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Prof. Malu-OMF II Noções básicas de ecocardiograma Anna (0-7min20s) Vamos falar de noções de ecocardiografia: é um exame bastante interessante e versátil, é feito com ultrassom, através de ondas sonoras. É um exame totalmente não invasivo, desde que não seja intraesofágico ou intracardíaco, vai mostrar a morfologia e aspectos funcionais do coração. Tem uma grande potencialidade para mostrar todas as estuturas do coração em movimento. Nesse vídeo nós vemos o miocárdio, essa câmara cardíaca grande é o átrio esquerdo, vemos também os ventrículos, a valva mitral, aorta, o septo. Esse exame fornece muita informação funcional, morfológica e sem necessidade nenhuma de submeter o paciente a nenhum risco. A ecocardiografia registra posição, movimento. E o ecodopler que faz durante a ecocardiografia, registra o fluxo de sangue e pode mostrar isso através de imagens coloridas ou gráfico. Por exemplo, se você tem uma comunicação entre o septo ou tem uma estenose de valva, se a valva não fecha direito tem regurgitação de sangue, o ecodopler mostra isso. O coração dependendo do biótipo pode ser horizontalizado, verticalizado, não é fácil examinar o coração em um método seccionado axial, como vemos nessa imagem. Quando fazemos uma tomografia computadorizada, o cardiologista quer ver o coração no plano coronal verdadeiro e no axial verdadeiro. Quando faz ultrassom existe vistas padrão para que você possa avaliar da mesma forma em todos os métodos, as câmaras cardíacas, os vasos e as outras estruturas. Antonnia- 7min 20s até 14min 40s Uma imagem de uma ecocardiografia em um eixo paraesternal longitudinal. Aqui uma coisa que já mostrei, esse é um plano longitudinal paraesternal, como o que eu mostrei, Ventrículo esquerdo, átrio esquerdo, aorta e o ventrículo direito, o padrão. Se eu quiser fazer essa mesma imagem na tomografia eu vou ter que dançar um pouco, um pouco mais difícil. Pegar uma imagem de tomografia e comparar com a ecocardiografia, então sempre tentando fazer uma coisa igual a outra. Obviamente que existem eixos, então isso facilita, eu só preciso deixar a imagem igualzinha a da ultrassom. Modalidades da Ecocardiografia: Essa é a ecocardiografia mais comum, a transtorácica, o paciente está deitado, em geral está sem a camisa, pois o médico precisa de todo o tórax para avaliar, a sala tem uma temperatura mais baixa, mas se o paciente estiver com frio, colocamos uma coberta na parte posterior, pois a anterior precisa estar exposta, o médio fica bem perto do paciente. Existem duas outras variações da ecocardiografia, em um, o médico coloca o transdutor através do nariz ou da boca, como em uma endoscopia, ele atinge o esôfago e vai examinar. Vocês lembram que o esôfago fica por trás da traqueia e todo esse conjunto fica atrás do coração, então esse transdutor não vai ter interferência dos pulmões, da pele, dos ossos, então ele vai estar mais livre para fazer um exame de mais alta resolução. Esse tipo de exame através do esôfago não é de rotina, só em uma necessidade muito grande. Existe ainda a ecocardiografia intracardíaca, que é utilizada para procedimentos intervencionistas, para fechar um defeito septal, ablação em arritmia intratável, mas tem que colocar a sonda, através de um acesso venoso, no átrio direito, tem que estar em uma sala cirúrgica, e ter todo um cuidado de assepsia, tem uma série de coisas. Então, não são exames simples, esses dois são bastante invasivos, mas eu vou ensinar, basicamente, a ecocardiografia transtorácica. Os transdutores, as sondas, temos o transtorácico, existe também a sonda que vai na ponta do