valvas e 2 ventrículos 
No modo B e com vista supraesternal 
visualiza a aorta ascendente, o arco e a porção 
descendente, a artéria pulmonar , veia 
braqueocefálica vindo para cá para entrar no 
AD 
 
No doppler espectral , ele não vê vermelho, 
mas uma linha de base , onde ele sabe que o 
fluxo que está indo em direção ao fluxo está 
acima da linha de base, o fluxo que está indo 
em direção oposta ao transdutor está abaixo 
da linha de base. Vamos tentar entender, a 
aorta está aqui, quando o VE ele contrai na 
sístole , ele joga sangue contra o transdutor, 
mas quando tem a diástole , tem uma voltinha 
e o sangue muda de direção 
Lara Omena 22-29min 20s 
 
Então tudo isso, sístole, diástole, ele vai 
calculando a partir do eletro e ele vai 
estudando a direção do fluxo através desses 
gráficos. Então, a gente vai ter situações, por 
exemplo de uma comunicação interatrial e eu 
preciso saber de que átrio pra que átrio o 
sangue está indo. Então, eu vou colocar o 
transdutor numa posição X e eu quero saber 
se ele tá vindo do direito pro esquerdo, vice-
versa ou qualquer outra situação qualquer, 
como quando tem regurgitação de uma 
válvula, por exemplo, o fluxo vai mudar de 
direção também. Então, tudo isso, um 
cardiologista pode acessar com o mono B e o 
Doppler pulsado, que é igual ao Doppler 
colorido, ele apenas faz com que o sangue 
que está no sentido do transdutor fique 
vermelho e o fluxo na direção oposta fique 
azul. 
Então a gente usa um minemônico, que é o 
BART 
Ele quer dizer, blue, away, então o que tá em 
azul tá se afastanto do transdutor. O red, 
toward, tá indo em direção ao transdutor. 
Tudo isso associando o Doppler espectral, 
que é o gráfico, o eletro, pra saber se está na 
sístole, na diástole, pra onde tá indo o fluxo. 
Entãoa gente mostrou o modo B, o Doppler 
espectral, que é aquele de cores. 
 Continuando no eixo longo paraesternal, e 
vamos pensar: quando vocês giram o modo 
B, a valva mitral fecha e abre. Então digamos 
que o médico quer estudar esse folheto 
anterior da valva mitral, porque ele ajuda o 
médico a saber se a válvula tem estenose 
(redução do orifício). Então, quando você 
tem estenose da valva mitral, por exemplo, os 
folhetos, quando vem a sístole atrial, eles 
abrem menos. E quando você tem a valva 
com uma mobilidade normal, esse folheto 
anterior quase junta no septo na sístole atrial. 
Então eles pegam, colocam um cursor só pra 
estudar essa região, então ele quer estudar o 
septo interventricular, o folheto anterior da 
valva, nesse caso a mitral e o ventrículo 
direito. 
Daí, eu peguei alguns exemplos de como faz 
o modo M a beira do leito. Então, observem 
que essa valva está bem, porque ela quase 
toca no septo: 
 
Mas, para analisar melhor as estruturas, ele 
faz uma marcação: 
 
Passando por (de cima pra baixo), o septo e o 
folheto anterior da mitral. Então, a partir daí, 
o que eles fazem? Transformam aquilo em 
algo liso 
 
Que apresenta nas camadas, de cima pra 
baixo, a parede do tórax, o ventrículo direito, 
o septo interventricular e aqui, nas ondas 
mais proeminentes, o folheto anterior da 
mitral. Então, a medida que ocorre co ciclo 
cardíaco, ela encosta no septo, ou seja, ela 
está abrindo muito bem, não apresentando 
estenose. 
Letícia 29 min 20s – 36min 40s 
A medida que vai acontecendo o ciclo 
cardíaco a válvula mitral encosta no septo, ou 
seja, ela está abrindo muito bem, então ela 
não tem estenose. 
 