transesofágico e na ponta do intracardíaco. Vamos dar uma olhada agora na transtorácica: Imaginem o coração, deitado sobre o diafragma, com vasos entrando, com suas câmeras e com os músculos, a pele, várias coisas entre a parede do tórax e o coração, então não é muito fácil fazer uma ultrassonografia de uma forma convencional, por isso foi criada a ecocardiografia, com transdutor especial e uma série de coisas. Dependendo do biótipo do paciente, é mais difícil, em um paciente que tem uma musculatura muito desenvolvida, tem muita gordura, ou paciente que tenha enfisema pulmonar, que o coração já está um pouquinho mais longe, então são algumas dificuldades. Isabelle Ataíde-14:40 – 22min São algumas dificuldades e também tem pacientes que foram operados com pontos no esterno e, estão com muita dor. . Então foram criadas janelas: Paraesternal Subcostal\ subxifoide Apical Supraesternal Função das janelas: Essas janelas são padronizadas para o médico realizar a melhor abordagem para o tipo de paciente e para o tipo de patologia que ele procura Evitar que um transdutor fique em cima de um osso e uma interferência dos pulmões Manter uma sistemática para a avaliação correta dos diferentes planos Eixo parasargital longo, que foi aquele que vocês viram, vamos analisar onde o médico colocou o transdutor para obter a imagem. É visto que o transdutor foi colocado ao lado do esterno para visualizar a Aorta, o VE,o AE e o VD. Existe duas formas de realizar ecografia hoje, a completa (eletiva) e a emergência(BEIRA DO LEITO): ♦ COMPLETA -Realiza o modo B, Doppler espectral, Doppler colorido e o modo M ♦ BEIRA LEITO -simplificada e em geral usa a vista apical,subxifoide e a paraesternal COMPLETA Modo B( onde vizualiza figuras em movimento) Doppler pulsado(espectral)(analisa gráficos) Doppler colorido Modo M É aquele estudo que vimos no começo, chamado de bidimensional.Aqui está o plano paraesternal, e o eixo paraesternal longitudinal. Na imagem, é visto o miocárdio contraindo e a valva AV e a AÓRTICA abrindo e fechando, assim como a passagem de sangue , que é vizualizado no doppler colorido; Aqui está um plano paraesternal transverso para ver os músculos papilares e as 4 câmaras; já é outra janela, é a apical, onde vê 2 valvas e 2 ventrículos No modo B e com vista supraesternal visualiza a aorta ascendente, o arco e a porção descendente, a artéria pulmonar , veia braqueocefálica vindo para cá para entrar no AD No doppler espectral , ele não vê vermelho, mas uma linha de base , onde ele sabe que o fluxo que está indo em direção ao fluxo está acima da linha de base, o fluxo que está indo em direção oposta ao transdutor está abaixo da linha de base. Vamos tentar entender, a aorta está aqui, quando o VE ele contrai na sístole , ele joga sangue contra o transdutor, mas quando tem a diástole , tem uma voltinha e o sangue muda de direção Lara Omena 22-29min 20s Então tudo isso, sístole, diástole, ele vai calculando a partir do eletro e ele vai estudando a direção do fluxo através desses gráficos. Então, a gente vai ter situações, por exemplo de uma comunicação interatrial e eu preciso saber de que átrio pra que átrio o sangue está indo. Então, eu vou colocar o transdutor numa posição X e eu quero saber se ele tá vindo do direito pro esquerdo, vice- versa ou qualquer outra situação qualquer, como quando tem regurgitação de uma válvula, por exemplo, o fluxo vai mudar de direção também. Então, tudo isso, um cardiologista pode acessar com o mono B e o Doppler pulsado, que é igual ao Doppler colorido, ele apenas faz com que o sangue que está no sentido do transdutor fique vermelho e o fluxo na direção oposta fique azul. Então a gente usa um minemônico, que é o BART Ele quer dizer, blue, away, então o que tá em azul tá se afastanto do transdutor. O red, toward, tá indo em direção ao transdutor. Tudo isso associando o Doppler espectral, que é o gráfico, o eletro, pra saber se está na sístole, na diástole, pra onde tá indo o fluxo. Entãoa gente mostrou o modo B, o Doppler espectral, que é aquele de cores. Continuando no eixo longo paraesternal, e vamos pensar: quando vocês giram o modo B, a valva mitral fecha e abre. Então digamos que o médico quer estudar esse folheto anterior da valva mitral, porque ele ajuda o médico a saber se a válvula tem estenose (redução do orifício). Então, quando você tem estenose da valva mitral, por exemplo, os folhetos, quando vem a sístole atrial, eles abrem menos. E quando você tem a valva com uma mobilidade normal, esse folheto anterior quase junta no septo na sístole atrial. Então eles pegam, colocam um cursor só pra estudar essa região, então ele quer estudar o septo interventricular, o folheto anterior da valva, nesse caso a mitral e o ventrículo direito. Daí, eu peguei alguns exemplos de como faz o modo M a beira do leito. Então, observem que essa valva está bem, porque ela quase toca no septo: Mas, para analisar melhor as estruturas, ele faz uma marcação: Passando por (de cima pra baixo), o septo e o folheto anterior da mitral. Então, a partir daí, o que eles fazem? Transformam aquilo em algo liso Que apresenta nas camadas, de cima pra baixo, a parede do tórax, o ventrículo direito, o septo interventricular e aqui, nas ondas mais proeminentes, o folheto anterior da mitral. Então, a medida que ocorre co ciclo cardíaco, ela encosta no septo, ou seja, ela está abrindo muito bem, não apresentando estenose. Letícia 29 min 20s – 36min 40s A medida que vai acontecendo o ciclo cardíaco a válvula mitral encosta no septo, ou seja, ela está abrindo muito bem, então ela não tem estenose. Na imagem, em vermelho está marcado o septo, e em branco nas setas é o desenvolvimento da válvula. Modo M: consiste em selecionar uma linha e estudar apenas as estruturas daquela linha. O cursor alinhado o QRS possibilita acessar a diástole. Por que o ecocardiograma tem que ser tão detalhado? (tem que ter modo M, eco dopler...). Porque, na verdade, quando você vê uma imagem, você só acredita nela se você vê-la em dois planos. Pois, se deixar de ver uma lesão ou ver algo que não é real, é extremamente prejudicial ao paciente. É importante tentar fazer as imagens o mais próximo possível do real, em várias posições, documentado também com vídeo. Você tem que prestar atenção na respiração do paciente, nos batimentos cardíacos, em toda a morfologia, nos gráficos, no eletrocardiograma porque é um exame bem importante. Ecocardiografia á beira do leito. Qualquer tipo de ecocardiografia á beira do leito, vocês vão ver esse tipo de imagem. É importante analisar a imagem, que entre as setas está mostrando o derrame pericárdico. Quando você tem um derrame pericárdico, a consequência mais grave que ele pode causar é o tamponamento cardíaco. Então na emergência, se você tem um paciente que tem sinais sugestivos de abafamento de bulha e uma série de coisas, então a ecocardiografia vai agilizar para que o médico tenha uma atitude. Quando você pega esse exame, tem que pensar na primeira coisa: se tiver suspeita de derrame pericárdico, se não, uma das coisas importantes é ver a função sistólica global (como é que esse ventrículo está bombeando), em seguida, identificar se tem algum aumento importante dos ventrículos direito e esquerdo. Além disso, é importante avaliar o volume intravascular, é