Na imagem, em vermelho está marcado o 
septo, e em branco nas setas é o 
desenvolvimento da válvula. 
Modo M: consiste em selecionar uma linha e 
estudar apenas as estruturas daquela linha. O 
cursor alinhado o QRS possibilita acessar a 
diástole. 
 
Por que o ecocardiograma tem que ser tão 
detalhado? (tem que ter modo M, eco 
dopler...). 
Porque, na verdade, quando você vê uma 
imagem, você só acredita nela se você vê-la 
em dois planos. Pois, se deixar de ver uma 
lesão ou ver algo que não é real, é 
extremamente prejudicial ao paciente. 
É importante tentar fazer as imagens o mais 
próximo possível do real, em várias posições, 
documentado também com vídeo. 
Você tem que prestar atenção na respiração 
do paciente, nos batimentos cardíacos, em 
toda a morfologia, nos gráficos, no 
eletrocardiograma porque é um exame bem 
importante. 
Ecocardiografia á beira do leito. 
Qualquer tipo de ecocardiografia á beira do 
leito, vocês vão ver esse tipo de imagem. É 
importante analisar a imagem, que entre as 
setas está mostrando o derrame pericárdico. 
Quando você tem um derrame pericárdico, a 
consequência mais grave que ele pode causar 
é o tamponamento cardíaco. 
Então na emergência, se você tem um 
paciente que tem sinais sugestivos de 
abafamento de bulha e uma série de coisas, 
então a ecocardiografia vai agilizar para que 
o médico tenha uma atitude. Quando você 
pega esse exame, tem que pensar na primeira 
coisa: se tiver suspeita de derrame 
pericárdico, se não, uma das coisas 
importantes é ver a função sistólica global 
(como é que esse ventrículo está 
bombeando), em seguida, identificar se tem 
algum aumento importante dos ventrículos 
direito e esquerdo. Além disso, é importante 
avaliar o volume intravascular, é importante 
também para indicar onde o médico irá 
colocar a agulha (orientação de 
pericardiocentese) em caso de derrame 
pericárdico. Avaliar se o marca-passo está 
posicionado corretamente. 
Tudo isso, é importante para a vida do 
paciente, agilizar a avaliação diagnosticada 
do paciente a beira do leito para tomar 
decisões, permitindo ao médico da 
emergência iniciar um rápido tratamento. 
 
Maria Luísa 36min 44min 
 
Nessa imagem observamos o plano 
paraesternal longitudinal, que permite que 
se veja a valva mitral, se tem estenose, como 
está funcionando. Ao lado a válvula aórtica 
(se esta regurgitando ou não). Esse plano 
permite avaliar muitas coisas. 
Se a valva mitral está pérfica, ela chega bem 
próximo ao septo e está tudo ok. 
ALGUNS ASPECTOS TÉCNICOS: 
O transdutor de baixa frequência é utilizado 
para coisas mais superficiais como mama, 
testículos, pele. 
Já o TRANSDUTOR SETORIAL, 
PLANO, PEQUENO, de BAIXA 
FREQUÊNCIA é utilizado no trânsito 
torácico e para estruturar mais profundas, 
pois tem maior comprimento de onda, por ter 
frequência baixa e por isso alcança estruturar 
mais profundas como as do trânsito torácico. 
Se observarmos na imagem abaixo há uma 
luz verde, que é um marcado. Dependendo da 
janela acústica que vc vai utilizar essa luz 
verde tem que está voltada para uma 
determinada região Sempre que se ver no 
exame uma bolinha branca é onde o 
transdutor está. Esse marcador de orientação 
sempre vai aparecer no lado direito da 
imagem 
 
Na imagem abaixo Os CONTROLES: tem o 
controle de ganho, que é para amplicar um 
pouco os ecos, ficar mais visível)., tem outro 
controle que muda a profundida da imagem, 
tem seletores para selecionar os transdutores, 
tem outros controles para fazer medida, pode 
usar a função cine para filmar em tempo real. 
São muitas as opções. 
 
Na imagem abaixo está sendo feito um acesso 
subxifoide. Nesse caso não está fácil ver o 
coração., o coração está de ponta cabeça. 
Nessa iamgem o objetivo era ver o fígado, 
que está aparecendo na imagem na parte de 
cima. 
 
Quando o médico está venod bem o fígado, 
mas não está vendo o coração, ele vai ajustar 
o ganho para ver melhor na profundidade. 
Na imagem abaixo vamos olhar o tórax do 
paciente. Normalmente para fazer a maioria 
dos eixos o paciente pode estar deitado em 
decúbito dorsal, o tórax descoberto e o resto 
do corpo coberto. 
 Para fazer algumas outras vistas o paciente 
tem que detar em decúbito lateral esquerdo e 
aproximar um pouco mais o coração da 
parede. 
 
Na imagem abaixo: um dos eixos que a gente 
faz é o paraesternal, que tem o longo (faz 
como se fosse um coronal do coração) e tem 
o curto (que se pega um corte na aorta, outro 
na mitral e outro corte no ápice). Ou seja, esse 
paraesternal pode ser no eixo transversal 
ou longitudinal 
A segunda vista é a APICAL tem uma forma 
de fazê-la com 2, 4 ou 5 câmaras. 
Beatriz Veiga: 44- 51: 20 s 
Aqui para baixo temos outras vistas que são 
mais exceções, temos a: Subxifóide, que 
fazemos na maioria das vezes quando o 
paciente for operado, é difícil fazer essas 
outras porque o paciente ta com curativo, 
com dor; 
E tem essa outra, a Supraesternal, a qual 
vemos principalmente os grandes vasos, 
como a raiz da aorta, dá para ver o átrio, que 
precisamos ver; 
Mas, essa outra, Paraesternal longa e short é 
a básica, então, planos tipo coronais e axial 
do coração, e deve fazer sempre igualzinho. 
E a Apical também tem 2,4,5 câmaras, o resto 
a gente vai mostrar, mas não é tão importante. 
 
 
Eixo Paraesternal longo: 
Longo que é tipo coronal nos vamos mostrar 
como funciona: Aquela mesma imagem de 
sempre, então vocês tão vendo VE, o átrio 
esquerdo, a mitral batendo, a aorta abrindo e 
fechando, o VD e o septo. Olha aqui o 
desenho, é a mesma coisa, O VE, o átrio 
esquerdo, a valva mitral, a valva aórtica (via 
de saída) e o VD. Então isso aí, não é uma 
coisa tão difiícil, já se acostumaram com esse 
desenho, apenas não desse jeito, mas é assim 
que vemos no Eco; 
 
Aqui, existe o Paraesternal longo no modo B, 
dá para darmos uma paradinha e colocarmos 
todos os nomes. Aqui: VE, átrio esquerdo, a 
valva mitral (com suas cordas tendíneas e 
músculos papilares), e a via de saída do VD. 
Aqui vemos também a Valva aórtica e a aorta 
ali para cima; 
 
Eixo Paraesternal curto: 
Nesse próximo eixo, vamos ver o 
Paraesternal curto, então, no anterior 
estávamosvendo o coração como se 
estivéssemos cortando de comprido, agora 
vamos cortar como se fosse fatiado. Então, 
vamos ter 3 vias, uma que é a da valva aorta, 
valva mitral e o apex; 
 
Então esse eixo, é importante lembrarmos 
que a parte mais baixa vamos ver os músculos 
papilares da parede posterior e da parede 
anterior, que eles tem que bater em direção a 
porção central da cavidade, existe uma forma 
correta. E tem um outro nível acima que 
vamos ver a valva aórtica e a valva mitral, 
mostraremos a vocês. Então aqui mais para 
cima, vamos ver os músculos papilares, 
depois a aorta e a mitral; 
 
Então gente, olha aqui que legal, aqui estou 
vendo o nível da mitral, não parece um 
peixinho abrindo a boca? 
É esse o sinal quando os dois folhetos da 
valva, então a valva é vista abrindo e 
fechando. E aqui os músculos papilares 
batendo em direção a porção central da 
cavidade ventricular. Isso está totalmente 
normal. 
Então, existe o Paraesternal longo aquele que 
vocês já decoraram, e o curto que é para ver 
isso: os músculos papilares, mitral e aorta. Já 
mostro a aorta para vocês. 
 