importante também para indicar onde o médico irá colocar a agulha (orientação de pericardiocentese) em caso de derrame pericárdico. Avaliar se o marca-passo está posicionado corretamente. Tudo isso, é importante para a vida do paciente, agilizar a avaliação diagnosticada do paciente a beira do leito para tomar decisões, permitindo ao médico da emergência iniciar um rápido tratamento. Maria Luísa 36min 44min Nessa imagem observamos o plano paraesternal longitudinal, que permite que se veja a valva mitral, se tem estenose, como está funcionando. Ao lado a válvula aórtica (se esta regurgitando ou não). Esse plano permite avaliar muitas coisas. Se a valva mitral está pérfica, ela chega bem próximo ao septo e está tudo ok. ALGUNS ASPECTOS TÉCNICOS: O transdutor de baixa frequência é utilizado para coisas mais superficiais como mama, testículos, pele. Já o TRANSDUTOR SETORIAL, PLANO, PEQUENO, de BAIXA FREQUÊNCIA é utilizado no trânsito torácico e para estruturar mais profundas, pois tem maior comprimento de onda, por ter frequência baixa e por isso alcança estruturar mais profundas como as do trânsito torácico. Se observarmos na imagem abaixo há uma luz verde, que é um marcado. Dependendo da janela acústica que vc vai utilizar essa luz verde tem que está voltada para uma determinada região Sempre que se ver no exame uma bolinha branca é onde o transdutor está. Esse marcador de orientação sempre vai aparecer no lado direito da imagem Na imagem abaixo Os CONTROLES: tem o controle de ganho, que é para amplicar um pouco os ecos, ficar mais visível)., tem outro controle que muda a profundida da imagem, tem seletores para selecionar os transdutores, tem outros controles para fazer medida, pode usar a função cine para filmar em tempo real. São muitas as opções. Na imagem abaixo está sendo feito um acesso subxifoide. Nesse caso não está fácil ver o coração., o coração está de ponta cabeça. Nessa iamgem o objetivo era ver o fígado, que está aparecendo na imagem na parte de cima. Quando o médico está venod bem o fígado, mas não está vendo o coração, ele vai ajustar o ganho para ver melhor na profundidade. Na imagem abaixo vamos olhar o tórax do paciente. Normalmente para fazer a maioria dos eixos o paciente pode estar deitado em decúbito dorsal, o tórax descoberto e o resto do corpo coberto. Para fazer algumas outras vistas o paciente tem que detar em decúbito lateral esquerdo e aproximar um pouco mais o coração da parede. Na imagem abaixo: um dos eixos que a gente faz é o paraesternal, que tem o longo (faz como se fosse um coronal do coração) e tem o curto (que se pega um corte na aorta, outro na mitral e outro corte no ápice). Ou seja, esse paraesternal pode ser no eixo transversal ou longitudinal A segunda vista é a APICAL tem uma forma de fazê-la com 2, 4 ou 5 câmaras. Beatriz Veiga: 44- 51: 20 s Aqui para baixo temos outras vistas que são mais exceções, temos a: Subxifóide, que fazemos na maioria das vezes quando o paciente for operado, é difícil fazer essas outras porque o paciente ta com curativo, com dor; E tem essa outra, a Supraesternal, a qual vemos principalmente os grandes vasos, como a raiz da aorta, dá para ver o átrio, que precisamos ver; Mas, essa outra, Paraesternal longa e short é a básica, então, planos tipo coronais e axial do coração, e deve fazer sempre igualzinho. E a Apical também tem 2,4,5 câmaras, o resto a gente vai mostrar, mas não é tão importante. Eixo Paraesternal longo: Longo que é tipo coronal nos vamos mostrar como funciona: Aquela mesma imagem de sempre, então vocês tão vendo VE, o átrio esquerdo, a mitral batendo, a aorta abrindo e fechando, o VD e o septo. Olha aqui o desenho, é a mesma coisa, O VE, o átrio esquerdo, a valva mitral, a valva aórtica (via de saída) e o VD. Então isso aí, não é uma coisa tão difiícil, já se acostumaram com esse desenho, apenas não desse jeito, mas é assim que vemos no Eco; Aqui, existe o Paraesternal longo no modo B, dá para darmos uma paradinha e colocarmos todos os nomes. Aqui: VE, átrio esquerdo, a valva mitral (com suas cordas tendíneas e músculos papilares), e a via de saída do VD. Aqui vemos também a Valva aórtica e a aorta ali para cima; Eixo Paraesternal curto: Nesse próximo eixo, vamos ver o Paraesternal curto, então, no anterior estávamosvendo o coração como se estivéssemos cortando de comprido, agora vamos cortar como se fosse fatiado. Então, vamos ter 3 vias, uma que é a da valva aorta, valva mitral e o apex; Então esse eixo, é importante lembrarmos que a parte mais baixa vamos ver os músculos papilares da parede posterior e da parede anterior, que eles tem que bater em direção a porção central da cavidade, existe uma forma correta. E tem um outro nível acima que vamos ver a valva aórtica e a valva mitral, mostraremos a vocês. Então aqui mais para cima, vamos ver os músculos papilares, depois a aorta e a mitral; Então gente, olha aqui que legal, aqui estou vendo o nível da mitral, não parece um peixinho abrindo a boca? É esse o sinal quando os dois folhetos da valva, então a valva é vista abrindo e fechando. E aqui os músculos papilares batendo em direção a porção central da cavidade ventricular. Isso está totalmente normal. Então, existe o Paraesternal longo aquele que vocês já decoraram, e o curto que é para ver isso: os músculos papilares, mitral e aorta. Já mostro a aorta para vocês. Nesse nível dos músculos papilares vamos ter que ver a contratilidade do miocárdio simétrica, em direção ao meio da cavidade. Então, é mais ou menos assim, eu coloco o transdutor na parede e vou cortando em fatias, fatias de atravessado, como falamos. Vejo os músculos papilares anterior e posterior e aqui essa imagem com os músculos aqui parede posterior e anterior, o VD ta lá. E dá para dar bastantes informações por exemplo de uma pessoa que teve um infarto de parede, ele pode ter uma contratilidade menor de um dos lados. Um paciente como esse: normal, os músculos papilares. Agora olha o paciente que tem hipertrofia de VE, ele bomba e encontra uma resistência, pode ter uma estenose de aorta, por exemplo, então, um paciente que bombando encontra uma resistência muito grande ele tem hipertrofia do ventrículo. Olha o tamanho da parede aqui (aponta para a figura com a imagem normal), o tamanho da cavidade, os músculos papilares, a espessura das paredes, (comparado a outra imagem do paciente com hipertrofia); Aqui, a nível da mitral, então, quando um folhetinho desse encosta no outro que é a sístole, quando abre é diástole. Sinal da boca do peixe que a gente chama. Então, abriu: diástole, e fechou: sístole da mitral; Ao nível da aorta também temos um sinalzinho, que é o sinal da Mercedez Benz invertido, vai ser a imagem que iremos ver da valva aórtica com suas três cúspides (direita, esquerda e não coronária); (Obs: comenta que nas imagens que ela pegou o videozinho do site da faculdade de Alberta, e só mostrava os dois níveis, ela queria que tivesse mais, mas não tem. “Mas, a internet ta cheia de coisa se vocês tiverem dúvidas”.); Eixo apical: Vimos o eixo Paraesternal longo e curto e agora vamos dar uma olhada nesse eixo apical. O eixo apical, na verdade, vamos olhar o coração como se tivessem duas metades, uma anterior e outra posterior e vamos ver duas, quatro e cinco câmaras. E aí você vai me perguntar