Nesse nível dos músculos papilares vamos ter 
que ver a contratilidade do miocárdio 
simétrica, em direção ao meio da cavidade. 
Então, é mais ou menos assim, eu coloco o 
transdutor na parede e vou cortando em 
fatias, fatias de atravessado, como falamos. 
Vejo os músculos papilares anterior e 
posterior e aqui essa imagem com os 
músculos aqui parede posterior e anterior, o 
VD ta lá. E dá para dar bastantes informações 
por exemplo de uma pessoa que teve um 
infarto de parede, ele pode ter uma 
contratilidade menor de um dos lados. 
Um paciente como esse: normal, os músculos 
papilares. Agora olha o paciente que tem 
hipertrofia de VE, ele bomba e encontra uma 
resistência, pode ter uma estenose de aorta, 
por exemplo, então, um paciente que 
bombando encontra uma resistência muito 
grande ele tem hipertrofia do ventrículo. Olha 
o tamanho da parede aqui (aponta para a 
figura com a imagem normal), o tamanho da 
cavidade, os músculos papilares, a espessura 
das paredes, (comparado a outra imagem do 
paciente com hipertrofia); 
Aqui, a nível da mitral, então, quando um 
folhetinho desse encosta no outro que é a 
sístole, quando abre é diástole. Sinal da boca 
do peixe que a gente chama. Então, abriu: 
diástole, e fechou: sístole da mitral; 
 
Ao nível da aorta também temos um 
sinalzinho, que é o sinal da Mercedez Benz 
invertido, vai ser a imagem que iremos ver da 
valva aórtica com suas três cúspides (direita, 
esquerda e não coronária); 
 
(Obs: comenta que nas imagens que ela 
pegou o videozinho do site da faculdade de 
Alberta, e só mostrava os dois níveis, ela 
queria que tivesse mais, mas não tem. “Mas, 
a internet ta cheia de coisa se vocês tiverem 
dúvidas”.); 
Eixo apical: 
Vimos o eixo Paraesternal longo e curto e 
agora vamos dar uma olhada nesse eixo 
apical. O eixo apical, na verdade, vamos 
olhar o coração como se tivessem duas 
metades, uma anterior e outra posterior e 
vamos ver duas, quatro e cinco câmaras. E aí 
você vai me perguntar porque, ai eu preciso 
estudar para entender o porque que dividiram 
assim, mas de qualquer forma, quando você 
ver essas 2 câmaras será o átrio esquerdo e 
ventrículo esquerdo, então está examinando a 
valva mitral; 
 
 
Matheus 51:20 to 58:40 
 
- Depois, em uma outra incidência, essa aqui 
seria uma sagital (A), essa uma coronal (B), 
na B se tiver uma intercomunicação atrial 
você vai ver. Na A é mais pra estudar as 
paredes do VE e AE. Em C nós temos 
praticamente o mesmo de B, porém em C nós 
vemos a raiz da AORTA, então pra alguém q 
tem estenose na raiz da aorta essa é muito 
importante. 
 
*sobre essa imagem acima ela apenas diz o 
que está no slide. 
 
* Apical 4 câmaras - Conseguimos identificar 
se tem defeito nos septos e valvas o que é 
super importante. 
 
* Mesma coisa da anterior, porém com a 
visualização da raiz aórtica. 
EIXO SUPRAESTERNAL 
 
- Esse eixo é mais utilizado para estudar esses 
grandes vazos (aorta asc, arco aórtico, aorta 
desc e artéria pulmonar) e o átrio esquerdo. Já 
no plano transversal vai mostrar o átrio 
esquerdo, com as veias pulmonares entrando 
e a artéria pulmonar direita. 
 