porque, ai eu preciso estudar para entender o porque que dividiram assim, mas de qualquer forma, quando você ver essas 2 câmaras será o átrio esquerdo e ventrículo esquerdo, então está examinando a valva mitral; Matheus 51:20 to 58:40 - Depois, em uma outra incidência, essa aqui seria uma sagital (A), essa uma coronal (B), na B se tiver uma intercomunicação atrial você vai ver. Na A é mais pra estudar as paredes do VE e AE. Em C nós temos praticamente o mesmo de B, porém em C nós vemos a raiz da AORTA, então pra alguém q tem estenose na raiz da aorta essa é muito importante. *sobre essa imagem acima ela apenas diz o que está no slide. * Apical 4 câmaras - Conseguimos identificar se tem defeito nos septos e valvas o que é super importante. * Mesma coisa da anterior, porém com a visualização da raiz aórtica. EIXO SUPRAESTERNAL - Esse eixo é mais utilizado para estudar esses grandes vazos (aorta asc, arco aórtico, aorta desc e artéria pulmonar) e o átrio esquerdo. Já no plano transversal vai mostrar o átrio esquerdo, com as veias pulmonares entrando e a artéria pulmonar direita. - Acho a janela subxifóide uma das mais difíceis de entender, porém é uma janela que vamos utilizar somente quando o paciente estiver operado. A gente vê o coração meio que de cabeça para baixo. É uma visão boa para estudar as 4 cavidades e não podemos fazer apical pelo paciente estar operado. - Nessa imagem podemos observar que a área escura abaixo de LIVER na imagem esquerda é um derrame pericárdico. As câmeras normais, só estão um pouco apertadas por conta do líquido no pericárdio. TERRITÓRIOS VASCULARES – 17 SEGMENTOS MIOCÁRDICOS - Até 2022: Métodos de imagem (eco, cintilografia, ressonância, etc) dividiam o coração em quantidades diferentes de segmentos (16,20,40...), então era difícil bater os laudos porque cada médico dizia um segmento diferente do outro. Em 2022 a American Heart Association propôs a divisão do coração em 17 segmentos em todos os métodos de imagem que visualizam diretamente o órgão, que é o chamado MAPA POLAR OU BULL’S EYE. - Coloquei essa sequência pra vocês verem a explicação deles junto ao link, pois é muito legal (https://cardiopapers.com.br/bulls-eye- o-que-e-qual-a-sua-utilidade/). Nathália- 51min e 20s a 58min e 40s SLIDE 54: JANELA APICAL IMAGEM A (SAGITAL): Quando vemos as duas câmaras AE e VE estaremos examinando a valva mitral. IMAGEM B (CORONAL): VE, AE, VD e AD. Se tiver uma comunicação interatrial ou interventricular. Essa incidência é melhor para ver as paredes do VE e suas relações com o AE e valvas. IMAGEM C (CORONAL): A diferença é que nessa vemos 5 câmaras. A quinta seria a raiz da artéria aorta. Essa vista é muito importante para suspeita de estenose ou insuficiência de aorta. SLIDE 55 EIXO APICAL DE 2 CÂMARAS: Avaliar o movimento das paredes anterior e inferior do VE, visualiza parte da valva mitral. SLIDE 56 EIXO APICAL DE 4 CÂMARAS: Visão simétrica das duas valvas atrioventriculares, visão dos septos ventricular e atrial. Por isso que foi dito que é ótimo para estudar desvio de septo e comunicação interatrial/ventricular. SLIDE 57 EIXO APICAL DE 5 CÂMARAS: Mesma imagem das 4 câmaras em um plano um pouco mais acima, para demonstrar a via de saída do VE e a valva aórtica. SLIDE 59: JANELA SUPRAESTERNAL Utilizado para estudar os grandes vasos e a cavidade do AE. LONGITUDINAL: Mostra o arco da aorta (com os vasos que vão para o pescoço), a aorta descendente e a artéria pulmonar direita. TRANSVERSAL: Mostra o AE (com as veias pulmonares entrando), artéria pulmonar direita, veia cava superior. SLIDE 65: JANELA SUBXIFÓIDE OU SUBCOSTAL Vemos o coração de cabeça para baixo