- Acho a janela subxifóide uma das mais 
difíceis de entender, porém é uma janela que 
vamos utilizar somente quando o paciente 
estiver operado. A gente vê o coração meio 
que de cabeça para baixo. É uma visão boa 
para estudar as 4 cavidades e não podemos 
fazer apical pelo paciente estar operado. 
 
- Nessa imagem podemos observar que a área 
escura abaixo de LIVER na imagem esquerda 
é um derrame pericárdico. As câmeras 
normais, só estão um pouco apertadas por 
conta do líquido no pericárdio. 
TERRITÓRIOS VASCULARES – 17 
SEGMENTOS MIOCÁRDICOS 
- Até 2022: Métodos de imagem (eco, 
cintilografia, ressonância, etc) dividiam o 
coração em quantidades diferentes de 
segmentos (16,20,40...), então era difícil 
bater os laudos porque cada médico dizia um 
segmento diferente do outro. Em 2022 a 
American Heart Association propôs a divisão 
do coração em 17 segmentos em todos os 
métodos de imagem que visualizam 
diretamente o órgão, que é o chamado 
MAPA POLAR OU BULL’S EYE. 
- Coloquei essa sequência pra vocês verem a 
explicação deles junto ao link, pois é muito 
legal (https://cardiopapers.com.br/bulls-eye-
o-que-e-qual-a-sua-utilidade/). 
Nathália- 51min e 20s a 58min e 40s 
SLIDE 54: JANELA APICAL 
 
 
IMAGEM A (SAGITAL): Quando vemos as 
duas câmaras AE e VE estaremos 
examinando a valva mitral. 
 
 
IMAGEM B (CORONAL): VE, AE, VD e 
AD. Se tiver uma comunicação interatrial ou 
interventricular. Essa incidência é melhor 
para ver as paredes do VE e suas relações 
com o AE e valvas. 
 
IMAGEM C (CORONAL): A diferença é 
que nessa vemos 5 câmaras. A quinta seria a 
raiz da artéria aorta. Essa vista é muito 
importante para suspeita de estenose ou 
insuficiência de aorta. 
SLIDE 55 
 
 
EIXO APICAL DE 2 CÂMARAS: Avaliar o 
movimento das paredes anterior e inferior do 
VE, visualiza parte da valva mitral. 
SLIDE 56 
 
EIXO APICAL DE 4 CÂMARAS: Visão 
simétrica das duas valvas atrioventriculares, 
visão dos septos ventricular e atrial. Por isso 
que foi dito que é ótimo para estudar desvio 
de septo e comunicação 
interatrial/ventricular. 
SLIDE 57 
 
 
EIXO APICAL DE 5 CÂMARAS: Mesma 
imagem das 4 câmaras em um plano um 
pouco mais acima, para demonstrar a via de 
saída do VE e a valva aórtica. 
SLIDE 59: JANELA SUPRAESTERNAL 
 
Utilizado para estudar os grandes vasos e a 
cavidade do AE. 
 
LONGITUDINAL: Mostra o arco da aorta 
(com os vasos que vão para o pescoço), a 
aorta descendente e a artéria pulmonar 
direita. 
 
TRANSVERSAL: Mostra o AE (com as 
veias pulmonares entrando), artéria pulmonar 
direita, veia cava superior. 
SLIDE 65: JANELA SUBXIFÓIDE OU 
SUBCOSTAL 
 
 
Vemos o coração de cabeça para baixo com 
AD do lado que está a marquinha do 
transdutor (que na foto não apareceu a marca) 
e atrás dele tem o AE, a valva mitral, VE, 
septo, VD e valva tricúspide. Vista boa para 
estudar as 4 câmaras e quando não 
conseguimos fazer a apical porque o paciente 
está operado (por exemplo, com um marca 
passo). 
SLIDE 70: JANELA SUBXIFÓIDE OU 
SUBCOSTAL 
 
Líquido fora do miocárdio, ou seja, derrame 
pericárdico. As câmaras estão meio 
apertadas. 
SLIDE 74: TERRITÓRIOS 
VASCULARES (17 SEGMENTOS 
MIOCÁRDICOS) 
Até 2002: métodos de imagem 
(ecocardiograma, cintilografia, ressonância, 
etc) dividiam o coração em quantidades 
diferentes de segmentos (16,20,40...). Não 
havia consenso entre eles. 
2002: american heart association propôs a 
divisão do coração em 17 segmentos em 
todos os métodos de imagem que visualizam 
diretamente o órgão. Esses 17 segmentos 
ficaram conhecidos como MAPA POLARou 
OLHO DE BOI. 
SLIDE 75: REGIÕES DO VE (4)- 
REFERÊNCIA CARDIOPAPPERS 
 
Corte de TC com contraste que tem 2 
câmaras: AE e VE. O VE tem 4 regiões. Uma 
parte basal, medial, apical e Apex. Cada 
região dessas foi subdividida, o Basal em 6 
regiões, o Medial em 6, o Apical em 4 e o 
Apex em 1. Por isso são 17 regiões. 
Yngrid (1h06min-1h12min) 
Resposta da pergunta que a professora fez: 
Músculos papilares. Não é a válvula mitral, 
pois ela é como a boquinha do peixe, bem 
para cima e tem o sentido de fechar no meio. 
Essa imagem que mostra as 4 câmaras 
(imagem A4CH) e essa que mostra as 3 
câmaras (imagem A3CH), vocês lembram 
que eixo é esse, como é que a gente vê? Se é 
no subxifoide, se é no supraesternal, se é no 
apical, no paraesternal? É qual que vê 
câmaras e 
 Câmaras? Resposta: No apical 
Professora pergunta quais câmaras estamos 
vendo na imagem A4CH, apontando para as 
duas de baixo. Resposta: átrios. Na mesma 
imagem aponta para onde seria o septo e os 
dois ventrículos 
Na imagem A3CH, ela mostra as 3 câmaras 
que tinha esquecido de falar na aula e diz que 
a gente vê uma câmara, por exemplo, o 
ventrículo esquerdo, uma valva átrio-
ventricular e a via de saída. Mostra o 
ventrículo esquerda, aorta, átrio esquerdo e a 
valva mitral. 
 
A professora passa o apontador nas imagens 
e mostra: imagem LAX – eixo longo. 
Imagem SAX – eixo curto. Nas imagens 
(A4CH e A3CH): As 4 câmaras. Isso em uma 
pessoa normal!! 
Imagens de baixo (Concentric Hypertrophy): 
Olha a diferença quando a gente pega uma 
pessoa com hipertrofia concêntrica, um 
coração que bamba contra à resistência. 
Vamos pensar, um coração que bomba contra 
à resistência, para ficar nesse grau de 
hipertrofia (aponta para segunda imagem), o 
que pode está dificultando o bombeamento? 
Qual que pode ser obstáculo para ficar tão 
hipertrofiado para ficar tão hipertrofiado a 
parede do ventrículo lateral esquerdo? (ela 
faz essa pergunta apontando para a parte de 
cima da terceira e quarta imagem) Aconteceu 
uma Estenose da Valva, por isso está com 
dificuldade de abrir, se ela está com 
dificuldade de abrir, deve ter uma estenose e 
tem muita dificuldade, faz uma força danada 
para ejetar esse sangue. 
Aqui temos outro paciente que tem que uma 
cardiomiopatia hipertrófica, dai esse paciente 
já não é por uma estenose de aorta, aí já pode 
ser uma outra etiologia, também teria que 
estudar, mas não estou vendo valva 
estenosada. Mostra na terceira imagem a 
valva átrio-ventricular esquerda, a mitral. 
Professora diz que ela tem que estudar essa 
cardiomiopatia para saber o motivo que ela 
vai ficar com a hipertrofia. Eu começo 
imaginar que pode ser por hipertensão 
arterial, porque daí bomba, o coração deixa 
passar, mas quando chega na periferia tem 
uma resistência alta.

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