com AD do lado que está a marquinha do transdutor (que na foto não apareceu a marca) e atrás dele tem o AE, a valva mitral, VE, septo, VD e valva tricúspide. Vista boa para estudar as 4 câmaras e quando não conseguimos fazer a apical porque o paciente está operado (por exemplo, com um marca passo). SLIDE 70: JANELA SUBXIFÓIDE OU SUBCOSTAL Líquido fora do miocárdio, ou seja, derrame pericárdico. As câmaras estão meio apertadas. SLIDE 74: TERRITÓRIOS VASCULARES (17 SEGMENTOS MIOCÁRDICOS) Até 2002: métodos de imagem (ecocardiograma, cintilografia, ressonância, etc) dividiam o coração em quantidades diferentes de segmentos (16,20,40...). Não havia consenso entre eles. 2002: american heart association propôs a divisão do coração em 17 segmentos em todos os métodos de imagem que visualizam diretamente o órgão. Esses 17 segmentos ficaram conhecidos como MAPA POLARou OLHO DE BOI. SLIDE 75: REGIÕES DO VE (4)- REFERÊNCIA CARDIOPAPPERS Corte de TC com contraste que tem 2 câmaras: AE e VE. O VE tem 4 regiões. Uma parte basal, medial, apical e Apex. Cada região dessas foi subdividida, o Basal em 6 regiões, o Medial em 6, o Apical em 4 e o Apex em 1. Por isso são 17 regiões. Yngrid (1h06min-1h12min) Resposta da pergunta que a professora fez: Músculos papilares. Não é a válvula mitral, pois ela é como a boquinha do peixe, bem para cima e tem o sentido de fechar no meio. Essa imagem que mostra as 4 câmaras (imagem A4CH) e essa que mostra as 3 câmaras (imagem A3CH), vocês lembram que eixo é esse, como é que a gente vê? Se é no subxifoide, se é no supraesternal, se é no apical, no paraesternal? É qual que vê câmaras e Câmaras? Resposta: No apical Professora pergunta quais câmaras estamos vendo na imagem A4CH, apontando para as duas de baixo. Resposta: átrios. Na mesma imagem aponta para onde seria o septo e os dois ventrículos Na imagem A3CH, ela mostra as 3 câmaras que tinha esquecido de falar na aula e diz que a gente vê uma câmara, por exemplo, o ventrículo esquerdo, uma valva átrio- ventricular e a via de saída. Mostra o ventrículo esquerda, aorta, átrio esquerdo e a valva mitral. A professora passa o apontador nas imagens e mostra: imagem LAX – eixo longo. Imagem SAX – eixo curto. Nas imagens (A4CH e A3CH): As 4 câmaras. Isso em uma pessoa normal!! Imagens de baixo (Concentric Hypertrophy): Olha a diferença quando a gente pega uma pessoa com hipertrofia concêntrica, um coração que bamba contra à resistência. Vamos pensar, um coração que bomba contra à resistência, para ficar nesse grau de hipertrofia (aponta para segunda imagem), o que pode está dificultando o bombeamento? Qual que pode ser obstáculo para ficar tão hipertrofiado para ficar tão hipertrofiado a parede do ventrículo lateral esquerdo? (ela faz essa pergunta apontando para a parte de cima da terceira e quarta imagem) Aconteceu uma Estenose da Valva, por isso está com dificuldade de abrir, se ela está com dificuldade de abrir, deve ter uma estenose e tem muita dificuldade, faz uma força danada para ejetar esse sangue. Aqui temos outro paciente que tem que uma cardiomiopatia hipertrófica, dai esse paciente já não é por uma estenose de aorta, aí já pode ser uma outra etiologia, também teria que estudar, mas não estou vendo valva estenosada. Mostra na terceira imagem a valva átrio-ventricular esquerda, a mitral. Professora diz que ela tem que estudar essa cardiomiopatia para saber o motivo que ela vai ficar com a hipertrofia. Eu começo imaginar que pode ser por hipertensão arterial, porque daí bomba, o coração deixa passar, mas quando chega na periferia tem uma resistência alta.
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